Aí que mora o perigo prq esse lobo destrambelhado as vezes esquece de conferir o que é link, o que é corrente, o que é cobrança e etc e tal, aí não mais que de repente me deparo com algo que faz surpresa a mim mesmo,ré,ré,ré
"Nossa, eu tinha isso aqui e nem sabia, como veio parar em minha discoteca?"
Aí toca a colocar a velha máquina de pensar e vai daqui e dali e ao ir aos emails acho um monte de discos que estão lá, baixo tudo que tem link vivo e guardo, primeiro passo pra me enrolar de novo, vcs viram como começa a história.
E aí já planejo "porra isso dá um post legal"
Pronto, já deu merda.
Mas como não deixo nenhum de meus amigos sós, posto sempre em respeito a eles mas postando o que acho realmente ter valor e por isso aqui está com aval e não pra agradar ninguém.
Parece falta de educação?
Não é e sim respeito a quem me enviou e quem vai baixar.
Só para testar o Media Fire, segue um álbum bem polêmico.
Descobri faz pouco tempo, que Ian Anderson lançou Thick As A Brick 2.
O que seria uma homenagem pelos 40 anos do lançamento do álbum Thick As A Brick, ganhou a estampa de continuação.
A crítica foi impiedosa e os comentários e resenhas são negativos, mas ouvi e gostei.
Vejo como um álbum interessante, bem elaborado, mas sem a pegada típica dos jovens Jethro Tull, lógico.
É um álbum lançado 40 anos depois, pelo Sr. Ian Anderson, que hoje já não depende mais de crítica, um músico que já conquistou, perdeu e reconquistou o que podia através da música, que já não depende somente da música para viver e que, apesar disso, concebeu esta obra por puro prazer e pelo simples gosto de tocar e criar.
Resumindo, gostei do álbum, mas não pretendi ouvir uma continuação de uma obra irretocável, com início, meio e fim. Ouvi como algo novo, criado para marcar a passagem do tempo e trazer Thick As A Brick de volta para mídia.
Espero que goste,
Forte abraço!
Ricardo
Marcelo Moreira
Roger Waters fez as pazes com David Gilmour e juntos farão “The Wall – parte 2”, que seria um novo CD do Pink Floyd.. Ao mesmo tempo, Pete Townshend resolve abandonar seus projetos atuais e decide compor uma continuação para “Tommy”, a melhor ópera-rock, para um novo álbum do Who.
As duas informações anteriores são falsas, evidentemente. É impensável que os artistas citados maculassem as obras-primas originais com continuações dispensáveis e desnecessárias, e que obviamente não teriam a mesma qualidade. Infelizmente não foi assim que pensou o cantor, flautista e líder do Jethro Tull, Ian Anderson.
Ele prometeu e cumpriu: acabou de lançar “Thick as a Brick 2”.
A continuação do clássico álbum de 1972, a saga do garoto poeta e intelectual precoce Gerald Bostock, ganha agora na sua segunda parte, 40 anos depois, contornos mais dramáticos. O que teria acontecido com ele enquanto adulto?
Curiosamente, o novo trabalho traz o crédito para “Jethro Tull’s Ian Anderson”. Em alguns materiais para a imprensa distribuídos na Europa, o crédito vai para “Ian Anderson from Jethro Tull”.
Dois são os formatos do lançamento: CD com encarte de 8 páginas e em uma edição especial com CD com encarte de 16 páginas, DVD em 5.1 com making off, entrevistas com os músicos e um especial com Ian Anderson e a letra de ”Thick As A Brick 2 – What Happened To Gerald Bostock?”.
Anderson se esforçou para recuperar o clima nostálgico dos anos 70, numa tentativa de criar uma trilha sonora cronológica para contar a vida de Bostock na adolescência e na vida adulta.
Musicalmente o trabalho é bastante interessante, seguindo os passos de “Thick as a Brick” original. A flauta de Anderson permeia todo o álbum, com diversas passagens acústicas e guitarras bastante discretas.
A obra é entremeada por narrações feitas pelo próprio vocalista, incluindo técnicas narrativas de musicais e óperas.
Os arranjos seguem também uma lógica teatral, tendo sido concebido como uma trilha sonora e o resultado é bastante satisfatório, tornando-o um álbum muito bom se analisado isoladamente, e não como uma continuação de uma obra-prima do rock.
Quando esbarramos nesta questão, o quadro muda. “Thick as a Brick 2” não faz jus ao original. Toda a criatividade e a genialidade que surpreenderam o mercado e os fãs em 1972 ficaram lá, na obra de 40 anos atrás.
O novo álbum é um competente exercício de CD conceitual e de ópera-rock, mas não passa disso, p
r mais que a execução dos temas seja primorosa, com arranjos interessantes e músicas realmente boas, como “ Banker Bets, Banker Wins”, “Wootton Bassett Town” e a longa e maravilhosa “A Change Of Horses” – que sintetiza todos os elementos do rock progressivo de alta qualidade do Jethro Tull.
Entretanto, a impressão inicial, de que “Thick as a Brick” deveria ter sido deixado em paz, persiste e fica reforçada a cada audição do no novo álbum.
Intocáveis
Há clássicos que não podem jamais ser tocados. Precisam ser emoldurados e mantidos no pedestal. A banda norte-americana Queensryche, por exemplo, laçou em 1988 um dos maiores clássicos do heavy metal, “Operation Mindcrime”, uma ópera-rock com o melhor que o metal progressivo poderia produzir.
