26 de out. de 2013

Yonin Bayashi (Rock Progressivo do Japão)


Revirando o baú de discos antigos, encontrei esta raridade. Um grupo japonês com um som progressivo de primeira. Um som a altura de estar aqui no Som Mutante.

Esta brilhante banda japa foi formada em 1971, pelos talentosos jovens músicos Daiji Okai (bateria e percussão) e Katsutoshi Morizono (guitarras e vocais), que se conheceram na Saginomiya High School. Em suas primeiras performances como grupo, com Shin'ichi Nakamura (baixo) e Hidemi Sakasita (teclados), executaram uma versão de Echoes do Pink Floyd, totalmente improvisada, sempre surpreendendo a platéia que os assistia.

No início, eles tocavam um som muito influenciado por Pink Floyd e Rock Psicodélico, com letras espirituosas de Yasuo Suematsu.

YONIN BAYASHI lançaram seu primeiro álbum em 1974, com um trabalho impecável:


Yonin Bayashi - Ishoku-Sokuhatsu 1974 


Yonin Bayashi picture

21 de out. de 2013

Cry of Love - Brother - 1993


É um som que não corresponde nem pegaba a qualquer coisa na época, a moda era grunge e introducir o Hard Blues foi difícil, no entanto, alta rotatividade atingiu o single Bad Thing é Peace Pipe alcançando certo impacto nas radios Rock da epoca.
Depois de um curto período de tempo, infelizmente, ninguém se lembra do Cry of Love, com exceção de alguns fãs que ainda pensam que foi um dos melhores lançamentos daquele ano.
Enquanto gostos podem mudar ao longo dos anos, mais este é um álbum que eu mantenho entre meus favoritos.



Esta é uma fusão quase perfeita de influências de hard rock britânico é da sensibilidade de rock mais clássico do sul dos EEUU. A voz inconfundível do vocalista Kelly Holland (às vezes lembra Billy Squier) é os pulsos muito Hendrix do guitarrista Audley Freed se complementan perfeito, resultando com destaques como "Highway Jones", "Pretty As You Please" e os notávels "Bad Thing" e "Peace Pipe".


O estilo da banda é claramente dos anos 70's, uma mistura de Bad Company e Free, mas muito melhor do que qualquer um. Se é isso que você gosta, não perca este álbum .

Audley Freed, o guitarrista, saiu para se juntar com The Black Crowes começando com a gravação do álbum Lions, e dividindo o palco com o guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page em uma colaboração que levou disco de ouro no álbum "Live at the Greek".

CRY OF LOVE - BROTHER


Track list
01. Highway Jones 5:12
02. Pretty As You Please 3:47
03. Bad Thing 3:07
04. Too Cold in the Winter 3:54
05. Hand Me Down 5:01
06. Gotta Love Me 3:25
07. Carnival 5:10
08. Drive It Home 4:06
09. Peace Pipe 3:58
10. Saving Grace 6:23

Músicos
Kelly Holland - Vocals
Audley Freed - Guitar
Robert Kearns - Bass
Jason Patterson - Drums

19 de out. de 2013

Steve Hackett Live "Fire and Ice"


Qdo fiz uma pequena observação no post do Genesis que o Véio fez é prq realmente ele conseguiu postar épocas diferentes pra fãs diferentes e mesmo assim não causar tumultuo o que respeito e muito nas pessoas idosas, que é a sabedoria.

Mas um lobo secular e andarilho como este que vos dedilha essas mal traçadas linhas carrega em seu espírito a marca de muitas lutas e batalhas pra chegar vivo e continuar assim, mesmo que chamusque o pêlo a carne ainda tá firme e forte,rs.

Queria ter feito uma postagem antes das mudanças que resolvi fazer no Som Mutante e com isso explicar a quem interessasse o porque, prq o que mais gosto é de dar satisfações a quem merece, acho isso de bom alvitre e parte da boa educação.

