20 de jul. de 2010

Roger Hodgson - In the Eye of the Storm

Sabe que de uns tempos pra cá eu tenho gostado da Wikipédia?
No começo era uma bagunça danada, mas já havia muita coisa boa e complementos interessantes e claro que ainda falta muita coisa, mas ultimamente tenho encontrado muito material bom lá e acho isso ótimo, prq outras pessoas estão fazendo um outro tipo de trabalho que é a passagem da história de uma geração pra outra o que a mantém sempre viva.

Apesar que nessa eles comeram uma bola danada dizendo que neste disco específico o RH fez tudo só o que não é verdade e fica claro na composição da banda, mas ainda assim tem sim seus méritos.

E por falar em história viva da música, aqui tem um cara que posso chamá-lo assim, como tantos outros eu sei, mas alguns mais marcantes que outros, como Clapton e o Cream que estou vendo e ouvindo agora no RAH, como Geddy Lee e o Rush, ou Steve Hacket e Genesis, assim foi o Roger com o Supertramp.

Confesso que sempre tive dificuldade em saber de quem eu gostava mais na banda, e me conformava em ouvir aquelas maravilhas em forma de músicas como Dreamer, Even in the Quietest Moments e School entre tantas outras; mas sempre distinguindo quem era quem e quem fazia o quê e cheguei a uma conclusão que depois da saída de Hodgson do Supertramp a banda nunca mais foi a mesma, apesar da competência faltava um quê de magia, de etéreo, de ilusão que brotava nos arranjos e na vocalização do homenageado de hj na alcatéia.

Que figura simplesmente mítica e mágica num palco (isso qdo pude vê-lo né? sem esquecer que ao conhecê-los era só nos bolachões ou nos k7s dos anos 70,rs); com aquela figura magra, voz anazalada e fina e com toques refinados de teclados e cordas e cabelos desgrenhados?
Era ao meu ver a alma da banda apesar do Rick ser uma espécie de operário o qual seria imprescindível e sem sua presença tb tudo poderia tomar outro rumo.Mas Roger Rodgson era simplesmente uma entidade que circulava entre eles, frágil muitas vz, mas de uma explosão que surgia a qqr momento e que ia contagiando a todos que acompanhavam o desenrolar da história do Supertramp e depois em sua carreira solo.
Não com tanto sucesso como com a banda, talvez pela época, pelos ritmos e modismos, mas com o mesmo talento e com a mesma beleza de acordes e profundidade de suas composições e outras que inseria em seus shows.

Não sei dizer como citei, de quem gosto mais nem de que época, só sei que me encanto à cada vez que ouço a introdução desse disco e sua primeira música; prq pra mim vale pelo disco todo, vale a entrada, vale o show, vale a pena.

Um pouco da história do cara, prq acho necessário, sempre dizem que se alguém quiser saber vai procurar e não procura ler e sim baixar e que meus posts são muito extensos; mas como já disse gosto de fazer a exposição como um todo de um quadro e não dá pra colocar sem moldura, fica feio.

Não sou expert em nada mas tento montar uma história que começa na minha forma de ver e culmina com o som própriamente dito e aqui chamo a atenção pra bateria, que coisa não?
Eles sempre se juntam aos melhores, não que os outros não sejam, mas que time!!!!

Então com vcs Mr.Roger Hodgson!!!!Roger Hodgson (registrado como Charles Roger Pomfret Hodgson, nasceu em 21 de Março de 1950, em Portsmouth, Hampshire, England) é um músico e cantor inglês e co-fundador da banda progressiva Supertramp. Conhecido por sua voz poder atingir altos agudos, uma marca registrada do Supertramp.

Biografia

(1950-1969) Primeiros anos
Hodgson nasceu em 1950 e cresceu em Oxford, England numa família de classe média alta. Estudou na famosa Stowe School, em Buckinghamshire. Ele é conhecido por ter escrito a música "Breakfast in America" ainda na adolescência.

