28 de ago. de 2016

Abel Ferreira - Música Instrumental Brasileira


Abel Ferreira (Coromandel, 15 de fevereiro de 1915 − Rio de Janeiro, 13 de abril de 1980) foi autodidata, e não apenas na música, pois a família impediu seus estudos, obrigando-o a trabalhar desde pequeno em diversos ofícios. Tanto a escolaridade quanto a educação musical vieram às escondidas; o aprendizado da música nasceu do estímulo de escutar a banda filarmônica de sua cidade.

Há registros de que aos cinco anos tocava gaita; aos sete, flauta de bambu; e aos 12 anos, depois de ter-se iniciado por conta própria em teoria musical através de um método da década de 1920 chamado “Artinha”, experimentou pela primeira vez uma clarineta de 13 chaves, sob a orientação de um professor de Coromandel, de nome Hipácio Gomes. "Esparramei os dedos do menino no instrumento", comentou Hipácio Gomes, 30 anos mais tarde. Abel Ferreira não teve nenhum outro professor de música, nem antes, nem depois. O contato com o saxofone veio aos 15 anos de idade; conta-se que, sabendo da existência de um sax alto numa outra cidade de Minas Gerais, Abel Ferreira viajou horas de trem apenas para conhecer o instrumento, que nunca havia visto. Aprendeu sozinho. Embora intuitivo, Abel tinha ouvido absoluto e aprendeu a escrever música, dominava a teoria musical, fazia arranjos e tocava piano.



O fato é que Abel trouxe a música dentro de si e dela não mais se separou. Nem de seu instrumento, o clarinete, que carregava para todo lado, lembrando os tempos de moleque em que desmontava peça por peça para tê-lo sempre nos bolsos. Aos doze estreou na banda de sua cidade e mais tarde começou a se destacar nas orquestras que tocava, sendo notado certa vez por Carmem Miranda num show em Poços de Caldas. Tendo passado por Belo Horizonte e Uberaba, foi aconselhado depois pelo maestro Gaó a seguir para São Paulo, onde conseguiu finalmente se profissionalizar.

Gravou seu primeiro choro, Chorando baixinho, em 1942. No ano seguinte foi para o Rio tocar nos Cassinos e nas rádios. Fez duetos memoráveis com Zé da Velha e com Pixinguinha, com quem gravou Ingênuo em 1958. Nas contas do próprio Abel, compôs mais de cinquenta músicas, entre elas Acariciando, Luar de Coromandel e Chorinho do Suvaco de Cobra. Viajou o mundo todo e até seus últimos anos de vida continuou soprando o instrumento, em shows com Copinha e Raul de Barros.





Abel Ferreira e Filhos (1977)





Brasil, Sax e Clarineta (1976)



23 de ago. de 2016

ABBA



ABBA foi um grupo sueco de música pop rock, integrado por Benny Andersson, Anni-Frid "Frida" Lyngstad, Björn Ulvaeus e Agnetha Fältskog, ativo em 1972-1982. O nome "ABBA" é um acrônimo formado pelas primeiras letras de cada membro (Agnetha, Björn, Benny, Anni-Frid).

O quarteto formou-se em Estocolmo em 1972, mas só tiveram fama internacional depois de vencerem a edição de 1974 do Festival Eurovisão da Canção. Desde então, o ABBA ganhou popularidade empregando ritmos cativantes em suas canções, com letras simples e um som único, caracterizado pela harmonia das vozes femininas e da técnica wall of sound, efeito criado pelo produtor musical Phil Spector. Björn e Agnetha casaram-se meses antes da formação do quarteto, enquanto Benny e Frida casaram-se apenas em 1978; os quatro lidaram com obrigações artísticas ao mesmo tempo que se ocupavam com as suas novas famílias. As suas gravações tiveram um impacto comercial, facto que levou o grupo a tornar-se o mais bem sucedido da gravadora Universal Music Group, e ser a banda que mais vendeu discos nos anos 1970.

