19 de out. de 2013

Steve Hackett Live "Fire and Ice"


Qdo fiz uma pequena observação no post do Genesis que o Véio fez é prq realmente ele conseguiu postar épocas diferentes pra fãs diferentes e mesmo assim não causar tumultuo o que respeito e muito nas pessoas idosas, que é a sabedoria.

Mas um lobo secular e andarilho como este que vos dedilha essas mal traçadas linhas carrega em seu espírito a marca de muitas lutas e batalhas pra chegar vivo e continuar assim, mesmo que chamusque o pêlo a carne ainda tá firme e forte,rs.

Queria ter feito uma postagem antes das mudanças que resolvi fazer no Som Mutante e com isso explicar a quem interessasse o porque, prq o que mais gosto é de dar satisfações a quem merece, acho isso de bom alvitre e parte da boa educação.

Só que devido aos problemas particulares na alcatéia acabou que me peguei tão cansado que pra fazer um post me sentia sem forças e vontade......não não, não perdi o tesão é cansaço puro da vida mesmo que creio já ter pego a todos em determinadas épocas por isso ou aquilo.
A postagem não tá errada não, ela é uma dívida com um amigo que justamente qdo me pediu eu não tinha net e nem pc pra subir e até mandei uns links pra ele mas o Darkside disse que iria esperar pra baixar daqui!!!!!

Expliquei pra ele e tal mas ele foi resistente e respeitei, prq se é assim assim será; e já fui no Dê que tem mais paciência que eu e quem diz de acharmos em 4.7 gbs??????
Só em 9 gbs, hd, dual layer e elá vai,rs; mas a informática hoje te dá muitas variáveis e aí baixa em 9 , converte em 4, confere o som se ficou atrasado  ou adiantado, a qualidade de imagens e todo o resto que parece nada.

Mas pra quem monta sem aparelhagem específica é uma guerra.

Enfim, acabou dando certo e aí só entra a parte em que todos, sem excessão, todos que usam internet são roubados, lesados e não existe autoridade nesse país que tome providências, podem falar de Anatel e o escambau, que as operadoras de celular tão tomando multa e pricas a 4 mas não vejo melhorias, as ligações caem, não completam ou nem chegam a ser efetuadas nesse pais de frouxos.
Obs:
Aqui não cabe nenhuma referência a esses baderneiros que pegaram um nome nascido de um movimento alemão e com isso, destroem tudo que vêem na frente pior que saúvas antes da chuva ou do inverno.

Não esses são bandidos simplesmente e num país onde ng manda e tudo é permitido, o final é esse mesmo e com a desculpa de 0,20 centavos de passagem o país entrou na balbúrdia.

Talvez os que me acusam de saudosismo da ditadura, se esqueçam que servi a pátria na transição pra democracia e nunca fui a favor de nenhum tipo de ditadura, nem aquela e nem essa que aí está travestida de democracia.

Só num país como o Brasil que uma parceira do maior terrorista e líder de um dos principais grupos revolucionários se torna presidente, e ainda se acha no direito de esnobar um presidente de verdade como Barack Obama, com que moral nosso país pode tentar ensinar ao tio sam, o que fazer?

Prq jogar bombas eles sabem.......
Voltando ao assunto lesa pátria é que todas as operadoras de internet nos vendem planos baseados em "x" de download como se isso fosse o máximo mas o que nós pagamos mesmo e tem alto custo pra eles é o upload e justo esse é uma miséria e no caso da vivo que uso, não passa de 0,60 kpbs enquanto pago uma fortuna por 10 mbs de donwload; o que pra eles sai de graça.

Entenderam a fórmula?
O que custa pra eles nos darem eles dão pouco, e assim ganham horrores com o que praticamente sai de graça e isso já denunciei várias vezes mas as "otoridades" fazem ouvidos moucos e nós vamos sendo roubados todos os dias no país todo e eles enchendo os cofres com seus serviços chinfrins.

O certo seria pelo menos 50% de upload o que tb não seria justo prq como em outros lugares do 1ºmundo é pau a pau, 100% do que vc adquiriu, ou vc compra um plano manco e paga por um inteiro?
Prq é o que acontece.