(1969-1983) Fase Supertramp
Igual a Lennon/McCartney, todas as músicas do Supertramp eram registradas em nome da dupla Davies/Hodgson, apesar dos mesmos terem escrito juntos apenas uma música 'School', sendo que na maior parte das vezes, o autor era quem a cantava. Roger Hodgson é o autor dos maiores sucessos do Supertramp, tais como "The Logical Song", "Dreamer", "Give A Little Bit", "Breakfast in America", "It's Raining Again", "Take the Long Way Home" e "Fool's Overture".
(A partir de 1984) Fase solo
Após sair do Supertramp, em 1983, Hodgson investiu em sua carreira solo, lançando em 1984 o álbum In The Eye of the Storm. Imediatamente comparado ao estilo do Supertramp, incluia faixas tais como "Had a Dream (Sleeping with the Enemy)" and "In Jeopardy". Neste álbum, Hodgson tocou todos os instrumentos, escreveu todas as músicas, além de ter produzido o álbum.

Seu segundo álbum, em 1987, Hai Hai tinha um estilo mais orientado à experimentação, mas mantendo o estilo de escrever de Hodgson. Antes do lançamento de Hai Hai, Hodgson sofreu um grave acidente em casa, onde fraturou gravemente ossos dos dois pulsos, fato que o impossibilitou de divulgar o álbum.

Após um longo tempo parado, se recuperando do acidente, Hodgson volta agora mais espiritualizado e faz sua segunda turnê (desde 1984), que resultou no álbum "Rites of Passage" em 1997. A turnê foi realizada com uma banda completa, incluindo seu filho, Andrew, e o saxofonista do Supertramp John Helliwell. Em 1998, Hodgson faz sua primeira turnê mundial.

Hodgson aparece no álbum Excalibur: La Legende Des Celtes com duas canções: "The Elements," e "The Will of God." O projeto foi encabeçado por Alan Simon e lançado em 1999.

Em 2000, Roger Hodgson participou dos vocais na faixa "The Moon Says Hello" de Carlos Núñez do CD Mayo Longo.

O terceiro álbum solo de Hodgson se chamou Open the Door, gravado na França, e lançado em 2000,

Em 2001, ele participou como membro da All-Starr Band tocando o violão principal, e a partir dessa experiência, compôs com Trevor Rabin (que apareceu em uma das faixas do disco Open the Door) e Ringo Starr. Ele também é co-autor do single "Walls" no disco Talk da banda Yes.

Hodgson continua fazendo concertos solos, mas às vezes ele é acompanhado por músicos ou uma grande orquestra. Ele participou da série Night of the Proms concert series na Bélgica e Alemanha em 2004, como também do festiva do rock, Bospop in 2005.
Em Maio de 2006, Roger Hodgson foi homenageado pela ASCAP (Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores), pela autoria da música Give a Little Bit, uma das músicas mais tocadas do Acervo da ASCAP em 2005. Em Abril de 2008, ele foi homenageado pela ASCAP novemamente pela músicas Cupid's Chokehold, uma regravação de Breakfast in America feita pela banda Gym Class Heroes.

Em 30 de Novembro de 2005, fez seu primeiro concerto na Inglaterra após 20 anos, no Shepherd's Bush, Londres. A apresentação foi documentada e agendado para virar um DVD, a idéia, porém, foi abortada. O concerto acontecido no Palácio das Artes de Montreal, Canadá em 6 de Junho de 2006 acabou sendo seu primeiro DVD, lançado em 21 de Agosto de 2006, intitulado Take The Long Way Home - Live In Montreal. Em Outubro de 2006, o DVD recebeu o disco de platina pela CRIA (Assossiação Canadense das Indústrias de Estúdios de Gravação).

Hodgson participou como orientador (mentor) na versão canadense de 'Ídolos', junto com Dennis DeYoung.

Em 2007, Hodgson tocou no Concerto para Diana, no Estadio Wembley em Londres no Reino Unido no dia 1° de Julho de 2007. Ele tocou um pout-pourri de suas músicas mais famosas: "Dreamer", "The Logical Song", "Breakfast in America" e "Give A Little Bit".

Uma nova 'turnê' foi iniciada em May of 2007, que incluiu o Reino Unido. Em setembro de 2008, Roger Hodgson brindou o público de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília com um show,

No ano de 2010, ele volta a fazer uma turnê mundial, na qual ele visitará os Estados Unidos da América, Austrália , Nova Zelândia, América do Sul, Europa, e Canadá.
Família
Hodgson casou-se com Karuna em March 7 1979, e tem 2 filhos, a filha Heidi e o filho Andrew. Divorciaram-se em 2005.
Atualmente Hodgson reside em Nevada City, California.