O ABBA foi o primeiro grupo pop europeu a fazer sucesso em países fora da Europa principalmente na Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Canadá e, em menor proporção, nos Estados Unidos; e também no Brasil. No entanto, no auge de sua popularidade, os dois casamentos foram dissolvidos e essas mudanças se refletiram em sua música, escrevendo letras mais profundas com um estilo musical diferente. O grupo experimentou um declínio comercial que provocou a decisão do fim do grupo, de modo que em dezembro de 1982 ocorria a última aparição do quarteto. Depois de um tempo fora do interesse público, na década de 1990 foram lançados vários álbuns de compilação que possibilitaram o retorno do grupo ao topo das paradas.

Atualmente, o ABBA é considerado um dos grupos de maior sucesso do mundo, com vendas estimadas entre 180 e 400 milhões em todo o mundo. Suas canções foram interpretadas por vários artistas, além de serem a base do musical Mamma Mia!. O grupo é um ícone no seu país de origem, bem como uma figura importante na expansão da europop. Sua popularidade abriu as portas para outros grupos do mesmo gênero, fato que culminou na entrada do grupo para o Rock and Roll Hall of Fame.






01.Dancing Queen
02.Knowing Me, Knowing You
03.Take a Chance on Me
04.Hasta Manana
05.My Mama Said
06.Dance (While The Music Still Goes On)
07.I Do, I Do, I Do, I Do, I Do
08. Money, Money, Money (Live At Wembley Arena, London, 1979)
09 I Have A Dream (Live At Wembley Arena, London, 1979)
10.S.O.S
11.Eagle
12.Fernando
13.The Winner Takes It All
14.Mamma Mia
15.Honey Honey
16.One of Us
17.Chiquitita (Live At Wembley Arena, London, 1979)
18.Waterloo

22 de ago. de 2016

Abazagorath - Sacraments Of The Final Atrocity



Cited by many as being New Jersey's premier Black Metal outfit, the corpse paint bedecked act was created in Wayne by former NO RESTRAINTS frontman Nyarlathotep (a.k.a. Dave Wagner) in 1995 in union with erstwhile SEDITION drummer Warhead (real name Chris Demydenko), ex-TASTE OF FEAR guitarist Cythrall and second guitarist Morgul (Daryl Kahan). Morgul is an erstwhile member of ASSUCK, Hardcore act CITIZEN'S ARREST, CXA, TASTE OF FEAR, RORSCHACH as well as having drummed for BORN AGAINST.

ABAZAGORATH issued a self-financed three track EP in January 1996 'Channeling The Ethereal Moon' on the Ancient Music imprint, which elicited strong response. However, line-up changes ensued with Morgul making way for Mithras. Warhead, whilst retaining ABAZAGORATH membership, meanwhile opted to found his own side project vehicle WARHEAD, an endeavour which would eventually culminate in the 'Raping Of Angels' album.

ABAZAGORATH pulled in former MEATSHITS and INFESTER drummer Crom (Dario Derna). The same year Morgul, Nyarlathotep and Crom forged a further extracurricular act MEPHITIUM. This venture issued a brace of demos in 'Ritualistic Coprophagia' and 'Satanic Victory'. Not content with putting his energies into both ABAZAGORATH and MEPHITIUM Morgul cemented an allegiance with vocalist Lord Bucon resulting in ORCUS.

ABAZAGORATH's debut album 'Tenebrarum Cadent Exsurgemus', released in March of 1997 by Elegy Records, received unanimously strong reviews. Cythrall was ousted in April 1997, with Crom now taking up guitar duties with new addition Mithras. In 1999 Morgul usurped his replacement Mithras. Crom would have his place taken at the microphone in early 2000 by Von, the erstwhile singer having relocated and forging ahead with his own project KROHM.

  The group quickly built up an enviable live reputation having supported the likes of VITAL REMAINS, SUMMON and SUFFOCATION. The ABAZAGORATH triumviarate of Morgul, Nyarlathotep and Crom also operate in EVOKEN guitarist Nick Orlando's side act, the brutal old school Death Metal unit FUNEBRARUM featuring on the Necroharmonic Productions album 'Beneath The Columns Of Abandoned Gods'.





