30 de ago. de 2010

Bernd Steidl - "Psycho Acoustic Overture"

Imagine-se numa viagem ao passado, mais precisamente à idade média, e nesta viagem vc poderia ver coisas e conhecer coisas que só ouvira falar, leu em livros ou assistiu em filmes!!!!
Seria bem interessante não?

A famosa máquina do tempo, sem presente, passado ou futuro; só a vontade e o desejo de conhecer, descobrir, revelar e estar onde as coisas aconteciam, acontecem ou ainda irão acontecer.

A música tem este poder e fascínio creio eu pra muitas pessoas, mas pra cada um seria um tipo de música, ou alguns estilos específicos e pra outros completamente o oposto, mas acho que no fim quem gosta mesmo de música consegue viajar "careta" prq até se usar algo vc acaba perdendo alguma coisa e aí a viagem não se completa.

Bernd Steidl seria ou é pra muitos um ilustre desconhecido, mas é uma alemão de um talento "ensurdecedor" que consegue tirar de suas guitarras sonoridades que só ouvimos mesmo, dos considerados "gênios" e olha que falo de um disco de 1991 e neste período todo continuo sem ver ou ouvir o cara por aí e porque será?

Como postei abaixo, este tb faz parte das aquisições que fiz depois que consegui juntar uns trocados pra comprar fora do país álbuns completos com capas e contracapas e músicas completas e detalhes técnicos e aqui está mais um dos lançamentos de Mike Varney e sua Shrapnel; que cara talentoso esse Mike e cada dia que passa o admiro mais prq o que nos chega hoje foi trabalho de caras como ele que apostaram em músicos como Bernd e por isso está aqui.

Garanto que aqueles que gostam de música e até tocam algum instrumento, ficarão encantados como eu fiquei com a sonoridade desse cara e não adianta dizer que isso não é novidade, prq era sim, hj já não é mais, mas a diferença está no talento; espero possamos compartilhar do mesmo gosto, assim posso trazer mais desses trabalhos que tenho.The great irony with this release is that it was perhaps the most innovative and interesting on the Shrapnel label, yet received little attention until years later.

Yngwie Malmsteen's influence on young guitarists produced an endless supply of technically competent, but largely uninspired, effigies.
Mark Varney signed the German guitarist/composer Bernd Steidl, who had been studying at the Guitar Institute of Technology (GIT) in California, after hearing a demo tape. Released without much press or fanfare, the recording was only mildly successful within the guitar-shred community.

Perhaps the reason for this was that the core American audience, primarily young, heavy metal-influenced guitar students, were not ready for the level of sophistication presented in this acoustic format.
In fact, the music on this recording bears little to no resemblance to the guitar shredders that Steidl was unfairly being compared to (i.e.Tony Macalpine, Vinnie Moore, Greg Howe).

Formally trained on classical music in Germany, but also influenced by the likes of Al Di Meola and Django Reinhardt, Steidl amassed a prodigious combination of guitar technique and compositional skills.
The listener is thus treated not only to staggering displays of guitar gymnastics, but also to distinctive, diverse, and memorable compositions that add up to a cohesive musical listening experience.

As the years went by and the spread of MP3s became the dominant form of music acquisition, word quickly spread about this recording, and a cult classic was firmly established.
There are a number of standout tracks here, with the jaw-dropping "Irrlichter" and haunting "Cobra Negra" being the most memorable.

The supporting musicians are careful not to overplay and make a valuable contribution, especially the eerie choral vocals of Dioni Michelle Collins.
With Psycho Acoustic Overture, Bernd Steidl managed to outplay and outclass his contemporaries, and although it took nearly a decade, the musical community finally realized this player's special talent.

Robert Taylor
The Artists
Bernd Steidl - Acoustic Guitars, Keyboards, Production
Atma Anur - Drums, Important Keyboard Recording Assistance
Brad Russell - Electric, Fretless and Upright Basses
Mark Robertson - Grand Piano
Petra Steidl - Grand Piano on "La Campanella", Transcription
Konstanze Licht - Harp on "Jeux D`Eau"
Dioni Michelle Collins - Background and Choral Vocals on "The Death Of Ludwig II" and "Walburgis Night"
Mike Varney - Executive Production
James Owens - Macintosh Programming, Sound Design
Andy Fuchs - Mastering, Digital Editing
Peter Luske - Engineering, Mixing
Friedrich Valetta - Engineering
Mooka Rennick - Engineering
Joe Marquez - Engineering
Benedykt Grodon - Mixing
Jill Kruge - Artwork, Layout
Veronika Kruge - Handwriting
Clive Butteig - Handwriting
Pat Johnson - PhotographyThe Music

1.Irlichter
2.Cobra Negra
3.Death of Ludwig II, The
4.Walburgis Night
5.Campanella, La
6.In Venice
7.Metamorphoses
8.Jeux d'Eau
9.Eine Kleine Bassmusik
10.Papillon
11.Will-o-the-Wisp

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

John Norum - Face the Truth

Que louco este negócio de sincronicidade, coincidência, acaso ou o que quer que o valha.
Claro que pode-se dizer que não é nada disso e não creio em "brujas" e nem "que las hay"; me lixo pra isso e assim sigo meu caminho sabedor que só pode existir o mal se existir o bem e assim é a vida e a morte, o som e o silêncio e etc.

O que interessa é que separei nestes dias algumas coisas que tenho de uma época muito gostosa, que foi qdo consegui voltar a encomendar alguns cds de fora e nessas tomei contato com o trabalho do Mike Varney e seu "Blues Bureau" diga-se "Shrapnel" e o motivo foi o LABlues Aut.vol.02 onde Glenn Hughes simplesmente ressurge de vez e arrebenta num belíssimo disco de blues com a galera do Mike.

Mas o que mais chamou minha atenção foi que era o vol.02 e maníaco como eu queria saber sobre o 01 e o 03 e assim por diante e nessas entrei de cabeça nesse mundo de Craig Erickson, John Norum, Dean Castronovo, Ritchie Kotzen entre tantos talentos absurdos que só juntaram ao Kevin Russell tb um dos cabeças desse movimento e que toca em praticamente todos os trabalhos (fominha é apelido,rs).

Como estamos no aguardo do "BBC" lembrei que o Norum tinha um trabalho parecido com o Hughes e fui procurar e aí está; pode ser uma prévia sim e se o novo não der certo não creio seja culpa do "nômade Hughes" prq ele já tocou com tanta gente e todos só sabem falar bem do cara, que da parte dele não vejo problemas.

Como o próprio Norum diz abaixo, ele não sabe prq o disco ficou só com o nome dele (o Mike Varney sabe,rs) prq deveria ser "Norum e Hughes", mas ta aí mais uma dessas preciosidades pelo menos pra mim que vc não vê rodando muito por aí e o sincronismo está que o morcegão postou no Seres da Noite o vol 02 com o Hughes e cia, e até deixei um recado comentando sobre isso lá.

Tivemos a mesma vontade de buscar as mesmas origens e sei que muitos conhecem o Norum pelo Europe (eu mesmo não gosto mas...)só que ele não pode ser julgado enquanto sua carreira solo não for ouvida e aqui está um exemplo, não ouço um do Europe inteiro mas escuto este desde que foi lançado, junto aos outros que consegui e que vou tentando postar conforme der.

Sério, um puta disco começando com um som alucinante e um Hughes "a mil por hora" e um Norum arrepiando sua guitarra como poucos, que idéia esta do Michael"Mike"Varney que ainda dá frutos até hoje.Face the Truth is the second solo album by John Norum, the guitarist in the Swedish hard rock band Europe.
It was released in 1992.

Former Black Sabbath / Deep Purple vocalist Glenn Hughes sang several of the songs on the album. The song "Opium Trial" is a cover version of the Thin Lizzy song. "We Will Be Strong" is a duet with Europe vocalist Joey Tempest, which is not included on the American edition of the album.

The Swedish special edition contains a biography for John Norum, written in Swedish.

First things first:

If you ask me, Glenn Hughes' name should have been included in the title.
The unsuspected listener will never guess this was intended to be a *solo* album, it sounds more like the work of a regular band.

Norum & Hughes are completing each other perfectly, it's a matter of having the right "chemistry" really.
I'm telling you, when #5 "We will be strong" turn comes, you'll be (unpleasantly) surprised.

