Este post é meio doido que nem o dono mesmo!
É que a entrevista deste fantástico guitarrista foi uma das melhores que já vi e como tava em débito comigo mesmo resolvi misturar.
O Rickey é sem dúvida alguma a figura mais carismática do Lynyrd e além de tudo um puta cara boa praça, alegre e pra cima, sempre sorrindo e brincando com o público.
Mas qdo o negócio é tocar o cara arrebenta e como ele mesmo diz, o principal solo de "free bird" ficou pra ele e todos os outros,rs
Claro que eles dividem tudo e muito bem, talvez uma das únicas bandas no mundo que saibam o que é tocar com 03 guitarristas de verdade e as outras que fazem isso poderiam aprender um pouco ou não tentar prq não é pra qqr um mesmo.
Como ele vem do Blackfoot a postagem é em homenagem a ele e sua banda, a entrevista é uma pitada de pimenta na comida, e cada um que tire suas próprias conclusões das intenções e afinidades dele e de sua banda e também do LS.
Confesso que ainda ficou vago mas......
Em uma conversa franca com o repórter da New Times, Rickey Medlocke falou sobre os membros que se foram, o acidente e sobre a recente polêmica envolvendo a Bandeira dos Conferederados usada a muito tempo pela banda em seus shows.
Neste post você pode saber mais sobre a polêmica.
Achei nesta entrevista que o Rick pareceu cansado quando questionado sobre o acidente.
Me pareceu que ele ja não quer mais falar sobre isso e os repórteres insistem em perguntar e falar sobre.
Confiram abaixo a entrevista traduzida livremente.
NT = New Times
RM = Rickey Medlocke
NT: O que você acha ser o motivo do Lynyrd Skynyrd manter esse momento por tanto tempo?
RM: Eu acredito ser nossa consistência. Eu acredito que a grande coisa é o material. E a banda tem músicas legendárias que estarão aqui por muito tempo quando nós partirmos. Grandes músicas, melodias mágicas. E para mim, pessoalmente, emergiu em um tempo em que lendas eram construídas e muitos grupos se tornaram bandas de rock. Era um ano diferente e um tempo diferente, e eu acho que as pessoas gostam de reviver isso. E as crianças querem experimentar esse tempo. Tudo vem disso.
NT: Por que você acha que Jacksonville foi um grande local de surgimento de tantas bandas naqueles dias?
RM: Bem, as pessoas sempre me perguntam isso, e eu digo, talvez seja algo na água. Sério, eu acho que uma das razões é que Jacksonville era uma cidade muito transitória. Você tinha os estaleiros lá, você tinha as bases navais, Anheuser Busch estava lá. Meu avô, Shorty, que escreveu a música do Blackfoot chamada "Train Train", ele era um musica que tocava dentro e fora de Nashville, e ele tocou com muitas bandas e muitos velhos músicos em Jacksonville e ao seu redor. E eles tiveram filhos, e aqueles filhos acabaram nascendo com talento e, hey, aqui estamos!
NT: Então quem compõe sua audiência nos dias de hoje?
RM: Nós temos três gerações de fãs que vem nos ver tocar, idades que variam de 15 a 75 anos, e a maioria deles está no inicio dos 30. É incrível, pois eles ouviram sobre essa banda, talvez eles viram na TV e ouviram as músicas pelo rádio e isso despertou a curiosidade deles. Nós saímos e tocamos e eles sabem que estamos tendo um bom momento fazendo o que estamos fazendo.
NT: Apesar do Skynyrd ver muitos dos seus membros ir e vir ao longo dos anos, vocês conseguiram manter aquela "barra alta" que foi definida bem lá no início. Parece que não importa muito os membros individuais, mas sim a marca ou a banda como um todo. Por que você acha que é assim?
