26 de mai. de 2012

Edgar Broughton Band "In Side Out"

O ZM sempre envia algo que seja inusitado e isso as vezes me ajuda e as vezes me confunde, como nesse caso.

Nunca ouvi falar!

Nunca ouvi!

Nem sei quem são!

Muito menos sei quem é!

Dito isso e exposta minha ignorância musical me restou ouvir e ouvir e ouvir, e digo que gostei prq é um som fácil de acompanhar qqr atividade, diferente do Beefheart como citado na biografia, que seria necessário mais tempo de atenção.

Não a EBB é um som anos 70, rock de qualidade indubitável e também de um bom gosto a toda prova e claro que ainda não escutei toda a discografia mas este disco pra mim já está guardado como os outros e quero mais uma vez agradecer aqueles que perdem um pouco do seu tempo pra dividir conosco algo que gostam ou que acham valer a pena pra nossos ouvidos cansados de tanta porcaria que rola nos dials e por aí afora.

Ah que saudades da Excelsior, da Mundi, da Fluminense e tantas outras com qualidade e algumas que até parte fiz....bons tempos, valeu ZM!!!!Formada em Warwick, Inglaterra, a Edgar Broughton Band aterrisou no cenário musical londrino em 1968.

Liderada pelos irmãos Broughton, o vocalista e guitarrista Edgar e o baterista Steve, e completada pelo baixista Arthur Grant e o guitarrista Victor Unitt (que também tocou brevemente com a Pretty Things), a banda logo assinou com o selo Harvest e lançou o seu debute, "Wasa Wasa", uma coleção de blues elétricos vanguardistas, ancorada pelo vocal de Edgar, à la Captain Beefheart, no final de 1969.A Edgar Broughton Band voltou em 1970 com "Sing Brother Sing", que alcançou o Top 20 britânico e gerou um par de singles menores, "Out Demons Out" e "Apache Drop Out" (uma fusão de "Dropout Boogie", de Beefheart, e "Apache", da Shadows).

O grupo parecia preparado para um grande sucesso comercial, mas como o seu rock pesado já estava ficando manjado graças a bandas como Black Sabbath e Deep Purple, a Broughton Band promoveu uma reviravolta no seu som, que se tornou consideravelmente mais calmo e politicamente engajado.

O projeto da banda perdeu força e o seu disco homônimo de 1971 não conseguiu decolar.Depois de "In Side Out", de 1972, e "Oora", de 1973, apresentarem resultados também pífios, o grupo trocou a gravadora Harvest pela NEMS.

Disputas legais deixaram-no fora do estúdio durante meses, tendo finalmente ressurgido em 1975 - sem Unitt, que tinha sido substituído pelo guitarrista John Thomas - com "Bandages".

Seguiu-se uma parada breve, mas em 1978 a banda retornou com "Live Hits Harder".

Na época do lançamento de "Parlez-Vous English?", de 1979, o grupo passara a ser um sexteto, usando o nome de Broughtons.

Voltando a adotar o nome de Edgar Broughton Band, o grupo era um trio quando lançou "Super Chip: The Final Silicon Solution?", em 1982, um álbum conceitual cheio de sintetizadores e ritmos new wave.

As turnês continuaram ao longo dos anos 80, 90 e 2000.

Em 2010 a banda encerrou as atividades
Personnel
Edgar Broughton - Vocals, guitar
Arthur Grant - Bass guitar, vocals
Steve Broughton - Drums, vocals
Victor Unitt - Guitar, harmonica, piano, organ, vocalsTrack listings
1."Evening Over Rooftops"
2."The Birth"
3."Piece Of My Own"
4."Poppy"
5."Don't Even Know Which Day It Is"
6."House Of Turnabout"
7."Madhatter"
8."Getting Hard intro What Is A Woman For?"
9."Thinking Of You"
10."For Doctor Spock Parts 1 & 2"

2004 CD reissue bonus tracks
1."Hotel Room" (A-side of "Harvest HAR 5040")
2."Call Me A Liar" (B-side of "Harvest HAR 5040")
3."Bring It On Home" (Previously unreleased)

Enjoy!!!!!!!!!!

24 de mai. de 2012

Dennis De Young "The Music of Styx" (Live with Symphony Orchestra)

Sabe o que me deixa puto da vida?

Essas porras dessas bandas que depois que atingem o auge resolvem mudar justamente o responsável por tudo prq sem ele não chegariam a lugar nenhum.

O Stix não foge a regra.

Me diga quem quiser (o Roderick não vale) onde andam os componentes do Stix e o que fizeram depois da dissolução final?

Eles fizeram um show lindo que postei aqui e sem o Dennis nunca seria o revival que foi, por isso insisto; ô bandinhas pé no saco como o Genesis que tirou o Gabriel dizendo que ele era histriônico demais e estaria transformando a banda num circo!!!!!!

Ou o Dream Theater, que decidiram tirar o fundador da banda qdo o Portnoy pede para darem uma pausa afim de descansar um pouco e alegam que melhor seria ele pegar seu rumo e etc e tal!!!!!

O pai do Portnoy foi quem batizou a banda e ele foi quem trouxe-a até aqui, e ganhou o que?

O Stix não fugiu a regra e devido a inveja do Shaw que nunca chegaria nem perto do talento do Dennis e tentava imitar seus vocais (igualzinho phil collins) ao invés de se contentar com seu talento na guitarra.

Uma banda que trouxe uma visão moderna a época para o rock e um som até classificado de prog por muitos se desfez por nada, por ciúmes inveja e despeito; mas os grandes sucessos dela desde o primeiro como o próprio Dennis conta nos shows foi escrito por ele em sua garagem aos 17 anos.

Talento tem-se ou não, roubar ou imitar nunca funciona.

Nunca mais o Stix foi o que foi e que bom ouvir um show destes como aquele reencontro deles e matar saudades de um tempo como diz a Lucy, onde o banda embalava milhões de fãs mundo afora.

Com vcs Styx, ou melhor sua alma Dennis de Young.


Dead!

É o CD duplo, não é o DVD, ok?

Desta vez não posso escrever nada porque não escrevo sobre progressivo.

Já tem mil autoridades no assunto, então não falta informação, e só vejo alguma graça em escrever quando muito poucos ou simplesmente ninguém escreve (principalmente em português) ou caso eu tenha algo de relevante a acrescentar.