Acabando a obs e denúncia que no máximo pode tirar esse blog do ar e não mudar nada na aplicação da lei, afinal até no supremo tem gente com rabo preso com os caras nas penitenciarias de segurança máxima!!!!!!!!! Opssss, falei, mas se não fosse um governador meio doido que dizem ser lerdo, gravar, escutar, fazer um calhamaço nunca saberíamos quem comprou quem e por qto e tem nego grande nessa aí e vai dar o que? Esse blog cair? ré,ré,ré...
Como dizia o Chico num som da Ópera do Malandro acompanhado da Cor do Som que muitos ignorantes musicais nem imaginam quem são e a importância pro país "a lei vem pra te prender infeliz"; e nosso pres do senado fica sem os 700 kgs de camarão prq foram superfaturados e ainda diz que gasta menos que o antecessor que tá internado no Einstein as custas sabe lá deus de quem; quase ofereci um marmitex pra ele mas qdo vi que ele tá comendo no bandejão do senado e a família em restaurantes fiquei aliviado, coitado.

Bom voltando ao que era do assunto; pra subir um arquivo de quase 2gbs demora mais ou menos 8hs (pelo menos era o prazo dado no mega que está me surpreendendo em qualidade) e aí vêm outros e querem em flac, em prata ou ouro; reclamam das postagens que outros fazem se esquecendo ou não das dificuldades que cada um enfrenta pra colocar algo pra outrem baixar ou não.
Agradecimentos?

Muito Obrigado pelo post apesar de não ser minha praia e não gostar seu trabalho é bacana ou não, ficou ruim e não vou baixar; ok é uma crítica e que venham; mas não o que vem são choramingos que a capa que vc colocou não é daquele álbum, que aquela banda não é pra esse tipo de blog e a pqp de 4.

Isso realmente me desanima, não as agressões gratuitas que alguns despeitados e desocupados fazem, prq agora eles até ameaçam um postador como eu de "se te encontro na rua te dou um tiro!!!!!!!!!"; ué é doido?
Posto aqui desde 2008 e de repente um doido foge do hospício e onde vou me ameaça de morte, credo,rs, devo chamar a federal e dar endereço e tudo fazendo um bo nos conformes, o que não vai dar em nada ou ler linhas e linhas de asneiras de ignorantes e imbecis?
Bom como tenho mais o que fazer e arrumar minha alcatéia e a vida junto, pedi aos amigos verdadeiros um apoio, prq não queria nem parar e nem fechar o SM, afinal ele não é meu mais, fiquei 10 dias sem postar nada e a média de visitas estabeleceu-se em 700/dia, o que não me dá o direito de simplesmente parar, tem gente que merece e muito o respeito desse lobo e isso os  imbecis pseudo inteligentes e críticos de obra feita nunca terão, que é o respeito de alguém.

Aí conhecendo o caráter de quem convivo convidei o Gustavo do blog parceiro Nas Ondas da Net, os desmiolados do Valvulados, mi hermano Aponcho (apesar de se arrebentar com seus esportes radicais, prq ele é radical demais gente....) minha querida grande amiga e parceira Luciana Aun, que alguns pensam que estragaram nossa amizade, bahhhhh!!!!!!!!!

A Lu é meu amor e já falei pra muita gente que me acompanha, uma de minhas primeiras amigas de suplício em blogs, ela e a Neide e sua hija Sophia, que apesar de sumida nunca esquecidas.
Com a Luciana já brigamos de nunca mais nos falarmos e no dia seguinte estarmos quebrando o pau por outra coisa, ô muié geniosa aquela sô, mas fazer  o que amor é amor e pronto.
Já tive experiência em blog compartilhado e era uma dor de cabeça, coisa que nunca quis e por isso caminhei quase que só, prq só nunca estamos e amigos sempre abasteceram essa alcatéia destrambelhada; mas especificamente colocar colaboradores, tb donos da bagaça sempre temi não pelo blog mas pelas amizades.

Mas como digo que sou abençoado antes de nascer, todos aceitaram (imagina se eles recusam??) e vêm fazendo um trabalho lindo, diferente do que fazem em seus blogs e do que faço aqui e cada postagem é uma enxurrada de acessos, e não é isso o fim, mas é gostoso saber que aquilo que vc fez deu certo não?