Só que devido aos problemas particulares na alcatéia acabou que me peguei tão cansado que pra fazer um post me sentia sem forças e vontade......não não, não perdi o tesão é cansaço puro da vida mesmo que creio já ter pego a todos em determinadas épocas por isso ou aquilo.
A postagem não tá errada não, ela é uma dívida com um amigo que justamente qdo me pediu eu não tinha net e nem pc pra subir e até mandei uns links pra ele mas o Darkside disse que iria esperar pra baixar daqui!!!!!

Expliquei pra ele e tal mas ele foi resistente e respeitei, prq se é assim assim será; e já fui no Dê que tem mais paciência que eu e quem diz de acharmos em 4.7 gbs??????
Só em 9 gbs, hd, dual layer e elá vai,rs; mas a informática hoje te dá muitas variáveis e aí baixa em 9 , converte em 4, confere o som se ficou atrasado  ou adiantado, a qualidade de imagens e todo o resto que parece nada.

Mas pra quem monta sem aparelhagem específica é uma guerra.

Enfim, acabou dando certo e aí só entra a parte em que todos, sem excessão, todos que usam internet são roubados, lesados e não existe autoridade nesse país que tome providências, podem falar de Anatel e o escambau, que as operadoras de celular tão tomando multa e pricas a 4 mas não vejo melhorias, as ligações caem, não completam ou nem chegam a ser efetuadas nesse pais de frouxos.
Obs:
Aqui não cabe nenhuma referência a esses baderneiros que pegaram um nome nascido de um movimento alemão e com isso, destroem tudo que vêem na frente pior que saúvas antes da chuva ou do inverno.

Não esses são bandidos simplesmente e num país onde ng manda e tudo é permitido, o final é esse mesmo e com a desculpa de 0,20 centavos de passagem o país entrou na balbúrdia.

Talvez os que me acusam de saudosismo da ditadura, se esqueçam que servi a pátria na transição pra democracia e nunca fui a favor de nenhum tipo de ditadura, nem aquela e nem essa que aí está travestida de democracia.

Só num país como o Brasil que uma parceira do maior terrorista e líder de um dos principais grupos revolucionários se torna presidente, e ainda se acha no direito de esnobar um presidente de verdade como Barack Obama, com que moral nosso país pode tentar ensinar ao tio sam, o que fazer?

Prq jogar bombas eles sabem.......
Voltando ao assunto lesa pátria é que todas as operadoras de internet nos vendem planos baseados em "x" de download como se isso fosse o máximo mas o que nós pagamos mesmo e tem alto custo pra eles é o upload e justo esse é uma miséria e no caso da vivo que uso, não passa de 0,60 kpbs enquanto pago uma fortuna por 10 mbs de donwload; o que pra eles sai de graça.

Entenderam a fórmula?
O que custa pra eles nos darem eles dão pouco, e assim ganham horrores com o que praticamente sai de graça e isso já denunciei várias vezes mas as "otoridades" fazem ouvidos moucos e nós vamos sendo roubados todos os dias no país todo e eles enchendo os cofres com seus serviços chinfrins.

O certo seria pelo menos 50% de upload o que tb não seria justo prq como em outros lugares do 1ºmundo é pau a pau, 100% do que vc adquiriu, ou vc compra um plano manco e paga por um inteiro?
Prq é o que acontece.

Acabando a obs e denúncia que no máximo pode tirar esse blog do ar e não mudar nada na aplicação da lei, afinal até no supremo tem gente com rabo preso com os caras nas penitenciarias de segurança máxima!!!!!!!!! Opssss, falei, mas se não fosse um governador meio doido que dizem ser lerdo, gravar, escutar, fazer um calhamaço nunca saberíamos quem comprou quem e por qto e tem nego grande nessa aí e vai dar o que? Esse blog cair? ré,ré,ré...
Como dizia o Chico num som da Ópera do Malandro acompanhado da Cor do Som que muitos ignorantes musicais nem imaginam quem são e a importância pro país "a lei vem pra te prender infeliz"; e nosso pres do senado fica sem os 700 kgs de camarão prq foram superfaturados e ainda diz que gasta menos que o antecessor que tá internado no Einstein as custas sabe lá deus de quem; quase ofereci um marmitex pra ele mas qdo vi que ele tá comendo no bandejão do senado e a família em restaurantes fiquei aliviado, coitado.

