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3 de abr. de 2010

Yothu Yindi - Tribal Voice - 91/92

Mais um da série:

Você conhece?

Já ouviu?

Viu?

Se você respondeu não! para alguma das perguntas acima, baixe sem medo de ser feliz porque vc vai entender o motivo deste "velho lobo" insistir em que nossos "experts" saiam um pouco do eixo rock/prog/heavy/etc e postem para todos que tenham bom gosto uma obra de arte como esta.

Vocais maravilhosos, sonoridade ímpar e detonando qqr dessas bandinhas endeusadas que aparecem por aí; e ainda a mescla da cultura do povo nativo australiano; mas não como se fossem apenas primitivos e objetos de curiosidade daqueles que vivem no chamado mundo civilizado, ao contrário eles uniram o tradicional ao moderno e deu no que deu.Já começa com um pequeno cantarolar e sempre o acompanhamento de seus instrumentos originais, mas a transição pra "treaty" pra mim a melhor do álbum é até mística e aí que vc nota do que eles são capazes e que realmente não brincam pra jogarem moedas, querem e até exigem respeito; e o tem prq são muito bons no que fazem.

Mas não para não,Dharpa é mais uma ponte pra Tribal Voice e assim por diante, uma mistura deliciosa de balanço, rock, alegria e bem estar.Este é o cara em torno de tudo que acontece na banda e claro sua principal voz; não única afinal são um grupo, mas os solos são do simpático aí.
Que pena minha ignorância só agora ter alcançado o conhecimento e a dimensão de tal trabalho e pelas mãos do Thicomusic, mas nunca é tarde pra se ouvir música de qualidade.

Seguem releases especializados sobre os "caras".

"A banda Yothu Yindi, formada em 1986, utilizou na formação do seu nome um termo do povo aborígine Australiano Yolngu que significa "filho e mãe", essa expressão serve para descrever as relações entre os clãs aborígines da região australiana de Arnhem, de onde vem o grupo liderado pelo vocalista Mandawuy Yunupingu. Os membros da tribo Yolngu vivem no nordeste de Arnhem Land, no território do Norte. Alguns deles vivem em Yirrkala e outros vivem em agrupamentos familiares nas matas da região, são os "Homelands Centres", movimento de retorno dos nativos às matas. Com exceção do baixista Stuart Kellaway, que não é aborígine, os integrantes da banda pertencem basicamente aos clãs Gumatj e Rirratjingu que possuem fortes tradições culturais, religiosas e artísticas, devido principalmente ao tardio contato com os europeus (chamado pelos aborígines de "balandas"), ocorrido na década de 30 do século passado.

Começaram a se destacar em 1988, quando participaram de vários shows de protesto durante o bicentenário da Austrália, já que como aborígines, não tinham nada a comemorar devido as varias mazelas que seu povo enfrentava como poluição, roubo de terras e o fim das florestas e das línguas nativas. No mesmo ano partiram para uma turnê por 32 cidade norte-americanas, abrindo para a banda Midnight Oil. Na volta gravaram "Homeland Movement", seu primeiro disco, que possui uma das faixas com o mesmo título do album onde fala-se sobre o movimento de retorno dos nativos australianos às matas. O sucesso veio com o segundo disco, "Tribal Voice" que faz uma mescla perfeita de ritmos tribais aborígines e ritmos pops, como rock e reggae. Esse trabalho foi considerado o melhor disco indígena de 1992 e "Treaty", uma de suas faixas, a melhor canção do ano, entre outros prêmios."

http://tvi.com.br/

"Spooky, buzzing sounds herald the opener Gapu while the atmospheric Dharpa boasts a catchy, electronic beat and joyous chant, jolted now & then by an energetic chorus. The exultant ballad Matjala has a lilting rocksteady beat and equally rousing chorus. Not all the tracks work well, though: Tribal Voice is lyrically uninspiring, sounding like Midnight Oil at its climax before petering out drearily, while the lackluster Djapana never quite gets off the ground. Treaty with its potent house rhythm appears twice, one of which is the "filthy lucre radio mix." Keyboards, base and guitar servemore… the sound well, to produce an exciting and accessible fusion of Australian roots with rock and house without losing the roots credibility."
Tracklist:
1. Gapu
2. Treaty
3. Dharpa (Tree)
4. Tribal Voice
5. Dhum Dhum (Bush Wallaby)
6. Mätjala (Driftwood)
7. Mainstream
8. Yinydjapana (Dolphin)
9. Djäpana (Sunset Dreaming)
10. Hope
11. Gapirri (Stingray)
12. Beyarrmak (Comic)
13. Treaty [Filthy Lucre Radio Mix]Integrantes:
Mandawuy Yunupingu
Stuart Kellaway
Nicky Yunupingu
Gapanbulu Yunupingu
Ben Hakalitz
Cal Williams


Obs: Postagem original em 30/08/09; só relembrando que conforme for possível estou repostando o que os hosts depois de até dois anos hospedados e dando lucros a eles com seus banners e anúncios, simplesmente deletaram; acredito que por estarmos acabando com os recursos de bandas como esta e outras.Mas será que se não fosse nosso trabalho formiguinha muitos saberiam que existem?
Ah! Estiveram no Brasil em 1997, ocasião que realizaram shows em Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!