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12 de mar. de 2010

Cartunista Glauco morre baleado em Osasco-SP

Hoje ao abrir a alcatéia dou de cara com este título acima..............CARACA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Porra só morre gente boa e a bandidagem continua aí em cela privilegiada,de chinelo ou gravata, comendo as nossas custas, passando tempos em cdps e os do outro tipo dando sorrizinhos e beijando criancinhas????
Quando algum assessor de porra nenhuma vai avisar estes politiquinhos de merda que criança num vota, então não precisa pegar no colo e beijar catso!!!!!!!!!!!!!!!
Qdo vamos ter leis efetivamente cumpridas e quem merece que seja punido? para quem precisa poder sair e ganhar seu pão, senão em paz pelo menos com o mínimo de dignidade?

Enquanto isso, gente como o Glauco, um puta dum cara legal, gente mesmo, humano e cheio de defeitos como eu e vc, vivendo a vida dele é morto "JUNTO COM SEU FILHO" por uma porra de assaltante que sempre tem aquela de que é o resultado da sociedade, que precisam de cuidados e o escambau a quatro!!!
Uma porra minha família inteira é do interior e eram pobres de marré; nunca além de um dos mais novos foi pro crime de mais de 200, só um se perdeu mesmo e morreu na mão da polícia, mas era bandido sim.

Os outros todos de roça, colonos de fazenda, e depois já mudando pra cidades perto das fazendas no interior, cada um tem sua casa, construiu sua vida honestamente, possuem casa própria sem precisar de bolsa esmola nenhuma, trampando mesmo, e criaram a fiarada a netaiada e até bisneto tem por lá e nenhum, como disse nenhum assaltou ou matou alguém se dizendo vítima da sociedade.
Porra sei lá, nem sei direito o que tô escrevendo ou pensando mas tá difícil de aguentar isso sim, eu mesmo venho de criação humilde, mas posso dizer que cresci e convivi com reis e mendigos e me fiz sem precisar nunca roubar ou matar e chegou perto de passar fome heim!!!!!!!!!!!Criei meu lobos, criei de outros e até hoje a alcatéia é movimentada dos meus e dos de fora e nenhum mata ninguém por nada catso.
Ah, sei lá, é isso, indignação, morrer todos vamos mesmo, mas assim????
Também sei que a cada 5 segundos morre de fome uma criança no mundo, e sei muito mais, mas se não começar por aqui não consertaremos nada; tem de começar por si próprio pra depois tentar fazer algo por alguém e por aí vai, mas desse jeito que tá??????
Não, ng merece, o Glauco não merecia, só isso que eu acho.

O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, morreu na madrugada de hoje após ser baleado durante uma suposta tentativa de assalto na Estrada Alpina, no bairro Jardim Santa Fé, em Osasco, na Grande São Paulo, segundo informações preliminares da Polícia Militar (PM). De acordo com o Hospital Albert Sabin, o cartunista deu entrada no pronto-socorro por volta da 0h30 e morreu cerca de meia hora depois. O filho dele, Raoni, de 25 anos, também foi atingido pelos disparos e morreu a caminho do hospital.

O crime aconteceu por volta de meia-noite. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco e os corpos do cartunista e do filho já foram encaminhados para o Instituo Médico Legal (IML) da cidade. Ninguém foi preso.

Por Fabiana Marchezi e Solange Spigliatti, Agencia Estado


Obs: Algumas notícias desencontradas estão transformando o caso do Glauco, conforme for pertinente irei atualizando até que eles se entendam; o que não muda em nada a situação nem dele e muito menos de seu filho.

Por Marcelo Godoy, Agencia Estado, Atualizado: 12/3/2010 18:05
Suspeito de matar cartunista dizia ser Jesus Cristo
O universitário Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, queria sequestrar o cartunista Glauco, segundo parentes da vítima contaram ao chegar à Delegacia Seccional de Osasco (SP). Glauco e seu filho, Raoni, foram assassinados na madrugada desta sexta-feira. Frequentador da Igreja Céu de Maria, fundada pelo cartunista, Sundfeld queria Glauco o acompanhasse até a casa de sua mãe, no Pacaembu, zona oeste, para dizer a ela que o rapaz era "Jesus Cristo".


Segundo o relato desses parentes, Sundfeld estava transtornado, armado com uma pistola 765 mm, e primeiro rendeu a filha do cartunista, Juliana. Ela chamou pela mãe e Glauco também foi ao local. Sundfeld chegou a agredir as duas mulheres e deu uma coronhada no cartunista, a quem costumava pedir conselhos. O rapaz ameaçou se matar e Glauco lhe disse para "não fazer isso".


Nessa hora, Raoni chegou e viu o pai ensanguentado. Foi aí que Sundfeld acabou disparando a pistola dez vezes. Quatro tiros atingiram o cartunista e outros quatro, Raoni. Os dois chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.


Esses mesmos familiares que relataram o ataque de Sundfeld acreditam que havia uma segunda pessoa no carro usado pelo suspeito. A polícia fez buscas nas casas do pai e da mãe de Sundfeld, no Alto de Pinheiros e no Pacaembu, mas não localizou o rapaz.
No começo dos anos 70, o encontro com o jornalista Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino".

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.
O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho. Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continua fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela
.Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli.

"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco.

"Daimista" há anos, Glauco dirige um centro de estudos que usava a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

R.I.P!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!