21 de ago. de 2016

Abada - Berimbau & Viola


Berimbau e Viola

O cd Berimbau e Viola tem como objetivo resgatar a tradição da viola caipira e levar um pouco do sentimento das cordas da viola para o mundo da capoeira. Também busca levar aos violeiros um pouco da energia da capoeira, fazendo o casamento da viola com o berimbau.

Mestre Camisa foi quem começou a desenvolver esse trabalho no CEMB - Centro Educacional Mestre Bimba, situado na cidade de Itaboraí - RJ, juntamente com Laurindo, um velho violeiro da região, que infelizmente, faleceu antes da conclusão do projeto.

Como capoeirista e também violeiro, o instrutor Trinca conversou com Mestre Camisa e resolveram dar continuidade ao projeto.

A viola sempre fez parte do universo da Capoeira desde os tempos de Mestre Bimba que também era violeiro, não da viola caipira, as da viola Machete. Foram necessários alguns meses de pesquisa para fazer o casamento dos toques de berimbau com os da viola caipira. Eles tentaram fazer de uma forma onde ambos não perdessem seus fundamentos, características e tradições.

Espera-se que esse cd chegue aos capoeiristas levando um pouco da simplicidade, sinceridade e sentimento do sertão, e aos violeiros, levando um pouco da energia, malícia, e a força da capoeira. Este cd, também é uma homenagem a grandes violeiros como Ti]ao Carreiro, Pardinho, João Mulato, Bambico, Índio Cachoeira, Pardal, Cacique, Pajé, Ronaldo Viola, Carreirinho e a todos os violeiros deste nosso pais tão rico culturalmente.



20 de ago. de 2016

ABC - The Lexicon Of Love II


While on-stage at a show commemorating the 30th anniversary of ABC's undeniably classic album The Lexicon of Love, Martin Fry had an epiphany. Why not make a sequel? Something that captured the sweeping vision of the original, but also added the wisdom of three decades gained by living through the endless ups and downs of love. Working with Anne Dudley, who arranged the strings on the original Lexicon, producer Gary Stevenson, and a few songwriters, Fry did exactly what he set out to do on 2016's The Lexicon of Love II.
The album gets the majestic, cinematic scope of the original down perfectly, with Dudley's epic string arrangements embellished with grand pianos, some fluid fretless bass playing, impassioned backing vocals, and the occasional moment that, if you close your eyes, almost sounds like 1982 -- not only because of the musical backing, but also because Fry's voice is relatively untouched by age. While he can't hit the same falsetto notes that he could 30 years earlier, he does still sing with the same urgency and power that he used to, and that's very impressive. Of course, there are no tracks here as perfect as "The Look of Love" or "Poison Arrow," but there aren't any weak links either, and the album holds together unexpectedly well. And some of the tracks do come pretty close to the heights reached on the original Lexicon, like the swaggering disco-funk workout "Viva Love," the nautically romantic "The Ship of the Seasick Sailor," and the most 1982-like of the lot, "The Flames of Desire." There are even a couple that might have fit in on Beauty Stab (the guitar-heavy "Singer Not the Song") or Zillionaire (the slickly danceable "Confessions of a Fool").
Throughout, Fry's lyrics cast a wryly practiced eye on the travails of being a failed lover, the difficulty of making a living playing music, and the inevitable march of time. It's a melancholy journey, made even sadder by the strings that permeate everything, but it's also inspiring and always stylishly delivered. Fry and his crew of accomplices could have failed miserably trying to re-create the sound of Lexicon exactly, making it a stale nostalgic exercise that would have tarnished the original by association. Instead, they got at what makes it great -- the over the top romanticism, the audacious vocals, and the widescreen melodies -- and gave it a wiser, more thoughtful update. The Lexicon of Love II isn't exactly a return to form, since their 2008 album Traffic is a hidden gem in their catalog, but it does serve as a reminder that Martin Fry and ABC created one of the best albums of the '80s, if not ever, and they still have what it takes to come within shouting distance of those ridiculously lofty heights.



6 de ago. de 2016

39 Clocks


Psychedelic group from Hannover, Germany. Formed in 1977 under the name Killing Rats, split after an appearance at "Psychotic Splash Festival" in Hannover (18 June 1983). Briefly reformed for a comeback album in 1987.












3 de ago. de 2016