25 de set. de 2010

Edgar Allan Poe and Lou Reed - The Raven

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Dedicado ao nosso querido amigo Dead or Alive :)
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***Postagem Original: 02/06/2007***
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O bom dos lobos é serem seculares e por isto parecem ter várias vidas qdo na verdade vivem muitas vidas ao mesmo tempo.
Numa destas conheci a Neide do Portfolio X e só posso dizer que até hoje é uma das mulheres mais fortes e dedicada que já vi lutar neste ringue que humanos convivem seu dia a dia e ao receber este presente fiquei sim envaidecido, mas antes de tudo fiquei grato e muito.

Normalmente as pessoas não se lixam muito em serem ou pelo menos tentarem ser gentis umas com as outras e ainda mais neste mundo internético a desconfiança é talvez a maior ferramenta; e só realmente muito despreendimento como já acontece aqui para críticas construtivas dos amigos e visitantes, conselhos e dicas de estranhos e até gentilezas dos mais desinibidos ou talvez já mais vividos.
Não estava escondido, estava guardado, eu já faço posts extensos e sempre me preocupei que era tão bonito este que precisaria de um hora adequada mas achei por bem já que ainda estamos on line (quase prq meu speedy tá dando pau o dia todo, saco!!!) e vemos o JJ sair do ar 03 vezes em um único dia; dividir em primeiro esta bela montagem de uma das maiores obras do literatura mundial "O Corvo" de Edgar A.Poe e depois apresentar a muitos uma obra musical de Lou Reed em cima dessa peça.

Justo Lou que confesso nunca entendi muito bem qual é a dele, mas que sempre está nos principais lugares ou nos momentos certos na hora certa e aqui junta um pessoal da pesada pra uma "Book Music"? "Ópera Rock"? Não sei e nem conhecia até ter visto junto ao post, por isso um presente duplo que divido com muito prazer e carinho
O Corvo (1845)Alexandre Amorim
Na obra-prima poética de Poe, existem três personagens fundamentais: o narrador, a falecida Lenore e o corvo, um forasteiro que chega à casa do viúvo enquanto este tenta se reconfortar com seus livros e, por algum tempo, se esquecer da dor de sua perda. É exatamente nesse momento que o corvo bica a porta do narrador e o traz de volta às lembranças de sua ex-parceira, como se ele não pudesse ter se dado ao luxo de esquecê-la. Sua culpa é gerada pela tentativa de esquecer e descansar da dor que sente pela perda da mulher amada.

O prenúncio de sua culpa é expresso por seu medo de quem pode estar batendo à porta. O narrador, já perturbado pelo medo, responde às batidas como se fosse a própria Lenore a chegar a casa. Sua culpa o faz temer aquilo que antes era seu maior desejo: ver sua amada novamente.

Aliviado por perceber que o visitante é apenas um corvo, o narrador, de modo jocoso, pergunta ao pássaro seu nome. O animal responde pronunciando uma expressão que não poderia ser mais apropriada: “nunca mais”. Está feita a ligação entre o homem que perdeu sua amada para sempre e o pássaro que parece lembrá-lo de sua perda. Desse modo, o elemento fantástico é produzido: homem e animal se relacionam através de uma expressão que o deixa “maravilhado” e que vai se tornar o motivo de seu desespero. O protagonista passa do mundo real para um mundo onde só importam seu desejo e suas fantasias mórbidas, e cada tentativa desse homem para descobrir quando terminará sua dor acaba por ser respondida – sempre do mesmo modo – pelo corvo:

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
A resposta monocórdia do pássaro é vista como “coisa do mal”, mas o que poderia ser considerado pertencente ao mundo irreal é apenas o produto da psique do narrador. Não há dicotomia entre o que acontece e o que parece estar acontecendo, a não ser na mente desse narrador. “O que o corvo responde é apenas o que o protagonista quer ouvir e que, cada vez mais, penetra nas escuras e subliminares regiões de sua melancolia”, acrescenta o teórico Edward H. Davidson. O corvo apenas repete “nunca mais”; quem dá o valor necessário para que essa expressão se torne um tormento é o próprio narrador.

