2 de mai. de 2013

Em 03 de maio de 33 nascia James "Dynamite" Brown "The King of Soul"

Parabéns para quem conheceu, conhece ou vai conhecer.

De minha parte, lembro da adolescência e a garotada tentando imitar os passos da famosa Black Music ou Soul Music, que nada tem desse lixo que hoje roda por aí.

Íamos até em salões de igrejas e uma ficava no cruzamento da av.Rebouças com av.Brasil em sampa, e lá embaixo da nave de dia prq não eram permitidas festas noturnas, das três da tarde até as oito da noite começavam os embalos que iriam nos levar a vários locais depois

Um ponto mais recente (brincadeira né, foi no século passado e falo de recente?) ficava ao lado de um Shopping que agora não me lembro o nome mas a boate era famosa prq a maioria dos frequentadores eram negros e chegavam em alfas, limousines, masseratis e ferraris sim senhor e antes das provocações não eram roubadas.

Essa parte da sociedade parece que muita gente faz questão de fingir que não existe, mas de há muito ela tem mais poder aquisitivo que muitos por aí que se julgam superiores por causa da cor; ah a boate se chamava "09"  e era charmosa e uma delicia de se ficar só na paquera com negras lindíssimas em vestidos e roupas mais ainda e claro de poder aquisitivo inalcançável.

Um show ao som da verdadeira música negra, uma história que creio poucos conheçam, prq nessa época o Gallery na 09 de Julho chamava mais a atenção só que na "09" é que realmente quem era "in" estava Negro ou Branco, Azul ou Amarelo e até entrava de graça e como eu tinha conhecimento com distribuidores de marcas famosas de roupas, usava-as e entrava na faixa prq nem carro tinha na época, rs

James Brown, entre todos ao chegar ao brasil, transformou como uma revolução a cabeça da juventude negra principalmente; dando o impulso que era preciso pra ser lançada a famosa "Chic Show"; a melhor produção de festas que houve em sp por anos a fio, desafiando discotecas famosas como Papagaios e Gaiola prq tocava Soul, Black, R'B, Disco and Dance music de verdade.

Qdo a Chic Show ia se apresentar em algum lugar, podia esquecer que vaga só pra quem chegasse cedo e se a lotação era pra mil pessoas, três mil eram poucas as que iam e a festa rolava do lado de fora mesmo, um show ao embalo de muito som ,mas ao som da locomotiva soul "James Brown" "o cara ", "o rei", "o mestre de cerimônias" ele sim um "mc de verdade".
Please, please James, saudades de tudo que me deu agora.....
James Joseph Brown, nascido James Joseph Brown Jr. (Barnwell, 3 de Maio de 1933 — Atlanta, 25 de Dezembro de 2006), mais conhecido simplesmente como James Brown, foi um cantor, dançarino, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música.

Em vida, vendeu pouco mais que 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos.

Como um prolífico cantor, compositor, dançarino e bandleader, Brown foi uma força fundamental na indústria da música. Deixou sua marca em diversos artistas ao redor do mundo, incluindo o Rei do Pop Michael Jackson, influenciando até mesmo os ritmos da música popular africana, como o afrobeat, juju e mbalax e forneceu o modelo para todo um subgênero do funk, o go-go.

Brown começou sua carreira profissional em 1956 e fez fama no fim da década de 1950 e começo da década de 1960 com a força de suas apresentações ao vivo e várias canções de sucesso. Apesar de vários problemas pessoais, continuou fazendo sucesso durante os anos 80. Além de sucesso como músico, Brown também teve presença nas questões políticas dos Estados Unidos durante os anos 60 e 70.

Brown foi conhecido por inúmeros apelidos, incluindo Soul Brother Number One, Sex Machine, Mr. Dynamite, The Hardest Working Man in Show Business, The King of Funk, Minister of The New New Super Heavy Funk, Mr. Please Please Please Please Her, I Feel Good, The Original Disco Mane principalmente The Godfather of Soul ("O Padrinho do Soul").

No livro "Sweet Soul Music" de Arthur Conley, ele é descrito como King of Soul ("Rei do Soul").
James Joseph Brown Jr. nasceu na pequena cidade de Barnwell, no estado americano da Carolina do Sul, em 3 de maio de 1933, durante o período da Grande Depressão americana, filho de Joseph "Joe" James Gardner e Susie Behlings.

Brown, que teria o nome do pai, acrecido de "Jr.", foi incorretamente registrado como James Joseph Brown, Jr.
Quando criança, Brown era chamado de Junior.
Quando mais tarde foi viver com a tia e um primo, ele passou a ser chamado de Little Junior pois seu primo também era chamado de Junior.

James Brown e sua família viviam em extrema pobreza.
Quando Brown tinha dois anos de idade, seus pais se separaram depois que sua mãe deixou seu pai para ficar com outro homem.
Depois que a mãe abandonou a família, Brown continuou a viver com seu pai até a idade de seis anos.
Depois desse período, Brown e seu pai se mudaram para Augusta (Geórgia).

Seu pai entregou Brown para uma tia, que administrava uma casa de prostituição.

Embora Brown vivesse com parentes, passou longos períodos a própria sorte, perambulando pelas ruas.

Durante sua infância, Brown ganhava dinheiro engraxando sapatos, vendendo e trocando selos, lavando carros e louças além de cantar em concursos de talentos.
Brown também fez shows para as tropas de Camp Gordon no começo da Segunda Guerra Mundial pois os comboios viajavam por uma ponte próxima à casa de sua tia.

E assim, ganhando dinheiro nestas aventuras, Brown aprendeu a tocar gaita dada ele por seu pai.

Tampa Red, famoso músico americano e que estava namorando uma das meninas da casa de sua tia, ensinou Brown a tocar guitarra; além disso, aprendeu com outros músicos a tocar piano e bateria.

Brown quis se tornar artista após assistir Louis Jordan, um popular músico de jazz e R&B, se apresentado nos anos 40 com sua banda Tympany Five em um curta chamado "Caldonia".

Quando adulto, Brown mudou legalmente seu nome, removendo o "Jr.".

Brown começou a praticar crimes em Augusta e na idade de 16 anos foi condenado por assalto a mão armada e enviado para um centro de detenção juvenil em Toccoa em 1949.

Enquanto estava na escola reformatória, conheceu Bobby Byrd, que viu Brown se apresentar na prisão. A família de Byrd ajudou em sua soltura antecipada após cumprir três anos de sua sentença. As autoridades concordaram em soltar Brown com a condição que ele conseguiria um emprego e não retornaria a Augusta ou Richmond County.

Após tentar o boxe e ser arremessador em um time semi-profissional de beisebol (uma carreira interrompida por uma lesão na perna), Brown focou toda sua energia na música.

Por muitos anos, os shows da turnê de Brown eram as mais extravagantes produções na América.

Na época de sua morte, sua banda incluía três guitaristas, dois baixistas, dois bateristas, três na sessão de sopro.

Brown empregava entre 40 e 50 pessoas para a turnê James Brown Revue, que chegava a 330 shows por ano.
Antes de James Brown entrar no palco, seu mestre de cerimônias pessoal lhe dava uma elaborada introdução, citando as alcunhas de Brown e suas principais canções.

A introdução de Fats Gonder, captada no álbum de 1963 Live at the Apollo, é um exemplo representativo:

"So now ladies and gentlemen it is star time, are you ready for star time?

Thank you and thank you very kindly.

It is indeed a great pleasure to present to you at this particular time, national and international[ly] known as the hardest working man in show business, the man that sings "I'll Go Crazy" … "Try Me" … "You've Got the Power" … "Think" … "If You Want Me" … "I Don't Mind" … "Bewildered" …the million dollar seller, "Lost Someone" … the very latest release, "Night Train" … let's everybody "Shout and Shimmy" … Mr. Dynamite, the amazing Mr.

Please Please himself, the star of the show, James Brown and The Famous Flames!!"

Entre os MCs que trabalharam com Brown em sua turnê durante os anos, o mais famoso foi Danny Ray, que apareceu no palco com ele durante 30 anos.

Uma das marcas registradas dos shows de James era que durante a canção "Please, Please, Please", Brown caía de joelhos enquanto segurava o microfone, enquanto o MC jogava uma capa sobre seus ombros e o escoltava para fora do palco enquanto os Famous Flames continuavam cantando "Please, please don't go-oh-oh".

Brown então tirava a capa e entrava novamente no palco para o encerramento.

Esta "encenação" foi repetida muitas vezes e pode ser vista durante os créditos finais de Blues Brothers 2000.

A encenação da capa de Brown foi inspirada por uma encenação similar feita pelo lutador de wrestling Gorgeous George
Em 23 de Dezembro de 2006, James Brown, doente, apareceu no escritório do seu dentista em Atlanta, Geórgia várias horas depois do horário marcado para um implante dentário.

Durante esta visita, o dentista de Brown observou que ele parecia "muito mal… fraco e tonto".

Ao invés de fazer o implante, o dentista recomendou que Brown fosse ao médico imediatamente.