That's the only track featuring a different singer.
And not just everybody, Norum's old partner and Europe's frontman Joey Tempest which I happen to like a lot.
And yet his vocals spoil the album's flow to the point of thinking: "Something's wrong, this doesn't belong here"

Incidentally, that particular song (along with #10 "Still the night") was excluded from the American re-issue.
They were replaced by 2 live versions of "Don't believe a word" and "Free birds in flight".
Don't ask me why, I have the SAME question.

Let's see, what else is worth noting...

A stunning ballad (In your eyes), a Thin Lizzy cover (almost) as good as the original (Opium trails) and last but not least, a short instrumental that will bring you to your knees!

Heads up guitar aficionados, here comes "Endica"

CRANK IT UP! You'll be scraping your brains off the floor - Guaranteed.
Personnel:
John Norum – Guitars, lead and backing vocals
Glenn Hughes – Lead vocals
Peter Baltes – Bass
Henrik Hildén – Drums
Joey Tempest - Vocals on "We Will Be Strong"
Billy White - Rhythm guitar on "Time Will Find the Answer"
Mikkey Dee - Drums on "Distant Voices"
John Schreiner - Keyboards
Andy Lorber - Additional backing vocals

Aqui abaixo segue o track list das duas versões deste álbum, mas com um pequeno presente; pra facilitar a vida de quem gosta como eu de detalhes segue no arquivo todas as músicas e ainda dois bonus live desse mesmo trabalho, ou seja, uma mistura das versões europeia, japonesa e norte americana,rsEuropean, Japanese Pressings:
1."Face the Truth" – 4:17 (Glenn Hughes, John Norum)
2."Night Buzz" – 3:22 (Norum, Henrik Hildén, Michelle Meldrum)
3."In Your Eyes" – 3:45 (Hughes, Norum, Peter Baltes)
4."Opium Trial" – 4:00 (Brian Downey, Phil Lynott, Scott Gorham)
5."We Will Be Strong" – 4:12 (Norum, Joey Tempest, Billy Haggerty)
6."Good Man Shining" – 3:04 (Hughes, Norum, Mats Attaque, Micke Höglund, Thomas Broman)
7."Time Will Find the Answer" – 5:02 (Hughes, Norum, Billy White)
8."Counting on Your Love" – 3:16 (Göran Edman, Hughes, Tempest, Norum, Peter Hermansson)
9."Endica" – 2:44 (Norum, Baltes)
10."Still the Night" – 3:58 (Hughes, Pat Thrall)
11."Distant Voices" – 5:46 (Norum, Hughes, Baltes, White)

US Pressing:
1."Distant Voices" – 5:46 (Norum, Hughes, Baltes, White)
2."Opium Trial" – 4:00 (Downey, Lynott, Gorham)
3."Night Buzz" – 3:22 (Norum, Hildén, Meldrum)
4."Good Man Shining" – 3:04 (Hughes, Norum, Attaque, Höglund, Broman)
5."Endica" – 2:44 (Norum, Baltes)
6."Face the Truth" – 4:17 (Hughes, Norum)
7."In Your Eyes" – 3:45 (Hughes, Norum, Baltes)
8."Time Will Find the Answer" – 5:02 (Hughes, Norum, White)
9."Counting on Your Love" – 3:16 (Edman, Hughes, Tempest, Norum, Hermansson)
10."Don't Believe a Word" (recorded live) – 3:13 (Lynott)
11."Free Birds in Flight" (recorded live) – 3:00 (Norum)

Obs: Esqueci,rs
Este não é um disco de Blues, eu falei tanto que acho não ter deixado claro que a Shrapnel foi justamente a responsável por trazer de volta muita gente boa e gravá-los como "Outlaws" "Michael Lee Firkins" "Jeffology" e até o "Spacewalk" tributo ao Ace Freeley; ou seja na área do Blues Bureau, todas as vertentes e no todo tudo de bom que ele conseguia juntar e olha que juntou muita gente mesmo.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

28 de ago. de 2010

Foghat - "Primeiro e Último"

Desta vez este lobo andarilho se superou mesmo e fez uma limpa nos blogs dos amigos,rs

Há tempos que queria ter trazido este post fora de série do meu irmãozinho PoucoSiso do blog Poucosiso da Extrada, prq o Foghat é uma daquelas bandas que todo mundo gosta, ouviu, sabe até alguns sucessos mas não sei porque não virou um sucesso retumbante enquanto outras muito mais medíocres conseguiram.

Aí, eis que nas minhas andanças passando pelo Seres da Noite me encontro com o morcegão postando esta jóia que vai logo abaixo e me diz: Dead, é o último dos caras e tá muito bom!

Não deu outra né?
O cara de pau aqui enfiou na sacola (e lá lobo anda com sacola?) e junto com o disco do maninho sem noção trouxe pra alcatéia e ia deixar pra uma oportunidade legal e tal, coisa de lobo doido mesmo, mas pensando bem quer saber?

Vamos postar logo estas preciosidades, para os que conhecem matarem saudades do princípio e ouvir na atualidade como estão e pra os que não tiveram contato ainda conhecerem uma das melhores bandas do rock'roll.

E qdo falo assim, parece repeteco mas não recomendo muitas nesse nível não, qqr dia desses (ou noite sei lá) eu ainda vou postar o que considero, melhor, boa e razoável; ruim eu nem perco tempo,rs.

Enfim e como é até um post auto explicativo ficaria complicado enfiar minhas garras no trabalho dos outros então deixei como os autores fizeram e pra culminar achei um texto bem bacana num blog e outro mais técnico na net e "voilá", aqui estamos com Foghat pra vcs.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!

Primeiro disco da banda, teve a música I Just Want to Make Love to You, de Willie Dixon, como mais tocada nas rádios na época.
Um grupo muito popular no Reino Unido e dispensa apresentações, certamente.

Personnel:
Lonesome Dave - Vocals, Guitar
Roger Earl - Drums and Percussion
Rod Price - Guitar & Slide
Tony Stevens- Bass & Harmony Vocals

Tracks:
1- I Just Want to Make Love to You
2- Trouble,Trouble
3- Leavin' Again (Again!)
4- Fool's Hall of Fame
5-Sarah Lee
6- Highway (Killing Me)
7- Maybellene
8- A Hole to Hide In
9-Gotta Get to Know You

Poucosiso

Após mais de uma semana impedido de postar aqui no blog, por conta de um defeito em meu PC, volto com um álbum recém lançado:

"Last Train Home" é o primeiro disco novo lançado pelo Foghat nos últimos sete anos. Com músicas da Invasão Britânica do Blues, o Foghat não reinventa as canções, mas eles jogam com uma quantidade considerável de energia e uma precisão que só uma banda veterana de turnês poderia ter, fazendo deste álbum uma surpresa pouco agradável para os fãs hardcore.

Personnel:
Charlie Huhn - Guitar, Vocals
Bryan Bassett - Guitar, Vocals (bckgr), Slide Guitar
Colin Earl - Keyboards
Jeff Howell - Bass, Vocals (bckgr)
Roger Earl - Drums, Vocals (bckgr)
Lefty "Sugar Lips" Lefkowitz - Harmonica
Eddie Kirkland - Guitar, Vocals

Tracks:
01 - Born For The Road 05:00
02 - Needle & Spoon 03:46
03 - So Many Roads, So Many Trains 04:50
04 - Last Train Home 04:23
05 - Shake Your Money Maker 04:39
06 - It Hurts Me Too 05:59
07 - Feel So Bad 04:40
08 - Louisiana Blues 04:44
09 - 495 Boogie 03:56
10 - Rollin' & Tumblin' You Need Love 08:12
11 - In My Dreams 05:43
12 - Good Good Day 04:31

Ser da Noite

A veterana banda Foghat volta às raízes do Blues e anuncia o lançamento do álbum “Last Train Home”. O novo disco será lançado em 15 de junho e trará versões para clássicos do Blues e também composições próprias da banda. As gravações foram realizadas no estúdio EKO, em Nova York, e também no estúdio particular do grupo, o Boogie Motel South.

“Last Train Home” traz os músicos Roger Earl (bateria), Charlie Huhn (voz, guitarra), Bryan Bassett (guitarra) e Jeff Howell, que gravou o baixo no posto de Craig McGregor, além de alguns convidados especiais como Eddie ‘Bluesman’ Kirkland.

Entre os ‘covers’ gravados pelo grupo para o novo álbum está “Louisiana Blues”, de Muddy Waters.

(texto retirado de algum lugar na net que não lembro agora)(texto retirado do Boteko do Rock)
Parece mas não é... Talvez essa seja a frase que mais acompanhou a trajetória desta banda, pelo menos no início.
Americanos? Não!
Roger Earl e o já falecido Lonesome Dave Peverett, membros fundadores, tinham toda pinta de cowboys texanos, mas são britânicos e fizeram parte da banda Savoy Brown.