Bom voltando ao que era do assunto; pra subir um arquivo de quase 2gbs demora mais ou menos 8hs (pelo menos era o prazo dado no mega que está me surpreendendo em qualidade) e aí vêm outros e querem em flac, em prata ou ouro; reclamam das postagens que outros fazem se esquecendo ou não das dificuldades que cada um enfrenta pra colocar algo pra outrem baixar ou não.
Agradecimentos?

Muito Obrigado pelo post apesar de não ser minha praia e não gostar seu trabalho é bacana ou não, ficou ruim e não vou baixar; ok é uma crítica e que venham; mas não o que vem são choramingos que a capa que vc colocou não é daquele álbum, que aquela banda não é pra esse tipo de blog e a pqp de 4.

Isso realmente me desanima, não as agressões gratuitas que alguns despeitados e desocupados fazem, prq agora eles até ameaçam um postador como eu de "se te encontro na rua te dou um tiro!!!!!!!!!"; ué é doido?
Posto aqui desde 2008 e de repente um doido foge do hospício e onde vou me ameaça de morte, credo,rs, devo chamar a federal e dar endereço e tudo fazendo um bo nos conformes, o que não vai dar em nada ou ler linhas e linhas de asneiras de ignorantes e imbecis?
Bom como tenho mais o que fazer e arrumar minha alcatéia e a vida junto, pedi aos amigos verdadeiros um apoio, prq não queria nem parar e nem fechar o SM, afinal ele não é meu mais, fiquei 10 dias sem postar nada e a média de visitas estabeleceu-se em 700/dia, o que não me dá o direito de simplesmente parar, tem gente que merece e muito o respeito desse lobo e isso os  imbecis pseudo inteligentes e críticos de obra feita nunca terão, que é o respeito de alguém.

Aí conhecendo o caráter de quem convivo convidei o Gustavo do blog parceiro Nas Ondas da Net, os desmiolados do Valvulados, mi hermano Aponcho (apesar de se arrebentar com seus esportes radicais, prq ele é radical demais gente....) minha querida grande amiga e parceira Luciana Aun, que alguns pensam que estragaram nossa amizade, bahhhhh!!!!!!!!!

A Lu é meu amor e já falei pra muita gente que me acompanha, uma de minhas primeiras amigas de suplício em blogs, ela e a Neide e sua hija Sophia, que apesar de sumida nunca esquecidas.
Com a Luciana já brigamos de nunca mais nos falarmos e no dia seguinte estarmos quebrando o pau por outra coisa, ô muié geniosa aquela sô, mas fazer  o que amor é amor e pronto.
Já tive experiência em blog compartilhado e era uma dor de cabeça, coisa que nunca quis e por isso caminhei quase que só, prq só nunca estamos e amigos sempre abasteceram essa alcatéia destrambelhada; mas especificamente colocar colaboradores, tb donos da bagaça sempre temi não pelo blog mas pelas amizades.

Mas como digo que sou abençoado antes de nascer, todos aceitaram (imagina se eles recusam??) e vêm fazendo um trabalho lindo, diferente do que fazem em seus blogs e do que faço aqui e cada postagem é uma enxurrada de acessos, e não é isso o fim, mas é gostoso saber que aquilo que vc fez deu certo não?

E nossa média de visitantes e amigos tb confirma a aceitação e aprovação; o que me deixou a vontade pra cuidar da vida louca e doida que vivo sem imaginar que vinha deixando algo ou alguns de lado , prq vc é responsável por aquilo que cativas já dizia o Pequeno Príncipe e mais uma vez me senti um privilegiado, amigos de todos os lados, de dentro e de fora e por isso resolvi escolher esse post pra explicar isso prq o Darkside significou muito nessa questão de lealdade e amizade numa hora muito difícil como o próprio Dê que é um irmão.
Aliás não tem como não esclarecer certas coisas.
Como uma pessoa que praticamente estou junto todos os dias (o Dê) e me comunicando sempre tb; moramos na mesma cidade nos conhecemos a mais de 10 anos, frequenta a alcatéia e esse lobo toda hora pede alguma coisa, pode ser uma amizade falsa como meus detratores afirmam (que no fundo tem um lance de amar esse lobo apaixonadamente prq isso já é obsessão!!!!!!!!!!!!!, parece aquele filme do Michael Douglas que a Glenn Close de tanto amá-lo quer matá-lo, ré,ré,ré...... Atração Fatal, que deixou muito pulador de cercas de cabelo em pé).

