Faz tempo reclamava com o Dê sobre faltar posts femininos aqui, e já escrevi sobre isso também, mas efetivamente acabei fazendo pouco.
De repente o email abaixo chega e qual não é a surpresa, prq além de tudo a questão aqui não é feminino ou masculino e sim talento ou não.
Irma, conhecida como a Rainha do Soul de New Orleans, inspiradora de Rolling Stones (alguns os criticam mas prestem atenção da quantidade de lugares que eles foram pra montar sua discografia, e uma coisa que não se pode tirar que é o mérito do Mick de saber onde buscar sim!)em "Time is On My Side" e nada mais nada menos que Otis Redding na canção "Pain In My Heart", não teve o sucesso comercial de suas contemporâneas Aretha ou Etta, mas...estava fadada a ser sim parte da história da música negra e mundial.
Afinal qual a cor de uma música?
Até onde sei tem 71 anos atualmente e toca sempre em New Orleans, menos em seu clube que o"Katrina" destruiu.
Hugh Laurie foi até criticado por deixar o personagem de sucesso de lado, mas não fosse isso este lado musical não nos presentearia com jóias como essa.
Além do que seus amigos mais simples são do tipo Tom Jones que dá uma "canja" nesse vídeo que até é engraçado na apresentação do "House", mas vc não consegue notar o médico ou o ator ali até a hora que ele vai levantar e vc espera ele sair mancando, mas não, ele tb é um show no vídeo onde o monstro Jones, simplesmente arrebenta acho que com 72 ou 73 anos, como um menino cantando Blues como um negro completo.
Aliás, o Tom Jones fica cada dia melhor e mais simpático nas entrevistas.
Bem vamos ao que importa, baixe o disco dela e delicie-se com a rainha do Blues and Soul of the New Orleans e dê uma palhinha no vídeo tb que vale a pena.
"Meu Amigo, estava assistindo, em um desses canais da TV Paga (BIS ou Setlist, não sei ao certo), um vídeo do ator Hugh Laurie (Dr. House) chamado Let Them Talk.
Conheço o trabalho, mas ainda não havia assistido ao vídeo.
Let Them talk é um disco de Blues, R&B e Jazz, e Laurie se sai muito bem, e, uma das canções tem como convidados Tom Jones (Excepcional Interprete) , Alain Toussaint (Compositor e Produtor de R&B de New Orleans) e, o motivo deste E-mail, Irma Thomas.
Contemporânea de Etta James, Gladys Knight, Aretha Franklin e Dione Warwick, Irma Thomas jamais conseguiu o mesmo sucesso ou a repercussão na carreira, ainda assim é considerada a Rainha do Soul em New Orleans.
Grande Voz, Grande Interprete.
Vale uma audição no arquivo que estou enviando e, junto, vai o vídeo com Laurie e Tom Jones."
Dê
The 1970s were lost years for Irma Thomas in some respects.
She was wholly out of the commercial mainstream and, sometimes, without a recording contract.
Nor had she yet carved out her well-deserved niche as a torchbearer of the New Orleans vocal soul tradition.
Instead, she was only able to grab some recording time and record releases here and there, usually on small labels.
While this 19-song CD, A Woman's Viewpoint: The Essential 1970s Recordings, is probably about as good a compilation as can be assembled from this period, there's no getting around the realization that this is far from her best work on record.
The biggest chunk of the disc (though less than half of it) is devoted to her 1973 Swamp Dogg-produced album In Between Tears, on which Swamp Dogg (aka Jerry Williams, Jr.) also wrote much of the material.
It's adequate early-'70s soul, well-sung but lacking in as much personality as Thomas' best recordings, perhaps because Swamp Dogg had such a strong role.
"These Four Walls," with its soaring dignity and strange fishbowl-bubble guitar, is an exception, perhaps because it was written by someone other than Swamp Dogg, and was actually taken from a 1970 single.
The 12-minute "Coming from Behind"/"Wish Someone Would Care" also has to count as a highlight for its long spoken rap, even if that's not characteristic of Thomas' style.
Filling out the CD are a lot of hard-to-find cuts, including a couple fair, 1970 45 rpms for the Canyon label, and a couple of relatively poppy rarities done for the Scepter/Wand label (actually in the late 1960s, not the 1970s).