Brown foi ao Hospital Crawford Long na Universidade de Emory em Atlanta em 24 de Dezembro de 2006 para uma avaliação médica de suas condições, e deu entrada neste hospital para observação e tratamento.

De acordo com Charles Bobbit, amigo e agente de longa data, Brown tinha estado doente e com tosse desde de seu retorno de uma viagem a Europa em Novembro.

Bobbit acrescentou que era característico de Brown nunca contar ou reclamar a alguém sobre estar doente, inclusive durante shows.

Embora Brown tivesse cancelado shows em Waterbury (Connecticut) e Englewood, Brown estava confiante que o médico iria dispensá-lo do hospital a tempo de realizar shows na véspera do Ano Novo.

Para as celebrações de Ano Novo, Brown estava agendado para se apresentar no Teatro Count Basie em Nova Jérsei e no B. B. King Blues Club em Nova Iorque, além disso faria uma apresentação ao vivo na CNN no programa especial de fim de Ano de Anderson Cooper.

No entanto, Brown permaneceu internado e seu estado de saúde piorou ao longo desse dia.

Em 25 de Dezembro de 2006, Brown morreu aproximadamente a 1:45 da manhã insuficiência cardíaca resultante de complicações da pneumonia, estando ao seu lado, seu agente Frank Copsidas e seu amigo Charles Bobbit.

De acordo com Bobbit, Brown proferiu as palavras "Estou indo embora esta noite".
James Brown recebeu uma variedade de premiações e honras durante sua vida e até após sua morte.

Em 1993, o conselho da cidade de of Steamboat Springs no Colorado fizeram uma votação entre os residentes para escolher um novo nome para a ponte que cruzava o rio Yampa.

O nome vencedor com 7.717 votos foi "James Brown Soul Center of the Universe Bridge".

James Brown apareceu na cerimônia de inauguração do evento.

Alguns moradores fizeram uma petição para que o nome fosse revertido para o original "Stockbridge" por razões históricas, mas logo desistiram pela popularidade do nome de James Brown.

Brown retornou à Steamboat Springs em 4 de Julho de 2002 para uma apresentação ao ar-livre ao lado de outras bandas como String Cheese Incident.

Em 1983, Brown foi indicado ao "Georgia Music Hall of Fame".

Além disso, Brown foi um dos primeiros homenageados no Rock and Roll Hall of Fame, durante o jantar inaugural 23 de Janeiro de 1986.

Em 25 de Fevereiro de 1992, Brown foi premiado com o Lifetime Achievement Award na 34ª edição do Grammy Awards.

Exatamente um ano mais tarde, recebeu um prêmio na quarta edição do Rhythm & Blues Foundation Pioneer Awards.

Uma cerimônia foi realizada em 10 de janeiro de 1997 para homenageá-lo com uma estrela na Calçada da Fama.

Em 15 de junho de 2000, Brown foi um dos indicados para o New York Songwriters Hall of Fame.

Em 14 de Novembro de 2006, Brown foi indicado para o UK Music Hall of Fame, e foi um dos que se apresentaram na cerimônia.
Brown também foi honrado na cidade de Augusta na Geórgia por sua atividades filantrópicas e civis.

Em 20 de Novembro de 1993, o prefeito de Augusta Charles DeVaney homenageou James com a inauguração do "James Brown Boulevard".

Em 6 de Maio de 2005, como presente pelo seu 72° aniversário, Brown recebeu da cidade de Augusta uma estátua de bronze em tamanho natural na rua Broad.

Durante a 49º edição do Grammy Awards que aconteceu em 11 de Fevereiro de 2007, a famosa capa de James Brown foi colocada sobre um microfone por Danny Ray (seu M.C. por mais de 30 anos).

Durante o mesmo evento, Christina Aguilera cantou um dos sucessos de Brown, "It's a Man's Man's Man's World".

Em 22 de Dezembro de 2007, a premiação "Tribute Fit For the King of King Records" em honra a James Brown aconteceu no Madison Theater em Covington no Kentucky.

O tributo, organizado por Bootsy Collins, teve apresentações de Afrika Bambaataa, Chuck D do Public Enemy, The Soul Generals, Buckethead, Freekbass e Triage. Comediante Michael Coyer foi um dos apresentadores do evento.

Durante o show, o prefeito de Cincinnati proclamou dia 22 de Dezembro como "James Brown Day".
Tem sido comentado que um filme com a biografia de James Brown está a caminho e que Spike Lee seria o diretor.
Quatro dos álbuns de James Brown aparecem na lista de 2003 da revista Rolling Stone, os 500 maiores álbuns de todos os tempos:

 
Live at the Apollo (1963) (#24)

Personnel:

James Brown – lead vocals
Bobby Byrd – baritone/bass vocals (and keyboards on "Lost Someone")
Bobby Bennett – first tenor vocals
Lloyd Stallworth – second tenor vocals
Fats Gonder – introduction

Tracklist:
01 - Introduction by Fats Gonder/Opening Fanfarre
02 - I'll Go Crazy
03 - Try Me
04 - Think
05 - I Don't Mind
06 - Lost Someone
07 - Medley: Please, Please, Please/You've Got the Power/I Found Someone
08 - Night Train
09 - Think
10 - Medley: I Found Someone/Why Do You Do Me/I Want You So Bad
11 - Lost Someone
12 - I'll Go Crazy

O disco duplo de 1968 Live at the Apollo, Vol.II foi notavelmente influente para os músicos de sua época e permanece como um exemplo clássico de energia e interação com a platéia, assim como um documento vivo da transformação de sua música do R&B para o funk.

In the Jungle Groove (1986) (#330)

Star Time (1991) (#79)

20 All-Time Greatest Hits! (1991) (#414)

Além disso, o álbum duplo de 1970 Sex Machine ficou na 96ª posição da lista dos 100 maiores álbuns de todos os tempo apresentada pelo canal britânico Channel 4.

Outros álbuns de Brown assim como de sua banda, The J.B.'s serviram de fonte para milhares de samples, incluindo:

Get On the Good Foot (1972)

The Payback (1974)

Hell (1974)

Enjoy!!!!!!!!!

30 de abr. de 2013

Hermeto Paschoal e Sivuca "Ao vivo no CCBB (2001) bootleg"

As poucas e raras informações sobre este show fantástico, não existem.......vc encontra sim alguns poucos relatos como este que trouxe do link abaixo e reproduzo tb na íntegra, mas é pouco pelo tanto que representa pra música nacional e mundial.

Pergunto:
- Pra que serve uma tv estatal que grava um show deste e não divulga, não lança e se vc posta ainda deletam?
- Porque os caras que postam vídeos no youtube não postam o show na íntegra pra que mais e mais pessoas possam ter acesso a esta maravilha de dois gênios?
- E "pqp", prq gente como Sivuca tem de morrer assim?


Eu me emociono mesmo, choro ao ouvir e ver o Sivuca e sua simplicidade, me emociono a cada nota do Hermeto que até parte da orquestra filarmônica de sp fez(aliás tem uma cena antológica dele de cabelos curtos, paletó e tudo tocando flauta em um dos Festivais da Record, ainda bem jovem,rs) e me emociono mais ainda em ver e ouvir os dois brincando e tocando "muito" juntos; que privilégio poucos tiveram, que pena pra muitos!!!
Sabe, dá uma dor tremenda no peito deste lobo emotivo ver tanto patrimônio, tanta gente boa e com tanta qualidade ser deixada de lado assim, então vc que possue seu blog, que gosta de música, que fuça por aí, procure também e se não quiser mande que eu posto e tenho certeza que outros postarão tb enquanto estivermos no ar, e isso manterá estes caras vivos pra sempre.

Não serão as gravadoras e muito menos seus empresários, seremos nós que continuaremos a fazer esse trabalho que da minha parte começou nos idos dos anos 70 e em sampa pude ir a muitos shows e participar de muitas festas, crescendo cada vez mais a admiração por seres humanos fenomenais como estes.

Agora, depois que postei o Sivuca aqui, não consegui mais parar e isso acontece mesmo comigo e por isso queria trazer algo do mesmo nível, espero ter conseguido, apesar de ser só o áudio do show. Olá, temos nesse post mais um encontro entre dois grandes mestres da música brasileira. Hermeto Pascoal e Sivuca, tão parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes, tocando juntos no CCBB de Brasília em 2001.   

Na verdade o que temos aqui é um encontro entre dois músicos geniais, dois amigos que tocaram juntos inúmeras vezes e em diferentes períodos e andanças.  

Hermeto e Sivuca tocam aqui músicas que marcaram suas carreiras, improvisam e (claramente) se divertem, num clima despojado e espontâneo.  

O som é lindo, como não podia deixar de ser.   

