Este não é um blog de Blues.
É um blog dedicado ao que eu consiga trazer de melhor para os que perdem um pouco de seu tempo aqui visitando; e olha que nossa alcatéia tem sido visitada por pessoas de todos os cantos do planeta.
Aliás, mais uma vez queria agradecer à aqueles que se tornam seguidores e moradores oficiais da alcatéia o que não consigo fazer pessoalmente prq muitos não deixam contatos pra tal, mas saibam que muito me orgulha esta escolha de vcs.
Qto ao Blues já disse ser algo pra mim maravilhoso e nestes dias consegui completar minha coleção de 07 dvds e 12 cds de uma obra primorosa sobre o Blues e pretendo postá-la aqui em breve porque quase nada circula nem aqui e nem lá fora.
Apesar que alguns sem idéia própria irão correr agora aos buscadores e torrents da vida pra sair na frente (rs), o que acho bom prq trarão a tona mais e mais conteúdo de qualidade, mas até agora é praticamente um obra obscura apesar de seu brilhantismo e qualidade de quem a fez; lindíssima de se ver e ouvir mas triste de se conhecer.
Nesta obra, uma entrevista do Son me chamou a atenção e como está descrito nas bios abaixo, ele numa época desapareceu da face da terra, e até pensaram estar morto; mas ele de própria voz diz numa gravação antológica (nesses dvds que citei) que ao ver seus parceiros e amigos morrendo, achou que Deus iria levá-lo tb e resolveu se esconder pra que isso não acontecesse.
Olha que coisa mais delicada e sutil; não vi e ouvi em tantos anos de estrada algo como isso, e infelizmente ele não é tão reverenciado como seus parceiros entre eles o famoso Robert Johnson. Então trouxe pra alcatéia um vinyl remasterizado mas totalmente original, acredito pelo que vi e ouvi uma relíquia pra poucos de bom gosto.
Pelo menos pra viajarem no tempo e voltar aos tempos do mestre do Blues "Son House", o cara que tocava violão "batendo" nas cordas e dizia que o "Blues" era o amor de uma mulher e por isso ele havia casado 05 vezes,rs.
Obs:Podem notar que a gravação foi recuperada de originais da República Tcheca, apesar de ser remasterizada na Inglaterra; olha só a dificuldade em encontrar acervos de valor; e creio que o que fazemos aqui é só divulgar isso pra que não morra ou fique mofando em algum sótão.Eddie James House, Jr. (21 de Março de 1902 – 19 de Outubro de 1988), mais conhecido como Son House, foi um influente cantor e guitarrista de Blues Norte-americano.
Sua data de nascimento é controversa.
Ainda que os registros legais indiquem 21 de Março de 1902, o próprio Son House deu informações contraditórias ao longo de sua carreira: que estaria na meia-idade durante a Primeira Guerra Mundial, que tinha 79 anos em 1965 e que havia nascido em 1886.
House nasceu em Riverton, Mississippi.
Ele tocou junto com Charley Patton, Willie Brown, Robert Johnson, "Fiddlin'" Joe Martin, e Leroy Williams.
Após matar um homem, alegadamente em auto-defesa, ele passou algum tempo preso na Fazenda Parchman, uma penitenciária de segurança máxima em Parchman, Mississippi.
Son House gravou para a Paramount Records em 1930 e para Alan Lomax da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos no início da década de 1940.
Ele fez poucas aparições públicas até a repopularização do blues country na década de 1960, quando foi "redescoberto".
A partir de então, ele excursionou pelos Estados Unidos e pela Europa, e realizou novas gravações pela gravadora CBS. Assim como Mississippi John Hurt, ele foi bem recebido na cena musical da década de 1960 e tocou no Newport Folk Festival em 1964.Ao contrário de alguns guitarristas das décadas de 1920 e 1930, House não era um virtuoso, e não há nada de impressionante na sua técnica.
Ele compensava a sua falta de técnica com um estilo poderoso e inovador, com ritmos fortes e repetitivos, muitas vezes tocados com a ajuda da técnica de slide.
Sua música era dançante, feita para ser tocada em ambientes barulhentos como bares e salões de dança.
House foi uma importante influência para Muddy Waters e Robert Johnson, que levariam sua música a novos horizontes.
Foi House que, conversando com jovens admiradores de blues na década de 1960, espalhou o boato de que Johnson havia vendido sua alma em troca da proeza para tocar guitarra.
Mais recentemente, House influenciou bandas de rock como o White Stripes, que gravou uma versão de sua música Death Letter no álbum De Stijl.
House teve diversos problemas de saúde a partir do final da década de 1960.
Ele parou de se apresentar no início da década de 1970 e morreu em Detroit, Michigan, em 1988.Eddie James "Son" House (1902-1988) may have been the most powerful of the Delta Bluesmen. While not as flashy a guitarist as some of his peers such as Bukka White, or as well known proteges (Robert Johnson and Muddy Waters both were schooled by Son), Son's playing had a fierce edge to it. His voice and lyrics are powerful.