O mesmo acontece com os outros integrantes da nossa matilha e tenho certeza chamasse mais eles viriam prq sei que são amigos mesmo, e até sei de amigos que se afastaram e se tornaram ex o que é normal e até ficaram me achincalhando com avatares variados prq conheço o jeito da escrita; mas cada um tem o direito de gostar de quem quiser e pronto.

Então a esses invejosos meus pêsames, (Invejosos sim , prq nunca conseguirão ter um blog assim, amigos como tenho e nem em duas vidas a competência que carrego, concordando ou não; e tem sempre que se esconder nas sombras pra atacar seus pedregulhos prq não são nada a não ser lixo cibernético mortos de inveja e que acordam pensando em ver o que tem de novo por aqui!!!!Qdo não gosto nem apareço mas eles acham que são importantes deixando a assinatura que a mãe deles ensinou , a falta de educação , aliás gente dessa laia num tem mãe né? nascem de porcas, ou tem uma leve ideia de quem seja, agora pai então nem ouviu falar foram tantos,rs) prq ainda estou aqui e nunca me escondi de nada qto mais de uns borra botas que irão sim tentar aqui ou em outros blogs falar algo (que vai direto pro spam e dali pro lixo), só que eles já tiveram seus minutos de fama e não aparecerão mais aqui só no inferno pra onde irão com tanto ódio em seus corações; aliás o mestre Boldrin tem  uma história muito interessante sobre coração ruim, mas não serei eu que chorarei pela alma deles pra livrá-los do abismo.
Este sim eu maior prazer.....
Aonde quero chegar é que até o Lennon disse que pra compor Let it Be foi um inferno, mas a imprensa só mostrou o que interessava e ele diz mais abaixo na entrevista que sempre entrar no estúdio era difícil e se o repórter imaginava o que era estar em estúdio com os Beatles sendo um deles?

Ele se referia ao  estado de espírito e esforço despendido pra que aquela massa se tornasse um bolo de verdade, e não a ser um suplício fazer o que gostavam, eles se amavam como disse Paul várias vz e Ringo tb, mas as tensões eram enormes e como pra qqr ser humano viver é difícil.

As tensões das áreas de atuação as vz fazem com que o desgaste machuque muito e nunca as agressões que não passam de despeito puro, isso tb ocorre num simples blog numa simples postagem como que imagem colocar agora, qual frase e prq escrevo isso?
O que vou subir hoje?
Como será que olharão aquilo que amo?
Amarão?
Odiarão?

E com o tempo vc se blinda disso principalmente blogs como o meu que já passou da fase gosto ou não gosto, hoje é aceito ou não, visitam ou não, baixam ou não e pronto acabou.
Nosso marcador de visitas não deixa mentir, está agora na capa pra nego morder o cotovelo mesmo de raiva, prq aquilo é do blogger, vc insere e ele já entra atualizado.
Aquilo é um espelho do agora e pronto.

Nunca os comentários foram pra mim base pra nada prq não faço pra isso, faço porque quero fazer; a não ser qdo amigos aparecem pra dar o ar da graça, como o Beto de Niterói, o Lelo, o Marcito e tantos outros como o maluco do Drachen e vai por aí que destrincho uma lista enorme; mas comentários são poucos os fundamentados no trabalho postado e nas informações dadas.
Por isso esse post é uma homenagem aos amigos do Som Mutante, amigos como o Steve foi e é dos seus, como foi e é do Gabriel, enquanto os outros viravam as costas.

Não digo que é meu show preferido dele mas é do meu amigo Darkside então pronto, tá valendo, aos meus amigos que tão arrumando a zona que é essa alcatéia no meio da floresta e principalmente aqueles que diáriamente fazem do SM seu ponto de passagem o que me dá um orgulho tremendo.  