Dela, saíram em busca de um som mais Rock and Roll, mais Blues: nascia o Foghat.
Sucesso então na terra da rainha? Não!
Foi na América que a banda aconteceu, com seu estilo classificado como Boogie, um blues mais pesado, rápido e com ‘riffs’ de guitarra que hoje é marca registrada do Hard Rock.

Assim, fizeram enorme sucesso nos anos 70, emplacando sucessos como “Fool for the City”, “Slow Ride”, “Night Shift”, “Stone Blue”, “Third Time Lucky” e a regravação de “I Just Want To Make Love With You”.

Apesar das várias mudanças na sua formação, a banda resistiu a tudo e a todos e nunca encerrou nem sequer pausou suas atividades de fato. Nos últimos anos, uma nova geração de fãs surgiu graças à inclusão de músicas da banda em anúncios de TV e principalmente em games como Guitar Hero III.
“Last Train Home”, 21º álbum na extensa discografia da veterana banda, impressiona pela adrenalina, pela pegada! Traz tudo e mais um pouco que consagrou a banda: Rock, Blues, Soul, guitarras nervosas e vocais inspiradíssimos nas 12 boas faixas do ‘tracklist’.

É o melhor álbum desde “Return Of the Boogie Man” (1994). Destaque para a faixa de abertura “Born For The Road”, “Shake Your Money Maker” e para “Rollin’ & Tumblin’/You Need Love”.

“Last Train Home” é desde já candidato a um dos melhores álbuns lançados neste ano.

Obs: e toda esta andança ao som da nossa Rock Fly de trilha sonora, "The Best", já rolou Ramones, Clapton, etc e etc; sempre uma bela seleção aos cuidados do Alberto Jardim.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

27 de ago. de 2010

Van der Graff Generator - GodBluff (vinyl rip 1975)

Peter Hammil pra mim é um daqueles "bardos" que a história conta e até nos famosos quadrinhos de Asterix tem um.
Os bardos pelo pouco que sei, cantavam as histórias numa época em que elas eram cantadas e contadas; época chamada de idade das trevas, de povos bárbaros, idade medieval.

Como então cantavam eles com tamanha emoção e perfeição?

Como seu estilo prevaleceu na europa e principalmente na inglaterra por tanto tempo que fixou-se como um estilo na voz e na musicalidade de várias bandas?

Mas poucas como o VdGG conseguiram extrair a essência verdadeira e sua quimica a tal ponto que perduram até hoje, e discos como este de só quatro músicas são adorados pelos fãs e ouvidos a exaustão por quem tem contato pela primeira vez.

Este disco é daqueles da seção "deletado n vezes",rs; mas já fazia um tempo que passava por ele e deixava pra um outro dia, bem o outro dia chegou e pra mim, mais uma vez; o VdGG é sem sombra de dúvidas um dos ícones do chamado rock progressivo e vale ser divulgado por sua história e que ainda não foi vá ao site oficial prq sempre falaram que o Hammil era um chato, pernóstico e etc, mas lá vc tem até mp3 pra downs gratuítos como cortesia pela visita.

VdGG and Peter HammilAfter a four year absence (in which Peter Hammill released a number of solo albums), Van der Graaf Generator reformed in 1975 to record this masterpiece.

Consisting of four approximately equal-length songs, there is a uniformity in mood that provides the semblance of a central concept, even if there isn't one that I can see.

Three of the four songs are heavy in fantasy imagery, although in at least one case ("Scorched Earth") an argument could be made that said imagery is metaphorical. Indeed, parts of each song read like a manifesto, as Hammill breaks from the scenario in question to sneak in a pointed message.

Musically, the album is led by Banton's organ and Jackson's sax, providing contrasting colors to the sound. Banton tends to lend the air of brooding and tension, while Jackson erupts into aggressive outbursts of angst. Jackson also provides a bit of flute playing to "The Undercover Man" and "The Sleepwalkers" when a softer approach is needed.

Evans refuses to stay in the background, punctuating each Jackson sax burst with machine-gun staccato. The last three songs all feature killer extended instrumentals, my favorite of which would have to be the 5/4 explosion at the end of "Scorched Earth", or maybe the alternating 8 and 10 of "The Sleepwalkers" which crescendos into the nastiest prog rawk you've ever seen. Hard to say.

Godbluff captures the band at their peak, with a mature lyrical contribution from Hammill combined with the musical pyrotechnics of which the band was capable. The combined inspiration of the four musicians creates a synergy that elevates this head and shoulders above any other VdGG release, even Pawn Hearts.
Essential.
review by Sean McFee — undated
Personnel:
Peter Hammill, vocals, piano, guitar
Hugh Banton, organs, bass
David Jackson, saxophone, flute
Guy Evans, drums, percussion

Tracklist:
1. The Undercover Man — 7:25
2. Scorched Earth — 9:48
3. Arrow — 9:45
4. The Sleepwalkers — 10:31

total time 37:29

Obs: Prometo postar a versão remasterizada com 06 músicas e com todas as capas em breve.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!

26 de ago. de 2010

Black Country Communion: Exclusive Album Preview – Get Ready To Join The Faith…

É o seguinte, eu estou alucinado na espera deste novo trabalho destes que são ídolos por si só, mas será que juntos farão sucesso?

Agradarão aos fãs?

Serão bem recebidos e ouvidos mundo afora?

Todos sabemos de histórias mil de caras que se uniram e deram com os famosos "burros n'agua"; e aí ficaram marcados e estigmatizados pela vida afora; apesar que aqui vejo dois um pouco mais fracos que os outros na questão carreira: Jason Bohan que carrega o nome do "Moby Dick" nas costas e apesar de ser um puta de um batera não conseguiu o respeito devido e Derek Sherenian que tem uma história tocando com Tia Alice, Kiss e Dream Theater apesar de preferí-lo em sua carreira solo onde sempre reúne monstros da música a ele.

Como disse desses quatro, Joe Bonamassa que já se fixou no Blues com sua virtuosidade, carisma e respeito e Glenn Hughes, inimitável ao ponto de ser chamado de "The Voice" e com uma carreira de sucesso; os que menos poderiam ser afetados.

O que não significa nada no famoso mundo em que vivemos.
Mas o que tenho acompanhado é um efervescência em torno do trabalho que vi poucas e até o do Iron Maiden com toda máquina que pôde usar não conseguiu o poder de fogo que eles estão tendo; não fosse isso não estaria até este simples lobo andarilho divulgando tb a música que baixei e gostei muito.

Ao meu ver, essa união vem pra dar certo, egos e idades já controlados, relacionamentos mais tranquilos e os quatro tem tudo pra vingarem, particularmente torço pra isso e aguardo mesmo ansioso e é tanta a ansiedade que pra aqueles que ainda não baixaram, deixei de onde baixei o link, tirem suas próprias conclusões, e tb um belo release sobre tudo que rola.

Baixe a amostra grátis do trabalho dos caras aqui: BCC .

Site Oficial: BBCBlack Country Communion pic by Marty Temme

Back in February Glenn Hughes explained to me that the album he was recording with Jason Bonham, Joe Bonamassa and Derek Sherinian was ‘’A big rock statement’’. He went on to say ‘’This is the real thing the right thing to do at the right time.’’

Having been afforded an exclusive preview of the Black Country Communion album due for release here via Mascot Records on September 20th, well Glenn has been true to his word. The album is jam packed with quality rock songs and arrangements that collectively showcases each musician. The commitment and intent the band have brought to proceedings is evident from the off.

Opening track ‘’Black Country’’ kicks in at frantic ‘‘Kill The King’’ speed periodically stopping off for Glenn to soulfully inform ‘’I’m going back to the Black Country- I am a messenger’’. Joe comes in with some suitably high tempo riffola and soloing while Jason’s all over the tom toms and tympani. A call and response episode and a torrid final Bonamassa blast brings to a close a most impressive opening track.

