Creio que tudo que tinha pra ser falado sobre ser este um dos melhores trabalhos já criados em terras brazucas e reverenciado até hoje já foi dito tanto que o maninho Pirata do Rock postou toda a discografia.
Coloco abaixo um pouco da ficha técnica e um bom release sobre e etc e tal, mas queria dividir com os amantes da música e frequentadores desta alcatéia uma história que posso dizer que ninguém viu, tem ou viveu.
Porque?
Porque era noite dos famosos anos 70 e uma molecada andava de skate e jogava bola numa rua do bairro da Previdência em sampa, e essa rua era o ponto de encontro dessa galera (Rua Luis Alberto Martins).
De repente chega uma caminhonete com mudança em cima e descem, um cara cabeludo, uma garota bonita e de bata hippie e mais um pessoal que agora a memória confunde.
Como todo moleque fomos chegando pra ver quem era e o que tava rolando e acabamos ajudando a descer algumas coisas que vieram no carro e arrumar dentro da casa vizinha da que ficávamos de um amigo e que o pai havia alugado pra aqueles "tipos".
Mas tipos nessa época éramos nós e eram eles afinal começo dos 70, cabelos compridos ou black power, roupas estranhas, algumas calças bocas de sino, outras com boca fechada e descalços pra se andar de skate (sim, o skate nasceu na rua Queirós Guimarães no Morumbi que termina na Av Fco Morato e onde moravam Juca Chaves e Ronnie Von e não como alguns livros e entrevistas dizem que foi no sumaré ou em outras bandas, prq fomos nós que começamos com essa onda no estado e tem provas até no estadão e outros lugares da policia perseguindo a garotada muito antes desses aí que dizem lançaram moda e até livros além de entrevistas na maior cara de pau,rs mas isso é outra história) ou de bermudão e chinelo ah, tanto fazia o que se vestia,rs
Bem, esse pessoal chegou e logo nos tornamos amigos e passávamos os dias juntos por ali, eles fazendo um som no porão da casa que virou estúdio e a gente em volta ajudando a atrapalhar até que chegou aquele que me levou definitivamente ao mundo da música.Do nada surge um cara conhecido e famoso, mas que estava recomeçando uma nova fase em sua vida e egresso dos "Incríveis" Manito, aparece como um ser mítico e se junta ao cabeludo Pedrão e ao negro Pedrinho e começam a criar o que se tornou um dos discos mais reverenciados de todos os tempos e graças ao bom humor do Pedrão (nem sempre heim? rs) que não ligava deu invadir lá sempre e o carinho do Manito pude participar de muita coisa e até dos testes de microfone naquele pequeno porão onde nascia o Som Nosso de Cada Dia.
Até onde lembro Cynara sempre gentil tinha o garoto Kauê e depois teve uma menina que me foge o nome, mas era algo relacionada ao sol ou algo assim, loirinhos como ela e bonitos tb, além de serem nossos queridinhos alí; claro que não de todos prq uma vizinhança já queria que aqueles bicho grilos sumissem e a paz voltasse a reinar no local, mas que nada, foi uma passagem meteórica prq me lembro até o dia que chegou o convite pra abrir o show da Tia Alice e o Manito pirou, workaholic como só ele e começou a tocar tudo ao mesmo tempo e em tempo integral enquanto Pedrinho machucava as mãos ao ponto até de sangrar mas com uma alegria que só ele possuía e o Pedrão sempre na dele ficava olhando e cuidando eu acho pra que aquilo rolasse, eram dois gênios Pedrinho e Manito, e alguém teria que ter os pés no chão mas quem controlava a criatividade e a velocidade de um Manito?.