Mas o clímax da relação entre o protagonista e o reflexo de sua culpa acontece quando ele, em desespero, pede ao corvo que “esqueça sua Lenore”. É a expressão máxima de sua queda: o viúvo pede ao pássaro sua cumplicidade em se negar a lembrança da esposa falecida. A resposta é a única possível a ser articulada pelo corvo – “nunca mais”: não há chance de descanso por parte do protagonista, e ele reconhece sua culpa em tentar escapar de seu próprio fardo ao pedir para se esquecer de sua amada. Seu erro não será esquecido, sua culpa não será purificada sem dor: até mesmo seu desejo primeiro de rever Lenore tem como resposta o refrão do pássaro: nunca mais.
Ao final do poema, o narrador tenta se livrar do corvo, mas não é possível se livrar de seus erros. O corvo permanece, e, na última estrofe, o viúvo afirma que sua alma está presa à sombra do pássaro, que se espalha pelo chão.

A metáfora que percorre toda a obra é concluída: a culpa expressa pelo viúvo e reforçada pela expressão repetida pelo corvo é reconhecida como uma falta a ser compensada. Poe resolve a questão do fantástico: o narrador reconhece que a voz do pássaro é sua própria voz e finalmente aceita que Lenore nunca será esquecida. A culpa se origina no homem e deve ser reconhecida e trabalhada por ele.
Além deste primor de obra (ao meu ver, me permitam)segue junto como veio uma outra obra que se pode chamar de "book music" ou "opera rock" ou até conceitual prq pra mim dá no mesmo, Lou Reed eu nunca entendi muito bem mesmo, só sei que sempre está nos lugares de destaque da música mundial e é um marco também.
E aqui ele reune de novo um puta de um time pra acompanhá-lo que só quem tem muito cacife consegue fazer,não é qqr um que se junta a qqr um pra isso, um obra conceitual ou sei lá o quê, um belíssimo disco.
For the album by The Stranglers, see The Raven (The Stranglers album).

The Raven is a concept album by Lou Reed released in 2003. Its goal is to recount the short stories and poems of Edgar Allan Poe through word and song. Both "The Bed" and "Perfect Day" are new and very different versions of well-known Reed songs from previous albums, and the song "Fire Music" is noise music. In addition to Reed it features a number of guest vocalists including Laurie Anderson, David Bowie, Antony Hegarty, Steve Buscemi and Willem Dafoe. The producer, Hal Willner, had previously overseen the Poe tribute album Closed on Account of Rabies.

The recording was simultaneously released as a two-disc set of recordings and in an edited single-disc version.

Album art and photography from New York painter Julian Schnabel.

“Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
"'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door-
Only this, and nothing more."

“Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais
«Uma visita», eu me disse, «está batendo a meus umbrais.
É só isso e nada mais.»”


“Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.


“Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.


Eagerly I wished the morrow;- vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow- sorrow for the lost Lenore-


Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão) a amada, hoje entre hostes celestiais —



...sorrow for the lost Lenore

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For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore-
Nameless here for evermore.”

Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!”



“And the silken, sad, uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me- filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating,
"'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door-
Some late visitor entreating entrance at my chamber door;-
This it is, and nothing more."

“Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,
«É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isso e nada mais».”


“Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,
"Sir," said I, "or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you"- here I opened wide the door;-
Darkness there, and nothing more.”

“E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
«Senhor», eu disse, «ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi...» E abri largos, franquendo-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.”
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“Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before;
But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, "Lenore?"
This I whispered, and an echo murmured back the word, "Lenore!"-
Merely this, and nothing more.”

“A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais —
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isto só e nada mais.”


“Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
"Surely," said I, "surely that is something at my window lattice:
Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore-
Let my heart be still a moment and this mystery explore;-
'Tis the wind and nothing more!"

“Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
«Por certo», disse eu, «aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.»
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
«É o vento, e nada mais.»”


“Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,

“Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,


In there stepped a stately Raven of the saintly days of yore;
Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;

Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,


But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door-
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door-
Perched, and sat, and nothing more.”

Mas com ar solene e lento pousou sobre meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
Foi, pousou, e nada mais.”

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“Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore.
"Though thy crest be shorn and shaven, thou," I said, "art sure no craven,
Ghastly grim and ancient Raven wandering from the Nightly shore-
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!"
Quoth the Raven, "Nevermore."

Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning- little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door-
Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door,
With such name as "Nevermore."

“E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
«Tens o aspecto tosquiado», disse eu, «mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.»
Disse-me o corvo, «Nunca mais».”

“Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

Com o nome «Nunca mais».”


“But the Raven, sitting lonely on the placid bust, spoke only
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered- not a feather then he fluttered-
Till I scarcely more than muttered, "Other friends have flown before-
On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before."
Then the bird said, "Nevermore."

“Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
"Doubtless," said I, "what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful Disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore-
Till the dirges of his Hope that melancholy burden bore
Of 'Never- nevermore'."

“Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, «Amigo, sonhos — mortais
Todos — todos lá se foram. Amanhã também te vais».
Disse o corvo, «Nunca mais».”

“A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
«Por certo», disse eu, «são estas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este «Nunca mais».”


“But the Raven still beguiling all my fancy into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird, and bust and door;
Then upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore-
What this grim, ungainly, ghastly, gaunt and ominous bird of yore
Meant in croaking "Nevermore."

“Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele «Nunca mais».”


“This I sat engaged in guessing, but no syllable expressing
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!”

“Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!”


“Then methought the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by Seraphim whose footfalls tinkled on the tufted floor.
"Wretch," I cried, "thy God hath lent thee- by these angels he hath sent thee
Respite- respite and nepenthe, from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe and forget this lost Lenore!"
Quoth the Raven, "Nevermore."

“Fez-me então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
«Maldito!», a mim disse, «deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».”


"Prophet!" said I, "thing of evil! - prophet still, if bird or devil! -
Whether Tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted-
On this home by Horror haunted-


tell me truly, I implore-
Is there- is there balm in Gilead?- tell me- tell me, I implore!"
Quoth the Raven, "Nevermore."


"Prophet!" said I, "thing of evil! - prophet still, if bird or devil!
By that Heaven that bends above us- by that God we both adore-
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels name Lenore-
Clasp a rare and radiant maiden whom the angels name Lenore."
Quoth the Raven, "Nevermore."

“«Profeta», disse eu, «profeta — ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».”

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"Be that word our sign in parting, bird or fiend," I shrieked, upstarting-

“«Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!, eu disse. «Parte!


Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken!- quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!"
Quoth the Raven, "Nevermore."

Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».”
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“And the Raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted- nevermore!”

“E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!”

Personnel
Lou Reed - vocals, guitar
Mike Rathke - guitar
Fernando Saunders - bass, guitar
Tony "Thunder" Smith - drums
Friedrich Paravicini - piano, keyboards
Jane Scarpantoni - cello, string arrangement
Doug Wieselman - baritone & tenor saxophone
Paul Shapiro - tenor saxophone
Steve Bernstein - trumpet, horn arrangement
Art Baron - trombone on "Broadway Song"
Ornette Coleman - alto saxophone on "Guilty"
Frank Wulff - hurdy gurdy, oboe
Kate & Anna McGarrigle - backing vocals
Antoine Silverman - violin
Marti Sweet - violin
Patrick Carroll - bass & drum programming on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Shelly Woodworth - English horn on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Russ DeSalvo - guitar & keyboards on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Rob Mathes - string arrangement on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Ric Wake - production on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Laurie Anderson - vocals on "Call On Me"
Antony Hegarty - vocals on "Perfect Day", backing vocals
David Bowie - vocals on "Hop Frog"
The Blind Boys of Alabama - backing vocals on "I Wanna Know (The Pit And The Pendulum)"
Willem Dafoe - voice on "The Conqueror Worm", "The Raven" and "The Cask"
Steve Buscemi - voice on "Broadway Song", "Old Poe" & "The Cask"
Elizabeth Ashley - voice on "The Valley Of Unrest"
Amanda Plummer - voice on "Tripitena's Speech"
Limited edition double CD set
Disc 1: Act 1
1."The Conqueror Worm"
2."Overture"
3."Old Poe"
4."Prologue (Ligiea)"
5."Edgar Allan Poe"
6."The Valley of Unrest"
7."Call on Me"
8."The City in the Sea / Shadow"
9."A Thousand Departed Friends"
10."Change"
11."The Fall of the House of Usher"
12."The Bed"
13."Perfect Day"
14."The Raven"
15."Balloon"

Disc 2: Act 2
1."Broadway Song"
2."The Tell-Tale Heart (Pt. 1)"
3."Blind Rage"
4."The Tell-Tale Heart (Pt. 2)"
5."Burning Embers"
6."Imp of the Perverse"
7."Vanishing Act"
8."The Cask"
9."Guilty", spoken
10."Guilty", sung
11."A Wild Being from Birth"
12."I Wanna Know (The Pit and the Pendulum)"
13."Science of the Mind"
14."Annabel Lee - The Bells"
15."Hop Frog"
16."Every Frog Has His Day"
17."Tripitena's Speech"
18."Who Am I? (Tripitena's Song)"
19."Courtly Orangutans"
20."Fire Music"
21."Guardian Angel"

Enjoy!!!!!!!!!!