Discografia

Álbuns solo

1984 In the Eye of the Storm
1987 Hai Hai
1997 Rites of Passage (Live)
2000 Open the Door

DVDs
2006 Take The Long Way Home (DVD) - Live In Montreal
Personnel:

-Roger Hodgson (vocals, guitar, keyboards, percussion)
-Ken Allardyce (vocals, harmonica)
-Clair Diament (vocals)
-Scott Page (saxophone)
-Jimmy Johnson (fretless bass)
-Michael Shrieve (drums)

Tracks:

1. Had a Dream
2. In Jeopardy
3. Lovers in the Wind
4. Hooked on a Problem
5. Give Me Love, Give Me Like
6. I'm Not Afraid
7. Only Because of You

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!

7 comentários:

  1. Este disco simplesmente marcou uma fase de minha vida. Sensacional post. Recomendo para todo mundo que gosta de Supertramp e de boa música. Impossível não cantar junto, assim que se aprende as letras. Nota 10!
    Melhor post da semana!

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  2. Cara eu baixei um bootleg dele fantástico, vou te mandar o link prq não achei agora, em Vina del Mar, ele recebendo a Gaviota de Prata (é assim mesmo que está escrito no prêmio,rs)e não canso de ouvir esse som, até a Mel tava aqui brincando e ouvindo, é uma dádiva não?
    Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!

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  3. Excelente post, Dead! Sou fã do Super Vagabundo(rs), e apesar do talento de Richard Davies, Supertramp sem Roger Hodgson não é Supertramp. Em todos os discos q Hodgson participou, suas músicas são minhas preferidas. Sua voz é inconfundível, incrível; ele é bem sensível, romântico, parece q as vezes até chora ao cantar(rs). Dizem q meu rosto, ou melhor, minha cara é parecida com a dele, mas sou mais baixo e não tenho voz fina(rs).
    Tenho os dois primeiros discos solos em vinil nacional. Minha preferida é a última faixa.

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  4. Sei, sei, tem um disco aqui, outro importado ali e sei sei, vem com essa de não poder comprar e tal, hummmmmmm,rs
    Brincadeira Roderick, eu sei bem o que é isso, por exemplo de vinyl não sobrou quase nada e tenho um Genesis que não existe, não achei mais, não acharam lá fora, não está em catálogo ou nem nos blogs de bootlegs, nunca vi, e sei que vale um fortuna ou valeria pra um colecionador, mas consegui não queimar,rs
    O Supertramp é uma daquelas bandas que todos conhecem mas nem todos dão o devido respeito e o Roger como disse um monstro, por trás da imagem de fragilidade e gentileza.
    Brg por aparecer sinta-se em casa e qto a publicar o que escrevo lá só se vc não quiser, prq tudo que escrevo e assim mesmo, sou um blog aberto,rs
    Enjoy!!!!!!!!

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  5. Ei cara, obrigado por mais esta postagem, adoro Supertramp e não conhecia este trabalho, é como voltar no tempo, não há como não se arrepiar ao escutar o cara, fantástico. É, acho que andei no vale do silencio por muito tempo mas graças a vcs (e à internet) voltei a vida. Mais uma vez parabéns e obrigado.

    José Carlos

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  6. Eu estava procurando esse disco há tempos. Amo o tramp, em especial o hodgson. Já ouvi algum crítico comparar esse álbum com o Dark Side of the Moon. Estou ouvindo já a terceira faixa, enquanto comento. Sensacional.

    A Mel deve ser sua filhinha, né? Linda! Minha filha, Júlia, de dois meses (vai fazer 3 amanhã) também adora música de qualidade. Ela adora Enola Gay, do O.M.D. Realmente, coooomo é bom.

    Belo texto, també. Obrigado, e forte abraço!

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  7. A Mel é neta, mas é filha duas vz,rs
    Bs na Júlia e apareça, qto as comparações eu não tinha ciência, mas que é muito bom este som, sem d´vida não deixa nada a desejar ao Supertramp.
    Enjoy!!!!!!!!!

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