Bom, é isso, uma pequena resenha de uma época maravilhosa que nunca mais volta só que como já postei em outro blog outra época essa história eu vivi, prq morava lá, vi-os chegar e sei de mais detalhes que acredito pessoais e que não acrescentariam muito e só serviria pra provar nada, mas prq eu ficava quase que o tempo todos com eles e principalmente com o Manito qdo ele sentava ao teclado e o Pedrinho ao seu lado, e alí fui tomando contato com os acordes de um dos maiores gênios da música brasileira que tentou me ensinar alguma coisa, que óbvio não foi o suficiente pra fazer decolar uma das 03 bandas que participei mas foi o suficiente pra me levar pra bem perto de bandas como o Terço, Terreno Baldio, Casa das Máquinas e o maluco do Cornélius e o Made in Brazil.
Meu amor pela música era bem anterior a eles, desde o primeiro radio de válvulas, e depois aquelas eletrolas pilips (rs) que ligavam puxando o braço, além de gravar tudo que ouvia com um hitachi mono lindo de acabamento de cerejeira.
Mas com o Manito, Pedrinho e Pedrão aprendi como nasce uma banda, e o que é fazer o que eles fizeram, e posso afirmar que magia é pouco pra o que acontecia alí, era muito mais; eram gênios, eram músicos e amigos que se respeitavam e respeitavam os moleques vizinhos e os deixavam ficar por ali sem frescura ou sem estrelismo, fora que a Cynara ainda fazia uns sucos pra galera que eram deliciosos,rs
Sempre em busca da essência meu amigo e irmão Manito, ídolo e gênio, mestre da mpb e infelizmente não reconhecido como outro gênio que convivi que foi o Raul, que fica pra uma próxima a história de nossa relação; brg Pirata pela lembrança e pelo que me proporcionou com este post seu e por isso deixo com seu próprio link."Tendo lançado um dos maiores clássicos do Rock setentista nacional – o LP “Snegs” (1974) – a banda foi fundada em São Paulo, no ano de 1971, pelos seguintes músicos:
Manito: espanhol de nascimento, é um legítimo multi-instrumentista (piano, órgão, moog, flauta, sax e violino) e já famoso pelo seu importante papel com o grupo “Os Incríveis. No decorrer da sua carreira tocou com muitos nomes de peso, tais como Os Mutantes, Rita Lee e Camisa de Vênus na área do Rock e Roberto Carlos e Zé Ramalho na área da MPB
Pedro Baldanza: mais conhecido como PEDRÃO, o baixista e vocalista gaúcho já havia sido membro das históricas bandas “Novos Baianos” e “Perfume Azul do Sol”, além de ter convivido e atuado com Walter Franco e Cassiano. Após o fim da banda em 1977, trabalhou com importantes nomes da MPB, tais como Ney Matogrosso, Elis Regina, Gal Costa e Sá & Guarabira
Pedrinho Batera: Um dos mais brilhantes bateristas do Rock Nacional, trabalhou também com Luiz Melodia e Belchior, além de diversos grupos de Jazz. Infelizmente, faleceu precocemente em meados dos anos 90.A Obra-Prima
Apesar de sua curta discografia (apenas 2 LPs e um compacto, ambos de estúdio nos anos 70 e, posteriormente, um CD ao vivo em 1994 e um CD duplo também ao vivo com registros inéditos dos anos 70), os músicos acima podem se orgulhar de terem lançado um dos mais brilhantes, criativos e empolgantes discos de Rock da América do Sul.Som Nosso de Cada Dia – Snegs
Todas as músicas do álbum SNEGS são excelentes, mas “Sinal da Paranóia”, “Bicho do Mato”, “Massavilha” e “Dirección de Aquarius” merecem ser citadas com maior destaque.
Considerado por muitos como o mais fantástico disco de Rock Progressivo nacional, é um item absolutamente obrigatório na coleção de qualquer fã do gênero.
Gravado e mixado em 1973 em apenas 7 dias e com grande precariedade de equipamentos de estúdio, é uma das maios perfeitas demonstrações de que o realmente importa na gravação de um disco é o TALENTO.
Outra grande façanha do Som Nosso de Cada Dia foi a realização dos 5 shows de abertura da turnê de Alice Cooper no Brasil em julho de 1974.