Other highlights:
‘’One Last Soul’’ carries a funky melodic edge with an effective Jason fill as it all kicks in. Joe’s lyrical soloing adds to the overall effect of a track that reminded me of early of 90’s UK melodic rockers Midnight Blue. Jason has the utmost regard for timekeeping on ‘’The Great Divide’’ keeping it ticking tight throughout. There’s more precision axe work from Joe and Derek gets in a swirling organ. ‘’Down Again’’ is a riff led affair with upfront echo vocals from Glenn. This posseses a Bad Companyish swagger and another succulent Bonamassa solo. The effective coda has Jason pushing behind the beat in typically Black Country fashion.
A barrage of wah wah kick starts ‘’Beggerman’’, another Glenn Hughes rock’n’soul fest. ”Song Of Yesterday” is a lengthy epic Bonamassa showcase with Joe on vocals. It commences in a bluesy style and winds up with a scat singing drawn out finale. The remake of Trapeze’s ‘’Medusa’’ is an absolute triumph. Opening with plangent chiming guitar effects (ala Page on Clarksdale’s ‘’When I Was A Child’’) before it burns and smoulders along with Glenn again outstanding.

Both ‘’Sista Jane’’ and the closing track ‘’Too Late For The Sun’’ have Joe and Glenn sharing vocals effectively – the former features Jason on those familiar Bonham patented bass drum couplets and an organ coda from Derek, while the latter at over eleven minutes develops into a drawn out jam that finds each of the musicians blowing out in a manner that was the custom on a plethora of 1970s rock albums.

But this is no exercise in mere retro rock. This album carries a definite contemporary edge aided considerably by Kevin Shirley’s wide screen production that allows each musician the space to breathe and contribute fully. Yes there’s also a real groove to it but as Glenn said, with a Bonham involved that’s to be expected. Jason puts in a performance that emphasises why he was such an integral part of the success of the Led Zeppelin 02 reunion show.

As Glenn revealed earlier in the year: ‘’ It’s current not old or heritage. It’s like Zep were called metal but they weren’t really metal. It’s that heavy and light and shade thing so we’ve got lot’s of groove on it. It’s really designed to be a classic modern album. We are not wanting to be heritage. I want to be clear here we are making a rock album. I get a chance to sing – really sing rock again rather than holding back.’’
Clearly on the evidence of this album there’s no holding back with Black Country Communion. Get ready to join the faith come September.

Dave Lewis – June 28th 2010


Obs: Os textos estão assinados, as fotos são da net, o link do superdownloads, mas a montagem do post é do lobo doido aqui,rs

Enjoy!!!!!!!!!!!!

25 de ago. de 2010

Almendra - Almendra - (1968/69/70 vinyl rip)

Tá bom já sei, eu sempre repito isso, ok!!!

Mas música pra mim só tem dois tipos: Boa ou Ruim!

Graças ao post do Órion's Bethoven,a curiosidade e a vontade de vários amigos em comentar sobre a sonoridade e o estilo do som latino despertou por aqui e é realmente muito bom.

Aqui está uma colaboração do Omar que já é um belo fruto, com um disco de "só" 40 anos atrás, e claro que alguns poderiam dizer "que velharia" mas os mesmos não dizem do Zep, dos Stones, do Purple, do Who.

Mas qdo são outros que não os "carimbados" que sempre saem aos montes em tudo que é tipo de blog, aí os caras se acham prq sobram comentários do tipo "que aquela enésima versão daquela mesma centenária música é o "máximo" e etc e etc; e estamos todos baixando ó iluminado postador!!!!

Eu continuo sem luz mesmo e indo na contra mão prq sou do contra e gosto de conhecer, ouvir, e saber de onde veio tal coisa e de onde saiu outra, enfim, quero aprender e tirar minhas próprias conclusões e não receber pronto dos outros que vieram antes de mim e que até menos sabem.

Ainda outro dia uma amiga me disse: "Nossa essa música de tal banda é até legal né? e eu falei : essa música não é deles, eles regravaram um sucesso de tal dos anos 50; ela me olha espantada e me diz: e vc lá conhece ".........." pra falar uma besteira dessa?"

Bom me restou o silêncio e seguir em frente, ou melhor, em frente pra mim e na mão contrária pra outros, rs

Obs:Este post havia sido feito em 12/09/09, mas depois que estreitamos nossos laços, o Omar me presenteou com uma jóia original compilando os 03 anos citados da banda com as 20 músicas abaixo.

Por isso mereceu a repostagem prq é um trabalho realmente muito bom e como já disse, nem imaginava que tão perto tinha tanta coisa boa como venho acompanhando, sei que na adolescência se entrasse mais informação o cérebro fritaria, só que valeria a pena,rs.Los cuatro integrantes de la banda eran compañeros del Instituto San Román. De la unión de las bandas Los Sbirros y Los Larkings (formadas por compañeros de distintas divisiones) nació Almendra allá por 1967. Este grupo es considerado miembro de una trilogía inicial del rock argentino, junto a Los Gatos y a Manal.
El primer simple, "Tema de Pototo" / "El mundo entre las manos", fue lanzado en septiembre de 1968 y la repercusión inmediata provino del estilo refinado, los arreglos vocales poco comunes y la poesía lírica de las letras, que contrastaban con los estribillos del beat de moda.
Los primeros shows fueron en Rosario y Córdoba, acompañando a Johnny Tedesco. «Nos mandaban a tocar a clubes donde la gente quería ver a Los Iracundos o a Jolly Land y nosotros ibamos vestidos con camisetas, cuando los otros tipos iban con trajecitos de lamé y corbatita. (...) Para nosotros era como una cruzada abriendo orejas», relata Del Guercio (E.Abalos, pag 100).En 1969 llegó la consagración, con innumerables presentaciones en vivo, entre las cuales sobresalen la temporada veraniega en Mar del Plata, el Festival de la Canción de Lima, Perú, y el Festival Pinap, organizado por la revista homónima.

Todo este éxito los catapultó a grabar el primer LP ("Almendra", 1969) y, casi inmediatamente, el segundo disco, de doble duración, en 1970.
Esta repercusión repentina los condujo a interminables giras y shows, que desgastaron la relación entre los músicos.

A fines de 1970, Almendra se disolvía.
Una de sus últimas presentaciones fue en el B.A.Rock de ese año, ante 10.000 personas. «La vida de Almendra fue corta pero muy intensa -comenta Del Guercio-.
Igual fue un corte medio abrupto para la gente, porque cuando nos separamos se estaba generando cada vez más adhesión hacia nosotros» (E.Abalos, pág 102).En diciembre de 1979 se produjo el reencuentro. A instancias del productor Alberto Ohanián se organizaron dos presentaciones en el estadio de Obras (en los cuales se regitró un disco en vivo y se filmó para una película que nunca llegó a compaginarse) y una gira nacional que abarcó las grandes ciudades del interior. La prensa especializada calificó despectivamente al regreso de Almendra como "comercial".

Almendra tuvo un segundo regreso hacia fines de 1980, cuando grabaron "El valle interior" y lo presentaron en Obras los días 7 y 8 de diciembre como prólogo a una gira nacional. La última presentación fue en el Festival de La Falda, el 15 de febrero de 1981.
Credits

Bass, Flute, Vocals - Emilio*
Drums, Piano, Vocals - Rodolfo*
Guitar, Arranged By - Rodolfo Alchourron (tracks: 9)
Guitar, Organ, Vocals - Edelmiro*
Organ - Santiago Giacobbe (tracks: 4)
Vocals, Guitar, Harmonica - Luis Alberto*

Notes
Includes 6 first singles, plus "Almendra" original album, plus 5 bonus tracks.
Originally released between 1968 & 1970.
CD Sized Album Replica.

Tracklist
1 Tema De Pototo Written-By - Luis Alberto Spinetta
2 El Mundo Entre Las Manos Written-By - Luis Alberto Spinetta , Rodolfo Garcia
3 Hoy Todo El Hielo En La Ciudad Written-By - Luis Alberto Spinetta
4 Campos Verdes Written-By - Carlos Emilio Del Guercio* , Luis Alberto Spinetta
5 Gabinetes Espaciales Written-By - Luis Alberto Spinetta
6 Final Written-By - Luis Alberto Spinetta
7 Muchacha (Ojos De Papel) Written-By - Luis Alberto Spinetta
8 Color Humano Written-By - Edelmiro Molinari
9 Figuración Written-By - Luis Alberto Spinetta
10 Ana No Duerme Written-By - Luis Alberto Spinetta
11 Fermin Written-By - Luis Alberto Spinetta
12 Plegaria Para Un Niño Dormido Written-By - Luis Alberto Spinetta
13 A Estos Hombres Tristes Written-By - Luis Alberto Spinetta
14 Que El Viento Borro Tus Manos Written-By - Carlos Emilio Del Guercio*
15 Laura Va Written-By - Luis Alberto Spinetta
16 Hermano Perro Written-By - Luis Alberto Spinetta
17 Mestizo Written-By - Edelmiro Molinari
18 Toma El Tren Hacia El Sur Written-By - Luis Alberto Spinetta
19 Jingle Written-By - Luis Alberto Spinetta
20 Rutas Argentinas Written-By - Luis Alberto Spinetta

Enjoy!!!!!!!!!!!!!