Em 2006 inventou de compor uma continuação, “Operation Mindcrime 2”. O resultado ficou muito aquém do original, maculando a aura de obra-prima da primeira parte.
O Dream Theater, outro pilar do metal progressivo, teve mais sucesso em um empreendimento parecido, embora com diferenças fundamentais. Um de seus clássicos, a faixa “Metropolis Pt. 1: The Miracle and the Sleeper”, com seus quase 10 minutos registrados no segundo álbum da banda, “Images and Words”, de 1992, foi ampliado para um CD duplo lançado em 2000 com o nome de “Metropolis part 2: Scenes from a Memory”.
Na verdade a primeira parte foi concebida para que tivesse uma continuação, embora nos oito anos que se seguiram a “Images and Words” os integrantes nunca tenham se entendido para dar a continuidade à ópera-rock, Seja como for, o resultado do segundo trabalho foi muito bom e fez sucesso.
Como explicar?
Ian Anderson explicou, em depoimento publicado em seu site oficial, os motivos que o levaram a revisitar “Thick as a Brick” 40 anos depois e compor a sua sequência.
Leia abaixo, na boa tradução realizada pelo interessante blog Progshine:
“Em 1972 eu escrevi e gravei com o Jethro Tull um álbum de rock progresivo chamado Thick As A Brick. As letras do disco foram creditadas na época a um personagem fictício, uma criança prodígio chamada Gerald Bostock, cujos pais tinham supostamente mentido sobre sua idade. O disco se tornou número um na parada da Billboard e se tornou sucesso em muitos países do mundo.
Então em 1972 o Jethro Tull saiu em turnê, levamos o disco para a Inglaterra com nossos shows teatrais, também fomos aos EUA e outros países. Desde 1972 o disco nunca foi tocado na íntegra, somente uma parte foi apresentada ao longo dos anos, tanto pelo Jethro Tull quando por mim.
Agora, depois de tantos anos levo o disco original na íntegra aos palcos e também sua continuação Thick As A Brick 2 (2012). 40 anos depois, o que aconteceu com Gerald Bostock, agora com 50 anos, em 2012?
Se alguém tivesse dito que eu lançaria um disco conceitual em pleno 2012 eu teria rido. Mas é isso que está acontecendo. Alguns anos atrás ex agentes da gravadora Chrysalis me contataram sobre uma possível continuação de Thick As A Brick (1972), eu disse não, uma boa ideia, ótimas pessoas, mas não, nem pensar.
Em 2010 Derek Shulman (sim, o mesmo do Gentle Giant) começou a me sondar novamente sobre o assunto e após pensar um pouco tudo começou a ser produzido em fevereiro de 2011.”
Thick as a Brick 2, abbreviated TAAB 2 and subtitled Whatever Happened to Gerald Bostock?, is an album by Jethro Tull frontman Ian Anderson, released in 2012 as a follow-up of Thick as a Brick, Jethro Tull's highly acclaimed 1972 concept album. It entered the Billboard chart at #55.
According to Anderson, TAAB 2 (pronounced /tæb tu?/ by Anderson) focuses on Gerald Bostock, the fictional boy genius author of the original album, forty years later. "I wonder what the eight-year-old Gerald Bostock would be doing today. Would the fabled newspaper still exist?
"The follow-up album presents five divergent, hypothetical life stories for Gerald Bostock, including a greedy investment banker, a homosexual homeless man, a soldier in the Afghan War, a sanctimonious evangelist preacher, and a most ordinary man who (married and childless) runs a corner store; by the end of the album, however, all five possibilities seem to converge in a similar concluding moment of gloomy or pitiful solitude.
In March 2012, to follow the style of the mock-newspaper cover (The St Cleve Chronicle and Linwell Advertiser) of the original Thick as a Brick album, an online newspaper was set up, simply titled StCleve: www.stcleve.com.
The album debuted at #55 on the Billboard chart, at #13 in the German Albums Chart, at #12 in the Finnish Album Chart, at #19 in the Austrian Album Charts,at #30 in the Norwegian Album Charts, at #31 in the Swiss Album Charts,at number #74 on the Canadian Albums Chart, at #35 on the UK charts,at #76 in the Dutch Album Chart and at #99 on the Spanish charts..
The original Thick as a Brick consists of only two long tracks comprising a single song, while the TAAB 2 lists 17 separate songs merged into 13 distinct tracks (some labelled as medleys), although also all flowing together much like a single song.
All songs written and composed by Ian Anderson.
Musicians Ian Anderson – vocals, flutes, acoustic guitars
Florian Opahle – electric guitar
John O'Hara (musician) – accordion, Hammond organ, piano, keyboards
Pete Judge – trumpet, flugelhorn, tenor horn, E-flat tuba
Ryan O'Donnell (musician) – additional vocals
David Goodier – bass guitar, glockenspiel
Scott Hammond – drums, percussion
Production Steven Wilson – mixing engineer
Mike Downs – recording engineer
Ian Anderson – liner notes
Peter Mew – mastering engineer
Florian Opahle – electric guitar
John O'Hara (musician) – accordion, Hammond organ, piano, keyboards
Pete Judge – trumpet, flugelhorn, tenor horn, E-flat tuba
Ryan O'Donnell (musician) – additional vocals
David Goodier – bass guitar, glockenspiel
Scott Hammond – drums, percussion
Production Steven Wilson – mixing engineer
Mike Downs – recording engineer
Ian Anderson – liner notes
Peter Mew – mastering engineer