23 de set. de 2010

Bernd Steidl - Paganiniana

Como havia dito anteriormente, aqui está mais um deste músico alemão que veio da turma do Mike Varney e como ninguém tem obrigação de acompanhar o blog como um livro, também alguns podem nem imaginar quem seja e só pra resumir o conheci com o "L.A.Blues Authority vol.02" qdo volta de vez pra luz o talento de Glenn Hughes num disco totalmente feito em Blues.

Apaixonado que sou resolvi à época entender quem era este cara ( o Mike) e aí conheci seu trabalho com o selo Shrapnel Label Group e seus subprodutos do "Blues Bureau".
Em qualquer uma das áreas ele só trouxe músicos indiscutívelmente perfeitos e de estilos dos mais variados como é o caso deste alemão que tem lá seu jeitão mas me lembra muito Al Di Meola, não sei prq, talvez pelo flamenco, talvez pela intensidade ou pelo talento sei láFica claro que a área dele como no primeiro trabalho já postado aqui, é sempre derivando para o clássico e usando uma palavra meio manjada, fazendo uma releitura à sua maneira do mestre italiano Paganini, o que Bernd classifica de "muito difícil sequer tentar fazer" pela perfeição de seu criador.

Mas o que me encanta nisso tudo são os artistas que fizeram a base da gravadora, seus trabalhos em conjunto e seus álbuns solo, além das homenagens onde praticamente todos que estavam na época participavam como nos "L.A.Blues vols 03 em homenagem à Albert King, o vol 04 à S.R.V e o vol 05 que saiu como Cream of the Crop numa geral ao bom e amado Blues.

Todos sem excessão e sem estrelismo participavam como no caso do Hughes que antes de ter seu disco participou do vol 01 cantando em só uma música onde tocava com ele Stu Hamm, e o único que participou de todas as músicas foi o "fominha"do Kevin Russel que depois ainda lançou mais 03 trabalhos chamados San Francisco Summit que subo qqr hora dessas, mas se quiserem baixar por aí são álbuns tb muito bons.

Com o Mike voltaram a ativa Greg Howe, Ritchie Kotzen, Tony Macalpine e até Leslie West que estava bem sumido na época e acho isso um dom, eles ganharam, o selo ganhou mas todos nós fomos presenteados e aqui está mais uma prova disso, espero gostem como eu.

Obs: Um disco tão curto (de 2001) que nem se nota qdo acaba, faz falta o som,rs.Bernd Steidl's highly anticipated second album, "Paganiniana" is an acoustic showcase of adventurous compositions and phenomenal technique.

Falling between Nuevo Flamenco, World and Classical idioms, Bernd Steidl has the technique of a master and thus the attention of the guitar community. Highlights of the album are ""Paganiniana" 1" and ""Paganiniana" 2", in which Steidl offers his own interpretations of the great 19th century Italian artist. "It's difficult to play Paganini on acoustic guitar because you have to play his music with real precision," says Steidl.

"If you play sloppy, everything is just gone." Steidl is anything but sloppy, as he delivers his machine-gun solos with a passion and technical mastery that would no doubt have pleased Paganini himself.
The Artists

Bernd Steidl - Guitar, Keyboards, Piano, Arrangement, Production

Helmut Rainer - Additional Keys, Production, Mixing, Digital Editing, Mastering

Philippa Armstrong - Additional Vocals

Mike Varney - Executive Production

Sigi Hengstenberg - Photography, Concept

Christiane Froschl-Freitag - Photography, ConceptTracklist

1. Hrx [00:25]
2. Made in Germany [03:05]
3. Apocalypse [04:50]
4. Paganiniana 1 [02:01]
5. Paganiniana 2 [03:07]
6. Albinoni Adagio [04:19]
7. Dreams [03:11]
8. Scriabin [03:04]
9. Infinity [04:04]
10. White Nights [03:11]
11. Cyberworld [03:33]
12. European Heaven [02:55]

Total time 00:37:45

Enjoy!!!!!!!!!!!!!! or Enjoy too!!!!!!!

22 de set. de 2010

Astor Piazzolla and Gerry Mulligan - Live in Italy 1974

Dizem que ao ganharmos um presente devemos agradecer, isto pelo menos no ocidente, prq em alguns lugares do oriente deve-se dar outro e até na europa alguns lugares tem suas próprias tradições e os presentes não precisam ser necessariamente, jóias ou carros.

Como a mente deste lobo anda mais doida que o normal, eu passei batido a perda de um grande amigo e mestre, o radialista Lourival Pacheco, que por 40 anos foi a "voz"do principal jornal da rádio Bandeirantes AM, o "Primeira Hora".