O que posso dizer é que este disco me interessou por motivos fundamentalmente tolos e pessoais, e eu não me desapontei.


Suffering by nature or chance never seems so painful as suffering inflicted on us by the arbitrary will of another. (Schopenhauer)


Lucy




The Music of Styx - Live with Symphony Orchestra is a double CD recording of Dennis DeYoung's live performance of his work both as a solo artist and with the band Styx.

The performance was recorded live on April 4, 2003 at the Chicago Theatre in Chicago, Illinois.

As indicated by the album title, the songs are symphonically arranged and performed with a live orchestra.

Three new studio tracks, "Hello God", "My God (Can Beat Up Your God)", and "Goodnight My Love", appear on the album.

Mike Eldred, who played the part of Quasimodo in DeYoung's musical The Hunchback of Notre Dame is featured as a guest vocalist on the two tracks from DeYoung's score for the musical.

A live DVD of the concert was released at the same time of the album, with a reduced track listingPersonnel

Dennis DeYoung: vocals, keyboards, piano
Mike Eldred: vocals on "Ave Maria" and "With Every Heartbeat"
Dawn Marie Feusi: vocals on "With Every Heartbeat"
Tom Dziallo: guitars
Hank Horton: bass guitar, vocals
Rick Snyder: keyboards, vocals
Kyle Woodring: drums, percussion
Suzanne DeYoung: backing vocals
Chicago Children's Choir: backing vocals


All songs written by Dennis DeYoung, except as noted:CD 1
1."The Grand Illusion" - 5:34
2."Lady" - 4:43
3."Eine Kleine Nachtmusik" (Mozart) / Lorelei (Dennis DeYoung, James Young) - 4:40
4."Light Up" - 4:52
5."Intro" - 1:57
6."Babe" - 4:24
7."Intro" - 0:53
8."Show Me the Way" - 2:58
9."Ave Maria" - 5:17
10."Castle Walls" - 6:24
11."Intro" - 0:38
12."Claire De Lune" (Debussy) - 1:51
13."Don't Let It End" - 5:00
14."Hello God" - 4:49CD 2
1."Mr. Roboto" - 5:23
2."Rockin' the Paradise" (Dennis DeYoung, Tommy Shaw, James Young) - 4:12
3."Intro" - 1:00
4."Black Wall" - 6:38
5."Desert Moon" - 6:56
6."With Every Heartbeat" - 5:40
7."Suite Madame Blue" - 7:52
8."The Best of Times - 7:41
9."Intro" - 1:40
10."Come Sail Away" - 8:06
11."My God (Can Beat Up Your God)" - 4:52
12."Goodnight My Love" - 4:31

Obs:

É parte 1 e 2, tem que baixar as duas. Baixe, abra e veja se está tudo certo, ou se preciso subir de novo -- como tive que quebrar em duas partes, nunca se sabe.

Enjoy!!!!!!!!!!!

21 de mai. de 2012

Phillip Long "Dancing With Fire" A Folk Opera

É sempre muito difícil opinar sobre o trabalho de alguém, porque independe de vc gostar, ele está pronto e pronto!

Claro que vc pode achar defeitos e virtudes, variações e nuances, mas não me canso de agradecer ao Dê por ter me apresentado a música, os músicos, o Edu, o show, amigos e lógico o Phillip que digo sem medo de errar " é de longe um dos melhores músicos que já ouvi".

Qdo vejo esse recado em nossa alcatéia, veio um misto de alegria e carinho prq alguns músicos já foram pelo menos educados e outros até mais, foram amigos em participar dos posts (uns nem cito prq foram um lixo como sempre pedindo pra retirar o post prq atrapalhava a venda dos cds e etc e tal, vão pro inferno que é quentinho...); mas qdo conheci em seu show o Phillip, gostei de cara e se ele já me havia conquistado através do pendrive do Dê, frente a frente já era, virei fã prq além de tudo o garoto é uma simpatia.

Ele quer minha opinião, ou impressão e faço diferente, posto e quem tiver afim baixe e tire suas próprias conclusões passando direto pra ele nos links abaixo ou por aqui nos comentários.

Grato Phillip pela confiança e carinho, seja feliz em sua jornada, prq a minha ao seu som se torna mais feliz.Lobo, tudo certinho?
Acabo de lançar meu 3º disco e gostaria muito de saber suas impressões sobre ele.

O disco se chama "Dancing With Fire (A Folk Opera) e é todo baseado em violões, uma mergulho em direção as raízes.

Espero que goste...PhillipDancing With Fire (Enterlude) (Phillip Long)

Won't you get close?
Won't you get high?
Dancing with fire
Without touching there's no harm
Just dancing with fire
Won't you join us?
Won't you come with us?
We're dancing with fire
Don't be shy
Don't think twice
Just dancing with fire
Dancing with fire
We're dancing with fire
Dancing, dancing, dancing with fire
Dancing with fire
Dancing With Fire: A Folk Opera

Tracklist

1- Dancing With Fire (Enterlude) – (Lyric: Phillip Long / Melody: Eduardo Kusdra)
2- We Were Giants – (Phillip Long)
3- Woman Of Venus – (Phillip Long)
4- In God's Name – (Phillip Long)
5- A Prelude For My Disgrace – (Eduardo Kusdra)
6- Damn She's Got My Mind – (Phillip Long)
7- So Old To Fall In Love – (Phillip Long)
8- I Can't Wait Until Tomorrow – (Phillip Long)
9- It's Hard When It Aches – (Phillip Long)
10- A Requiem For My Joy – (Eduardo Kusdra)
11- Forsaken By Love – (Phillip Long)
12- Sometimes – (Phillip Long)
13- Except My Love – (Phillip Long)
14- Dancing With Fire (Exitlude) - (Lyric: Phillip Long / Melody: Eduardo Kusdra)Vocals by Phillip Long.
Guitars, bass, piano and drums by Eduardo Kusdra.
Featuring Maria Eliza in “It’s Hard When It Aches” and “Forsaken By Love”.
Backing vocals by Maria Eliza.

All songs written by Phillip Long except “A PreludeFor My Disgrace” and “A Requiem
For My Joy” written by Eduardo Kusdra.
Produced, arranged, mixed and mastered by Eduardo Kusdra at Estúdio Arte Master.
Sessions recorded between March and May 2012.