Mais uma vez, viva as gravações ao vivo, que registram momentos como esse!!
Fonte: Hermeto Pascoal Bootlegs
Músicas:

1-Improviso 8 Baixos – Garrote (Hermeto Pascoal)
2-Tocata em Ré Menor (J.S.Bach)
3-Nas Quebradas (Hermeto Pascoal)
4-Chorinho pra Ele (Hermeto Pascoal)
5-Homenagem à Velha Guarda (Sivuca)
6-Bebê (Hermeto Pascoal)
7-Tico-tico no Fubá (Zequinha de Abreu)
8-Asa Branca (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira) O Ovo (Hermeto Pascoal)
9-Forrozão no 8 Baixos (Hermeto Pascoal)
10-Pout-Pouri – Disparada e outras (Geraldo Vandré e Outros)

Obs: esta é uma repostagem de 29/11/10 que tb já era um repostagem atendendo a pedidos e tb prq é um show lindíssimo.
E quero ver vc entender a música "O Ovo", é claríssima, mas quero ver vc cantando junto com o Hermeto,rs.

Enjoy!!!!!!!!!!!

28 de abr. de 2013

Sex Pistols "Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols"

Obs: A observação é no começo (óbvio mas necessário pra explicar) prq devido ao clima envolvendo as discussões sobre diversos trabalhos principalmente no blog do nosso amigo Gustavo; onde alguns amam os 60/70 e acham que nada de novo surgiu.

Outros acham que nos 80 foi a decadência da música como um todo e os 90 uma pobreza cultural enquanto alguns são totalmente oposto e avessos a isso.

Devido a até os velhos ídolos que ainda nos brindam com seus sons em outras bandas ou com as mesmas não serem compreendidos por uns e amados por outros e no fundo ao meu ver como diz o Ancient " a música é só um pano de fundo uma alegoria..."; o pano de fundo ter encoberto muita coisa resolvi não escrever sobre os Pistols nem uma só linha.

Copiei sim uma resenha com a história deles que muitos dizem serem os responsáveis pela morte do rock, enquanto outros acham que a transição passa obrigatoriamente por eles e aí é que o pano de fundo tomou conta, prq não eram e não são mais discussões musicais e sim teses filosóficas sobre nossas vidas.

Alguns viveram os 60, outros os 70, 80, 90 e tem gente chegando na roda com bem pouca idade o que é muito produtivo prq talvez se saiam melhor que nós que fomos envolvidos por uma hábil manobra do Gustavo em postar sim discos ótimos mas que no meio de uma matilha de lobos, um cordeiro vira lanche....não deu outra.

Já há vários posts as discussões se tornaram viscerais e interessantes; dá gosto de ver a defesa de opiniões e os desencontros de cada um com cada um, além é óbvio do encontro entre pessoas e animais que estão lá por um motivo: A busca da essência!!!!

Ainda não encontramos, mas buscamos frenéticamente e isso causa as vezes algumas capotagens, derrapadas e manobras radicais e como esse lobo nestes dias tem passado por poucas e boas em homenagem ao detratores Sex Pistols e em homenagem aos fãs Sex Pistols.

Depois disso sim aí iremos discutir o movimento punk porque pelo menos ninguém vai poder dizer que não sabia disso ou daquilo e que isso eu inventei ou criei.
Depois disso poderemos debater sobre prós e contras e etc e tal prq a história está aqui bem resumida mas bem explicada.

E só pra lembrar o Charles Gavin (não um zé ruela que nem esse lobo estepario) estava novamente no seu belíssimo programa no canal Brasil "O Som do Vinyl" e o assunto foi .............o Punk, e a música Punk, entrevistando muita gente envolvida como produtores, músicos (Clemente tá muito bem por sinal) e o programa foi uma aula de música e cultura.

O disco "Grito Suburbano" de 82 era o centro da discussão e do programa como um todo como ele sempre faz e o trata como um marco da música no Brasil.

Coincidências interessantes já que há tempos estou pra postar este som aos amigos que sempre retornam, ao novos que vamos fazendo e até pra aqueles que as escondidas dão  uma espiadinha, mas olham pra ver o que rola, gostar é outro papo, é papo pro Ancient que me pediu com veemência os "fuck Pistols" como ele trata carinhosamente.

Sem deixar de agradecer ao nosso amigo Dê pelas capas com qualidade que eu estava mesmo com dificuldades em achar, mas ainda vou ficar observando um pouco mais o falatório por lá e ver o que se falará sobre esse aqui, esse lobo já se chamuscou muito nessas discussões e por enquanto está na espera da pelagem crescer novamente,ré,ré,ré

God Save the Best Music everybody!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sex Pistols foi uma célebre banda inglesa de punk rock, formada em Londres, no ano de 1975. Embora não tenham sido a primeira banda de punk do país, foram influentes por trazer o movimento punk do Reino Unido para a atenção mundial, e inspiraram diversos artistas posteriores de punk e rock alternativo. Sua carreira durou apenas dois anos e meio, e produziu apenas quatro singles e um álbum de estúdio, Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols.

A banda era composta originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. Sob a condução do empresário Malcolm McLaren, a banda criou controvérsias que cativaram a Grã-Bretanha; seus shows frequentemente eram fonte de problemas para organizadores e autoridades, e suas aparições públicas quase sempre terminavam em confusões.

O single de 1977, "God Save the Queen", que atacava o conformismo social e a subsmissão à Coroa da sociedade britânica, precipitou a "última e maior epidemia de pandemônio moral com base no pop".

Em janeiro de 1978, ao fim de uma turbulenta turnê nos Estados Unidos, Rotten abandonou a banda e anunciou o fim dela. Ao longo dos próximos meses, os três outros integrantes gravaram músicas para a versão cinematográfica da história da banda, The Great Rock 'n' Roll Swindle. Vicious morreu de overdose de heroína em fevereiro de 1979. Em 1996 Rotten, Jones, Cook e Matlock se reuniram para a Filthy Lucre Tour e, desde 2002, se apresentaram em diversos shows e turnês.

Em 24 de fevereiro de 2006, os Sex Pistols—os quatro membros originais, e Vicious—foram indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, porém se recusaram a comparecer à cerimônia, chamando o museu de "uma mancha de mijo".
O Sex Pistols surgiu numa conjuntura favorável ao nascimento da cultura punk. Malcom McLaren foi um dos maiores responsáveis pela propagação do punk-rock no Reino Unido. A história de McLaren começa a ficar interessante em 71, quando foi inaugurada a Let It Rock, uma loja de roupas para a nova geração de teddy boys - filhotes das gangues originais, surgidas nos idos de 53. Desde então, McLaren tornou-se uma celebridade entre músicos e modernos londrinos.

Em 1973, os integrantes da banda protopunk New York Dolls entram na Let It Rock. O visual da banda (uma mistura de glitter e sadomasoquismo) conquista McLaren e ele vira seu empresário. Em Nova Iorque, percebe o quanto os New York Dolls estavam ultrapassados e salta borda fora. Apesar de renegar os Dolls, o empresário trouxe uma ideia brilhante dos Estados Unidos. Depois de perceber que o que valia no mundo do rock, em 1975, era muito mais a atitude do que o som, McLaren decidiu construir uma banda segundo seus novos padrões.

Mais uma vez em Londres, reassume a sua loja - agora chamada SEX - e transforma-a no epicentro do terremoto que sacudiria o mundo pop, ajudado pela estilista Vivienne Westwood. Segundo o próprio McLaren, criou os Sex Pistols.
Reunir os quatro Pistols foi fácil: Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e baterista) viviam na SEX. Glen Matlock, baixista e empregado da loja aos sábados, foi convocado imediatamente. Faltava escolher um vocalista.

Depois de descartar o crítico Nick Kent e o cantor Richard Hell para a vaga, a banda experimenta um velho freqüentador do sítio, um adolescente de dentes podres chamado John Lydon. O teste é feito na loja, com o vocalista a cantar numa jukebox. Johnny, que nunca tinha cantado na vida antes, foi aprovado pela sua postura e comportamento anti-social. Em resumo, era perfeito para a vaga. Os ensaios começam. Agora a banda chama-se Sex Pistols e John Lydon vira Johnny Rotten (literalmente, Joãozinho Podre).

O primeiro concerto acontece em 6 de novembro de 1975, que foi um fiasco inevitável dada a pouca preparação da banda. Esse mítico show é retratado no filme 24H Party People. A personagem central do filme, Tony Wilson (patrão da editora Factory e da discoteca Hacienda - responsável pelo lançamento de bandas como os Joy Division, Happy Mondays e New Order), afirma no filme que aquele concerto foi o início do movimento que se seguiria, um movimento que ainda hoje permanece e com muito sucesso.
Paralelamente ao início dos Pistols, dezenas de bandas começam a seguir o estilo, sobretudo em Londres. O movimento alastrou-se rapidamente. O motivo para tanta rapidez era simples, os jovens estavam cansados com o conformismo e com as bandas de rock progressivo da época.
Não por acaso, um jovem chamado Joe Strummer resolveu acabar sua banda, o 101'ers e formar o The Clash depois de dividir o palco de um pequeno festival com os Sex Pistols.

O grupo The Clash foi formado em 24 horas, em 1976. Depois de um encontro no mercado de rua de Portobello Road, Mick Jones (guitarra), Paul Simonon (baixo) e Strummer já começaram a ensaiar. Achar o baterista Terry Chimes foi apenas questão de tempo. Logo, os Pistols tinham com quem dividir as parcas luzes do circuito punk londrino.