O velho mestre nos deixou dia 01º, vítima de uma parada cardíaca e dele só tenho boas recordações, inclusive de sua grandiosidade com "pequenos e grandes"; mas se vc procurar só vai encontrar pessoas que o amaram por sua gentileza e comigo não foi diferente.Qdo da primeira vez que fui "assistir" Walker Blaz, Ferreira Martins e Lourival no estúdio, ele com aquele seu jeitão de paizão fez um gesto com a mão pra que eu entrasse no estúdio e sentasse ao lado dele e isso com o jornal à mil e os três se revezando como era tradição; sentei-me e fiquei maravilhado com aquilo, com os melhores trabalhando e eu vendo tudo e aí mais um gesto daquele que admiro e muito.

Ele simplesmente me envolve num abraço e fala ao meu ouvido:
-Que bom que veio nos visitar menino!!!!!
Alí fiquei até o fim e sempre super bem tratado pelos três que brincavam entre si e se provocavam em amizade e me colocavam junto às suas conversas.

Aquilo foi só o início de uma carreira e um dos muitos gestos de carinho e respeito que ele me dispensava, carreira que só parei prq o mercado se prostituiu tanto que não nasci pra servir de escada pra politico safado e burro que se locupletou as custas de roubar a nação, mas como já disse em outras oportunidades, o rádio sempre foi e é minha paixão.Graças a nossa Querida Lucy, recebi e recebemos de presente este vídeo que segue abaixo, da união de dois dos maiores instrumentistas de todos os tempos e que divido com quem quiser sentir a emoção da melhor música do álbum pra mim e que ela com seu talento e memória lembrou qdo este lobo em outra vida colocava na web um simples programa com a músicas que gosto como aqui no blog.



Sinceramente?

Tudo me emocionou, a lembrança de um dia tão sofrido pra quem gosta do que faz e não o faz mais por quais motivos sejam; a perda de um "pai"e "amigo querido" e a musicalidade de dois músicos que só podemos ver hoje porque a rai ainda guardou os arquivos e alguém postou na rede.

Lucy?

Dia do Radialista, dia 21 de setembro

Sem palavras apesar das muitas acima.

Gerry Mulligan, nome artístico de Gerald Joseph Mulligan (Nova Iorque, 6 de abril de 1927 — Darien, 20 de janeiro de 1996) foi um saxofonista de jazz norte-americano.

Mulligan aprendeu piano e instrumentos de sopro quando adolescente e aos 17 anos escrevia arranjos para a banda de rádio de Johnny Warrington.

Especializou-se no sax barítono, instrumento no qual tornou-se, talvez, a maior referência mundial. Com um timbre riquíssimo e grande agilidade, com improvisações extremamente melódicas, dando preferência por atmosferas mais intimístas, foi um dos principais expoentes do cool jazz, participando das gravações do célebre disco do trompetista Miles Davis, "Birth of the Cool".

Criou o primeiro quarteto de jazz sem piano, com Bob Whitlock, (contrabaixo), Chico Hamilton (bateria), e Chet Baker (trompete).

Trabalhou com Gene Krupa, Miles Davis, Paul Desmond, John Coltrane, Dave Brubeck (1968-1972) e Astor Piazzolla, entre outros.

Faleceu em 1996 devido às complicações causadas por uma cirurgia de joelho.
Ástor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 — Buenos Aires, 4 de julho de 1992) foi um bandeonista e compositor argentino.

Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger, que foi aluna de Sergei Rachmaninoff. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.

Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do Jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.

Quando os mais ortodoxos, durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de fato tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.

Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.

Algumas de suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. Libertango é uma das mais conhecidas, sendo que esta e constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo.

A canção Adiós Nonino, outra das mais conhecidas composições, foi feita em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos.

Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor.” Por muito tempo recusou escrever ou encaixar textos a sua grande obra-prima, porém, aceitou a proposta da cantora argentina Eladia Blásquez que lhe apresentou um poema que havia escrito sob a versão musical, e ele, comovido, concordou. Insta consignar que Eladia renunciou qualquer direito autoral, enaltecendo ainda mais a grande obra do tango
Temas:

01 - 20 Years Ago
02 - Close your eyes and listen
03 - Years Of Solitude
04 - Deus Xango
05 - 20 years after
06 - Aire de Buenos Aires
07 - Reminiscence
08 - Summit

Obs: Trouxe a versão original do disco e uma imagem já da capa remasterizada, como sou associado do Taringa, lá se encontra jóias como estas que só precisei somar, isso pra mim é somar e dá o mesmo trabalho subir algo meu ou procurar, mas assim já valorizo quem faz a mais tempo.