Son first recorded three tunes for Paramount in Grafton Wisconsin in 1930; My Black Mama (1 & 2), Preachin' The Blues (1 & 2), Dry Spell Blues (1 & 2) as well as an unreleased version of Walking Blues . His good friend Willie Brown traveled to Grafton with him and recorded Future Blues at this same session. Lyrically and musically they were masterpieces.
The Paramount records didn't do well (as a result they are some of the rarest Blues 78s) and Son didn't record again until August of 1941, when Alan Lomax made some field recordings of Son and Willie with a small string band. They recorded again for Lomax in July of '42. Ensemble pieces like Levee Camp Blues and Government Fleet Blues offer a glimpse of Son and Willie together.
Solo performances like Shetland Pony Blues (hear the train in the background?) and The Jinx Blues (1&2) from these sessions are among Son's best. There's a lot to learn her, musically and otherwise. Fo'Clock Blues is reminscent of Tommy Johnson's Cool Drink of Water , the first words of Camp Hollers hint at where Howlin' Wolf might have got Killing Floor from.Son moved up North to Rochester , N.Y. in 1943 and worked various jobs until he was tracked down by blues afficianodos Dick Waterman, Nick Perls and Phil Spiro.After the death of his partner Willie Brown , Son had given up the guitar altogether and left the blues life behind. Tutored by Al Wilson (of Canned Heat), Son was back and resumed playing professionally. There are at least two videos of Son available from this period.
On the one I have seen, he is clearly uncomfortable,on a hokey stage with a barrel for a prop, but when he starts singing John the Revelator his power and dignity are evident. In 1965 he recorded for Columbia. While not as good as his earlier stuff, there are some powerful performances here. I remember hearing Death Letter Blues, Preachin' Blues and Grinnin' In Your Face for the first time, it was almost eerie. You can hear in all of Son's work, an incredible depth of emotion.
Son played various National single cones ( Duolians and Style "O"s), playing slide with a piece of copper tube(?) on his third finger in "Spanish"(Open G - DGDGBD) tuning. By using his third finger ,Son was able to damp behind the slide and use his pinky for fretting. The copper tube adds a gritty sound, which works great with a Duolian, Steel bodied "O" (or a new Delphi). Son's lyrics reflect the stark life he lead.
This is the Delta Blues.
Modern Son House disciple John Mooney has combined Son's Delta style with power trio Rock and New Orleans R&B to carry Son's tradition into the 21st Century...Personnel:
Son House : vocal (1-19), guitar (2-19)
Willie Brown : vocal (5 & 6), guitar (1, 2, 3 & 5)
Fiddlin' Joe Martin : vocal (5 & 6), mandolin (1, 2, 3 & 5)
Leroy Williams : harmonica (1, 2, 3 & 7)
Tracks:
01 - Levee Camp Blues 1941
02 - Government Fleet Blues 1941
03 - Walking Blues 1941
04 - Shetland Pony Blues 1941
05 - Fo' Clock Blues 1941
06 - Camp Hollers 1941
07 - Delta Blues 1941
08 - Special Rider Blues 1942
09 - Special Rider Blues 1942
10 - Low Down Dirty Dog Blues 1942
11 - Depot Blues 1942
12 - Key of Minor 1942
13 - American Defense 1942
14 - Am I Right or Wrong 1942
15 - Walking Blues 1942
16 - Country Farm Blues 1942
17 - Pony Blues 1942
18 - Jinx Blues, Part 1 1942
19 - Jinx Blues, Part 2 1942
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!
24 de ago. de 2010
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Vi a algum tempo um documentário sobre as influencias musicais dos musicos do Led Zeppelin e o Son House foi citado pela influencia sobre o Page, imagino que aquele estilo de tocar "batendo" nas cordas, deva ter impressionado o guitarrista do Zeppelin.
ResponderExcluirÓtima oportunidade de conhecer essa obra.
Thanks.
Só por curiosidade além deles tem muito mais influências do negrão mesmo e vc lembrou bem a forma de tocar do Page, prq eu li algo a respeito mesmo, mas era muita coisa pra colocar, aí que fica maior de grande mesmo,rs
ResponderExcluir"Com um certo senso de sutileza, ele fala sobre sexo em letras como a de “Traveling Blues”, onde utiliza analogias do tipo “Squeeze my lemon till my juice runs down my leg” (”Espreme meu limão até o suco escorrer pelas minhas pernas”) frase hoje mais lembrada na voz de Robert Plant quando este pertencia ao Led Zeppelin."
Enjoy!!!!!!!!!!!!
Que coincidência!
ResponderExcluirNa época que eu tinha um blog de música, fiz um post gigantesco com toda a história do Mississippi John Hurt, que é um pouco anterior ao Son (nasceu no fim do século 19, mas obviamente as primeiras gravações de ambos são da mesma época, quando as gravadoras começaram a viajar pelo Delta). Mas achei a história dele tão singular, tão surreal, tão fascinante que não resisti e dedinhos no teclado -- e não achei nada tão completo em português, por isso mesmo me dei ao trabalho.