RM: Gary é um dos membros fundadores que ainda sobrou. Havia rumores lá no início de que o Johnny estaria se juntando ao grupo escrevendo e produzindo músicas e que iria entrar no lugar do Ronnie de qualquer maneira. Eu estava com a banda no inicio, depois eu saí para formar a minha banda, Blackfoot, e eu retornei para o Lynyrd e estou a quase 17 anos aqui. Quando você olha para isso, la tem o núcleo do grupo. Com Gary, Johnny e eu lá no centro, para nós, é Lynyrd Skynyrd.
Nós também temos grandes músicos na banda, Johnny Colt, o baixista original da Black Crowes, ele também é da Train e Tommy Lee's Super Nova. Michael Cartellone era da Damn Yankees e teve muito sucesso com isso. Nós temos um grande pianista em Peter Keys e um outro grande guitarrista, Mark Meteika. Todos esses caras são profissionais, junto com as duas garotas. Dale, a esposa do Gary, e Carol Chase ainda são backing vocals. Os membros da banda são consistentes e nós saímos e danos 110 por cento. Eu acho que a audiência sente isso e continua vindo para ter mais.
NT: É um desafio evitar se repetir? E você alguma vez se sente intimidado por ter que trazer novas músicas que se elevam ao nível dos clássicos?
RM: Bem, não é uma coisa fácil de se fazer. Primeiro de tudo, nós sabemos que sempre seremos comparados com a nossa história passada. Nós também temos o sentimento de que qualquer música que pode ser escrita já foi escrita. Só existem sete acordes e tantas maneiras de se escrever músicas. Tudo agora ou é copiado de, assimilado de, emprestado de, roubado de, o que seja. Até o ponto que você olha para algo e diz "Quando você irá aparecer com um acorde original?". Quando nós pensamos sobre isso, nós pensamos, vamos escrever, e do modo que a música surgir, ela surgiu. Nós não podemos sentar e ficar nos preocupando e analisando constantemente, todo tempo.
NT: Quais são os seus pensamentos sobre o estado do Southern Rock atual?
RM: De repente, parece haver muitas bandas clamando por ser uma banda desse gênero. Eu acho que a Blackberry Smoke, Black Stone Cherry... Tem algumas bandas aparecendo que as pessoas ainda não ouviram falar, mas eles são bons. Tem aquele grupo chamado Cadillac Black. Também tem o Drive By Truckers.
Ainda sim, a era das bandas de arena, sem importar o gênero, chegou e se foi. Eu acho que hoje em dia é mais reunir as bandas para que assim elas possam sair e fazer dinheiro para os promotores. Quando fizemos este último álbum, nós sabíamos que estávamos fazendo do modo antigo, mas nós também sabíamos que nós éramos os últimos do nosso tipo, junto com as pessoas do Allman, os Rolling Stones, Aerosmith, ZZ Top, AC/DC, bandas dos antigos dias. Então nós nomeamos o álbum corretamente, Last of a Dyin' Breed, pois sentimos que nós somos isso.
NT: Parte do legado do Skynyrd infelizmente envolve a série de tragédias que a banda foi forçada a atravessar, e aqui estamos no 35º aniversário daquele horrível acidente aéreo que levou tantos da formação original da banda. Vocês tem algum plano especial para marcar esta data?
RM: Não. Para o Gary, que sobreviveu, e o irmão do Jhonny, que faleceu no acidente, nós tentamos esquecer sobre isso. Há um monte de mágoa envolvida nisso, muita dor e agonia, e mesmo hoje, muitas vezes que as pessoas aparecem e começam a me fazer perguntas sobre isso, eu basicamente digo, aquilo foi um momento ruim na vida da banda e as pessoas perderam entes queridos, e eu tento sair dessa conversa, você entende? É uma coisa difícil, realmente é. Eu estou realmente satisfeito de que nós não estamos tocando naquele dia.
NT: Mesmo depois disso, parece que a banda tem sido tocada por tantas tragédias. Mesmo depois da queda do avião, tiveram tantos membros da banda que se foram e não estão mais conosco -- o baixista Leon Wilkeson, o pianista Billy Powell, Hughie Thomasson, que tocou tanto com o Lynyrd Skynyrd quanto com o Outlaws, o baixista Ean Evans...