Com Alice no auge de sua carreira, o público presente foi sempre excelente (um total superior a 130.000 pessoas), o nosso representante brazuca obteve incrível sucesso, tendo suas apresentações mais queridas e lembradas até mesmo que o próprio astro principal.A Vida Após “Snegs” e “Alice Cooper”
Por diversas razões, mesmo com o sucesso anterior, várias mudanças de formação ocorreram (Manito saiu e vários outros foram entrando e saindo) e somente três anos depois lançaram novo disco. Infleizmente, a época já era outra e o movimento “Disco Music” assolava o mundo.
Foram então obrigados a gravar músicas que se adequassem a nova realidade. Mesmo assim, tiveram uma grande idéia, que possibilitou a inclusão de músicas do estilo Progressivo sem afetar a qualidade do álbum e sem incomodar aos fãs de estilos tão diversos.
Era lançado então o álbum “Som Nosso”, onde o Lado 1 recebeu o nome de “Sábado” e o Lado 2 de “Domingo”.
O “Sábado” com sonoridade Funk, apropriada para “Os Embalos de Sábado a Noite” e o “Domingo” com músicas belamente Progressivas, perfeitas para o relaxamento e sossego de um “domingão”."
Fonte: http://musicasuigeneris.wordpress.com/2009/01/24/som-nosso-de-cada-dia/ Integrantes:
Pedrão (Pedro Baldanza) – voz/baixo e violões
Manito – órgão/sintetizadores/piano/violino/flauta/saxofone e vocais
Pedrinho – bateria e vocais
Músicos convidados:
Marcinha,
Cynara,
Ivone e
Tigressa – vocaisFaixas:
01 Sinal da paranóia
(Cimara, Pedrão)
02 Bicho do mato
(Gastão Lamounier Neto)
03 O som nosso de cada dia
(Paulinho, Pedrão)
04 Snegs de Biufrais
(Paulinho, Pedrão)
05 Massavilha
(Paulinho, Pedrão)
06 Direccion de Aquarius
(Paulinho, Pedrão)
07 A outra face
(Pedrão, Pedrinho)
Coloco abaixo um pouco da ficha técnica e um bom release sobre e etc e tal, mas queria dividir com os amantes da música e frequentadores desta alcatéia uma história que posso dizer que ninguém viu, tem ou viveu.
Porque?
Porque era noite dos famosos anos 70 e uma molecada andava de skate e jogava bola numa rua do bairro da Previdência em sampa, e essa rua era o ponto de encontro dessa galera (Rua Luis Alberto Martins).
De repente chega uma caminhonete com mudança em cima e descem, um cara cabeludo, uma garota bonita e de bata hippie e mais um pessoal que agora a memória confunde.
Como todo moleque fomos chegando pra ver quem era e o que tava rolando e acabamos ajudando a descer algumas coisas que vieram no carro e arrumar dentro da casa vizinha da que ficávamos de um amigo e que o pai havia alugado pra aqueles "tipos".
Mas tipos nessa época éramos nós e eram eles afinal começo dos 70, cabelos compridos ou black power, roupas estranhas, algumas calças bocas de sino, outras com boca fechada e descalços pra se andar de skate (sim, o skate nasceu na rua Queirós Guimarães no Morumbi que termina na Av Fco Morato e onde moravam Juca Chaves e Ronnie Von e não como alguns livros e entrevistas dizem que foi no sumaré ou em outras bandas, prq fomos nós que começamos com essa onda no estado e tem provas até no estadão e outros lugares da policia perseguindo a garotada muito antes desses aí que dizem lançaram moda e até livros além de entrevistas na maior cara de pau,rs mas isso é outra história) ou de bermudão e chinelo ah, tanto fazia o que se vestia,rs
Bem, esse pessoal chegou e logo nos tornamos amigos e passávamos os dias juntos por ali, eles fazendo um som no porão da casa que virou estúdio e a gente em volta ajudando a atrapalhar até que chegou aquele que me levou definitivamente ao mundo da música.Do nada surge um cara conhecido e famoso, mas que estava recomeçando uma nova fase em sua vida e egresso dos "Incríveis" Manito, aparece como um ser mítico e se junta ao cabeludo Pedrão e ao negro Pedrinho e começam a criar o que se tornou um dos discos mais reverenciados de todos os tempos e graças ao bom humor do Pedrão (nem sempre heim? rs) que não ligava deu invadir lá sempre e o carinho do Manito pude participar de muita coisa e até dos testes de microfone naquele pequeno porão onde nascia o Som Nosso de Cada Dia.