Prq nunca imaginei chegar onde chegamos; nem acima nem abaixo de ng, nem melhores nem piores, simplesmente nós mesmos e vcs fizeram a diferença e enquanto deixarem como sempre digo, estaremos no ar.

E agora mais fortes ainda como corda trançada, de braços dados e abraçados fazendo aquilo que gostamos que é sentar na sala ou na garagem, meter a fita k7 no som e deixar rolar, ou botar o disco pra rodar, trocar de lado, colocar a outra parte e terminar a obra no 2 ou 3ºlp, isso sim é que é bom; o fel dos despeitados deixaremos pra acabar de corroer suas carcaças alquebradas e deformadas pelo tempo e pela maldade de suas almas.

Que o diabo as carregue!!!!!!!!!!!
On 30th November 2010 Steve Hackett and his band returned to the Shepherd's Bush Empire to resounding applause after many stops abroad with the "Around The World In Eighty Trains" tour. While show fell outside in a London blizzard, within the atmosphere was burning. The band on fine form and hot to trot were joined by special guests Steven Wilson and John Wetton.

Nick Beggs - bass, chapman stick
Steve Hackett - guitars, vocals
Roger King - keyboards
Amanda Lehmann - vocals, guitar
Gary O'Toole - drums
Rob Townsend - sax, whistle, bass clarinet

Fire And Ice captures the whole concert.

01 Intro
02 Valley of the Kings
03 Every Day
04 Emerald and Ash
05 Golden Age Of Steam
06 Watcher Of The Skies
07 Carpet Crawlers
08 Fire On the Moon
09 Ace Of Wands
10 Shadow Of the Hierophant
11 Sierra Quemada
12 The Darkness In Men’s Hearts
13 Blood On The Rooftops
14 Tubehead
15 Sleepers
16 All Along The Watchtower
17 Still Waters
18 Prairie Angel/Los Endos
19 Firth Of Fifth
20 Clocks

Obs: são quase 2gbs de vídeo, por isso quem se interessar baixe prq duvido que dure,rs

17 de out. de 2013

TEMPLE OF THE DOG - GRUNGE ROCK


Temple Of The Dog foi um supergrupo grunge formado em Seattle, em 1990, por Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, como um tributo a Andrew Wood, vocalista do Malfunkshun e do Mother Love Bone e seu amigo. A formação consistia de Stone Gossard na guitarra rítmica, Jeff Ament no baixo (ambos ex-membros do Mother Love Bone), Mike McCready na guitarra líder, Matt Cameron na bateria e Eddie Vedder fornecendo um dueto com Cornell em "Hunger Strike" e os vocais de apoio.


A banda lançou seu único álbum, o auto-intitulado Temple of the Dog, em 16 de abril de 1991 pela A&M Records. Apesar de ganhar elogios dos críticos musicais na época de seu lançamento, o álbum não foi amplamente reconhecido até 1992, quando Vedder, Ament, Gossard e McCready tiveram reconhecimento mundial com o primeiro álbum do Pearl Jam, Ten.


Temple Of The Dog (1991)



14 de out. de 2013

Genesis in Little Pieces


Falar de Genesis aqui no SM tem que ter cuidado, pois há vários especialistas no assunto. Mas vou me arriscar, pois sou um grande fã desta maravilhosa banda. O Genesis apresenta quatro momentos bem distintos, que vou organizar aqui, baseado em pesquisas rápidas na Internet e minha opinião.

1 - Início: A banda foi formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School em Londres. Com Anthony Phillips (guitarra) e Chris Steward (bateria), gravaram seu primeiro álbum "From Genesis to Revelations", em 1968, depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor. A banda gravou uma série de músicas refletindo o estilo pop leve dos Bee Gees. O álbum não foi bem e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que tinham se separado, para conseguirem quebrar o contrato que tinham com ele.  Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às atuações ao vivo, a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval. Anthony Philips deixou a banda em 1970 logo após o lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco.