Disfrutar de

21 de set. de 2010

RX - Kiss of a Life (J.Fusion)

"Repostando um trabalho fantástico, como estou fazendo com outros que acho devem voltar ao convívio da nossa alcatéia." (post original em 03/08/09)

Há muito estava devendo uma nova postagem dos meninos orientais do "RX" e seu talento absurdo em fazer música de qualidade independente do preconceito que sempre se enfrenta aqueles que não são do famoso "mainstrean".

Fiquei absurdamente feliz com um comentário da primeira postagem aqui no "SM" que dizia: Eles são a banda que deu certo onde tal banda não conseguiu, que não deram certo apesar do sucesso que a outra ainda é reverenciada!!!!
Evitei nomes prq a opinião de cada um é que vale e não to afim de mais polêmica com quem só tá afim de encher o saco de quem trabalha; e busca; e traz ao invés de ficar sentado esperando algo pra se criticar prq são azedos por natureza.

Aqui está, mas peço desculpas prq é muito difícil achar informações sobre eles a não ser no Japão e em alguns meios mais fechados que não tô afim de esperar a gentileza de me repassarem o que possuem e mais uma vez agradeço ao maninho Richard.Drummer do blog "Fusion Jazz and Something Else" por ter conseguido essas raridades e postado tb com poucas informações, talvez consigamos agora com o pessoal ouvindo mais, receber mais material deles que são incrivelmente bons.

E agora ao JJ'Jazz and Such de onde atualizei o padrão de qualidade dos áudios.PRODUCED BY RX

SOUND PRODUCED BY YUICHI MATSUZAKI

RAIDEN YUZAWA: DRUMS
SHUNSUKE ISHIKAWA: ELECTIC BASS
YUICHI MATSUZAKI: KEYBOARDS & PROGRAMMING

1 - MjOllhir
作曲:雷電湯澤 編曲:松崎雄一 (3'00")
2 - CORAL
作曲:松崎雄一 編曲:松崎雄一 (7'10")
3 - Riding Higher
作詞:ブレンダ・ヴォーン 作曲:松崎雄一 編曲:松崎雄一 (5'42")
4 - Show of courage
作曲:石川俊介 編曲:松崎雄一 (6'10")
5 - NEVER SAY NEVER
作詞:ブレンダ・ヴォーン 作曲:松崎雄一 編曲:松崎雄一 (5'49")
6 - Avalon Hill
作曲:雷電湯澤 編曲:松崎雄一 (5'39")
7 - Ordinary Days
作曲:松崎雄一 編曲:松崎雄一 (7'16")
8 - SARAH
作詞:ブレンダ・ヴォーン 作曲:松崎雄一 編曲:松崎雄一 (5'30")
9 - Yggdrasil
   作曲:雷電湯澤 編曲:松崎雄一 (6'45")
TOTAL TIME:53'01"

Obs: O arquivo está em qualidade de 320 kbp/s e por isso em duas partes.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

楽しむ part 1

楽しむ part 2

20 de set. de 2010

James Brown - Live at the Apollo Theatre (62)

Tem algumas coisas que realmente ficam marcadas na vida da gente e outras nem lembranças mais temos; isto talvez seja por causa da própria proteção que a mente humana levanta pra poder sobreviver.......os bons momentos são mais saudáveis de serem armazenados em nossos "hds".

Uma das lembranças mais marcantes que tenho foi quando tomei meu primeiro contato com a música negra norte-americana, mas espere ai, não estou falando de "brack" e nem de "aí brou"; e me desculpem se pareço discriminador, mas estou falando de "Black Music, Funk e Soul Music"; músicas de verdade feitas por músicos de verdade e que sabiam exatamente onde "beber" pra transformar aquelas emoções todas em sonoridade e passa-las de geração em geração.

Foi mais ou menos assim:
-Alguns amigos negros até o último fio de cabelo, estavam mais adiantados que eu e eram um pouco mais velhos e um dia me chamaram pra ir num salão paroquial que ficava próximo ao cruzamento de duas das principais ruas de sampa, a Rebouças com a Brasil.
A principio não entendi o que faríamos num salão de igreja num final de tarde de um sábado, mas como eu não tinha nada melhor pra fazer resolvi dar umas voltas (pelo menos serviria pra distrair um pouco e a companhia era agradável).