Tinha também os discos, vários, tudo que consegui baixar dele na época. Não tudo, mas o suficiente, e fui ouvindo cronologicamente pra fazer mais sentido a seqüência de gravações com a história de vida. Ouvi atá não dar mais, até doer, literalmente.
Agora vem a conclusão: NUNCA PUBLIQUEI ESSE POST. O motivo é muito simples: ninguém se interessaria por aquilo. Ninguém. Não é um tipo de música que qualquer um sentaria pra escutar nos dias de hoje por vários motivos e ainda mais difícil seria entender qual a importância daquilo -- ou achar a menor graça, que dirá então conseguir captar as sutilezas por trás de uma voz quase sussurrada e um estilo de tocar inovador, mas que nada tem a ver com o que a maioria das pessoas conhece hoje por blues. Talvez um músico profissional ou um colecionador muito apaixonado pela história e raízes do blues se interessasse. Mas esses caras já teriam ido às fontes originais em inglês, meu dedo nessa história não teria feito a menor diferença.
Não sei que fim levaram os discos, se fiz backup ou não, se meus hosts guardaram pra mim ou não. Mas... Estão por aí. Se você quiser, eu recolho (ou tento recolher) tudo de novo das mesmas fontes e dou essa postagem pro seu Som Mutante.
Não teria valido a pena publicar no meu blog à época. Nem você visitava com assiduidade, só ia ver algo depois que eu te falava pra olhar ou então dias depois de eu ter publicado. Por aí eu sabia que não valia a pena manter o blog. Sem drama, mas sejamos bem honestos: se nem pra você interessava, que dirá então pra qualquer outra pessoa sem a menor relação comigo. Era muito trabalho por nada.
Enfim, eu te dou esse post, se você quiser. Pelo menos não teria sido um trabalho totalmente inútil.
Eu sempre disse pra vc Lucy que eu em primeiro lugar posto aqui aquilo que gosto. Me importo sim que aqueles que aqui vem se sintam bem, mas se eu for pensar se agrado ou não, não saio do lugar. Faço sempre o melhor e vc é testemunha, por isso posto o que não vejo muito mas que "acho" ser bom, se os experts ou não , acharem que não vale a pena, paciência. Tenho posts que acho fantásticos com pouquíssimos downs e outros que não esperava nada detonando até serem deletados, prq passou de mil eles tão deletando,rs
ResponderExcluirEntão, claro que seria um prazer, que tal montar o post e publicarmos aqui?
Respeito a todos mas acima de tudo tenho respeito por mim e pelo que faço, tenho certeza e acontece mesmo que encontre meia dúzia de cinco que comungam da mesma idéia e assim la nave va.
Bjs
Enjoy!!!!!!!!!!!
Buenas....
ResponderExcluirMister Dead e Dona Lucy...
Dedos aqui prontos pra clicar nos links hehehehhehehe
em tempo....
Grande Dead....nem preciso comentar q os posts "taum mais q bons né"
muita coisa q venho aprendendo e redescobrindo por aqui....
sásim sendo.....volto a avisar....dedos mais q prontos hehehehe
(dona Lucy..fiquei com a boca ou dedos ou zoreias mermu..cheios dágua de vontade viu....
to na espera
abraços
Drachen
O Robert Johnson chegou até a seguir o Son House por uns tempos, antes de fazer as suas mais que famosas e importantes gravações.
ResponderExcluirCheguei aqui pelo seres da noite e gostei bastante do seu blog, até linkei no meu já. Caso queira dar uma passada por lá o link é esse: blues-n-roll.blogspot.com.
Sobre essa coisa do que postar que saiu aí o negócio é postar o que agrada a quem posta, se o que for postado fizer pelo menos uma pessoa que não conhecia o material baixar e depois se interessar, pelo menos para mim já é mais que suficiente pra seguir com o blog. Para mim o negócio é ir divulgando coisas para que mais e mais gente se interesse em algo mais que colocar uma lista de mp3 pra tocar no no modo aleatório, mas passar a conhecer a obra de fato que cada artista faz.
Abs.
Drachen vc já é de casa, e é suspeito,rs Mas é sempre um prazer sua passagem por aqui. Venha mais.
ResponderExcluirJuca que bom dividirmos as mesmas opiniões, é que é difícil vc pesquisar e tal, postar e daí nada, mas com o tempo a gente aprende que não é a quantidade e sim a qualidade, olha aí seu caso, o Morcegão é meu ídolo (rs) brigamos pouco eu e ele, mas nos respeitamos e muito e ele sabe que pode contar como eu sei que posso com ele, agora vc chegando a alcatéia é um prazer, vou colocar seu blog na minha lista de amigos ali a direita, se pelo menos um for conhecer já valeu a pena,rs
Mas sei que o pessoal gosta de navegar e conhecer os blogs afins.
Enjoy!!!!!!!!!!!!!
As minhas opiniões diferem muito das do Dead nesse assunto de blog -- bem como nossas vidas, o espaço que a música ocupa nelas e o papel que ela tem. Mas, enfim... Obrigada pelas opiniões. I*ll try and do my best.
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