Artwork by João Lobo.
Eduardo Kusdra uses Mayones basses exclusively. ( www.mayones.com)Social media:
www.soundcloud.com/phillip-long
www.twitter.com/phillip_long
www.facebook.com/philliplongfolk
www.myspace.com/philliplongmusic

Contacts & Phones:

philliplongmusic@hotmail.com
(19) 9718 4655 – Eduardo Kusdra – www.facebook.com/eduardokusdra
(19) 9826 9095 – Lô Ferreira – www.facebook.com/lo.ferreira1

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!

18 de mai. de 2012

King Crimson ProjeKt - "A Scarcity of Miracles", by Robert Fripp and friends‏

Acho que os que acompanham essa alcatéia sabem bem o que penso do Fripp.

Não gosto dele.

É um puta músico, gênio pra uns, idiota pra outros e eu nem tô aí pra ele e sempre me liguei nos caras que tocam com ele, esses sim valem sempre a pena.

Ele não é um John Mayall que recupera músicos em final de carreira como foi com Eric Clapton e depois os devolve ao mundo novinhos em folha, ou lança monstros como Coco Montoya e etc; também não é um Zappa que consegue em cada série de trabalhos reunir músicos ou lançar do naipe de Steve Vai, Aynsley Dunbar, George Duke e por aí vai.

Mas com todos os defeitos que vejo nele, antipático (senta no fundo do palco no escuro e num dá bola pra ng) prq a ultima vez que assisti algo era o Bellew que fazia as vz e ele quase como um autista por ali; pernóstico (ah não gente ele se acha "o monstro" e não é!!!!); rouba trabalho de colaboradores como do Keith Tipped postado e relatado por este maluco que voz uiva, mesmo assim ele consegue por décadas se manter vivo.Lançou o Greg Lake que o deixou na mão, mas isso não impediu que trouxesse o Wetton e seguisse; juntou-se a músicos de verdade sempre e a gente sabe que esses caras não são bobos, lança discos como Epitaph, ou um solo de violão; faz uma ópera ou um duplo que tenho em dois estilos totalmente diferentes.

O cara chegou a dizer que Hendrix era só um músico e não um guitarrista e que Clapton era de um nível bem baixo (Jack Bruce acha-o melhor que o Page por isso a briga Cream/Zep,rs)

Sei lá esse cara é doido, mas como o ZM de bobo não tem nada, e me enviou esse trabalho avalizado por ele mesmo que é o que importa, aqui está, vou ouvir sim e dar minha opinião, se for no nível de In the Court.., Red, Lizard (esse é do Keith que ele roubou viu?) ou outros ótimo, senão.....rs

ZM, é sempre um prazer sua vinda a toca desse maluco no meio do nada e cheia de lobos em volta; ah e pra não perder viagem, tenho recebido notificações variadas dos caras e se sairmos do ar sei não mas enquanto isso Fripp e seu Crimson pra vcs.
Dead,

Acabei de subir um CD meu para você.

Se gostar, ponha no SM.

O interessante é que ele desperta as mais variadas emoções em diferentes ouvintes, que vão do amor ao ódio...!

Eu, pessoalmente, gostei dele.

Como diria o filósofo Nelson Rodrigues: "toda unanimidade é burra", então este disco é tudo, menos burro, pois não há unanimidade em suas avaliações na web.

Ouça e depois me diga.

Veja na Amazon.com como ele ganha 1, 2, 3, 4 e 5 estrelas
.Eu daria "4", ou seja, um disco muito bom e que vale o download.

by ZM!!!!


Enjoy!!!!!!!!!!!

17 de mai. de 2012

"Donna Summer morre aos 63 anos de cancêr"

Dancei, cantei, admirei, namorei ao som dela, amo sua voz e admiro sua beleza.

A terra mais uma vez fica mais triste mas em algum lugar eu creio sua voz está ecoando nesse momento como aqui na alcatéia numa singela homenagem a "rainha da disco" e me perdoem os detratores, problema meu gostar e entender que sempre foi muito bom pra minha adolescência ouvi-la.



A cantora Donna Summer morreu na manhã desta quinta-feira (17) após uma batalha contra o câncer. Conhecida como rainha da disco music, ela tinha 63 anos e estava na Flórida no momento de sua morte. As informações são do site TMZ.A cantora enfrentou uma batalha contra o câncer
Foto: Getty Images



De acordo com fontes do site, a cantora estava tentando manter a doença em segredo. No entanto, uma fonte teria dito que há duas semanas ela estava relativamente bem e que tinha planos de terminar o álbum no qual vinha trabalhando.

Donna ganhou cinco vezes o Grammy ao longo da carreira e fez muito sucesso nos anos 70 com hits como Last Dance, Hot Stuff e Bad Girls. Nos anos 80, continuou nas paradas, como músicas como She Works Hard for the Money e This Time I Know It's for Real.

A cantora e o produtor Giorgio Moroder definiram a dance music nos anos 70 e foram responsáveis pela entrada de artistas como Duran Duran e David Bowie no gênero.

Ela se casou com o vocalista do Brooklyn Dreams, Bruce Sudano, nos anos 80 e teve duas filhas com ele.


Obs: para os que quiserem uma coletãnea de recordação

Enjoy!!!!!!!!!!!!

13 de mai. de 2012

Larry McCray "Live On Interstate 75"

Existem músicas e existem "músicas".

Desde que conheço um pouco de Blues, fui sempre em busca da essência da história e saber como nasceu, quais foram seus primeiros ícones e quem trouxe até hoje essa forma de expressão tão sofrida e ao mesmo tempo tão linda.

Já viajei pelo delta do mississipi, passeei por plantações de algodão e acompanhei trilhos de trem plantados com suor e sangue de negros escravizados e obrigados à aquela missão tão inglória, mas que ao invés de tirar deles sua moral e honra, os fez mais fortes ainda.

Fortes ao ponto de enquanto morriam ou esperavam a morte, compunham hinos, spirituals, blues e lamentos para suportarem as torturas e as dores infligidas por outros que se achavam no direito de tratá-los como animais só por causa da cor da pele ser negra e eles não!

Com o tempo o Blues além de lendário e místico foi se tornando universal e vários humanos de outras "cores" que não os negros passaram a compor, tocar e até cantar e conseguiram se não superar chegar ao mesmo nível como já disse aqui anteriormente "n" vezes de Warren Haynes e uma de minhas preferidas sempre foi "Soulshine" à qual não busquei com afinco a origem.