O movimento crescia a cada dia e bandas não paravam de surgir - entre elas The Damned, The Stranglers, Siouxsie & The Banshees, Generation X (que contava com um vocalista endiabrado chamado Billy Idol), mas até meados de 1976 nenhum disco havia sido lançado. O primeiro compacto punk saiu em 5 de novembro do mesmo ano, "New Rose" da banda The Damned. Pouco antes, em 8 de outubro, os Pistols assinam o histórico contrato com a EMI - a gravadora dos Beatles, The Animals e The Mamas & The Papas, entre muitos outros.

Um mês depois, chega às lojas o histórico "Anarchy in the U.K.", que acertou o alvo - o caquético império britânico e os seus valores - mas não derrubou por completo o adversário. Os Pistols ainda eram conhecidos apenas no gueto de onde surgiram.

Mas a televisão encarregou-se de levar o punk aos púdicos lares ingleses. No dia 1 de dezembro de 1976, Siouxsie, os Pistols e outros punks são os astros de um dos programas de maior audiência da TV inglesa, levado ao ar às cinco da tarde, a famosa hora do chá, na qual famílias concentram-se frente à TV. Depois do programa, dois milhões de britânicos passam a amar ou odiar os Sex Pistols.

Motivo: pela primeira vez na história, a expressão "Fuck Off" (Foda-se) é dita diante das câmeras. O protagonista da história só podia ser Johnny Rotten.
Melhor golpe de marketing seria impossível. A imprensa caiu de pau no episódio, detonando os Pistols por completo e, de quebra, levando o movimento às primeiras páginas de todos os jornais. Dez mil cópias de "Anarchy In The U.K." são vendidas diariamente. Contudo os Pistols são expulsos da EMI em 6 de janeiro de 1977.
Glen Matlock nunca se deu bem com Johnny Rotten, apesar de ser considerado por muitos o melhor músico do grupo. Em fevereiro de 1977 as brigas encresparam - sobretudo no que se referia às suas diferenças políticas - e Matlock é enxotado. A saída do baixista motivou a entrada daquele que viria a ser o maior símbolo do punk rock em todos os tempos, Sid Vicious.

O melhor amigo de Rotten não sabia tocar, e estava o tempo todo chapado com drogas de todo o tipo. Contudo, sua performance (posando) ao vivo e sua personalidade autodestrutiva deram o toque final na fórmula do grupo. Vicious dá trabalho desde o início: num dos primeiros ensaios, passa mal e é levado as pressas para o hospital. Diagnóstico: hepatite causada pelo alto consumo de álcool e droga.

Apesar de terem cancelado dezenas de shows, os Pistols logo assinaram um contrato com a gravadora A&M Records, e aproveitando o jubileu de prata da rainha Elisabeth II, quando completou 25 anos no poder da Inglaterra, a banda solta o compacto de "God Save The Queen". A canção trazia uma das máximas do movimento punk: "Não há futuro na Inglaterra."

Em março, foi a vez da A & M despedir o grupo. Os motivos foram exatamente os mesmos da EMI, mas desta vez os quatro Pistols e McLaren embolsaram cerca de 75 mil dólares cada um. Dois meses depois, a Virgin contratou a banda. Enfim, o grupo achara a gravadora perfeita. Dirigida por Richard Branson - um jovem milionário excêntrico e quase tão maluco quanto os músicos que contratara-, a Virgin banca todas as brigas dos Pistols, inclusive o veto da BBC a "God Save The Queen".

Numa das raras entrevistas dadas pelos Pistols na época, Johnny Rotten explica a revolta de sua banda: "A música precisa dar assistência a todo esse lixo (a sociedade britânica). A música tem que mostrar saídas para se vencer a estagnação. Ela tem que ser verdadeira mas também bem-humorada. E isso não é política."

O compacto chegou à terceira posição na parada britânica enquanto a banda preparava seu tão aguardado álbum de estréia, que acabou sendo lançado em 12 de novembro: Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols ("Não se preocupe com suas bolas, aqui estão os Sex Pistols"). Então, de repente, a Inglaterra ficou pequena para o punk rock.
Mais uma vez os pioneiros são os Pistols. A banda foi para os Estados Unidos em janeiro de 1978 e encontra o país no auge da febre disco, apesar da aceitação do punk entre alguns poucos nova-iorquinos. O visto de permanência no país valia apenas dezesseis dias, o que força a banda a fazer uma mini turnê em ritmo de maratona. Ela passa por Atlanta, Dallas, Tulsa e, finalmente, chega ao berço do psicodelismo, San Francisco.

No dia 14 de janeiro os Pistols fazem seu último show, para uma platéia de 5500 pessoas. Quatro dias depois, no restaurante do hotel onde a banda estava hospedada, em San Francisco, Paul Cook e Steve Jones dizem a Rotten que querem acabar com a banda. Pior: McLaren pensava o mesmo. O vocalista subiu até o quarto do empresário. Lá, ouviu Mclaren confirmar a história e ainda expulsá-lo da banda, sob a acusação de ser responsável pelo fracasso de vários projetos do grupo - entre eles a famosa visita ao assaltante Ronald Biggs no Rio de Janeiro, feita por Cook e Jones pouco tempo depois.

Enquanto a banda chegava ao fim, Sid Vicious estava internado num hospital, a recuperar-se de mais uma overdose. Depois do desmantelamento dos Pistols, o baixista ainda gravou algumas canções com Cook e Jones, como a absurda versão de "My Way" e "Belsen Was A Gas", incluídas no filme e disco The Great Rock N Roll Swindle.

Vicious iniciou então uma carreira solo, acabada numa cela de cadeia. O baixista foi preso pelo suposto assassinato de sua namorada Nancy Spungen, em 11 de outubro de 1978. O fato nunca ficou totalmente esclarecido: o corpo esfaqueado foi achado no banheiro do quarto 100 do Hotel Chelsea, onde eles viviam. Boatos dizem que Sid estava completamente chapado de heroína ao seu lado. O baixista foi preso imediatamente e só saiu da cadeia após a Virgin ter pago uma fiança de 50 mil dólares.

Em 2 de fevereiro de 1979, menos de 24 horas depois de sua libertação, Vicious sofre uma overdose de heroína no banheiro da casa de sua mãe durante uma festa. Aos 21 anos de idade, estava morto o homem-símbolo do punk rock.
Malcom McLaren, Paul Cook e Steve Jones chegavam a Nova Iorque poucas horas depois, ironicamente com a intenção de manter Vicious longe da heroína. "Não creio que Sid morreu por causa dos problemas com os Pistols.

O que eu não entendo é como as pessoas que estavam com ele na festa o deixaram consumir heroína", disse Mclaren a Melody Maker, dias depois da morte do baixista.
O engodo assumido The Great Rock N' Roll Swindle só veio para colocar um ponto final no mito Sex Pistols. Tanto o disco quanto o filme são obras erráticas, que valem apenas pelo registro de algumas das imagens - sonoras e visuais - mais importantes da história do punk. Na seqüência em que Vicious canta "My Way" e estoura os miolos da platéia de velhinhos que o assiste está resumida a história dos Pistols - arrasou a Inglaterra e mudou os conceitos do rock para sempre.
Em 14 de setembro de 2007, os integrantes da formação original do Sex Pistols (Johnny Rotten, Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock) anunciam sua volta aos palcos em apresentação única. O show de dia 8 de novembro de 2007, na Brixton Academy, Londres, com o objetivo de comemorar os 30 anos do álbum Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols e também de realizar seu relançamento.Em 2008 tocaram no Festival de Paredes de Coura em Portugal.

No ano de 2012 foram lançadas duas edições especiais deste álbum. A edição em dois CDs, com o segundo disco apresentando material recolhido de dois shows da banda. Também é lançada uma caixa, contendo três CDs e um DVD, que marca o aniversário de 35 anos do disco, com demos, lados-B, músicas ao vivo e uma edição remasterizada das gravações do álbum; usando as, recém redescobertas, fitas master originais, incluindo nisto uma música inédita da época, "Belsen Was a Gas"; além de incluir um livro de capa dura com cem páginas, o "Diário 1977", uma réplica de 7" de "God Save The Queen" (com uma cópia da letra original manuscrita) e um cartaz promocional de 3 por 5 metros.

Enjoy!!!!!!!!!!

24 de abr. de 2013

"Richie Havens morre aos 72 anos"

Mais um que se vai, bem não gosto muito de falar nessas horas, colei algumas informações e postei uns presentes prq o que tem de link caído é 1/100.

Espero que aproveitem prq devem durar pouco tb e foi o que deu pra achar em uma hora e olha que não levo isso pra achar uma infinidade de discos.

Parece que o negrão tava meio que esquecido nas prateleiras mesmo, pena

Mas como o beija flor e o incêndio na floresta "tô fazendo minha parte enquanto posso e deixam"

R.I.P.!!!!!!!!!!

O músico Richie Havens, que cantou para um enorme público no festival Woodstock, morreu aos 72 anos nesta segunda-feira (22).

