As vezes, ou em quase todas eu mesmo armo a famosa "sinuca de bico" pra mim mesmo; expressão que em outros lugares pode ser diferente sim ou ter outro significado, mas em resumo é qdo arrumo dificuldades pra mim mesmo.
Sim escrever qqr coisa que seja sobre Jack Bruce é muito, mas muito difícil mesmo, prq tudo já foi dito, escrito, gravado, datado e ele é a história da música como muitos, não faz parte, ele é!!!!!
Mesmo assim e não tentando nunca me comparar a "seu ninguém", amo este disco com uma intensidade diferente de vários trabalhos dele que já ouvi,solo ou acompanhado de seus "comparsas" do Cream, ou então em algum trabalho de amigos, enfim este disco em especial dele mexe demais comigo e não sei se foi a época em que foi lançado, ou a forma que chegou a mim sei lá, gosto demais ao ponto de não ouvi-lo muito, quero sempre ter surpresas qdo degustá-lo,rs.
O "Shadows" que é de 2001 qdo chegou em minhas mãos veio junto de vários outros, que um amigo me trazia pra ouvir e escolher qual quisesse e não vou descrever quais eram prq aí entraria a tal comparação e eu perderia o único fio de raciocínio que ainda mantenho pra escrever algo sobre este mito/lenda viva da música mundial.
Ao vê-lo confesso ter pensado: Este cara ainda tá vivo? Nossa como tá velho e acabado!!!!
Qta heresia e qta ignorância é capaz um só ser humano não?
Por isto que ao nos juntarmos fazemos enormes cagadas como destruir a nave que nos carrega pelo espaço sideral, e depois acho que ficaremos pairando por aí, flutuando e observando o tamanho da idiotice cometida.
Bem, dei o benefício da dúvida ao Jack (rá,rá,rá)e ao colocar pra ouvir realmente comecei a lembrar o que fez o nome dele chegar ao olimpo, e o prq dele ser o parceiro inseparável ou quase de Mr Ginger Baker, um dos maiores bateras que vi tocar, mas não só maior em trabalhos, em uniões, em idéias, o maior mesmo nas baquetas como poucos, de um gênio "fdp" mas de uma afinação e de uma competência que se o Zep tivesse coragem e ele não estivesse tão envolvido em problemas à época cairia como uma luva.
Queria ver e ouvi-lo no banco do "Moby", aliás já vou implicar com o Zep de novo, mas é a pura verdade; eles não queriam um substituto, eles queriam parar e não tinham coragem e aí inventaram aquela histórinha pra boi dormir de fazer testes com bateras (Phil Collins??????) entre muitos, e os que toparam e eram bons pagaram um puta de um mico na mão das estrelas endeusadas do rock'roll.
Mas, Jack segue seu caminho pela vida afora e o vejo num show que ganhei no Royal Albert Hall de 2005 e aí me desculpem prq as lágrimas foram inevitáveis.
O cara começa como sempre sorrindo, mas vc percebe que por traz do sorriso existe a dor, e durante todo o show ele alterna momentos em pé cantando seus sucessos ou observando Clapton e Baker brincando em seus solos e ele sentado fazendo a base correta e competente de sempre, mas com o peso do tempo e de doenças fazendo-se notar mas nunca fazendo-o parar ou diminuindo em nada seu potencial.
É gente, Jack Bruce é um guerreiro, um lutador, um vencedor; um mestre entre mestres.
Jack Bruce, este nome soa bem e inspira respeito; significa "o cara" que criou o maior power trio que se tem conhecimento na história da música; o nome que juntou os talentos absurdos de Baker o seu próprio e o de Clapton e conseguiu contornando as drogas, as loucuras dos doidos anos 60/70 manter-se vivo e melhorando a cada dia mais.
Shadows in the Air pra mim significa o ressurgimento da fênix, o renascimento do mito, a volta da lenda, viva, absurdamente coerente e competente e uma delícia de se ouvir.
Jack Bruce (nascido em 14 de maio de 1943) é um baixista, cantor e compositor britânico.
Ele começou sua carreira tocando com a banda de Graham Bond no começo dos anos 60. O grupo fazia versões de variados estilos musicais, desde o bebop ao rhythm and blues, passando pelo blues. Entre seus integrantes estava Ginger Baker.
Ele tocou com John Mayall e com o Manfred Mann antes de iniciar sua contribuição mais célebre, como baixista, no power trio Cream. Ele desenvolveu a maioria das músicas da banda, juntamente com o compositor Pete Brown.