RM: Nós sentimos como se os membros que se foram estão lá conosco em espírito, e gostamos de pensar que honramos suas memórias. Quando voltei para a banda, Gary me puxou no canto e disse "Eu não tenho o Allen aqui comigo mais, e você é a coisa mais perto que eu tenho, não somente no seu estilo de tocar, mas em sua personalidade e coisas do tipo". Allen realmente era um cara fora do comum, e nossos modos de tocar eram similares, então era fácil para mim me encaixar ali. Eu gosto de pensar que quando minha vez chegar, e eu deixar este mundo, eu o encontrarei e ele apertará minha mão e dirá "Estou orgulhoso de você. Você fez um grande trabalho para mim".
NT: Então quem toca aquele solo famoso de "Free Bird" nos concertos, aquele que um dia recebeu o título de terceiro maior solo de guitarra de todos os tempos?
RM: Eu faço. Era do Allen originalmente, e agora eu cubro tudo o que Allen fazia. Eu toco essa parte - eu acrescentei um pouco das minhas coisas ali - mas para a maior parte, é tudo do Allen.
NT: Você esteve nas notícias recentemente pelo motivo de vocês mostrarem uma bandeira Confederada. Supostamente vocês pararam de usá-la, mas agora vocês colocaram o visual nos seus shows de novo. O que foi isso tudo?
RM: Foi assim que aconteceu. Nós aparecemos na CNN num final de semana e nós tínhamos terminado a entrevista quando um produtor perguntou ao Gary por que nós não estávamos mais nos associando a bandeira Confederada. Muitos dos leais fãs do Lynyrd Skynyrd se ofenderam com isso pois nós a tínhamos retirado. O que nós realmente estávamos tentando fazer era não confundir herança com ódio. A bandeira em sua maior representação é para a herança sulista, mas não para o que as pessoas a usaram para....Escravidão e opressão. Era uma bandeira de batalha. O que os soldados levavam para a batalha.
Nosso baixista, Johnny Colt, é quase um historiador e ele disse uma coisa interessante. Ele disse, porque o Sul tem que abaixar sua bandeira quando o Norte desceu aqui e destruiu casas e propriedades, estuprou e saqueou. E todo mundo está pedindo por reparação... Por que o Norte não pode reparar o Sul por todos os danos que ele fez? Minhas pessoas eram todas Nativos Americanos. Por que não podemos ter reparação por todos os danos que os colonizadores fizeram quando eles chegaram aqui. Olhando para isso, todo mundo arruma um problema com alguma coisa em algum lugar. Aquela bandeira rebelde, era a bandeira que os soldados carregavam para as batalhas. Se o Sul tivesse vencido a guerra, aquela bandeira estaria flutuando acima da Casa Branca. Mas eles não ganharam, então são as estrelas e listras. Para nós, não é sobre ódio. Nós não pregamos isso. Nós não saímos e falamos sobre isso. Nós nem mesmo acreditamos nisso. Aquelas pessoas levaram muito a sério. É tudo sobre herança, não ódio.
NT: Então, vocês estão usando a bandeira agora?
RM: Nós estamos usando de novo um semblante dela. Johnny tem uma amarrada no suporte de seu microfone quando ele começa a cantar "Allabama", é uma pequena. E nós temos um banner que parece uma bandeira e está escrito "Allabama" nele. Quer saber, se alguem vai começar a nos criticar por usá-la, critique o Kid Rock por usá-la. Eu penso sobre meus ancestrais e meu avô diz que é boa. Ele diz "Você quer saber, todo mundo veio aqui para o jantar e nunca foram embora".
Blackfoot is an American Southern rock musical ensemble from Jacksonville, Florida organized during 1970.
Though they are primarily a Southern rock band, they are also known as a hard rock act.