"Era um garoto que como eu..." - 25 de Agosto - Dia do Soldado



Aos amigos mutantes peço licença para expressar mais um dos meus sentimentos e cada um que aqui vem sabe que sou assim mesmo; transparente mesmo por traz de um avatar, mas o avatar de lobo não foi por acaso e qqr dia explico.

Hoje quero prestar uma homenagem "ao soldado"; garoto que como eu aos 18 anos foi obrigado a se incorporar as forças armadas, numa época turbulenta do país e que até hoje deixa sequelas.

Não estou aqui pra defender nem atacar, mas vivi um momento como jovem muito difícil em que sair fardado à rua era correr risco de ser espancado e morto; andávamos em grupos prq éramos orientados que estávamos na mira de uma gente raivosa e sem escrúpulos que dizia lutar pela liberdade mas tirava a dos outros que não fossem como eles.

Que culpa tinha um jovem de 18 anos se a dita estava lá no poder e a revolução era contrária?



Porque deveríamos pagar por sermos obrigados a servir a pátria com a vida?

Mas lá dentro dos muros da famosa e temida Policia do Exército, aprendi a conhecer a amizade, a lealdade, o respeito pelo País de verdade e não pelo que um lutava e outro defendia.

O Brasil não tem culpa por seu povo, uma nação é o que seu povo faz e que pena, olha no que nos tornamos.

Sim, existiam radicais de ambos os lados, mas olhe a sua volta e verá que todos que àquela época lutavam pela liberdade hoje se locupletam do País, nos tirando o direito à educação de qualidade, à saúde, à dignidade.
Sim são os mesmos que amedrontavam jovens soldados ou até matavam em nome da tal "democracia"; bom uma palavra que começa com "demo".... não sei tenho dúvidas.

Olhe a sua volta e veja, eu estive lá e só conheci pessoas como eu que queriam um futuro melhor e quando saíamos em rondas noturnas evitávamos a mando dos que comandavam a patrulha locais de aglomeração prq muitos achavam triste levar detidos jovens que só queriam se divertir e descumpriam as leis militares.

Estas pessoas se tornaram jornalistas, músicos, médicos, dentistas, garis, pedreiros, e ajudam ainda a construir esta nação.

Não, os milícos não são e nunca foram santos, mas também do lado dos revolucionários haviam em grande quantidade bandidos e marginais travestidos de democratas.

Que país é esse?

Que país é esse..............!!!!!!



Letra: Ten Cel Alberto Augusto Martins
Música: T. de Magalhães

Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.

E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor


No que nos tornamos?

Em quem devemos confiar?

Só sei de uma coisa, fiz muitos amigos no meu tempo de serviço militar e os admiro prq como eu, sabiam a diferença entre o certo e errado com apenas 18 anos enquanto nossos líderes e os guerreiros pela paz só conheciam a dor, o ódio e a morte.

Sei que muitos não irão concordar e isso acho ótimo, mas nunca iria querer de volta a "dita" mas gostaria muito que todos que morreram pela liberdade estivessem em paz ao invés de ver que vivemos cercados de "mensalão", "cuecas", "dedo cortado pra ganhar aposentadoria" e "falsa democracia"; só morreram pessoas de um lado?

Haviam sim os porões e as torturas, mas só de um lado?

Do outro só "vestais"?



Olavo Bilac escreveu esse poema, que se chama Pátria. Sua versão completa esta transcrita abaixo:

"Ama, com fé e orgulho a terra em que nasceste! / Criança! Não verás nenhum país como este! / Olha que céu! Que mar! Que rios! Que floresta! / A natureza, aqui, perpétuamente em festa. / É um seio de mãe a transbordar carinhos (..) / Criança! não verás país nenhum como este: / Imita na grandeza a terra em que nasceste!"


Bilac não era santo mas quem é?

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!

24 de ago. de 2010

Son House - The Complete Library Of Congress Sessions - 1941-1942

Este não é um blog de Blues.
É um blog dedicado ao que eu consiga trazer de melhor para os que perdem um pouco de seu tempo aqui visitando; e olha que nossa alcatéia tem sido visitada por pessoas de todos os cantos do planeta.

Aliás, mais uma vez queria agradecer à aqueles que se tornam seguidores e moradores oficiais da alcatéia o que não consigo fazer pessoalmente prq muitos não deixam contatos pra tal, mas saibam que muito me orgulha esta escolha de vcs.

Qto ao Blues já disse ser algo pra mim maravilhoso e nestes dias consegui completar minha coleção de 07 dvds e 12 cds de uma obra primorosa sobre o Blues e pretendo postá-la aqui em breve porque quase nada circula nem aqui e nem lá fora.

Apesar que alguns sem idéia própria irão correr agora aos buscadores e torrents da vida pra sair na frente (rs), o que acho bom prq trarão a tona mais e mais conteúdo de qualidade, mas até agora é praticamente um obra obscura apesar de seu brilhantismo e qualidade de quem a fez; lindíssima de se ver e ouvir mas triste de se conhecer.

Nesta obra, uma entrevista do Son me chamou a atenção e como está descrito nas bios abaixo, ele numa época desapareceu da face da terra, e até pensaram estar morto; mas ele de própria voz diz numa gravação antológica (nesses dvds que citei) que ao ver seus parceiros e amigos morrendo, achou que Deus iria levá-lo tb e resolveu se esconder pra que isso não acontecesse.

Olha que coisa mais delicada e sutil; não vi e ouvi em tantos anos de estrada algo como isso, e infelizmente ele não é tão reverenciado como seus parceiros entre eles o famoso Robert Johnson. Então trouxe pra alcatéia um vinyl remasterizado mas totalmente original, acredito pelo que vi e ouvi uma relíquia pra poucos de bom gosto.
Pelo menos pra viajarem no tempo e voltar aos tempos do mestre do Blues "Son House", o cara que tocava violão "batendo" nas cordas e dizia que o "Blues" era o amor de uma mulher e por isso ele havia casado 05 vezes,rs.

Obs:Podem notar que a gravação foi recuperada de originais da República Tcheca, apesar de ser remasterizada na Inglaterra; olha só a dificuldade em encontrar acervos de valor; e creio que o que fazemos aqui é só divulgar isso pra que não morra ou fique mofando em algum sótão.Eddie James House, Jr. (21 de Março de 1902 – 19 de Outubro de 1988), mais conhecido como Son House, foi um influente cantor e guitarrista de Blues Norte-americano.

Sua data de nascimento é controversa.
Ainda que os registros legais indiquem 21 de Março de 1902, o próprio Son House deu informações contraditórias ao longo de sua carreira: que estaria na meia-idade durante a Primeira Guerra Mundial, que tinha 79 anos em 1965 e que havia nascido em 1886.
House nasceu em Riverton, Mississippi.

Ele tocou junto com Charley Patton, Willie Brown, Robert Johnson, "Fiddlin'" Joe Martin, e Leroy Williams.

Após matar um homem, alegadamente em auto-defesa, ele passou algum tempo preso na Fazenda Parchman, uma penitenciária de segurança máxima em Parchman, Mississippi.

Son House gravou para a Paramount Records em 1930 e para Alan Lomax da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos no início da década de 1940.
Ele fez poucas aparições públicas até a repopularização do blues country na década de 1960, quando foi "redescoberto".

A partir de então, ele excursionou pelos Estados Unidos e pela Europa, e realizou novas gravações pela gravadora CBS. Assim como Mississippi John Hurt, ele foi bem recebido na cena musical da década de 1960 e tocou no Newport Folk Festival em 1964.
Ao contrário de alguns guitarristas das décadas de 1920 e 1930, House não era um virtuoso, e não há nada de impressionante na sua técnica.
Ele compensava a sua falta de técnica com um estilo poderoso e inovador, com ritmos fortes e repetitivos, muitas vezes tocados com a ajuda da técnica de slide.

Sua música era dançante, feita para ser tocada em ambientes barulhentos como bares e salões de dança.
House foi uma importante influência para Muddy Waters e Robert Johnson, que levariam sua música a novos horizontes.
Foi House que, conversando com jovens admiradores de blues na década de 1960, espalhou o boato de que Johnson havia vendido sua alma em troca da proeza para tocar guitarra.