Depois do Cream terminar, Jack tocou com inúmeros músicos e colaborou com grandes nomes do jazz como Carla Bley e participou do Frank Zappa & The Mothers. Ele continuou gravando durante os anos 90 e no começo do ano 2000 passou a sofrer problemas de saúde. Em 2003 foi diagnosticado com câncer no fígado e em setembro do mesmo ano passou por um transplante quase fatal, depois de seu organismo rejeitar o novo órgão.Olha só o que ele aprontou em 2008:
O baixista do CREAM, Jack Bruce, aprontou um inusitado bafafá nessa semana, envolvendo o Led Zeppelin. Na segunda-feira, 3 de novembro, Bruce foi homenageado no Marshall Classic Rock Roll Of Honour no quesito “Álbum Clássico”, por conta do álbum “Disraeli Gears”.
Durante o evento, Bruce deu a seguinte declaração à revista britânica Classic Rock: “Todo mundo tem falado a respeito do Led Zeppelin e eles só tocaram uma porra de show — uma porra vergonhosa de show — enquanto o CREAM fez semanas de shows, shows de verdade, não apenas uma porcaria como o Led Zeppelin, com tudo afinado lá embaixo e tudo mais. Tocamos tudo na afinação originalmente composta. Foda-se o Led Zeppelin, eles são um lixo e nunca serão algo mais. A pior coisa que existe é achar que aquela porcaria vende. O CREAM é dez vezes melhor que o LED ZEPPELIN”.
Na manhã de hoje, porém, as coisas mudaram de figura. Os radialistas Jim Johnson e Lynne Woodison, da rádio estadunidense 94.7 WCSX, ligaram para Jack em sua casa, em Londres, a fim de que o músico esclarecesse o assunto. “Eu estava apenas me divertindo na área reservada à imprensa”, explicou Bruce. “Obviamente, aqueles shows que fizemos foram há três anos, já é uma história antiga. E eles também fizeram um show, que foi algo fora do controle, que supostamente seria um tributo a Ahmet [N. do T.: Ertegun, fundador da Atlantic Records, e mentor de muitos músicos] também estávamos indo tocar lá, porque o show aconteceria no Royal Albert Hall, outros artistas estariam lá — os STONES e muitos outros — mas estão eles superestimaram tudo e transformaram em um único show do ZEPPELIN, foi então que Eric [Clapton, guitarrista e vocalista do CREAM] e eu decidimos que não queríamos fazer parte disso — até porque o show havia sido removido para o O2, que é um lugar bem maior em Londres. Achamos que essa seria uma direção errada para nós para prestar um tributo a Ahmet. Estávamos felizes em fazer isso, porque Ginger [Baker, baterista do CREAM] estava vindo da África do Sul. Então Eric me ligou e perguntou: ‘o que você acha de ainda estarmos fazendo isso, agora que eles mudaram para o O2?’. E eu lhe disse: ‘bem, não fiquei muito feliz’. Porque não vejo o CREAM em lugar como aquele. Somos mais um tipo de banda intimista. Não gostamos de tocar em lugares muito grandes. O The Garden é o nosso limite.”
E Bruce continuou: “O lance sobre o ZEPPELIN é obviamente um pouco de inveja da minha parte — ou talvez um pouco mais do que isso — porque todo esse público foi criado pelo CREAM e por Jimi Hendrix. Esse tipo de público vasto. Então o ZEPPELIN só apareceu e seguiu tudo mais fácil. Éramos os pioneiros e nem sempre os pioneiros têm o reconhecimento que merecem. Mas, por outro lado, é mesmo verdade que eles tocaram tudo em afinação mais baixa, e vamos encarar os fatos: Jimmy Page não é Eric Clapton... não importa o que qualquer um pense... quer dizer, o único cara decente na banda está morto... o que vamos fazer a respeito? [risos]”.
Por fim, Bruce acrescentou: “Vocês conhecem meu senso de humor... tenho um terrível senso de humor. Eu estava apenas me divertindo. O problema é que se você diz qualquer coisa ruim a respeito dessas pessoas já estabelecidas... basicamente, na Grã Bretanha, você não pode criticar o Queen ou o LED ZEPPELIN”.Personnel includes:
Jack Bruce (vocals, arranger, acoustic guitar, piano, bass); Eric Clapton (vocals, guitar); Malcolm Bruce (guitar, synthesizer); Gary Moore, Vernon Reid (guitar); Changuito Luis Quintana (quinto, congas, timbales); Alfredo triff (violin); Jimmy McDonald (accordion); Miguel Xenon (alto saxophone); Mario Rivera (tenor saxophone); Pirro Rodriguez (trumpet); Papo Vasquez (trombone); Dr. John (piano, organ); Andy Gonzalez (bass); Robby Ameen, El Negro Horacio Hernandez (drums); Milton Cardona, Richie Flores (congas).
1. Out into the Fields
2. 52nd Street
3. Heart Quake
4. Boston Ball Game 1967
5. This Anger's a Liar
6. Sunshine of Your Love - (featuring Eric Clapton)
7. Directions Home
8. Milonga
9. Dancing on Air
10. Windowless Rooms
11. Dark Heart
12. Mr. Flesh
13. He the Richmond
14. White Room
15. Surge
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!