Até onde lembro Cynara sempre gentil tinha o garoto Kauê e depois teve uma menina que me foge o nome, mas era algo relacionada ao sol ou algo assim, loirinhos como ela e bonitos tb, além de serem nossos queridinhos alí; claro que não de todos prq uma vizinhança já queria que aqueles bicho grilos sumissem e a paz voltasse a reinar no local, mas que nada, foi uma passagem meteórica prq me lembro até o dia que chegou o convite pra abrir o show da Tia Alice e o Manito pirou, workaholic como só ele e começou a tocar tudo ao mesmo tempo e em tempo integral enquanto Pedrinho machucava as mãos ao ponto até de sangrar mas com uma alegria que só ele possuía e o Pedrão sempre na dele ficava olhando e cuidando eu acho pra que aquilo rolasse, eram dois gênios Pedrinho e Manito, e alguém teria que ter os pés no chão mas quem controlava a criatividade e a velocidade de um Manito?.
Bom, é isso, uma pequena resenha de uma época maravilhosa que nunca mais volta só que como já postei em outro blog outra época essa história eu vivi, prq morava lá, vi-os chegar e sei de mais detalhes que acredito pessoais e que não acrescentariam muito e só serviria pra provar nada, mas prq eu ficava quase que o tempo todos com eles e principalmente com o Manito qdo ele sentava ao teclado e o Pedrinho ao seu lado, e alí fui tomando contato com os acordes de um dos maiores gênios da música brasileira que tentou me ensinar alguma coisa, que óbvio não foi o suficiente pra fazer decolar uma das 03 bandas que participei mas foi o suficiente pra me levar pra bem perto de bandas como o Terço, Terreno Baldio, Casa das Máquinas e o maluco do Cornélius e o Made in Brazil.
Meu amor pela música era bem anterior a eles, desde o primeiro radio de válvulas, e depois aquelas eletrolas pilips (rs) que ligavam puxando o braço, além de gravar tudo que ouvia com um hitachi mono lindo de acabamento de cerejeira.
Mas com o Manito, Pedrinho e Pedrão aprendi como nasce uma banda, e o que é fazer o que eles fizeram, e posso afirmar que magia é pouco pra o que acontecia alí, era muito mais; eram gênios, eram músicos e amigos que se respeitavam e respeitavam os moleques vizinhos e os deixavam ficar por ali sem frescura ou sem estrelismo, fora que a Cynara ainda fazia uns sucos pra galera que eram deliciosos,rs
Sempre em busca da essência meu amigo e irmão Manito, ídolo e gênio, mestre da mpb e infelizmente não reconhecido como outro gênio que convivi que foi o Raul, que fica pra uma próxima a história de nossa relação; brg Pirata pela lembrança e pelo que me proporcionou com este post seu e por isso deixo com seu próprio link."Tendo lançado um dos maiores clássicos do Rock setentista nacional – o LP “Snegs” (1974) – a banda foi fundada em São Paulo, no ano de 1971, pelos seguintes músicos:
Manito: espanhol de nascimento, é um legítimo multi-instrumentista (piano, órgão, moog, flauta, sax e violino) e já famoso pelo seu importante papel com o grupo “Os Incríveis. No decorrer da sua carreira tocou com muitos nomes de peso, tais como Os Mutantes, Rita Lee e Camisa de Vênus na área do Rock e Roberto Carlos e Zé Ramalho na área da MPB