A família divulgou um comunicado confirmando a morte de Havens, que foi causada por um ataque do coração.

Richie Havens, cantor e guitarrista de folk, se apresentou no ano de 1969 no Woodstock.

Ele voltou ao mesmo local em 2009 durante o aniversário de 40 anos do evento.

Nascido no Brooklyn, ele era conhecido pela maneira na qual tocava violão e por sua interpretação de canções alheias.

Em 2009, Havens disse em uma entrevista a agência de notícia Associated Press, sobre o Woodstock: "Tudo na minha vida, e na de muitos outros, está ligada ao festival".

Em sua trajetória, Havens lançou vários discos, como "Mixed bag" (1967), "Something else again" (1968), "Richard P. Havens, 1983" (1969) e "Stonehenge" (1970) além de Alarm Clock (1971)

Seu último trabalho é "Nobody left to crown", de 2008.
Richie Havens no Festival de Woodstock, 1969

Richie Havens (Brooklyn, 21 de janeiro de 1941 – Jersey City, 22 de abril de 2013)1 foi um cantor americano de música folk.

Havens começou a ficar famoso com o surgimento do movimento folk de Greenwich Village (que também catapultou as carreiras de Joan Baez e Bob Dylan).

Em 1969, Havens abriu o Festival de Woodstock; ele foi aclamado pela multidão e foi tocando até ficar sem músicas, decidindo improvisar uma versão de "Motherless Child", a qual ele acrescentou um verso com a palavra "freedom" repetida várias vezes.

Esta versão transformaria-se em um sucesso internacional com o lançamento do documentário Woodstock em 1970.

Havens tocou na cerimônia de posse do presidente americano Bill Clinton em 1993.

Ele continuou gravando e viajando em turnês, embora raramente escrevesse suas próprias músicas, preferindo interpretar trabalhos de artistas como Dylan e Beatles.

Havens tinha uma técnica peculiar para tocar o violão que lhe dá um estilo único.

Ele usava uma afinação em Ré que permitia que ele fizesse muitos acordes usando principalmente o dedo polegar, ao contrário das técnicas mais comuns de violão que priorizam o uso dos outros dedos sem usar o polegar.
Enjoy!!!!!!!!!!!!

21 de abr. de 2013

Blues for Jimi "Gary Moore" by Gustavo (audio-cd)

Tá aí uma coisa que pensei, pensei e pensei (dá pra perceber que o raciocínio anda mais lento né?) antes de ouvir.

O Gustavo é um camarada que nos conhecemos como muitos através dos blogs e trocamos emails e idéias, e fazendo sempre o que gosto que é sem a pessoa saber roubar um post que gostei muito e postar aqui prq gostaria eu tê-lo feito,rs

Daí pra frente os laços foram se estreitando e junto vieram outros e já existiam alguns prq meu círculo de amizades não é muito extenso mesmo, não faço questão de quantidade e sim de qualidade e tudo isso nos aproximou mais ao ponto de irmos ao blog dele debater assuntos dos mais variados e quase nunca sobre os posts própriamente ditos.

Em resumo recebo um email dele me enviando um link e esse álbum e com um conversa mole de preguiçoso se referindo que seria mais minha praia e tal e se quisesse postar ótimo, senão ficaria como presente.

Bom aqui tem um fator muito interessante, prq não sou fã de nenhum dos dois (ohhhhhhhh!!!!!) mesmo, respeito a história deles é óbvio, sei o valor que cada um tem mas não significa que tenha a discografia completa de um dos dois.

Hendrix sempre foi muito barulhento pra mim que sou mais baladeiro e Gary enquanto não aprendeu  a cantar cada disco tinha uma linha e vc não sabia bem o que ele queria com aquilo.

Só que com o tempo filtrei o que gosto do Hendrix e descobri muita coisa mesmo e forma de arte pura e no caso do Gary se deu o mesmo fato, acho que envelhecemos e aprendemos juntos, ele  compor e cantar e eu a ouvi-lo e entendê-lo e nosso relacionamento vem até a sua partida que me foi muito sentida.

Ao pegar um tributo de um recém partido para um eterno partido, que o que não faltam são tributos pra render dim-dim, dei uma olhada assim meio de lado, mas como veio de fonte confiável abri  o som e me deixei levar e confesso, ouvi no mínimo umas 10 vz seguidas, prq coloquei tb no cel e nas caminhadas ia ouvindo mas não conseguia deixar de repetir e repetir e repetir.

Poderia ter postado só com essas palavras: "PQP"!!!!!!!!!! que puta disco lindo......mas não, tinha que dar um pitaco sim pra repetir que esse é um dos melhores discos do Hendrix que não foi feito por ele e um dos melhores do Gary Moore que não foi feito por ele.

Duvido quem gosta e é fã não gostar e duvido quem não curte muito os dois ou um deles somente não se envolver na aura desse som, uma puta de uma homenagem aos dois e não de um pra outro, dois monstros em suas épocas e estilos fazendo o que faziam de melhor, música.

Valeu Gustavo, pra quem diz só comprar ofertas de prog em supermercado vc tá saindo melhor que a encomenda, simplesmente um dos melhores discos que já ouvi, agora é com vcs.
Blues for Jimi is a live album and Blu-ray/DVD by the Northern Irish, Blues-Rock guitarist and singer, Gary Moore.
The live performance was originally recorded on the 25th of October, 2007 at the London Hippodrome.
The performance features Gary Moore playing a selection of Jimi Hendrix classics.
The concert was part of the launch for the Jimi Hendrix Live at Monterey program.
It features a special guest appearance by Billy Cox and Mitch Mitchel
Both Jimi Hendrix and Gary Moore played guitar and sang with the soul of bluesmen and the drive of hard rockers.
So who better to pay tribute to Hendrix at an August 2007 London Experience Hendrix launch of Hendrix's Live at Monterey reissued DVD than the veteran Moore?
And to add more gravitas to the post-DVD presentation concert, Experience drummer Mitch Mitchell and Band of Gypsys bassist Billy Cox joined Moore for three tunes near the end of the 80-minute-long set.
The DVD, Blu-Ray, and CD (all available separately) capture the amped-up excitement of the night as Moore and his regular touring duo tear though some of Hendrix's biggest hits with the ferocity that Moore brings to every gig.
The only criticism is the set list, which trots out the usual suspects of Hendrix's early catalog ("Fire," "Foxy Lady," "Purple Haze," "The Wind Cries Mary") which are overplayed.
Whether Moore had control over that or was instructed to play tunes that hewed closely to those from the Monterey Hendrix performance is unclear.
But even though he doesn't exactly make them his own, the Irish guitarist brings plenty of sweat and intensity to those warhorses.
He also adds the less well-known "I Don't Live Today," which, in light of Moore's untimely 2011 passing, is strangely and sadly prophetic
An emotional six-minute reading of "Angel," prefaced by a frantic guitar improv instrumental oddly named "My Angel" that displays Moore's chops, gives him a chance to get sensitive on one of Hendrix's most ghostly and beautiful tunes.
The "blues" in the album's title is spotlighted as Mitchell and Cox kick off their 25-minute guest appearance with a fiery, 11-minute "Red House," arguably the night's highlight.
Cox's basslines find a deep groove (he also sings the song) and Moore is clearly in his element, whipping off solos that shift from sweet and jazzy to biting and raw.
The threesome had only rehearsed once the day before, and that lack of preparation nearly sinks "Stone Free," also sung by Cox, where things get a little too ragged.
But they bounce back for a punchy, nine-minute "Hey Joe" that captures the spirit of Hendrix's version while providing Moore a platform for his own six-string acrobatics that organically build to a crescendo even Hendrix would have applauded.
The DVD shows how much the trio is enjoying itself, but even the audio is evidence that Moore is in his natural habitat with this material, and playing with Hendrix's sidemen is clearly a thrill.
He brings back his own band for a closing ten-minute "Voodoo Child (Slight Return)" that puts an exclamation point on an already outstanding performance.
Why it stayed in the vaults for five years until its 2012 release is unclear, but this is a lightning-in-a-bottle treat to be savored by both Moore and Hendrix fans.
Personnel
Gary Moore - Lead Vocals, lead and rhythm guitar
Dave Bronze - Bass guitar (Tracks 1-8, 12)
Darrin Mooney - Drums (Tracks 1-8, 12)
Special Guests
Billy Cox - Bass guitar and vocals (Tracks 9-11)
Mitch Mitchell - Drums (Tracks 9-11)
1. "Purple Haze" Jimi Hendrix 4:15
2. "Manic Depression" Hendrix 3:48
3. "Foxy Lady" Hendrix 6:14
4. "The Wind Cries Mary" Hendrix 4:19
5. "I Don't Live Today" Hendrix 5:58
6. "My Angel" Hendrix 0:53
7. "Angel" Hendrix 5:16
8. "Fire" Hendrix 5:38
9. "Red House" Hendrix 11:30
10. "Stone Free" Hendrix 5:45
11. "Hey Joe" Billy Roberts 9:36
12. "Voodoo Child (Slight Return)" Hendrix 10:11

19 de abr. de 2013

"Morre autor da capa de 'The Dark Side of the Moon', de Pink Floyd

Morre autor da capa de 'The Dark Side of the Moon', de Pink Floyd

O artista visual Storm Thorgerson, autor da capa do clássico disco "The Dark Side of the Moon", do Pink Floyd, morreu aos 69 anos na quinta-feira (18), em decorrência de um câncer.