Hoje acordando como sempre saudoso e um pouco entristecido (coisa de lobo viu?) fui divagando e escutando sons pela alcatéia qdo me encontro com o "negro" Larry McCray e me lembrei de sua versão para soulshine, só que mais atento, percebi que a música é de sua autoria junto ao Haynes e aí uni o útil ao agradável, minha dor interior, meus lamentos em forma de uivos que ecoam pela floresta e a alegria da descoberta.

Que bom, uma música que adoro, um músico que admiro, um lendário bluesman e a sonoridade a reverberar.

Aqui está o disco onde ela saiu com seu autor, e ainda com um presente, colei aqui no post as capas de uma versão do cd e outra tb original vai junto ao arquivo, pra aqueles como eu que gostam de colecionar material, fica uma bela obra, espero gostem e curtam como eu.If contemporary blues has a long-term future in the 21st century, it's very likely that guitarist Larry McCray will continue to play a recurring role in its ongoing development.

Beginning with this 1990 debut album, Ambition, and continuing into the new millennium, McCray has signaled both a strong commitment to the tradition and the vision to usher the genre in exciting new directions.

McCray's first influence on guitar was none other than his sister, Clara, who toured regionally around Arkansas with her own combo, the Rockets.

Clara never got to record her Freddie King-styled blues for posterity -- but her little brother has at least partially made up for that omission. Larry followed Clara up to Saginaw, Michigan in 1972.
She turned him on to the joys of the three Kings (B.B., Freddie, and Albert), Albert Collins, and Magic Sam, and Larry added superheated rock licks (à la Jimi Hendrix and the Allman Brothers) to his arsenal as he began playing the local circuit with his brothers Carl on bass and Steve on drums.

Working on General Motors' assembly line occupied a great deal of Larry McCray's time after he finished high school.

But he eventually found enough free hours to put together Ambition for Point Blank in a Detroit friend's basement studio.

The stunning debut set was a convincing hybrid of blues, rock, and soul, McCray combining the interrelated idioms in sizzling fashion. Suddenly, the stocky young guitarist was touring with labelmate Albert Collins.His 1993 Point Blank encore, Delta Hurricane, was a slicker affair produced by veteran British blues maven Mike Vernon that McCray much preferred to his homemade debut.

He followed Delta Hurricane with Meet Me at the Lake in 1996 and Born to Play the Blues in 1998.

The bluesman has remained active in the 2000s with albums including 2001's Believe It and Blues Is My Business, 2006's Live on Interstate 75 (his first live outing, recorded in Detroit), and the eponymous Larry McCray in 2007.Review

by Chris Nickson

If you want high-energy guitar blues mixed with some surprisingly soulful vocals, look no further than Larry McCray.

His first live album, recorded in Detroit, covers the rich bases of his live act, from the guitar pyrotechnics of "Man on Bended Knees," where you can almost hear the ghost of Hendrix hovering above the stage, to the soul of "Believe It."

His backing trio does exactly what's expected, they hit the groove perfectly on each number, leaving McCray in the spotlight, which is where he belongs (although he does share it with Lucky Peterson on "Four Little Boys," a powerhouse 11-minute track).But there are several facets to McCray's music.

He can turn in a good blues ballad on "Gone for Good" or look to both the church and reggae for inspiration on "Somebody's Watching."

You come away from the experience of this live disc wondering why McCray isn't a major blues star.

He deserves to be.Discography
Ambition (1990)
Delta Hurricane (1993)
Meet Me at The Lake (1996)
Born to Play the Blues (1998)
Believe It (2000)
Blues is my Business (2001)
Live on Interstate 75 (2006)
Larry McCray (2007)
Tracklist

1. Delta Hurricane

2. Man On Bended Knees

3. Gone for Good

4. Witchin' Moon

5. Four Nickels

6. Believe It

7. Blue River

8. Somebody's Watching

9. Blues Is My Business

10. Four Little Boys

11. Nobody Never Hurt Nobody with the Blues

12. Soul Shine

Enjoy!!!!!!!!!!

10 de mai. de 2012

Souad Massi " Deb" (Heart Broken) by Lucy

Música do mundo, mais precisamente da Argélia. Calma, me dá uma chance... rs

E não se deixem enganar pelo ar lânguido da moça da capa, achando que é só isso. Mas é ela mesma, Souad Massi, lá pelos seus 30 anos. :)

Eu não falo árabe (ainda), mas nem um "oi" pra pedir um copo d'água. E, no entanto, é surpreendente como se pode gostar tanto sem entender nada. Já fui muito nerd, de só escutar música de lugares e tradições que eu não conhecia ou entendia, mas isso já faz muito tempo.O que eu mais gostava era ouvir música de raiz (o tal do folk/roots/traditional) dos lugares mais remotos, como se eu estivesse lá, e só tocasse aquele tipo de música. Depois, ia buscar releituras modernas dessas tradições. Basicamente, era como ir do pé no chão descalça até o salto alto do Buddha Bar. rs

Tem que ter muuuuito tempo livre. Mas vejam que até desses anos de sabático forçado eu tirei, afinal, algo de bom. :) Depois deles, no entanto, quando o assunto é música, acabei me ocidentalizando tudo de novo.

Isto posto, abri esse disco meio receosa, meio "ah, não sei"... Eu queria era só uma música em francês. Ouvi, gostei, podia declinar de ouvir o disco inteiro. Bah, qual surpresa, ainda bem que me dispus a abrir essa preciosidade. Tem tanta coisa diferente dentro dessas 12 músicas, tantos humores e sutilezas, tantas línguas, também, que eu nem sei o que dizer. Se você abrir e deixar esse mundo dela entrar, vai se surpreender.

A Souad é de 1972, argelina. Canta, compõe e toca violão. É de uma família muçulmana pobre, de um subúrbio de Argel, um lar com sete filhos. Começou a tocar violão e cantar por causa do irmão mais velho, que tocava piano. Convenceu a mãe, mais liberal, apesar dos protestos do pai, que valeria a pena pagar lições de violão pra ela.Mas não durou muito a alegria da menina. Com guerra civil e toque de recolher às 7 da noite, nem em sonho a adolescente podia continuar. Trancada em casa, o rádio foi a salvação. Se apegou ao folk rock americano e também ao country, que ouvia por tabela nos filmes de cowboy da TV.