Mais recentemente, House influenciou bandas de rock como o White Stripes, que gravou uma versão de sua música Death Letter no álbum De Stijl.
House teve diversos problemas de saúde a partir do final da década de 1960.
Ele parou de se apresentar no início da década de 1970 e morreu em Detroit, Michigan, em 1988.
Eddie James "Son" House (1902-1988) may have been the most powerful of the Delta Bluesmen. While not as flashy a guitarist as some of his peers such as Bukka White, or as well known proteges (Robert Johnson and Muddy Waters both were schooled by Son), Son's playing had a fierce edge to it. His voice and lyrics are powerful.

Son first recorded three tunes for Paramount in Grafton Wisconsin in 1930; My Black Mama (1 & 2), Preachin' The Blues (1 & 2), Dry Spell Blues (1 & 2) as well as an unreleased version of Walking Blues . His good friend Willie Brown traveled to Grafton with him and recorded Future Blues at this same session. Lyrically and musically they were masterpieces.

The Paramount records didn't do well (as a result they are some of the rarest Blues 78s) and Son didn't record again until August of 1941, when Alan Lomax made some field recordings of Son and Willie with a small string band. They recorded again for Lomax in July of '42. Ensemble pieces like Levee Camp Blues and Government Fleet Blues offer a glimpse of Son and Willie together.

Solo performances like Shetland Pony Blues (hear the train in the background?) and The Jinx Blues (1&2) from these sessions are among Son's best. There's a lot to learn her, musically and otherwise. Fo'Clock Blues is reminscent of Tommy Johnson's Cool Drink of Water , the first words of Camp Hollers hint at where Howlin' Wolf might have got Killing Floor from.
Son moved up North to Rochester , N.Y. in 1943 and worked various jobs until he was tracked down by blues afficianodos Dick Waterman, Nick Perls and Phil Spiro.After the death of his partner Willie Brown , Son had given up the guitar altogether and left the blues life behind. Tutored by Al Wilson (of Canned Heat), Son was back and resumed playing professionally. There are at least two videos of Son available from this period.

On the one I have seen, he is clearly uncomfortable,on a hokey stage with a barrel for a prop, but when he starts singing John the Revelator his power and dignity are evident. In 1965 he recorded for Columbia. While not as good as his earlier stuff, there are some powerful performances here. I remember hearing Death Letter Blues, Preachin' Blues and Grinnin' In Your Face for the first time, it was almost eerie. You can hear in all of Son's work, an incredible depth of emotion.

Son played various National single cones ( Duolians and Style "O"s), playing slide with a piece of copper tube(?) on his third finger in "Spanish"(Open G - DGDGBD) tuning. By using his third finger ,Son was able to damp behind the slide and use his pinky for fretting. The copper tube adds a gritty sound, which works great with a Duolian, Steel bodied "O" (or a new Delphi). Son's lyrics reflect the stark life he lead.

This is the Delta Blues.

Modern Son House disciple John Mooney has combined Son's Delta style with power trio Rock and New Orleans R&B to carry Son's tradition into the 21st Century...
Personnel:
Son House : vocal (1-19), guitar (2-19)
Willie Brown : vocal (5 & 6), guitar (1, 2, 3 & 5)
Fiddlin' Joe Martin : vocal (5 & 6), mandolin (1, 2, 3 & 5)
Leroy Williams : harmonica (1, 2, 3 & 7)

Tracks:
01 - Levee Camp Blues 1941
02 - Government Fleet Blues 1941
03 - Walking Blues 1941
04 - Shetland Pony Blues 1941
05 - Fo' Clock Blues 1941
06 - Camp Hollers 1941
07 - Delta Blues 1941
08 - Special Rider Blues 1942
09 - Special Rider Blues 1942
10 - Low Down Dirty Dog Blues 1942
11 - Depot Blues 1942
12 - Key of Minor 1942
13 - American Defense 1942
14 - Am I Right or Wrong 1942
15 - Walking Blues 1942
16 - Country Farm Blues 1942
17 - Pony Blues 1942
18 - Jinx Blues, Part 1 1942
19 - Jinx Blues, Part 2 1942

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!

22 de ago. de 2010

Bob Marley - "The Legend Live in Sta Barbara County Bowl"


Faço aqui uma confissão: Sou um fã ardoroso do reggae e principalmente de Marley, o que não é nenhuma novidade porque ele recriou um gênero e simplesmente foi seu representante maior pelo mundo afora e tudo acaba se voltando pra ele.

Mas não foi isso que me fez gostar, ouvir e curtir até hoje como se nunca tivesse nos deixado; foi numa festa de adolescentes em que eu ainda começava a caminhar neste mundo da música que amigos me apresentaram o som deste cara que trouxeram de uma viagem feita por algumas partes do mundo, e aquilo foi de uma magia contagiante pra um moleque ainda ouvindo as histórias das viagens e junto com elas os sons que trouxeram.

Mágico!!!

Não há outra palavra pra descrever, e depois em 80 ainda pude ver ao vivo o Peter Tosh no brasil no antigo festival de Jazz (?) e até consegui uma gravação em acetato do show todo que infelizmente se perdeu com o tempo (uma enorme perda prq até agora só existem fragmentos desse show e tomara a tv Cultura remasterize esse que foi uma dos melhores apresentações que Peter já fez).

Mas não era a mesma coisa porque Peter estava mais para os "roots" mais para as reivindicações e até acusações racistas e discriminatórias enquanto Marley mais sereno, usava de seu carisma pra pedir aos jovens que vivessem em paz.

Paz, uma palavra estranha pra um Jamaica efervescente e um mundo que os chamava de "macacos", "piolhentos" e "drogados" além de mau caráteres e "personas non gratas" no high society; o que não impediu nenhum deles de marcar a história e principalmente Bob Marley de ser tornar eterno.

Confesso que fui cobrado por meu irmão Lamarca a falta de um reggae aqui na alcatéia e estava mesmo vendo este show qdo o papo rolou, aí subi o arquivo que não é grande, de qualidade razoável pra boa(o que não é culpa minha, na realidade ajeitei o melhor que deu) e um show que posso considerar um Marley como poucas vezes se viu, e olha que o câncer já estaria em estagio bem adiantado, mas ele nem de longe aparentava ou se deixava levar; esse é o guerreiro Bob Marley que gosto e respeito.

Obs: Esse é o tal último show que ele fez logo após ter sido baleado num show anterior.
A produção iria cancelar essa turnê prq afinal ele levou uma bala no estomago ou algo assim (tudo é muito acho ou talvez nessa história nublada) e ele simplesmente responde:
"O mal nunca vencerá o Bem", querem que eu pare?

"Não paro e vou continuar"
Vejam por vcs mesmos se dá pra notar algo, apesar que ele era muito de caras e bocas mesmo, mas como essa história foi confirmada por vários integrantes à época se percebe que ele tinha sim algumas dificuldades, mas o que era isso pra um cara que o nome era "dificuldade?

Repostando prq é daqueles links que se foram e que pra encontrar outro só em torrent e tb se confunde com outro show dele, ou seja é difícil sim de achar e baixar.

Sinopse:
Tirado dos arquivos de vídeo da Trojan, este concerto é uma das últimas performances ao vivo de Bob Marley antes de sua morte em Maio de 1981. O espetáculo foi realizado em Santa Barbara em 25 de Novembro de 1979.

Cada canção é recebida pela platéia com uma inigualável energia positiva, e esse ambiente prazeroso vai aumentando enquanto a noite cai. Marley e The Wailers mergulham na poesia musical e quando o show termina com Get Up Stand Up todos estão comovidos pelas mensagens do verdadeiro rei do reggae.

The energy of the crowd, like the band, builds slowly throughout the outdoor dusk-time concert, reaching a dizzying crescendo during the last selection, the iconic anthem "Get Up Stand Up" (a few rhythmically challenged audience members detracting only mildly from the viewing experience). As the concert was part of the tour promoting the Survival album, several of the tunes performed are from that set -- "Zimbabwe," "Wake Up and Live," "Ambush in the Night," "Ride Natty Ride" "Africa Unite" -- leaving less time for some of the Wailers' better-known songs, likely to some listeners' disappointment (I could name several that I would've preferred, but I suppose no one will ever get to hear all of the Marley tracks that they want in one concert.).