Thorgensen era um amigo de infância dos integrantes da banda e criou memoráveis capas de álbuns do grupo inglês, além de capas do Led Zeppelin, Peter Gabriel e Muse.

Thorgerson começou sua carreira com a trupe de design britânica Hipgnosis, criada no final dos anos 60. Seu trabalho no comando da equipe de designers fez dele um dos artistas de estilo mais inconfundível do mundo da música pop.

Entre suas criações com o Pink Floyd figuram a vaca de ar triste da capa de Atom Heart Mother, o homem de negócios em chamas de Wish You Were Here, o gigantesco porco voador sobrevoando a usina termelétrica de Battersea, do álbum Animals, e um prisma liberando um feixe de cores em "The Dark Side of the Moon".
"Criação" da natureza

Em uma entrevista à BBC em 2009, Thorgerson falou com modéstia sobre sua criação mais famosa.

"É uma ideia boa, mas simples.

A refração da luz por um prisma é algo comum na natureza, como em um arco-íris.

Eu gostaria de reivindicar a ideia como sendo minha, mas infelizmente ela não é minha!".

A ideia, conta Thorgerson, surgiu a partir de um desafio lançado pelo tecladista do Pink Floyd, Richard Wright.
"Ele disse, de forma provocadora:

Não vamos pegar suas fotos, não.
Nós já usamos suas fotos antes.
Não dá para termos uma mudança?
Um gráfico bacana - alguma coisa chique, estilosa, elegante.

 
O guitarrista e cantor do Pink Floyd, Dave Guilmour, divulgou um comunicado dizendo que as capas criadas por Thorgerson para a banda se tornaram "uma parte inseparável de nosso trabalho".
"Nós nos conhecemos no começo da adolescência.

Nos reuníamos em Sheep's Green, um lugar à beira do rio em Cambridge, e Storm estava sempre na ativa, fazendo barulho, cheio de ideias e entusiasmo.

Nada mudou ao longo dos anos.

Ele foi uma força constante em minha vida, tanto no trabalho como na vida privada.

Ele foi um ombro para chorar e um grande amigo.

Eu sentirei sua falta."
Um comunicado postado no site oficial da banda, Pink Floyd.com, afirma: "Estamos tristes com a notícia de que nosso gênio gráfico, amigo de longa data e colaborador, Storm Thorgerson, morreu. Nossos pensamentos estão com sua família e seus muitos amigos".

A família do artista divulgou um comunicado dizendo que Thorgenson havia morrido em paz na quinta-feira, cercado da família e de amigos.
R.I.P.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

17 de abr. de 2013

Moto Perpétuo "Moto Perpétuo" (1974) remasterizado by Charles Gavin

Todos sempre falam de tudo;e ao mesmo tempo de nada.

Sabemos o ano do nascimento do Ringo, a idade do Mick Jagger, quem comeu quem, qto cheirou o Eric Clapton e de nossos heróis?

Já tive como resposta o seguinte:

No tempo que o Guilherme Arantes tocava!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Lulu é um músico babaca!!!!!!!!!!!!
O rock brazuca acaba se resumindo sempre aos mais intelectuais e aos sons mais preparados e digamos assim mais geniais.

Porra de país é esse que não dá valor e nem respeita sua história; porra de gente metida a besta que nunca saiu do bairro que mora e fica arrotando peru falando de França, Itália, Portugal, EUA principalmente e eles só vindo aqui em fim de carreira.

Tô de saco cheio de não ouvir ou ler alguém como o "Tio Sam" falar bem de brasileiros, mas BRASILEIROS, que enquanto a gente ainda tava caindo de bicicleta ou pulando muro da escola eles já faziam música.

E se nem todos podem ser um João Gilberto imagina a chatice se todos fossem?

Amo de paixão o Chet Baker, amo de ter a coleção toda e ouvir o dvd de mp3 inteiro e não me cansar, mas me apaixonei pela sua história de vida e isso que fez com que Muddy Watters pudesse ter um bar em NY ou BBKing idem; e tantos outros sabem porque?

Porque eles valorizam sua própria história enquanto nós tacamos pedra em tudo, mas em tudo mesmo e exemplifíco:
O Rádio Táxi era uma banda simples digamos de música pop?

Alguém sabia que o Wander Taffo foi escolhido entre os melhores guitarristas do mundo?
Diretor geral da EMT (Escola de Música e Tecnologia).
Ele tocou com Rita Lee e nas bandas Memphis, Made in Brazil, Secos e Molhados, Gang 90 e as Absurdettes, Joelho de Porco, Rádio Táxi e Banda Taffo.

Por acaso sabemos que o disco do Pepeu Gomes "Na terra há mais de mil" está entre os mil discos estrangeiros de melhor qualidade da década de 80 no mundo?
( Pepeu já foi considerado pela revista americana Guitar World de 1988 como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music".)

Sabemos que da Cor do Som o Mu é o cara dos teclados e da voz doce mas e das trilhas de todos os programas da plim plim?

Infelizmente pra nós perdemos uma banda fenomenal que fechou o Circo Voador, outro local mítico mas que precisa e sabe trabalhar; e só o Zé Rodrix competia em importância pra dita cuja prq o Mu é o cara das trilhas e até no "arghhhh" líder dos domingos, que o preferia no Perdidos na noite se o Mu não estiver ele reclama no ar prq o cara manja e dá segurança pra todo mundo.

E falando em Cor do Som, sabemos que o Armandinho foi tb na década de 80 considerado um dos guitarristas mais técnicos do mundo e o Pepeu o melhor da AL?

(Armandinho deixa a banda em meados de 1981 para se dedicar à carreira solo e seu projeto com Dodô e Osmar. Ao longo dos anos seguintes, tem dado continuidade a seu trabalho instrumental, voltado para o choro e outros gêneros, gravando e se apresentando ao lado de músicos como Raphael Rabello, Paulo Moura, Época de Ouro, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Caetano Veloso, Yamandú Costa, entre outros. Em 2005 se reúne novamente com A Cor do Som, gravando um disco acústico e realizando shows esporádicos.)

Eu acho que sabemos é meter o pau e tem sim no que meter o pau, muita banda ruim, muito cantor ruim, mas pqp, quem não viu um Made in Brazil com Cornélius ao vivo ou ouviu seus dois discos não sabe o que era rock brazuca de verdade mas o Made não parou aí.

Quem não conhece a carreira do Oswaldo e o Made depois do Cornélius tb não pode falar de rock brasileiro; quem não conhece o trabalho nacional do Sérgio Dias não conhece música brasileira.

Quem não acompanhou a formação do Arnaldo e da Patrulha do Espaço e depois a Patrulha sem ele não conhece de música brasileira.

E escreveria o dia e a noite passando do sul ao nordeste sem cair na breguice dessas merdas que tocam por aí hj; e queremos o que com nosso passado se não lembramos ou não queremos lembrar?

Por que?

(Ao lado no momento que dedilhava com minhas patas este desabafo, vejo no Pirata a postagem de um disco do Patrulha, e no JJ'Jazz um blog quase que na totalidade de som japonês ou oriental Jaques Morelenbaum um monstro nos acordes,maestro e compositor, idealizador da Barca do Sol e sei lá mais o que prq não lembro tudo na hora e lá com nada mais nada menos que Riuchi Sakamoto, percebem que estamos na contramão, prq eles nos dão valor e nós? Tenho dois discos da Barca e o que sabemos deles?)

Aqui está uma das melhores bandas do país e quiçá do mundo; gostem ou não merecem respeito.

Como tb merece um prêmio o Charles Gavin pelo trabalho de resgate da música brasileira e pelo belíssimo programa que apresenta acho no canal brasil (Deus meu, deveria tá nas maiores pelo menos) o Som do Vinyl, assisti um sobre o disco Canções Praieiras do Dorival Caymmi que foi um show de cultura com entrevistas e a história desse lp de décadas atrás.

Gavin, vc é o Cara!!!!!!!!!!
O Rock Progressivo Brasileiro apesar das inúmeras dificuldades, deixou marcas que hoje são resgatadas graças as novas gerações ávidas por conhecer um período onde se fazia musica apenas pelo prazer, amor e pela arte em si, ao invés do atual conceito de marketing financeiro que hoje paira na industria musical.

É curioso para os novos ouvidos saber que muitos dos “medalhões” da MPB atual como Ney Matogrosso (Secos e Molhados), Rita Lee (Mutantes), Lulu Santos e Lobão (Vimana), Jaques Morelenbaum (Barca do Sol) , Flavio Venturini e Vinicius Cantuaria (Terço) curiosamente nos anos 70 em suas respectivas bandas, mesclavam influências diversificadas em seus trabalhos com arranjos psicodélicos que eram claramente influenciados por discos que vinham com meses de atraso dos EUA e Europa, era o gênero chamado de rock progressivo fazendo a cabeça dos novos músicos que naqueles anos se iniciavam.