Esse pequeno conhecimento acumulado foi o suficiente pra que ela conseguisse sua primeira chance, numa banda de flamenco. Mas não durou muito, ficou meio chato pra ela -- tipo ler Machado de Assis aos 17 anos, imagino, porque ela vai retomar esse dedilhado adiante. rs

A carreira começou mesmo aos 20 anos, com uma banda de rock de cunho político. Fez sucesso (Led Zeppelin e U2 como inspirações), mas a banda logo virou alvo dos fundamentalistas. Ela passou a se vestir de homem, cortou o cabelo, mas não teve jeito: saiu fugidinha da sua terra natal sob ameaças de morte, aos 27 anos. Foi morar em Paris, em 1999. Tocou no festival "Mulheres da Argélia", mas já pensava em largar a música, quando foi convidada a gravar.

Violão predomina, sempre ali. Em matéria de estilo, ela incorpora ocidente e oriente muito bem. Tem influências de rock, folk, fado, flamenco, norte-africanas, e ela canta em árabe, francês, inglês e kabile (uma língua berbere). Isso tudo eu achei que a distingue de "mais uma argelina em Paris" -- na teoria. E, depois de ouvir, me convenci.O primeiro disco é de 2001, se chama "Raoui", que quer dizer "contadora de histórias". Sucesso de crítica e público na França, é quase todo em francês e árabe. Tem uma pegada bem "música folk americana dos 60" esse disco, diz o AllMusic, e faz sentido na biografia dela. Este "Deb" ("de coração partido"), que trago pra vocês, é o segundo disco, de 2003. As letras ficam mais pessoais e menos políticas, fez sucesso em vários países fora da França.

Depois veio "Mesk Elil" ("madressilva"), de 2005, que expande os temas de amor e perda do disco anterior. Em 2007, lançou um acústico ao vivo, "Live Acoustique". O mais recente disco, de 2010, se chama "Ô Houria" -- acho que é "liberdade". Tem participação do Paul Weller no piano e nos vocais, na última faixa.

Receita pra ouvir este "Deb" -- apenas uma, dentre tantas possíveis... Toque "Ghir enta" (faixa 2) numa manhã preguiçosa e ensolarada de domingo. Dans ta chambre, avec quelqu'un. Leve uma bandeja com uma fruta doce, café preto e uma torrada integral com mel e um toque de manteiga. Pronto. Esqueça todos os seus problemas, porque o resto é o resto!

(Só depois de escrever isso é que descobri que tem tradução de tudo em inglês na arte do disco. Caiu como uma luva com o que sugeri às cegas. rs Pra vocês verem como a música se sente. Não é preciso, necessariamente, entender as palavras. Eu mesma me esqueço, e vem essa moça me lembrar...)



Lindo.Souad Massi - Deb (2003)
01 Ya kelbi (Oh! My heart)
02 Ghir enta (I only love you)
03 Ech edani (I shouldn't have fallen in love with you)
04 Yemma (Mummy, I lie to you)
05 Yawlidi (My little boy)
06 Le bien et le mal (Good and evil)
07 Houria (Freedom)
08 Deb (Heartnroken)
09 Moudja (The wave)
10 Passe le temps (As time goes by)
11 Theghri (I send an S.O.S.)
12 Beb el mahdi (The gate of the past)


Pra fazer as honras da casa...
Enjoy. :)

8 de mai. de 2012

Emerson, Hughes e Bonilla -"Boys Club" - Live from California - 1998

Atenção!!!! Isto é uma repostagem como comuniquei antes que iria fazer mesmo, por isso deixei quase como no original!!!!

Aquele velho deitado que diz: "cavalo véio não pega passo" tá começando a me incomodar!!!

Mas explico na boa - Qdo passei pelo "Seres da Noite "fazendo minhas visitinhas normais e algumas compras, rs, notei este trabalho e claro, por um lado o Carlos me suprindo com os trabalhos do Keith Emerson e de outro minha paixão por Glenn Hughes não havia maneira de passar batido.Mas aquele arzinho de superioridade me fez pensar "o que o Marc Bonilla tá fazendo aí?" mas coloquei no carrinho, abri ao chegar e notei que o produtor do trabalho é o Bonilla!!!!.

Ah!!!Tá explicado então prq ele tá no meio, não achava ele especial ao ponto de participar junto aos mitos citados.

Quer saber né?

Quebrei a cara de novo!!!!!

Porra, o cara caiu como uma luva, o som é fantástico, eu não havia ainda ouvido e amei o disco.

Claro que Greg lake é tb meu queridinho e quem segue os posts aqui sabe bem disso, mas por incrível que pareça justo eu que tanto critico os "puristas" me vi como um deles, torcendo o nariz antes de ao menos ouvir pra sacar o lance.Palavras do Zé Renato do "Seres da Noite":

"Este recente lançamento é daquelas coisas que fazem a gente pensar com alegria neste nosso trabalho de divulgação na Net, pois sem isto eu provavelmente jamais teria conhecimento deste ótimo trabalho destes dois peso-pesados do Rock: Keith Emerson e Glenn Hughes, juntando-se a um emergente guitarrista da nova safra Marc Bonilla (ele é do mesmo lugar e bebeu da mesma fonte de Joe Bonamassa) e uma ótima banda de apoio.

Esta apresentação foi realizada "ao vivo" no "Boys Club California" em 1998 e tem no seu Track List trabalhos dos tres artistas principais.

Destaque para a versão de "A Whiter Shade of Pale" com o excelente vocal de Hughes, a guitarra de Bonilla em "White Noise" e é claro o teclado de Keith Emerson em "Tarkus"."
Não satisfeito com o dono da postagem falando, passeando mais um pouco trouxe as palavras do Lucon do "Camara de Eco" que tb postou este disco:

"Esse é um encontro sensacional e improvável de Keith Emerson (ELP) e Glenn Hughes (ex-Deep Purple) no ano de 1998.

Glenn Hughes, como sempre, esbanja técnica e talento com sua voz marcante (aqui ele não toca baixo, que ficou a cargo de Bob Birch e Mick Mahan).

O guitarrista Marc Bonilla, que acompanhou Hughes em seu álbum Addiction de 1996, se apresenta muito bem, mesmo tendo ao seu lado nas harmonias e solos um tecladista mais que genial, o célebre Keith Emerson, que dispensa comentários.
Acompanhados pelo guitarrista Mike Wallace, pelo tecladista Ed Roth e pelo batera Joe Travers, o trio mencionado desfila um apanhadão legal e bem interessante de músicas tanto quanto: Hoedown, Nutrocker e Tarkus (completa!) do ELP, A Whiter Shade Of Pale (Procol Harum) e Dreams (muito louca!), do Allman Brothers, entre outras legais de Marc Bonilla.