The half-dozen late-'70s tracks done for the RCS label that close the disc are erratic; the worst of them have unsuitably stiff modernized production, though some hints of her longing, trademark New Orleans soul are heard in "Zero Willpower" and the Dan Penn-Spooner Oldham-penned "A Woman Left Lonely."
The live '77 "Don't Blame Him for What You Didn't Do" is the most New Orleans-sounding track here, but suffers from substandard fidelity, complete with tape defects that make parts of it sound like a warped record.
Tracklist:
1. In Between Tears
2. Dance Me Down Easy - (remix)
3. That's How I Feel About You
4. Woman Left Lonely, A
5. Zero Willpower
6. Can't Get Enough
7. Don't Blame Him for What You Didn't Do
8. Safe with Me
9. Save a Little Bit for Me
10. I'm So in Love
11. She'll Never Be Your Wife
12. You're the Dog (I Do the Barking Myself)
13. These Four Walls
14. What's So Wrong with You Loving Me
15. Medley: Coming from Behind (Monologue)/Wish Someone Would Care: Coming From Behing (Monologue) / Wish Someone Would Care
16. I'd Do It All Over You
17. Turn My World Around
18. We Won't Be in Your Way Anymore
19. Looking Back
obs: aqui com seu produtor Alain Toussant, Paul Simon e Buckwheat.
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!
7 de jan. de 2013
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Quando os Stones aportaram pela primeira vez nos states, a coisa mais importante para eles era o de conhecer pessoalmente aonde estavam os seus idolos, aqueles que tocavam nos seus players ainda no colegial.
ResponderExcluirNão só Jagger, Dead, mas principalmente Keith, que, humildemente, ainda hoje diz que apenas teve sorte em participar dessa união branquelos/negões.
Mistureba essa que adoro, digo eu, também de forma humilde.
Mais informações, favor consultar o Professor Wiki.
Vou carregar este.
Valeu Dê, Valeu Dead (Vixe Dê & Dead)..... parece aquelas duplas de .... deixa quieto.
Abração
Falo do Mick no sentido do cara que lidera tudo há décadas. O Dê mesmo não é muito fã deles, claro que reconhece o valor, mas o ex foi mesmo no sentido daquilo que eles foram, prq hj talvez tenham esgotado a fórmula, terem tido como fonte pessoas tão simples como a Irma, e tão grandes como o Muddy. O Stones pra mim é o que Beatles não foram, eles arrebentaram os muros das vaidades, das frescuras e da ganãncia. Pularam as cercas que embandeiravam quintais, e ainda estão na estrada com um pique que moleque não tem, bandas nasceram e morreram aos milhares, estava lendo sobre o rock nos anos 70 no brasil, centenas se foram e eles aí estão, firmes e fortes, respeito isso demais. E creio que é a cor da água que beberam. Agora dupla vc sabe bem com quem vc faz né? Torra o saco pra ver se não conto seus podres pra todos saberem algumas de suas fontes, ré,ré,ré
ResponderExcluirOlha que te mando pra galera heim?
Abs irmãozinho, prq outros termos só se provocar,rs Mas fico grato assim mesmo contigo por aqui, é sempre bom.
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não sei se gosto dos Fucking Stones!!!!!!
ResponderExcluirEles começaram fazendo regravações de rhythm and blues, depois começaram a compor rhythm and blues, sairam na saia dos Beatles com Their Satanic Majesties Request.....E passado 50 anos continuam fazendo rhythm and blues.....
Os Fucking Stones tem muito mais a ver com postura, atitude, rebeldia, bandalheira, do que música....ao contrário dos Beatles eles não criaram nada.....Mas a atitude rebelde e cínica que eles tinham era exatamente a postura que se tornava necessária nos anos 60.
Musicalmente os Beatles estão anos luzes na frente....E permanecerão por muitos anos luzes.....
Porém torna-se necessário respeitá-los pelo que representam na história do rock e por que de certa forma, resgatarem e colocaram em uma outra dimensão toda cultura e arte do rhythm and blues.....Reverenciam até hoje seus mentores e mestres musicais...E é óbvio assim como os Beatles jamais surgirá uma banda do mesmo calibre.....
ABRAÇO.....FORÇA.....SUCESSO
The Ancient
To whom it may concern, THIS IS SOUL MUSIC !
ResponderExcluirSergio