Pedro Baldanza: mais conhecido como PEDRÃO, o baixista e vocalista gaúcho já havia sido membro das históricas bandas “Novos Baianos” e “Perfume Azul do Sol”, além de ter convivido e atuado com Walter Franco e Cassiano. Após o fim da banda em 1977, trabalhou com importantes nomes da MPB, tais como Ney Matogrosso, Elis Regina, Gal Costa e Sá & Guarabira
Pedrinho Batera: Um dos mais brilhantes bateristas do Rock Nacional, trabalhou também com Luiz Melodia e Belchior, além de diversos grupos de Jazz. Infelizmente, faleceu precocemente em meados dos anos 90.A Obra-Prima
Apesar de sua curta discografia (apenas 2 LPs e um compacto, ambos de estúdio nos anos 70 e, posteriormente, um CD ao vivo em 1994 e um CD duplo também ao vivo com registros inéditos dos anos 70), os músicos acima podem se orgulhar de terem lançado um dos mais brilhantes, criativos e empolgantes discos de Rock da América do Sul.Som Nosso de Cada Dia – Snegs
Todas as músicas do álbum SNEGS são excelentes, mas “Sinal da Paranóia”, “Bicho do Mato”, “Massavilha” e “Dirección de Aquarius” merecem ser citadas com maior destaque.
Considerado por muitos como o mais fantástico disco de Rock Progressivo nacional, é um item absolutamente obrigatório na coleção de qualquer fã do gênero.
Gravado e mixado em 1973 em apenas 7 dias e com grande precariedade de equipamentos de estúdio, é uma das maios perfeitas demonstrações de que o realmente importa na gravação de um disco é o TALENTO.
Outra grande façanha do Som Nosso de Cada Dia foi a realização dos 5 shows de abertura da turnê de Alice Cooper no Brasil em julho de 1974.
Com Alice no auge de sua carreira, o público presente foi sempre excelente (um total superior a 130.000 pessoas), o nosso representante brazuca obteve incrível sucesso, tendo suas apresentações mais queridas e lembradas até mesmo que o próprio astro principal.A Vida Após “Snegs” e “Alice Cooper”
Por diversas razões, mesmo com o sucesso anterior, várias mudanças de formação ocorreram (Manito saiu e vários outros foram entrando e saindo) e somente três anos depois lançaram novo disco. Infleizmente, a época já era outra e o movimento “Disco Music” assolava o mundo.
Foram então obrigados a gravar músicas que se adequassem a nova realidade. Mesmo assim, tiveram uma grande idéia, que possibilitou a inclusão de músicas do estilo Progressivo sem afetar a qualidade do álbum e sem incomodar aos fãs de estilos tão diversos.
Era lançado então o álbum “Som Nosso”, onde o Lado 1 recebeu o nome de “Sábado” e o Lado 2 de “Domingo”.
O “Sábado” com sonoridade Funk, apropriada para “Os Embalos de Sábado a Noite” e o “Domingo” com músicas belamente Progressivas, perfeitas para o relaxamento e sossego de um “domingão”."
Fonte: http://musicasuigeneris.wordpress.com/2009/01/24/som-nosso-de-cada-dia/ Integrantes:
Pedrão (Pedro Baldanza) – voz/baixo e violões
Manito – órgão/sintetizadores/piano/violino/flauta/saxofone e vocais
Pedrinho – bateria e vocais
Músicos convidados:
Marcinha,
Cynara,
Ivone e
Tigressa – vocaisFaixas:
01 Sinal da paranóia
(Cimara, Pedrão)
02 Bicho do mato
(Gastão Lamounier Neto)
03 O som nosso de cada dia
(Paulinho, Pedrão)
04 Snegs de Biufrais
(Paulinho, Pedrão)
05 Massavilha
(Paulinho, Pedrão)
06 Direccion de Aquarius
(Paulinho, Pedrão)
07 A outra face
(Pedrão, Pedrinho)
Som Nosso de Cada Dia, Enjoy!!!!!!!!!!!!!