Ao chegar lá foi uma surpresa porque o salão estava com luzes coloridas, vidros cobertos, e até a famosa "estrobo" estava lá dependurada e o som já estava rolando......eu fui me encantando em ver aquela "negrada" chegando com roupas coloridas, cabelos "black-power" e sapatos plataforma, mas o que mais me chamava a atenção era a batida, o som ensurdecedor de uma música inebriante.O que era aquilo, quem era e o principal......como eu nunca tinha ouvido antes??????

Bem essa introdução toda foi a forma que encontrei de mostrar como foi meu primeiro contato com James"Dynamite"Brown e sua interpretação marcante, seu swing fantástico e sua energia a flor da pele que poucos conseguiram ou conseguem chegar próximo e quem dirá imitar ou apenas copiar.

James Brown esse é o cara!!!!!!!

Sucessos e mais sucessos, uma vida de shows, drogas e "black-music" muita música negra sim, muito "funk" e principalmente muito "soul"........explico:
-A musica negra é o som, o funk é o gingado e o soul é a alma negra, branca, mestiça ou incolor....isso mesmo sem cor....o som não tem "cor" ele tem "cores" e as mais variadas possíveis e graças a "negros" como James Brown, hoje posso dizer que tive o prazer de ouvir, dançar e sentir a verdadeira musica universal.

Resolvi dividir esse momento ao som desse show fantástico gravado em 62 no famoso Apollo e colocado na praça em 63 e já remasterizado em 68 e ai por diante sabe-se lá qtas outras edições, onde só músicos de verdade puseram os pés; considerado um solo sagrado para a música negra e universal e chamo a atenção para os pequenos detalhes como a apresentação, as conversas e principalmente a marca registrada de "Mr Dynamite", o seu bom humor.Obs: Nem sei mais qtas vz deletaram este post, mas pra começar uma semana,tô nem aí,rs....

18 de set. de 2010

Black Country Communion


Já saiu nas lojas esta obra de arte.

Genre: Hard Rock
Year: 2010
Country: Usa
Audio codec: MP3
Riptype: tracks
Bitrate: 320 kbps
Playtime: 01:12:36
Size: 167 MB
Site: plixid.comE já está na rede tb.

Tracklist:
1.Black Country
2.One Last Soul
3.The Great Divide
4.Down Again
5.Beggarman
6.Song of Yesterday
7.No Time
8.Medusa
9.The Revolution in Me
10.Stand (At the Burning Tree)
11.Sista Jane
12.Too Late for the Sun

Enjoy!!!!!!!!!!

17 de set. de 2010

Steve Hackett - The Tokio Tapes Live in Japan

Como fiquei alguns dias inoperante devido ao glorioso speedy, tive tempo de pensar e pensei (que bom né?); pensei o que poderia fazer para agradecer à todos que tem frequentado por aqui, novos e velhos (ré,ré,ré) afiliados da alcatéia ou não e claro com isso queria como sempre quero oferecer algo que valha a pena.

Mas gosto é tão pessoal que é impossível agradar todos, ou postar algo que já não exista, escolher algo que simbolize o verdadeiro sentimento que carrego podendo fazer o que gosto que é ouvir, ver e compartilhar com aqueles que seguem, que visitam diáriamente ou só passam uma vez na vida,rs

Seguindo esta linha de raciocínio, encontrei no fundo da alcatéia, empoeirado na caverna o vídeo do show que era só gravado em fita k7, rs; claro e óbvio por isso se chama Tokyo Tapes, a idéia original pra quem não sabe era esta mesmo, mas como Hackett de bobo não tem nada, foi registrado à época em fita sim (mas claro que não cassete né?)e em vídeo também.

Bom tanto a qualidade do "original" em áudio já postado aqui e agora em vídeo não são as maravilhas da atualidade mas o factual me fascina e essa originalidade é que me conquistou e talvez tenha transformado esta numa trilha sonora de minha simples vida lupina; músicos fantásticos reunidos em torno de um gênio de quem eu nem era tão fã, mas que hoje simplesmente acho um dos melhores de todos os tempos.

Então aqui está o Viejo Lobo (como diria Omar, que me presenteou com um Asia fantástico que está de trilha pra essa postagem) em seu retorno com um presente à todos, espero que gostem prq depois que postei o áudio começou a pipocar posts em todos os cantos e nem ligo pra créditos só que acho muita cara de pau de alguns que dizem ser deles; sendo que o original tem algumas peculiaridades que só quem tem sabe e aí é fácil saber de onde é.