Pode não ser um espetáculo de disco ao vivo, mas só o fato de unir duas figuras marcantes do rock and roll tocando músicas bem prováveis e outras muito improváveis, já vale a pena."
Bom, pra fechar, é um puta de um disco, um puta de um show apesar de muitos ainda acharem que é um caça niqueis qdo fazem assim (o mano Edson do "G&B" sempre fica na retranca qdo aparecem,rs!) mas, pra fãs e não tanto, vale a pena ouvir musicas de Lake na voz de Hughes, sons de Emerson acompanhado de outro pessoal e o Marc mereceu estar alí sim, prq se comporta a altura.

Quer saber?

Baixe sem medo prq se ainda não ouviu como eu não havia, vale cada minuto do seu tempo e deveria haver mais, apesar que a "Keith Emerson Band" lançou agora um disco com Marc Bonilla (co-writer, guitar and vocals), Gregg Bissonette and Joe Travers (drums and percussion), Bob Birch and Travis Davis (bass), and Steve Porcaro (programming).

Mas sem o Hughes?
ré,ré,ré....

Obs: O tal clube aí é tido e frequentado só e exclusivamente por homens o que levou a muitos não entenderem o prq do local e como eles não deram a mínima pra explicar, fica o dito pelo não dito.....

Enjoy!!!!!!!!!

7 de mai. de 2012

Dércio Marques "Cantigas de Abraçar"

Será que nos tornamos aquilo que mais tememos?
Será que nos tornamos preconceituosos e discriminadores?
Lembro-me de Rolando Boldrin meu professor amado, do Renato Teixeira um ser humano maravilhoso e eu já emendo que ao estar junto com o Almir Sater, o Renato se completa; eles se tornam UM e aquilo vira uma sinfonia brasileira.

Nessas também me lembrei de um camarada que tenho respeito e admiração, talentosíssimo e pouco lembrado qdo se fala de Minas, porque sempre são lembrados os mesmos, Milton, Beto Guedes, Lô e etc....que são maravilhosos sim, mas tantos outros ensinaram estes a construírem seu "Clube da Esquina" e o Dércio com certeza foi um deles.
Não tô aqui querendo ser dono de nenhuma verdade, quem sou eu pra isso, estou fazendo uma homenagem simples e singela à um dos mais talentosos compositores da musica brasileira e um dos melhores vocalistas de suas "modas" como o Chico Buarque é das dele.

Realmente ele anda sumido do cenário, teve lá seus problemas na vida como todos nós, mas o Boldrin o levou e um de seus programas o "SR Brasil" na Tv Cultura as terças 22 hs (agora as quintas como mechamou a atenção dona Lucy; é que repostei como tal foi feito, mas tá certo inclusive de lembrar que reprisa no domingo as 10 da manhã), e ele conseguiu tirar lágrimas de jovens e coroas, e ser aplaudido de pé como merece.
Esse trabalho eu ganhei dele através de uma amiga comum que mandou me entregar com o seguinte recado : "já que gostou, é seu"!
Poucas palavras pra uma obra que considero uma sinfonia e ele a chama de "Cantigas de abraçar"; acho isso de uma delicadeza tremenda e de uma humildade que poucos seres humanos possuem.

O disco é em papel cartão e nessa cor que vc vê acima mesmo, sem capa de acrílico, que o danifica mais rápido mas lembra mais os vinys do que os cds, até nisso ele é um mestre.
Mestre Dércio, sua irmã Doroty, e outros aqui como o gênio Luis Perequê de Parati e a belíssima voz e pessoa de Daniela Lasálvia
Prometi que iria trazer pra ouvirmos juntos aqui no SM, então tá aí um brasileiro que muito orgulha esse país e que espero consiga levar o amor que ele tanto canta aos corações dos que quiserem. "Esta obra é uma prenunciação da cantoria de São Gabriel"Músicas e Músicos:

Parte 1

1 Por que não me vês (Fausto)
Participação: Stephen Ephendy
2 Cantada (Elomar)
Participação: João Omar / Kaleidoscópio
3 Barbyton (Luiz Perequê)
Participação: Luiz Perequê
4 Ou... me ensine (Gildes Bezerra - Luiz Celso de Carvalho)
Participação: Luiz Celso de Carvalho
5 Esperança passarim (Sergio Ramos)
Participação: Sergio Ramos / Gê
6 Cânticos (Gildes Bezerra - Dércio Marques)
Participação: Confraria da Bazófia / Andréa Daltro / Mônica Albuquerque / Tito Baiense / Ton-Ton Flores / Ricardo Bordini
7 Recolher (Arthur Andrade)
Participação: Confraria da Bazófia / Andréa Daltro / Mônica Albuquerque / Tito Baiense / Ton-Ton Flores / Ricardo Bordini
8 Madre Luna (Folclore equatoriano)
Participação: Grupo Terramérica
9 Ciranda lunar (Amauri Fallabela)
Participação: Daniela Lasalvia / Amauri Fallabela
10 Minas da lua (Gildes Bezerra)
Participação: Saulo Laranjeira
11 As manhãs (Folclore mexicano)
Participação: Benjamim Gonçalves / Fernando Guimarães / Paulo Pio / Zezé
12 Como o pão nasce do trigo (Fernando Guimarães)
Participação: Fernando Guimarães

Musicas e Músicos:

Parte 2

1 Pequenina (Renato Teixeira)
Participação: Renato Teixeira / Zé Gomes
2 História do Cavaleiro Sertanejo e a Princesa do Clarear (Carlos Pita)
Participação: Roze
3 Anjos da terra (Dércio Marques - Paulinho Pedra Azul)
Participação: Paulinho Pedra Azul
4 Retinas (Virginio Siqueira - Maciel Melo)
Participação: Maciel Melo
5 Além de Olinda (José Eduardo Gramani)
Participação: Daniela Lasalvia
6 Peleja do sizal (Fábio Paes)
Participação: Carlinhos Brown / Fábio Paes
7 Canção da vida (Fábio Paes)
Participação: Fábio Paes / Roze
8 Santo Reis (Elomar)
Participação: Elomar / Xangai / Kátia Teixeira / João Omar / Ocello
9 Folia de Baependi (Folclore de Minas Gerais)
Participação: Rubinho do Vale / Titane / Clóvis Maciel / Déo Lopes
10 Arreuni (Chico Maranhão)
Participação: Doroty Marques / Geraldo Biason
11 Aboio (Elomar)
Participação: Carlinhos Brown / Elomar / Fábio Paes
12 Irmãos da lua (Renato Teixeira)
Participação: Ione Papas / João Bá / Dani Lasalvia / Guru Martins / Hilton Acyoli / Sabá Moraes / Daniel Sanches / Amauri Fallabela / Chico Teixeira / Ney Couteiro / Ronaldo José Pereira / Bia Ramsthaler / Dan Nakagawa

Obs:Postado originalmente em 03/02/09 e feitas algumas correções e adaptações para o momento.