File:Genesis 1967 lineup.jpg

2 - Era Peter Gabriel: A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme. Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espetáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs, considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda rapidamente se aventurou num projeto muito mais ambicioso, o álbum conceitual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974. E esta, em minha opinião, é a formação mágica, o Genesis original, e este ábuns acima citados, são o seu legado. Trabalhos posteriores da banda, ou carreiras solo, não são tão grandiosos e perfeitos como essas obras primas.


3 - Era Pós Peter Gabriel: Peter Gabriel deixou a banda em 1975 logo após a divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo fizeram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum solo de Gabriel, Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury Hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis. Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo em 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal. Os álbuns lançados nesta época são realmente muito bons (não se comparam aos anteriores), e seguiram uma linha de Rock Progressivo, embora mais melódicos.


4 - Era Phill Collins: Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett refletiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção. Mas na minha opinião, esta nova banda chamada Genesis, não é mais o Genesis Original... Há outras fases, porém podemos parar por aqui. O Genesis é um grande sucesso hoje, mas não se parece em nada com a banda da fase Peter Gabriel. (Deixando bem claro que essa é opinião do Véio).


A seguir, para complementar esta versão da história do Genesis, convido-os a escutar alguns álbuns:

Os dois álbuns da fase inicial:

Genesis - (1969) From Genesis To Revelation


Genesis - (1970) Trespass

Dois shows da fase Peter Gabriel:

Genesis - BBC in Concert (1972)


Genesis - (1974) Rock Theatre

Para conhecer melhor cada um dos integrantes originais do Genesis em suas carreiras solo:

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Anthony Philips: Anthony Edwin "Ant" Phillips (Londres, 23 de dezembro de 1951) é um músico da Inglaterra conhecido por sua participação na banda Genesis. Ele tocou guitarra e cantou como vocal de apoio até sua saída em 1970, seguido do lançamento do segundo álbum da banda, Trespass. Após aconselhamento médico, o músico deixou a banda por pânico de palco (apresentação em público). Nursery Cryme, o primeiro álbum da banda após a saída de Phillips, contava com duas canções da época do músico na banda, "The Musical Box" e "The Fountain of Salmacis". Em seguida, Phillips estudou música erudita e realizou gravações com Harry Williamson, Mike Rutherford e Phil Collins, entre outros. Seu primeiro álbum solo foi lançado em 1977, The Geese and the Ghost. Wise After the Event foi lançado no ano seguinte, seguido de Sides em 1979.

Anthony Phillips - (1978) Private Parts And Pieces


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Peter Gabriel: Peter Brian Gabriel (Chobham, 13 de fevereiro de 1950) é um músico do Reino Unido, um dos artistas representantes da World Music, assim como um dos seus principais incentivadores. Apesar disso, sua carreira está intimamente relacionada ao pop. Tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, partindo posteriormente para uma bem sucedida carreira solo. Peter também é envolvido em diversas causas humanitárias. Apaixonado pela soul music, Gabriel foi influenciado por diferentes fontes para seu canto, incluindo Nina Simone, Gary Brooker do Procol Harum e Cat Stevens. Ele tocou flauta no álbum de Stevens Mona Bone Jakon de 1970. No entanto, as maiores influências de Gabriel vieram posteriormente: David Bowie e Syd Barrett fundador do Pink Floyd, que estavam redefinindo a cena musical britânica no final dos anos 60 e início dos anos 70.

Peter Gabriel - 1977 (1 Car)


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Mike Rutherford: Mike Rutherford (nascido Michael John Cleote Crawford Rutherford em 2 de outubro de 1950 em Guildford, Surrey) é um músico britânico. Enquanto estudava na Charterhouse School, tornou-se membro fundador da banda de rock progressivo Genesis, inicialmente no baixo, violão de 12 cordas e vocal de apoio. Posteriormente também tornou-se guitarrista. Rutherford também liderou a banda Mike and the Mechanics. A linha de baixo de Rutherford é conhecida por ser bem construída e com grande base técnica e de inovação, tendo se destacado no movimento do rock progressivo no qual o Genesis estava inserido. Rutherford também destacava-se na execução do violão de 12 cordas. Após a saída de Hackett da banda, Rutherford assumiu seu lugar como guitarrista. Seu estilo, considerado não tão técnico quanto o de Hackett, era marcado pela harmonia e criatividade. Durante turnês, o músico alternava entre o baixo e a guitarra com o músico convidado Daryl Stuermer. Durante o hiato do Genesis, Mike gravou dois álbuns solo, Smallcreep's Day e Acting Very Strange, e liderou a banda Mike and the Mechanics.