Este é uma cópia do original e ainda consegui reduzí-lo sem perder a qualidade pra facilitar o down; a imagem que vcs verão é a mesma da master, e podem conferir que até nas versões remasterizadas (que não é o caso dessa) não conseguiram melhorar muito mais; e garanto que pelo que vi por aí e claro que não vi tudo só se acha o áudio e o vídeo só a venda, então é aproveitar antes que......Steve Hackett is renowned as an immensely talented and innovative rock musician. He was lead guitarist with Genesis as part of their classic line up with Gabriel, Collins, Banks and Rutherford, that produced acclaimed albums such as Selling England by the Pound (a favourite of John Lennon).
With Steve's extraordinary versatility in both his electric guitar playing and his composing, he involves influences from many genres, including Jazz, World Music and Blues.

He is equally adept in his classical albums that include renditions of pieces by composers from Bach to Satie, his own acoustic guitar compositions that have gained the admiration of many, including Yehudi Menuhin, and ambitious guitar/ orchestra albums such as A Midsummer Night's Dream, recorded with the Royal Philharmonic.

With Genesis, Steve's guitar playing produced some of the most memorable moments, from the sensitivity of his acoustic sound on Horizons and Blood on the Rooftopsto the dramatic rock guitar solos of Firth of Fifth and Fountain of Salmacis. As he embarked on his solo career he developed his exceptional range, pushing musical boundaries into exciting areas, inventing new sounds and also techniques such as 'tapping'.

His solo career went from strength to strength and the mid eighties not only saw the hit single Cell 151, but also the Steve Hackett and Steve Howe super group GTR, highly successful in America.

After GTR Steve worked further with many renowned musicians such as Paul Carrick, Bonny Tyler, John Wetton and Brian May, who has credited Steve as an early influence. Steve went on to produce his hit album Genesis Revisited.

He went even further back to his roots with Blues with a Feeling, whilst continuing to challenge his own 'horizons' with an amazingly eclectic mix of sounds, genres and a sense of the exotic that excites his many followers to this day.
Recent albums have possessed a high level of sophistication, along with an ever-present powerful dynamic, from the dramatic and atmospheric darkness of Darktown and Wild Orchids to the colourful voyage through time and space of To Watch the Storms. 2009's Out Of The Tunnel's Mouth, written and recorded in the midst of domestic and professional upheaval, was released to an overwhelmingly positive response from fans and reviewers alike, many of them proclaiming it his best ever.

Steve's live electric gigs take his fans on an extraordinary journey drawn from a rich musical heritage. Perennial Genesis favourites such as the mighty Firth Of Fifth sit alongside solo classics, while more recent material, with much of Out Of The Tunnel's Mouth now included, demonstrate that Steve is an artist still at the very top of his game. Supported by some of the best musicians on the planet, Steve's unique guitar work remains the fulcrum on which this challenging and exhilarating show is balanced.

Genesis' induction into the Rock And Roll Hall Of Fame in March 2010 stands as a testament to the enduring qualities of their music. Never one to rest on his laurels, though, Steve continues to blaze a trail with new material and to be an exhilarating and groundbreaking artist.
This 100minute DVD features the triumphant performace of Steve Hackett and his band playing a magical set in the heart of Japan.

In this feature concert footage, Hackett demonstrates his uplifting musical prowess by performing his emotion-building ballads with his orchestral rock n' roll outfit: John Wetton, Ian MacDonald, Chester Thompson, and Julian Colbeck.

It is literally comparable to story telling without words. Songs include "Heat Of The Moment", "Watcher Of The Skies", "Horizons", and many more.
With the lineup reading like a virtual Who's Who of prog-rock, this concert has to be seen to be believed!

Former Genesis guitarist Steve Hackett leads a band made up of John Wetton (formerly of Asia), Ian McDonald (formerly of King Crimson), John Wetton (also formerly of King Crimson at one time), Julian Cookback, and Chester Thompson perform 17 stellar tracks, including "Battlelines," "Horizons," "Walking Away From Rainbows," and "Black Light."
Personel:

Steve Hackett (guitar,vocals)

John Wetton (bass/guitar/vocals)

Ian MacDonald (flute/sax/guitar/keyboards)

Chester Thompson (drums)

and Julian Colbeck (keyboards)Tracklist:

The DVD includes the songs "Watcher Of The Skies", "Riding The Colossus", "Firth Of Fifth", "Battlelines", "Camino Royale", "The Court Of The Crimson King", "Horizons", "Walking Away From Rainbows", "Heat Of The Moment", "In That Quiet Earth", "Vampyre With A Healthy Appetite", "I Talk To The Wind", "Shadow Of The Hierophant", "Los Endos", "Black Light", "The Steppes" and "I Know What I Like".

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!