Outra obs: Prq sera que nunca consigo deixar esse disco maravilhoso no ar? É a 4ª ou 5ª vez que reposto, e vou insistir.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

3 de mai. de 2012

Phillip Long "Caiçara"

Não sou divulgador profissional e muito menos amador.

Sou um amante da música e me qualifico como um cego no meio, prq sou até tosco, mas não tenho dúvidas de quando escuto algo que realmente é bom.

Pode o mundo ir contra e não é teimosia!!!!

Convivi com muitos músicos de primeira linha, conheci muita coisa através do olhar deles, mas desde lobinho séculos atrás ligava um rádio à válvula e ouvia o que conseguia, não ligando se era noticia ou música, queria sentir aquilo e dizia pra mim que ainda faria aquilo e fui muito além porque até trabalhei com meus ídolos que mesmo envelhecidos, não eram tão mais velhos por serem jovens à época dos meus sonhos.

Convivi e trabalhei com Antonio Carvalho,Antonio Celso, Toni José,Fiori Gigliotti, Silvio Luiz, J.Paulo de Andrade, Salomão Esper e uma infinidade deles; vi nascer na rádio bandeirantes esse monstro de repórter chamado Pedro Bassan, um menino ainda, mas um Gênio.
Enfim, pra falar de alguém tenho de falar de mim sim, prq as histórias se confundem qdo tirava minhas primeiras notas com Manito, ou fazia backing vocal em festivais como de Saquarema debaixo de uma puta chuva onde dona Rita nem quis entrar por medo de choque.

Trabalhei em bastidores, montei bandas e participei de outras, mudei de profissão e depois de décadas entro no rádio, pronto, poderia morrer feliz; mas o destino ainda tinha muito pra me mostrar e aqui estou onde nem esperava tanto retorno e que fosse tão acessado, prq pra mim mais de 10 seria bagunça e como um pequeno blog, chegar aos quase 1.300.000 page views e 5 mil visitas dia era pra qqr um estar fechado; e a cada dia que abro e me vejo por aqui sinto um misto de prazer e dor.

Então pra abrandar a dor e dividir a alegria, procuro o meu melhor e assim posto o segundo trabalho desse menino de Araras, que repito, só não estoura lá fora se não quiserem prq deixa no chinelo muita coisa lançada diariamente com nome de música e furor de sucesso; não ele é doce em cada nota e em cada som e dá vontade de ouvir de novo.

Repito: Até qdo estarei aqui?
Não sei, um dia acordei com vontade de meter o dedo no delete de tanta encheção pessoal e profissional e precisava de paz, mas o carinho que tenho pelo SM me impediu, não ganho nada com isso só faço o que gosto, com links ou não, criticado ou não, aqui estou de novo, e aproveitem, prq nunca se sabe qdo um fdp desses aí vai te delatar o dia todo até fecharem seu blog.

Baixem o disco e me desmintam se puderem.

Parabéns Phillip, pelo presente que dá a este lobo de ouvir uma música com tal qualidade e amor.

Escrevo este texto como de costume ouvindo outra coisa "Nursery Cryme" do Genesis, talvez por me dar o clima que preciso nesse momento.

Escrever sobre Phillip Long e seu segundo disco me balançou. Eu digo até que esta postagem foi um presente do Web Mota para mim. O Phill tem uma ligação muito forte com a musicoteca e posso afirmar que, chega a ser até uma ligação espiritual. Do momento que ele nos comunicou o segundo disco até pari-lo (não existe outro termo para tal), eu queria estar presente em tudo, saber de tudo. Até as dores do parto. E a distância física não foi barreira, já que moro nos EUA. Falávamos todos os dias. Das minhas intermináveis xícaras de café, dos meus controlados para curar minha loucura humana e da minha insônia, eu quero que vocês sintam toda a energia que nós, da musicoteca, estamos colocando no Phill e em seu segundo disco.


Eu perguntei para o Phill tantas coisas, suas inspirações, sobre sua vida… O mais interessante é o seu amadurecimento, que é visível, no tocante à sua profissionalização como músico e como pessoa. Phillip tem um estilo musical muito peculiar, o folk, que eu tenho escutado muito, até porque moro no Texas. Sua voz e seu sotaque contribuem para a perfeição. Há diferenças peculiares do primeiro para o segundo disco. Em “Man on a Tightrope” o criador vivia um momento de mudanças: A família voltava de Porto Seguro para Araras, um relacionamento acabara e o artista sentia falta dos amigos que se distanciava. A melancolia tomava conta de suas músicas. Todo este pano de fundo cabia perfeitamente dentro de folk. Mas, muito mais coisas estavam por vir…


“Caiçara” é o nome do seu novo trabalho. Do novo álbum que nos intriga a cada canção. Ouvi, como que num mantra, todas elas, vagarosamente. Por dias. Por noites. Aquilo tudo entrou dentro de mim… Caiçara fala do modo como Phil vê a vida hoje. Sim, este artista que é considerado uma das grandes revelações da nova safra musical brasileira. Mesmo cantando em inglês. Phillip exorcizou todas as suas bruxas neste álbum, não mediu palavras duras, agora ele não tem medo e nem dedos para dizer o que sente. Este é um disco mais elétrico. “Ele é muito diferente em todos os sentidos, eu exorcizei os demônios dos amores fracassados. E eu escrevo sobre as minhas impressões da vida. Eu abordei temas mais pesados para mim, por isso dei essa roupagem mais folk-rock”. Palavras do astro… Mas, nem tudo é tão duro assim. “The Girl Who Lives In India” fala de um amor platônico, de um flerte. “A moça da India é algo idílico, nunca aconteceria de verdade! Quando o assunto é amor eu sempre acabo escrevendo”. Ai, Phill!!! Não fale assim comigo (risos).