The band's classic lineup consisted of guitarist and vocalist Rickey Medlocke, guitarist Charlie Hargrett, bassist Greg T. Walker, and drummer Jakson Spires.
By the time this album was put out, it could hardly be called 'Blackfoot' anymore.
Gone was the classic line-up with Charlie Hargrett, Greg T. Walker and Jakson Spires and gone was the haywire Southern Rock that graced classic albums like "Strikes", "Tomcattin'" and "Marauder".
Enter the slick blandness that killed Southern Rock for good (or so they thought).
So, you may wonder, should I dismiss this album right away? Well, that depends. It still has some good songs and it's all played by some of the finest pickers.
It's just not very Southern anymore.
On this release, Rickey had himself accompanied by Mother's Finest bassist Jerry "Wizzard" Seay, his brother Harold Seay on drums and keyboard player Doug Bare (all of which played on the Mother's Finest album "One Mother To Another".
And they can play alright.
They do a fine cover version of the Mother's Finest track "Rock 'n' Roll 2 Nite" (from the "Iron Age" record).
And there's the somewhat odd choice of covering Dutch rock and roller Herman Brood's "Saturday Night".
Ah, what the heck. Just give it a spin. Steady Rockin'.
They've had a number of successful albums during the 1970s and early 1980s, including Strikes (1979), Tomcattin' (1980) and Marauder (1981).
Current members:
Sean Chambers - lead vocals, guitar (2012–present)
Tim Rossi - guitar, vocals (2012–present)
Brian Carpenter - bass, vocals (2012–present)
Michael Cannizzaro - drums, vocals (2012–present)
Former members
Rickey Medlocke - vocals, guitar, mandolin, drums (1969–1971, 1972–1997)
Charlie Hargrett - guitar (1969–1971, 1972–1984, 2004–2011)
Greg T. Walker - bass, backing vocals (1969–1971, 1973–1986, 2004–2011)
Ron Sciabarasi - keyboards (1969)
Jerry Zambito - guitar (1969)
Jakson Spires - drums, percussion, backing vocals (1969–1971, 1972–1986, 2004–2005; died 2005)
Dewitt Gibbs - keyboards, backing vocals (1969–1970)
Leonard Stadler - bass (1972–1973)
Danny Johnson - guitar (1972)
Patrick Jude - vocals (1974)
Ken Hensley - keyboards, guitar, backing vocals (1982–1984)
Bobby Barth - lead vocals, guitar, keyboards (1984–1986, 2004–2006, 2006–2010)
Doug Bare - keyboards, backing vocals (1986–1992)
Jerry "Wizzard" Seay - bass, backing vocals (1986–1988)
Harold Seay - drums, percussion (1986–1988)
Gunner Ross - drums, percussion (1988–1992)
Neal Casal - guitar (1988–1992)
Mark Mendoza - bass (1988)
Rikki Mayr - bass, backing vocals (1989–1992)
Benny Rappa - drums, percussion (1992–1994)
Mark Woerpel - guitar, synthesizer (1992–1996)
Tim Stunson - bass (1992–1996)
Stet Howland - drums, percussion (1994–1997)
John Housley - guitar (1996–1997)
Bryce Barnes - bass (1996–1997)
Christoph Ullmann - drums, percussion (2005–2006)
Jay Johnson - guitar, vocals (2006–2007)
Mark McConnell - drums, percussion (2006–2007; died 2012)
Michael Sollars - drums, percussion (2007–2009)
Scott Craig - drums, percussion (2009–2010)
Mike Estes - guitar, vocals (2010–2011)
Kurt Pietro - drums, percussion (2010–2011)
Randy Peak - guitar (2011)
Tracklist:
1. Back on the Streets
2. Saturday Night
3. Closest Thing to Heaven
4. Silent Type
5. Reckless Boy
6. Private Life
7. Liar
8. Steady Rockin
9. My Wild Romance
10. Rock 'n' Roll Tonight
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!
5 de jan. de 2013
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