On the bright side, though, this DVD release includes an impressive 7 more songs than the '80s VHS edition -- "Wake Up and Live," "Concrete Jungle," "Them Belly Full," "Ride Natty Ride," "So Much Things to Say," "Is This Love," and "War/No More Trouble" -- all recorded two days later at another concert at the Roxy in Hollywood, California (although frankly I couldn't tell a difference, the transition is so seamless). -- as well as a summary of the Santa Barbara concert and revealing footage of fan interviews outside of the Roxy concert. While you can't truly see Bob Marley live any more, The Legend Live is about as close as fans can get.

Tracks:

1. Positive Vibration
2. Wake Up And Live
3. I Shot The Sheriff
4. Ambush In The Night
5. Concrete Jungle
6. Running Away
7. Crazy Baldhead
8. Them Belly Full
9. Heathen
10. Ride Natty Ride
11. Africa Unite
12. One Drop
13. Exodus
14. So Much Things To Say
15. Zimbabwe
16. Jamming
17. Is This Love
18. Kinky Reggae
19. Stir It Up
20. Get Up, Stand Up

Obs: Publicado originalmente em 22/08/10 já pela segunda vez e agora adaptado pra o novo link sem grandes alterações
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!

21 de ago. de 2010

Há 21 anos morria o cantor Raul Seixas

Obs: Assistam prq está sendo deletado em todos os lugares, prq agora existem os donos da obra dele sabe?

Ah Raul se vc estivesse aqui diria o que disso tudo?



Depois que morrem todos viram santos e perfeitos, mas não me lembro de ninguém ao lado do Raul qdo tava esmolando uma bebida numa avenida de um bairro de SP e os "malacos", "cafetões","bandidos" e a corja da noite junto com as prostitutas o expulsavam aos chutes e gargalhadas.

Até aparecer um rapaz sem juízo de tudo, que ao ver a cena partiu pra cima daqueles covardes e os colocou em seus devidos lugares, no lixo e carregou o "maluco Beleza" até em casa onde sua empregada o recolhia tb e o levava pra um banho, remédios e esperar acordar pra medicar.

Não, não havia ninguém desses que hj se dizem fãs, levantam bandeiras, ganham as suas custas e roubam o que ele mais prezava que era sua obra, mas assim é a vida não?
Minha satisfação é ver uma amiga como a Lucy fazer uma montagem com a chamada música "perdida" e que intitularam "Gospel do Raul" e rolou na plim plim com astros e estrelas, que duvido chegariam perto dele sujo, doente e fedendo, mas hj riem por se acharem os tais.Minhas homenagens ao Marcelo Nova, este sim, um ser humano de verdade, um amigo do Raul de verdade, um homem de verdade que pegou o Raul da sarjeta e o levou de volta ao palco que era seu lugar, aos estúdios pra gravar e proporcionou um final de vida digno ao "cara".

Aliás foi o único que foi ao seu enterro dos chamados "famosos" sabiam?

Meus agradecimentos sinceros a Lucy porque ela como alguns poucos sabem da admiração que tenho pelo ser humano Raul que poucos conheceram, mas hj brigam por sua herança, só que nenhum deles estava lá nessa época que relatei, a não ser sua empregada, um jovem sem juízo, e na sequência Marcelo Nova.Mais uma obs: Postagem orignal em 18/08/09, não achei nada melhor do que esta que já foi uma homenagem pra ele do que ficar inventando ou reinventando a roda; ficou muito bonita esta montagem e particularmente é um dos posts que mais gosto aqui na alcatéia, sei que ele tb aprovaria.

Enjoy Raul, Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

20 de ago. de 2010

Jeff Buckley - Grace (legacy edition)

Estrela cadente você já viu uma não?

É...uma estrela cadente cruzando os céus naquela velocidade fantástica que só as estrelas têm!!!

Não, não...não são essa comuns (que também são lindas demais!) que vemos todas as noites de céu limpo; aquelas que riscam os céus aos milhares segundo os especialistas e segundo nossas avós qdo a víssemos deveríamos fazer um pedido, que seria prontamente atendido?
Bem, hoje estava pensando no que está acontecendo com os seres humanos e principalmente com os jovens que as vezes podem e devem deixar de serem chamados assim, por atitudes bestiais tomadas em cada momento de suas vidas em que deveriam ainda estar batendo uma bola num campinho, cabulando uma aula pra fumar na lanchonete perto da escola ou então namorando eternamente até amanhã(ré,ré,ré).

Mas não.....e isso não vou comentar mais porque vc já tá de saco cheio de ouvir e ver todos os dias nos meios de comunicação e o que tem a ver com o "cara" aí de cima?

Tudo.....nascido em novembro de 66, dia 17 comemoraria 44 anos se não tivesse sumido; isso mesmo sumido em um mergulho bobo no Wolf River à caminho de Memphis, onde havia marcado com sua banda pra começarem as gravações de seu segundo álbum em 97.Segundo seu amigo Keith Fott ele pediu pra pararem porque estava muito quente e foi dar um mergulho; seu amigo o ouvia cantarolando "Whole Lotta Love" e qdo percebeu um silêncio ensurdecedor se fez e ele se pôs a chamar por Jeff.....em vão!!!

Isso acontecia em 27 de maio de 97 e após buscas incansáveis seu corpo só foi encontrado em 04 de junho junto à nascente do Mississipi ( Mississipi o rio que acompanhou as maiores desgraças já feitas entre seres humanos e que tb viu nascer os músicos mais talentosos do planeta, brotando da terra como o algodão que colhiam escravizados por outros que se achavam melhores o suficiente pra ter um negro como animal de estimação e qtos negros tivesse mais importante seria......)

Morria um jovem e nascia uma lenda......que eu vim à conhecer folheando uma revista e achando algo que me chamava a atenção; estava sendo lançado um dvd e tal e coisa e coisa e tal e ai acionei meus contatos e chegaram até minhas mãos 10 gravações do cara(não oficiais, não catalogadas,não registradas).

Gravações estas que estavam à época abandonadas praticamente e apenas o tal dvd iria pra praça afim de ver se dava pé!!!! (tenho ainda gravações de shows completamente cruas; ou seja ninguém ainda havia botado a mão nelas até então!!)

Mas como se ele estaria gravando seu segundo trabalho somente?

Bem aí são aquelas coisas da vida que não se explica muito bem, mas agora ele está sendo reeditado porque o interesse em seu trabalho cresce e muito porque o cara era muito bom.

Um ótimo guitarrista e um cantor de uma emoção a toda prova; as outras histórias de sua vida talvez eu conte em outra postagem ou sei que vc vai buscar saber por ai se já não souber muito mais do que eu, mas esta pra mim é o marco inicial e final de uma vida.

Nos mostra o qto somos finitos e ainda queremos ser detentores do poder e determinar o que posso compartilhar ou não.....Antes dele chegar aonde está chegando, eu já o conhecia e já havia chegado em minhas mãos suas obras; então quem teria mais direito sobre elas?As pessoas que gravaram e repassaram aos amigos antes de qqr multinacional tomar os direitos pra si?
Ou o famoso mercado que nem sabia quem ele era e agora diz ser o legítimo proprietário de suas músicas?.
Tá aí um disco duplo pra vc se distrair se ainda não o fez e conhecer o prq desse cara ser reverenciado pelos grandes mestres inclusive Mr Leonard Cohen que disse ter sido com ele que ouviu a versão mais linda de seu maior sucesso "Halleluja".

Ele morreu, e qto mais pessoas puderem tomar contato com seu trabalho, muito mais feliz ele estará, esteja onde estiver e isso por incrível que pareça, eu tenho certeza.
Obs: Postado originalmente em 23/10/08 e deletado sei lá qdo, repostado em 16/03/10 e detonado de novo (ré,ré,ré) mas aqui está de novo uma das obras primas da música mundial, mais pra frente postarei o disco bonus deste mesmo trabalho que não roda por aí e quem pegou teve sorte na primeira vez,rs

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!

18 de ago. de 2010

Rewiring Genesis (Nick D'Virgilio) - A Tribute to the Lamb Lies Down on Broadway

Pela enésima vez eu começo confessando-me fã eterno do Genesis na era de Peter Gabriel e isto sempre me fez um ácido crítico de qqr tentativa em substituí-lo, copiá-lo ou qqr coisa que o valha.

Mas com o tempo foram surgindo novas fórmulas e músicos competentes o suficiente pra entender que recriar uma obra pronta, pode-se no máximo dar uma nova cor, uma polida, um belo brilho e não tentar reinventar aquilo que não se inventou e criou pra uma época/tempo, o que torna sempre inaudível e assusta amigos como meu irmão Dio com os chamados "tributos" e ele tem toda razão em ter os dois pés atrás antes e ir abraçando qqr causa,rs.