Mike Rutherford - 1980 Smallcreep's Day


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Tony Banks: Tony Banks (nascido Anthony George Banks em 27 de março de 1950, em Sussex, Inglaterra) é um compositor, letrista e tecladista britânico. Foi um dos membros fundadores do Genesis, e junto com o guitarrista e baixista Mike Rutherford foi o único a pertencer à banda desde o princípio. Banks possui formação em piano clássico, e foi autodidata ao aprender guitarra. Estudou na Charterhouse School em meados da década de 1960, na qual conheceu Peter Gabriel em 1965. Junto com o baterista Chris Stewart eles formaram a banda The Garden Wall. Ela foi fundida com a banda Anon, que incluia Mike Rutherford e Anthony Phillips. Gravaram alguns demos que acabaram conduzindo a formação do Genesis. Os solos elaborados, com timbragens de órgão Hammond, Mellotron e diversos sintetizadores menos conhecidos, juntamente com o uso de progressões harmônicas nas composições são as marcas mais fortes da musicalidade de Banks. Embora não seja tão citado quanto os colegas Rick Wakeman ou Keith Emerson, o talento de Banks deu estatura não só ao som do Genesis, mas ao estilo que foi cunhado pela imprensa britânica como rock progressivo. Algumas de suas composições mais características são Firth of Fifth, The Cinema Show e Home by the Sea, que ajudaram a estabelecer a identidade sonora do Genesis. Após a saída de Gabriel e Hackett, Banks foi o primeiro dos três remanescentes a lançar um álbum solo, entretanto, não atingiu grande sucesso de público como Mike Rutherford e Phil Collins.

Tony Banks - A Curious Feeling (1979)


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Steve Hackett: Stephen Richard Hackett (12 de fevereiro de 1950, em Pimlico, Inglaterra) é um compositor e guitarrista britânico. Ganhou fama como um dos integrantes da banda de rock progressivo Genesis, da qual tornou-se membro em 1970. Hackett permaneceu por oito álbuns, deixando a banda em 1977 a fim de iniciar uma carreira solo. Em 1986 Hackett cofundou o supergrupo GTR junto com outro guitarrista de rock progressivo, Steve Howe do Yes e Asia. Lançaram um álbum auto-intitulado no mesmo ano, que atingiu a 11ª posição da Billboard 200 nos Estados Unidos. Com sua saída da banda em 1987 o grupo acabou terminando suas atividades. Hackett então reassumiu sua carreira solo e vem lançando álbuns e participando de turnês desde então. Também fez uma participação especial no primeiro álbum de Ritchie, Vôo de Coração em 1983, compôs em parceria com o conterrâneo radicado no Brasil a música-título e gravou o solo de guitarra, que o próprio já assumiu ser um de seus favoritos. Steve Hackett também ficou famoso por ser o criador da famosa técnica de tapping, muito popularizada por Eddie Van Halen.

Steve Hackett - (1975) Voyage of the Acolyte


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Phil Collins: Philip David Charles Collins, (Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito na carreira solo. Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como Bone Thugs'N'Harmony, Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Roland Orzabal, Roger Taylor, Robert Plant, Ringo Starr, John Lennon,Elton John, Mike Oldfield, Sting, Anni-Frid Lyngstad do ABBA, Mark Knopfler, Peter Gabriel, e Bee Gees. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears, também participou do álbum Break Every Rule de Tina Turner, tocando bateria em músicas como Typical Male e Girls, e também colaborou com a banda Led Zeppelin no Live Aid, tocando bateria. Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins assumiu os vocais. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo. Phil Collins é considerado por muitos responsável pela transformação POP do Genesis, que após o hit "Follow You, Follow Me", se distanciou do Rock Progressivo. Eu não sou muito chegado no Genesis, era Phil Collins e também na carreira solo. Embora tenha tido muito sucesso, é muito POP para meu gosto. Mas considero Phil Collins um grande músico e um grande batera. Segue um trabalho paralelo de Phil, com uma excelente banda de Jazz Rock Fusion, a Brand X.