E eu lhe disse: “Mas, a vida nos prega tantas peças… Você não acha?” E ele, como numa sessão terapêutica, dá um tapa em mim: “Mas é bacana esse lance todo, você segue evoluindo! Se aprende mais em tempestades do que em calmarias…”


Phill mantém uma parceria quase que mística com Eduardo Kusdra, produtor dos seus dois álbuns. “Somos quase como Simon & Garfunkel, segundo meu pai.” Aliás, está aí outra coisa que me encanta neste artista. Sua forte ligação com a família. Seu pai João Wolf, assina a capa de Caiçara e sua irmã, Lô Ferreira, nos presenteia na última faixa do disco, onde recita um poema intitulado ”E Nunca Foi Nosso”, com trilha do Eduardo. É impressionante como tudo se mistura e casa entre eles. Fiz a última pergunta. Aquela que não queria calar: “O que você anda escutando em português?” Phillip Long mais uma vez me encanta: “Rafael Elfe (um cara ainda pouco conhecido, mas que logo vocês vão ouvir, falar e muito), Pélico, Bárbara Eugênia, The Outside Dog (do Pedro Gama, som que descobri através da Musicoteca ♥), Karina Buhr, Igor de Carvalho (um compositor que eu admiro muito, também conheci através da Musicoteca) e a Babi Mendes (além de talentosa pra caramba, é uma fofa).” Ou seja, tudo o que nós, por aqui, estamos escutando também. “Um sujeito que sempre ouvi, cresci ouvindo e admiro até hoje é o Belchior. Esse cara é o Dylan brasileiro para mim, a obra dele me influenciou e influencia profundamente, sou fã desvairado do trabalho dele”. Nós também, querido.


Eu termino, como já havia registrado, muito emocionada. Eu me envolvi sentimentalmente na criação deste ábum, além da versão de Sentimental, que Phillip Long nos presenteou para a Coletânea Re-Trato, onde a musicoteca homenageia os 15 anos dos Los Hermanos. Deixo, então, as palavras do Web Mota, fundador deste site e que escreveu sobre o primeiro álbum do Phill há quase 1 ano atrás: “Grave este nome, Phillip Long. De Araras.”

Silvia Yama

Brasileira vivendo nos Estados Unidos, amante da boa música, das artes e da moda. Adora pesquisar as influências que as manifestações artisticas causam no comportamento das pessoas e como tudo se transforma em tendência cultural.
Tracklist:

1. Lion Heard
2. Nobody’s Happy
3. How Deep Does It Go
4. Sometimes You Win, Somentime You Lose
5. Green House
6. When The Thunder Hits The Ground
7. Caiçara
8. Love’s Gonna Kill Us
9. The Girl Who Lives In India
10. Whe You Come Back Home
11. E Nunca Foi Nosso (Um breve texto para Erison Beinotti por Lô Ferreira)

Fonte: A Musicoteca

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1 de mai. de 2012

Phillip Long “Man on a Tightrope”

Se tem uma coisa de que um lobo não pode ser acusado é de não ser curioso.

O Dê para em frente da alcatéia e conversa vai conversa vem, ouço em seu possante um som que na hora despertou todos os dois neurônios, e na lata claro pergunta clássica " que som é esse"?

Aí como todo amigo e fã lá vem ele desfiando um rosário de loas sobre o rapaz em questão (pra um lobo secular como eu qqr um é rapaz,rs), que é um amigo, que toca muito, que o trabalho era bom, etc e tal.

A hora que ele tomou fôlego entrei no meio e consegui pedir pra me dar uma cópia pra ouvir direito, afinal com movimento em frente a toca e ele falando como iria prestar atenção pra achar defeitos e tal?

De imediato me passou os dois discos dele e já fui ouvindo e repassei pra Lucy prq queria entender o que ele queria dizer com o nome do disco "Caiçara", afinal pra quem teve uma toca mais de décadas na praia e cai no colo um disco com esse nome, desperta qqr curiosidade ou coincidência e na próxima qdo postá-lo explico melhor.

Taí o primeiro disco desse brazuca, que não deixa nenhuma dúvida de que é bom sim e tem talento, um som gostoso, livre pra baixar e repassar pra amigos poderem valorizar o que temos de melhor.

Parabéns a Musicoteca pela iniciativa, ao Phillip e sua equipe e claro ao Dê pelo bom gosto, e parabéns pra mim que mesmo sendo notificado como bandido, continuo com minha incansável busca pela essência e garanto que nesse disco vc encontra muito dela.

Puta som!!!!!!!!!!!!!!!!!
Há tempos o folk não aparecia na sua mais bela forma.
Usado como base de apoio para referenciar alguns dos novos artistas da cena brasileira, eis que ele reaparece, só que desta vez por inteiro, e em sua melhor forma. Assim é o primeiro trabalho autoral deste mais novo e promissor músico brasileiro, Phillip Long.

Depois de alguns meses trabalhando em suas composições e gravações, Phillip lança “Man on a Tightrope”. Um trabalho digno de apreciadores, totalmente livre e com a melancolia digna de um belo folk. Com a colaboração de seus parceiros Letícia Palmeira, escritora e importante suporte na concepção das canções, o produtor Eduardo Kusdra e arte gráfica assinada pelo artista plástico João Lobo, o processo criativo enlaça um fabuloso álbum. “As relações balanceadas no sexo e a corda bamba do ser invisível”.

Apostamos fichas valiosas neste e nos próximos trabalhos de Phillip Long, uma prova registrada de que a música brasileira a cada dia que passa perde as amarras e se reinventa.

Agradeço ao Phill pelo belo trabalho cedido a nova arte brasileira e seus experimentadores. Agradeço também pelo carinho em nosso contato.

Grave este nome, Phillip Long.

De Araras, SP, Br
.Tracklist:

1. Don’t be Silly
2. Nothing Happens
3. Man On a Tightrope
4. Love is Sacred
5. So You Don’t Think
6. J’ai Besoin D’entendre
7. Sugar
8. My Captain
9. Lady of The Cabaret
10. Letícia

Fonte: A Musicoteca

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!