Com outra figura da musica popular brasileira, a história não seria diferente.
Guilherme Arantes muito antes de fazer sucesso comercial nos anos 80, se beneficiando principalmente, com o fato de que suas musicas, era sempre incluídas em novelas da TV, por mais estranho que seja, também flertou com o gênero progressivo.

Guilherme foi um adolescente privilegiado, já que tinha um tio que trabalhava na TV Record e com isso ele pode assistir ao vivo boa parte daqueles grandes festivais da MPB em São Paulo, que levantava o publico com suas disputas musicais, como Caetano Veloso, Mutantes, Chico Buarque entre outros.

Teve aulas de piano e montou conjuntos sem grande destaque no final dos anos 60 e inicio dos 70 que tocavam basicamente musicas da Jovem-guarda e dos Beatles.

O primeiro deles foi o que montou com colegas de escola, chamada “Polissantes”, este que tinha entre seus integrantes o ator Kadu Moliterno.

Mais tarde, acabou conhecendo varias pessoas no meio musical, e dessa maneira, por ter certa habilidade com o piano, foi convidado a tocar na banda de Jorge Mautner, e fez diversas apresentações com o mesmo, mas sabia que não era por muito tempo, então, optou por fazer Faculdade de Arquitetura, depois acabou não indo bem nos estudos, e entre conversa e outra com colegas, do tipo “quem toca o que”, acabou conhecendo Claudio Lucci, um excelente violonista, e com ele logo foi procurar um velho amigo, Diógenes, que Guilherme até hoje considera o melhor baterista que viu tocar em toda sua vida, e ainda Gerson Tatini, baixo, e Egydio Conde, guitarrista, convidados a entrar logo depois.
Estes dois exitaram entrar no começo, pois não estavam muito dispostos a acompanhar nenhum cantor. Alguem teria comentado com eles, "Tem um cara que tem umas musicas ".

Mas teriam mudado de idéia depois que ficaram sabendo que a intenção era a gravação de um disco.


E assim, no começo de 1974, em São Paulo, estava formado a banda Moto Perpétuo, nome de um clássico composto por Nicolo Paganini, e que fazia jus a ponte do rock progressivo (estilo que era uma novidade, e que os estudantes ouviam muito na época) com a MPB, principalmente mineira, influência do Clube da Esquina.


Na época os Secos e Molhados era a banda da vez, mesmo com a saída de Ney, a mídia e o publico os idolatravam, e Guilherme, sempre com bons contatos, procurou Moracy do Val, que administrava os Secos  para fazer a direção de produção da banda.

Eles ficavam horas a fio numa casa no bairro do Brás, fazendo verdadeiras maratonas diárias de ensaios.

Eram brigas constantes de idéias e discussões para prevalecer um arranjo definido para cada canção.
Os integrantes da banda nesse meio tempo brigavam com Guilherme inconformados dele marcar, precipitadamente, horas num estúdio para fazer a gravação do disco que tinha condições simples.

O que na verdade eles não queriam era gravar o disco num estúdio com poucos canais , já que eles sabiam que bandas como o Yes gravavam em condições muito superiores.

Principalmente Gerson que chegou a perguntar para Guilherme, se ele não ouvia discos "por acaso".

Mas mesmo com desentendimentos com Gerson e Egídio, que eram os mais radicais fãs de progressivo da banda, enquanto Guilherme tinha aptidões mais para a MPB do Clube da Esquina e Elton John, a banda registrou seu único disco, entre setembro e outubro de 1974, com o produtor renomado, Peninha Smith, fazendo milagres no estúdio Sonima, em apenas 8 canais.

O disco em estéreo lançado com uma boa arte de capa, saiu pelo selo Continental, e destaca arranjos muito arrojados em comparação ao que existia no Brasil na época.

Glumim

Obs: fiz algumas correções no texto original mas nada que o descaracterizasse, por sinal uma bela aula de Brasil e sua história e lembram o que citei sobre 4 e oito canais e etc e tal no KG? Tá aí....

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

15 de abr. de 2013

Neil on Impression "For a New.....,The Perfect Tango e L'Oceano delle onde che restano per sempre" By Lucy

Trocando emails a Lucy me aparece com essa curiosidade "italiana ainda por cima" e acharia mesmo que eu iria ficar quieto?

Só assim pra botar ela pra ralar aqui na alcatéia pra nós,rs!!!!!!!

Mas valeu a pena, uma bela obra, uma bela banda e claro uma bela idéia, adoro ideías e as acolho sempre que posso prq assim se perpetuam as coisas como ela mesmo diz.

Grato Lucy e já que dia 14 esse lobo estepario completou mais um século ficou como presente, aliás sempre é um presente abrir a janela e olhar nossa alcatéia por aqui divulgando o que se consegue e o que conseguimos.

Enjoy!!!!!!!!!!

"Neil on Impression é uma banda italiana da cidade de Forlì (região Emilia-Romagna, cuja capital é Bolonha), no norte do país. Fazem post-rock ou rock instrumental, como queiram, mas vejam na entrevista abaixo como eles mesmos se definem (são 8 músicos) nas palavras de um dos guitarristas, Bianco.
O progarchives fala o seguinte sobre o som deles: "Their music is very guitar based, and doesn't tend to drop into ambient, or more darker moods. Instead, it's much busier than the otherwise simple style of post-rock, with dynamic piano and strings backing the clean guitar arpeggios and leads. The music is driving and usually full of energy, with math rock-yesque drumming, and very unorthodox epic climaxes, which separates this group from the so-called 'eits wannabe's'. Recommended to fans of the more straight forward post-rock groups like Mogwai, The Pirate Ship quintet and Followed By Ghosts".
"Pelo que eu pesquisei, os três discos do NOI estão esgotados (sold out and out of print) nos respectivos selos.
Só o mais recente ainda tem link pra baixar free na Denovali Records, o que foi o Dead que descobriu quando eu enviei a discografia em streaming -- e ele foi atrás de tudo, claro, eu só arrumei e subi de novo pra vocês.
O segundo disco ainda rola novo (em CD ou mp3) na Amazon.
Agora aquele vinil bonito e tal, só quem descobre a tempo, porque na maioria das vezes são 500 cópias e até o 2nd pressing sai rápido.

Trabalho de formiga de selos europeus alternativos fazendo as bolachas e, depois, dos pequenos blogs da vida, que divulgam e perpetuam, e foi onde eu descobri essa pequena jóia italiana."

Discografia
For a New Grammar of Feelings (2003)
1. Anie sleeps
2. Prague
3. Reflection means distance
4. Ode to bigriver
5. Trains and falling stars
6. 13 views of an embrace
7. A feather
8. Through Cape Canaveral
The Perfect Tango (2006)
1. Stars paint the forest gold
2. Like hippos swimming to the moon
3. The silent glance of Andromeda
4. The perfect tango
L'Oceano Delle Onde Che Restano Onde Per Sempre (2008)
1. Irlanda
2. Barone
3. Il faro e la balena
4. Il giardino dei riflessi
5. Glarontrlkla
6. Centimetri davanti all'orizzonte
7. I deserti si muovono
8. Nella tempesta di aquiloni
9. L'esercito di carta muove a oriente
10. La città del possibile
11. Perde pezzi di sé
12. Parata per quattro addii
ENTREVISTA EM ITALIANO, 2008 NEIL ON IMPRESSION E LA GRAMMATICA DEI NUOVI SENTIMENTI

Anche se di martedi, pubblico una nuova intervista ad un gruppo a cui sono molto affezionato: i NEIL ON IMPRESSION. Originari di Bologna, hanno da poco suonato da Milano prima data di un interessante tour che li ha portati in Spagna. Alle domande mi ha risposto Bianco, uno dei due chitarristi.
Qui potete aprire il loro MySpace ascoltandovi i loro emozionanti pezzi e qui potete dare un occhio al loro sito che racchiude informazioni utili su di loro!

Come di rito, partiamo con una breve descrizione del gruppo: chi siete? Che fate? Cosa suonate?

Dunque, siamo NEIL ON IMPRESSION, band strumentale a 8 elementi.
Suoniamo rock, per non dover dire questo o quel genere.
Diciamo che amiamo le cosiddette ‘suite’ o ‘narrazioni’ strumentali con un’impostazione rock un po’ atipica e con l’aggiunta di un pianoforte sempre molto prensente, volino,violoncello e fiati. La cosa migliore per capire è, come sempre, ascoltare e farsi un’idea propria.

Per dare le solite etichette, come descrivereste il vostro genere?

Vedi la risposta sopra, chi dice post rock, chi dice semplicemente rock strumentale, chi dice sperimentale.

La verità è che a noi non interessa, noi cerchiamo soltanto di fare musica che abbia un senso per noi, e comunichi qualcosa di emozionante (e possibilmente elegante) a chi ascolta.