Eu tenho escutado depois de conhecer a fundo a obra do The Watch, muita coisa na mesma linha mas em nível infinitamente inferior, e inclusive procurava um trabalho alemão que conheci qdo me deparei com este que trago pra alcatéia agora.
Com um nome enorme e com referências das mais estapafúrdias.
Mas como todo lobo é curioso, adoro navegar onde críticos profissionais e que são pagos pra isso detonam a obra, é no ato em seguir a trilha e descobrir pérolas como esta, prq é sim uma pérola no todo sem tirar nem por.

Não há para mim uma só parte em que ache um defeito prq eles não tentaram copiar, inventar ou sei lá o quê; eles simplesmente gravaram como qqr um que tem talento, inteligência e bom senso uma obra dificílima sabendo que poderiam ser destruídos por isso, mas fizeram com sinceridade e amor que só um fã verdadeiro pode perceber e gostaria de oferecer aos seus ídolos, e aqui Nick impressiona com seus vocais muito mais maduros e mais adocicados do que no Spock's Beard.

Apesar que ele já tocou com o Genesis no álbum Calling all stations e com Gabriel tb, além de assumir os vocais depois da saída de Neal Morse do SB.

E o que mais chama a atenção é que a orquestra não torna uma coisa chata e nem é o tal "unplugged" (arghhhh); sei que alguns não gostarão, eu amei de paixão e ouço escrevendo estas mal traçadas linhas.

Puristas se afastem e nem tentem prq vcs não terão sensibilidade suficiente e aqui é um trabalho até romântico sem mudar quase nada, só trazer pra hoje aquilo que embalou minha geração e embala gerações desde então e repito os vocais nem de perto tentam copiar ou se assemelhar ao Gabriel e aí acho reside a essência dessa obra e sua beleza, desculpe se insisto, nada ganho com mais ou menos downs a não ser dividir com aqueles que gosto algo que gostei e me fez bem, fiquei realmente impressionado.La proprietà del silenzio non appartiene più a questa società. E non parlo della funzione oggettiva del silenzio come annullamento dei rumori (urbani, umani, ecc.), ma di una intromissione ben più invasiva e difficile da evitare.

Nel giornalismo, ad esempio, si insiste senza pietà di fronte ad argomenti di cronaca assolutamente personali e delicati, legittimando chiunque legga a poter dire la sua e pensare di essere dalla parte del giusto. Quando invece non c'è nè giusto, nè sbagliato, ma ci sono solo le ragioni profonde ed intime delle persone che vivono tale esperienza.
Nella rete abbiamo l'esempio di Facebook (un social network all'ennesima potenza) dove ognuno è ansioso di elargire giudizi e commenti su qualsiasi cosa gli passi per la testa.

Tutto questo preambolo per spiegare che un fenomeno simile è presente anche nella musica, rappresentato dai tribute album: innocui se a carattere antologico (tipo raccolta con vari artisti che coverizzano canzoni da album diversi), letali se riguardano album interi. Operazioni inutili che lasciano il tempo che trovano.
Ed ecco che anche in questo caso sarebbe meglio tacere, non mostrare il proprio "punto di vista" su un'opera, ma ammirarla per come è e basta. Non mi risulta che qualcuno abbia riscritto I Promessi Sposi o che qualcuno abbia dipinto un'altra Las Meninas.

Perchè nella musica invece, di tanto in tanto, arriva qualcuno con la malsana idea di risuonare in studio gli album che hanno segnato la storia del rock? Perchè The Wall, The Lamb Lies Down on Broadway, The Dark Side of the Moon non possono rimanere così come sono stati concepiti senza nessuno che li "rilegga" a modo suo? Che senso ha rifare un album intero, ancor più se trattasi di un capolavoro, rischiando anche di compromettersi artisticamente, e andare a minare quella perfezione che gli era propria?

Una cosa del genere la capirei più impostata per una esibizione dal vivo: una volta terminata la performance la cosa finisce lì; ci si diverte e si suona la musica dei propri idoli.
Considero Nick D'Virgilio il miglior batterista moderno, ma ho sempre avuto riserve su di lui come solista o frontman. In queste vesti si è sempre mosso all'ombra di colui che deve essere stato il suo mentore, Kevin Gilbert, cercando di coglierne l'idea musicale, senza riuscire però neanche ad esserne un epigono.

Gilbert si esibì con i Giraffe al Progfest del 1994 con una leggendaria riproposizione di The Lamb Lies Down on Broadway proprio con D'Virgilio alla batteria. La prematura scomparsa di Gilbert non ci impedisce di asserire che una registrazione in studio del suddetto album non era nei suoi piani. Anche perchè il concerto fu una celebrazione del ventennale di The Lamb senza ulteriori speculazioni.

Invece D'Virgilio è tornato sul luogo del delitto, magari pensando di poter aggiungere qualcosa di buono, ma ha sbagliato totalmente il media.
Il suo The Lamb è un disco che sprigiona un'incompatibilità nei confronti dell'ambiente studio, dato che sembra concepito solo con lo scopo di essere suonato dal vivo.

In questo non ci sarebbe nulla di sbagliato, ma se lo avesse proposto esclusivamente come concerto, con un tour, non sarebbe stato meglio? Un pò alla Musical Box, ma almeno loro hanno la decenza di non registrare in studio gli album dei Genesis che portano sul palco.A questo punto qualcuno potrà obiettare che D'Virgilio ha utilizzato sapienti arrangiamenti orchestrali e ha infuso nuovo spessore alle canzoni. Questa, al contrario, è la motivazione principale che contribuisce alla teatralità fuori luogo imposta dal batterista degli Spock's Beard. D'Virgilio ha allestito questo album come fosse un musical, esagerando il concetto di opera-rock.

Il fatto che nel titolo sia nominata Broadway non vuol dire necessariamente che si debba suonare it come in uno spettacolo alla Chorus Line, o pretendere che la title track e In the Cage sembrino dirette da Leonard Bernstein.
The Lamb è prima di tutto una collezione di canzoni sperimentali con arrangiamenti superbi.

E cosa rimane se andiamo a boicottarele con archi e fiati? Brani spogliati dalle loro peculiarità elettroniche: che senso ha l'arpeggio invasivo di Back in NYC rifatto con una debole chitarra punteggiata fastidiosamente dai fiati? Dove sono scomparse le già elusive "enossificazioni"? Perchè raggiungere il ridicolo involontario nell'intermezzo dixieland in Counting Out Time?

Quando D'Virgilio non sa che pesci prendere i brani restano molto simili agli originali, ma senza sprigionare neanche la metà dell'energia degli originali.
Ecco forse è questo il vero problema, alla rilettura di D'Virgilio manca l'anima, l'energia, l'emozione. In una parola il sentimento: tutto sembra meccanico a tratti esitante ed insicuro.

Pubblicato da Lorenzo Barbagli
Personnel:

Nick D'Virgilio: lead vocals, background vocals, drums, percussion
Kat Bowser: background vocals
Carolyn Martin: background vocals
Mike Lusk: background vocals
Dave Martin: bass guitars
Don Car: electric and acoustic guitars, electric sitar, banjo
Jeff Taylor: acoustic piano, accordion, whistle, Rhodes, Wurlitzer
John Hinchey: horn and string arrangements, trombone
Steve Patrick: trumpet
Jeff Bailey: trumpet
Prentiss Hobbs: trombone
Sam Levine: saxophones, flute
Doug Moffett: saxophones
David Angell: violin
Pam Sixfin: violin
David Davidson: violin
Kristin Wilkinson: viola
Anthony Lamarchina: cello

Cd 1
1. The Lamb Lies Down On Broadway
2. Fly On A Windshield
3. Broadway Melody Of 1974
4. Cuckoo Cocoon
5. In The Cage
6. The Grand Parade Of Lifeless Packaging
7. Back In NYC.
8. Hairless Heart
9. Counting Out Time
10. The Carpet Crawlers
11. The Chamber Of 32 Doors

Cd 2
1. Lilywhite Lilith
2. The Waiting Room
3. Anyway
4. Here Comes The Supernatural Anaesthetist
5. The Lamia
6. Silent Sorrow In Empty Boats
7. Colony Of Slippermen: Arrival/A Visit To The Doktor/The Raven
8. Ravine
9. The Light Dies Down On Broadway
10. Riding The Scree
11. In The Rapids
12. It

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Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!