Brand X - (1975) Unorthodox Behavior




E, caso cruzem com um dos integrantes do Genesis, eles estão assim hoje:




ENJOY!!!!

10 de out. de 2013

ELOY - "Visionary" - 2009



O título deste álbum, "Visionary", faz jus ao seu criador Frank Bornemann, que sem dúvidas alguma é um visionário que está sempre muito além de seu tempo, nos surpreendendo a cada novo trabalho e o melhor de tudo é que ele não tem pressa, pois este álbum é lançado onze anos depois de "Oceans 2", apto a atrair a quem o escutá-lo uma única vez.

Neste trabalho, nós somos remetidos à fase áurea do rock progressivo, pois os conceitos mais fundamentais desta complicada vertente musical são resgatados e adaptados à nova realidade em que vivemos e ao mesmo tempo em que estes elementos do passado são utilizados a sensação é de escutar algo novo, sem o ranço de um saudosismo recuperador que às vezes nós mesmos buscamos por falta de novas opções musicais.


Frank Bornemann está como sempre esteve, ou seja, irresistível em suas composições, sua guitarra está mais afiada que uma navalha e sua voz pouco mudou com tempo e como sempre, não se fez de rogado, montou a estrutura da banda da melhor forma possível, já que o Eloy praticamente a cada álbum tem uma nova formação, então um velho e conhecido parceiro, Klaus-Peter Matziol que teve a honra de participar da melhor fase da banda entre 1975 e 1980, reúne-se mais uma vez ao grupo e dá sua fundamental contribuição.

Não bastasse isso, nos teclados, Michael Gerlach e Hannes Folberth dão um show à parte com seus sintetizadores e Bodo Schopf fazendo muito bem a sua parte na bateria e percussão, fecham o primeiro escalão da banda que ainda recebeu um reforço extra com músicos convidados que fecham o elenco que formou a banda para este álbum.


A música de abertura, "The Refuge" já indica o que se pode esperar de um álbum tão tardio, tão fora de sua época, a não ser uma gratíssima surpresa, com um conjunto de músicas muito bom e que certamente agradará a quem já está ou não familiarizado com a banda, tendo em vista que é um trabalho vigoroso com poucos momentos de tranquilidade, mas com muitos sintetizadores nervosos orquestrando o complexo enredo musical criado a partir da louca e genial mente de Frank Bornemann.


Gostaria apenas de destacar três musicas que me chamam muito a minha atenção, "Age of Insanity", "The Challenge" que é uma continuação para "Time to Turn" e “Age of Insanity", primeiramente por serem músicas com uma qualidade musical que há muito tempo eu não escutava e em um segundo plano, este de ordem pessoal, todas as vezes que as escuto, me lembro de situações vividas a mais de trinta anos atrás em que a trilha sonora fatalmente era algum álbum do Eloy ou alguma outra grande banda, pois naquela época era o que eu mais escutava, juntamente com Yes, ELP, Camel e Genesis, me proporcionando momentos de profunda alegria e bem estar que renovam a alma profundamente.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Musicians: 
Frank Bornemann (lead vocals, guitar)
Michael Gerlach (keyboards)
Hannes Folberth (keyboards)
Klaus-Peter Matziol (bass)
Bodo Schopf (drums, percussion)

Guest Musician:
Anke Renner (vocals)
Tina Lux (vocals)
Volker Kuinke (flute)
Christof Littmann (keyboards and orchestrations)
Stephan Emig (percussion)

Tracks:
01. The Refuge 4:54
02. The Secret 7:44
03. Age of Insanity 7:55
04. The Challenge (Time to Turn Part II) 6:43
05. Summernight Symphony 4:27
06. Mystery (The Secret Part II) 9:01
07. Thoughts 1:24