Io ormai mi reputo un vostro “fan storico” e sono sempre rimasto molto colpito dal vostro modo “sinfonico” di intendere la musica e soprattutto dall’idea della vostra musica descrittiva.. ci parlate un po’ dei vostri diversi album che appunto sono tutti delle specie di colonne sonore di momenti e scene: come ci siete arrivati, cosa vuole rappresentare ciascun disco..

I dischi finora sono 3, se consideriamo l’ultimo come ‘doppio’ possiamo dire 4. Nessuno aveva un intento meramente ‘descrittivo’.

Come ogni cosa che abbia come destinazione principale una ‘comunicazione’, una ‘interpretazione’, è importante cercare di evocare, scolpire ma anche dare vita a percorsi possibili, suggestionare senza dare esattamente le coordinate del viaggio.

Il primo lavoro era nato dall’idea e dalle riflessioni sull’attendere, appunto, un’interpretazione e le possibilità di completamento di significato che stanno in quest’attesa.

Per questo abbiamo pensato a una ‘nuova grammatica dei sentimenti’: interpretare un brano strumentale, farsene emozionare, porta necessariamente a pensare a come ciò modifica i propri, di sentimenti.
‘The perfect tango’ era un lavoro più o meno a tema con alcune tematiche care a Bertolucci e sullo sfondo di Parigi abbiamo pensato a un concept album con temi intrecciati tra la danza, la morte, la rinascita e la città come percorso di vita, il perdersi e il ritrovarsi come metafore di questo labirinto.

Per il nuovo, che uscirà a breve, ancora è tutto top secret…

Passiamo ora all’ultimo disco, anzi.. agli ultimi dischi! perchè in realtà avete fatto uscire due dischi dove all’interno, collegandoci alla domanda di prima, si trova solo il “racconto” del disco. Poi sono diversissimi tra loro!! Come mai questa scelta?

Come dicevo sopra, ancora alcuni dettagli sono in allestimento, ma l’idea è quella, riuscire a cambiare un po’ il modo di raccontare: creare una sorta di ‘disco delle parole mancanti’ che accompagni come lettura, suggestione, idea, evocazione di pensieri, l’ascolto dei due diversi percorsi dei dischi. Molte immagini, molte parole, per ora dico solo questo.

Siete tornati da poco dal tour.. com’è andato?

Direi bene, posti particolari, esperienza in cantiere e diverse cose positive.
Come al solito per noi è sempre strano suonare i pezzi subito dopo le registrazioni, perchè poi eravamo senza archi e questa cosa toglie molto ai brani.

La Spagna è particolare, passi dal grande entusiasmo di alcuni posti all’apparente indifferenza di altri, ma in molti casi è solo perchè da zona a zona della Spagna cambia molto il modo di relazionarsi delle persone, penso alla differenza tra la Galizia e la Catalogna, ad esempio..

Ma in definitiva direi che c’è stato apprezzamento e anche modo da parte nostra di prendere coscienza di alcuni dettagli degli arrangiamenti dei pezzi.

Progetti futuri? Novità? Frasi ad effetto?

Per ora, relax, poi c’è in cantiere qualche split e forse un tour da qualche parte molto lontano l’anno prossimo, ma c’è tempo. Intanto curiamo l’uscita di questo disco che per noi è importantissimo.

E poi io e Ale ci dedicheremo un po’ anche ai Raein con cui abbiamo registrazione e tour islandese a fine agosto da preparare.
Fonte: Veryoungtalent
CRÍTICA DO DISCO "L'OCEANO...", 2009

Rating: 4.5 superb

Review Summary: First-rate instrumental rock

Neil on Impression is an italian post-rock outfit consisting of:
Alessio (guitar), Ando (keyboards, piano) Matteo (bass), Paride (trumpet, synthesizers), Riccardo (drums), Riccardo (guitar) and Sara (violin).

L'oceano Delle Onde Che Restano Onde Per Sempre is the group's third release; a double-sided disc, it consists of twelve tracks in all.

Within post-rock, there are many different niches.

There are bands like This Will Destroy You, Explosions in the Sky and Saxon Shore, who play very accessible and formulaic post-rock.

Then there are groups like Godspeed You!, Black Emperor and the Ascent of Everest, who are much less concise in their pieces, given to egotistical dawdling and samples of philosophical speeches (which I personally enjoy).

The Samuel Jackson Five exemplify another brand, prone to unique instrumentation and melodic and harmonic treatment. I could go on all day listing other styles, aggressive or electronic ones.

Neil on Impression are a group unique to my ears, most similar to Jaga Jazzist if a comparison is necessary. Listening to L'oceano Delle Onde Che Restano Onde Per Sempre feels more like listening to a James Horner soundtrack then a rock band.

Not to say that Neil on Impression are not a rock band, as distorted guitars and rock drums can be found throughout the album.

My point is, Neil on Impression have a rare level of fluidity in their music.

Whether owing to the scope of instruments they incorporate or perhaps simply their songwriting talent judge for yourself.

Opener “Irlanda” is a working example of their ability.

The way the drums change from section to section is so subtle and precise you barely notice them as a unit of their own.

Similarly the guitar and strings complement each other exactly, so finely they feel like as one being.

Even the progressions and modulations from key to key feel as natural as breathing. It isn’t end-of-the-world glorious, but it’s in stark contrast to the typical (albeit often satisfying) record where pretty guitar melodies float above robot drumming, accompanied by the occasional violin counterpoint etc.

“Il Faro E La Barena” is another shining example of how together Neil on Impressions’ music is.

The thick chords and harmonies ebb and flow without error.

Each note sounds gloriously and perfectly alive, intimately connected to the one beside it.

This beautiful song segues into “Il Giardino Dei Riflessi”, which begins with a palm muted ostinato guitar riff interrupted by offbeat piano chords.

The song travels from its syncopated beginning into a moody atmospheric section, led by a brooding violin melody, finishing far away from its rhythmic beginning.

There are several transitional tracks on the album, the aforesaid “Il Faro E La Barena” being one. “Glarontrlkla” is another, featuring guitar, trumpet, accordion, saxophone, and glockenspiel.

Repeating the same two chords for its entire two minute duration, the previously stated instruments collaborate for a shimmering and peaceful break.

Then there are the eight other tracks on the record over five minutes long.

“Eserciti Di Carta Volgono A Oriente” delivers conventional satisfaction with a fresh and beautiful climax. “Parata Per Quatro Addi”, closer to the second side, goes through several stages, ending darkly on a tumultuous phrase. “La Citta Del Possible” includes a spoken-word bit.

Neil on Impression make what I call music.

They don’t discriminately choose from a select set of chord progressions known to induce shivering or fluttery stomachs.

They don’t play violins because it’s cool.

Whether it’s piano or drum set, each instrument flows delicately in and out of each piece, benefiting the song rather then pulling attention toward itself.

The musical organism that is each track on this record exists from start to finish.

It is one of those albums that was made to be viewed as an album, but not to the chagrin of the individual tracks.

L'oceano Delle onde che Restano onde per Sempre is an album sure to win the heart of any instrumental music fan, and NoI by extension are deserving of spotlight attention: leaps and bounds ahead of so many bands that keep remaking the same flawed record.

Fonte: Sputnik Music
UM FRAGMENTO DO SITE DA BANDA

(Tem mais se você clicar nos papéis amassados que eles deixaram pelo cybercaminho...)

Ho camminato a lungo in un deserto senza nome.
Il mio corpo è provato, non potrò andare avanti ancora per molto.
E all’improvviso, nella processione dei volti di sabbia che vedo passare per la millesima volta, mi appari tu.
Provo a parlarti ma nessun suono esce dalla mia bocca, arida come il deserto che sto combattendo. Ho aspettato tanto questo incontro, e ora non riesco a pronunciare nessun suono.
Ma quando sono sul punto di gridare, un grido sordo che sentirò solo nel mio cervello, le parole che non riesco a dirti ti circondano, come un vento, una danza di sabbia che ci avvolge e ci stringe l’uno all’altro.
Non abbiamo più bisogno di camminare, questo vento ci porterà oltre l’orizzonte, in un luogo dove non siamo mai stati, ma che conosciamo benissimo.

Andei muito tempo por um deserto sem nome.
Meu corpo é posto à prova, não posso continuar por muito mais tempo.
E de repente, na procissão de rostos de areia que vejo passar pela milésima vez, você aparece para mim.
Eu tento falar, mas nenhum som sai da minha boca, seca como o deserto com que estou lutando.  Esperei tanto tempo por este encontro e agora não consigo pronunciar qualquer som.
Mas quando estou prestes a gritar, um grito  surdo que ecoa apenas no meu cérebro, as palavras que eu não consigo te dizer te envolvem como um vento, uma dança de areia que nos rodeia e nos liga um ao outro.
Não precisamos mais caminhar, o vento vai nos levar além do horizonte, para um lugar onde nunca estivemos, mas que conhecemos muito bem.
Neil on Impression

Site | Myspace

Buon ascolto. :)