E nossa média de visitantes e amigos tb confirma a aceitação e aprovação; o que me deixou a vontade pra cuidar da vida louca e doida que vivo sem imaginar que vinha deixando algo ou alguns de lado , prq vc é responsável por aquilo que cativas já dizia o Pequeno Príncipe e mais uma vez me senti um privilegiado, amigos de todos os lados, de dentro e de fora e por isso resolvi escolher esse post pra explicar isso prq o Darkside significou muito nessa questão de lealdade e amizade numa hora muito difícil como o próprio Dê que é um irmão.
Aliás não tem como não esclarecer certas coisas.
Como uma pessoa que praticamente estou junto todos os dias (o Dê) e me comunicando sempre tb; moramos na mesma cidade nos conhecemos a mais de 10 anos, frequenta a alcatéia e esse lobo toda hora pede alguma coisa, pode ser uma amizade falsa como meus detratores afirmam (que no fundo tem um lance de amar esse lobo apaixonadamente prq isso já é obsessão!!!!!!!!!!!!!, parece aquele filme do Michael Douglas que a Glenn Close de tanto amá-lo quer matá-lo, ré,ré,ré...... Atração Fatal, que deixou muito pulador de cercas de cabelo em pé).

O mesmo acontece com os outros integrantes da nossa matilha e tenho certeza chamasse mais eles viriam prq sei que são amigos mesmo, e até sei de amigos que se afastaram e se tornaram ex o que é normal e até ficaram me achincalhando com avatares variados prq conheço o jeito da escrita; mas cada um tem o direito de gostar de quem quiser e pronto.

Então a esses invejosos meus pêsames, (Invejosos sim , prq nunca conseguirão ter um blog assim, amigos como tenho e nem em duas vidas a competência que carrego, concordando ou não; e tem sempre que se esconder nas sombras pra atacar seus pedregulhos prq não são nada a não ser lixo cibernético mortos de inveja e que acordam pensando em ver o que tem de novo por aqui!!!!Qdo não gosto nem apareço mas eles acham que são importantes deixando a assinatura que a mãe deles ensinou , a falta de educação , aliás gente dessa laia num tem mãe né? nascem de porcas, ou tem uma leve ideia de quem seja, agora pai então nem ouviu falar foram tantos,rs) prq ainda estou aqui e nunca me escondi de nada qto mais de uns borra botas que irão sim tentar aqui ou em outros blogs falar algo (que vai direto pro spam e dali pro lixo), só que eles já tiveram seus minutos de fama e não aparecerão mais aqui só no inferno pra onde irão com tanto ódio em seus corações; aliás o mestre Boldrin tem  uma história muito interessante sobre coração ruim, mas não serei eu que chorarei pela alma deles pra livrá-los do abismo.
Este sim eu maior prazer.....
Aonde quero chegar é que até o Lennon disse que pra compor Let it Be foi um inferno, mas a imprensa só mostrou o que interessava e ele diz mais abaixo na entrevista que sempre entrar no estúdio era difícil e se o repórter imaginava o que era estar em estúdio com os Beatles sendo um deles?

Ele se referia ao  estado de espírito e esforço despendido pra que aquela massa se tornasse um bolo de verdade, e não a ser um suplício fazer o que gostavam, eles se amavam como disse Paul várias vz e Ringo tb, mas as tensões eram enormes e como pra qqr ser humano viver é difícil.

As tensões das áreas de atuação as vz fazem com que o desgaste machuque muito e nunca as agressões que não passam de despeito puro, isso tb ocorre num simples blog numa simples postagem como que imagem colocar agora, qual frase e prq escrevo isso?
O que vou subir hoje?
Como será que olharão aquilo que amo?
Amarão?
Odiarão?

E com o tempo vc se blinda disso principalmente blogs como o meu que já passou da fase gosto ou não gosto, hoje é aceito ou não, visitam ou não, baixam ou não e pronto acabou.
Nosso marcador de visitas não deixa mentir, está agora na capa pra nego morder o cotovelo mesmo de raiva, prq aquilo é do blogger, vc insere e ele já entra atualizado.
Aquilo é um espelho do agora e pronto.

Nunca os comentários foram pra mim base pra nada prq não faço pra isso, faço porque quero fazer; a não ser qdo amigos aparecem pra dar o ar da graça, como o Beto de Niterói, o Lelo, o Marcito e tantos outros como o maluco do Drachen e vai por aí que destrincho uma lista enorme; mas comentários são poucos os fundamentados no trabalho postado e nas informações dadas.
Por isso esse post é uma homenagem aos amigos do Som Mutante, amigos como o Steve foi e é dos seus, como foi e é do Gabriel, enquanto os outros viravam as costas.

Não digo que é meu show preferido dele mas é do meu amigo Darkside então pronto, tá valendo, aos meus amigos que tão arrumando a zona que é essa alcatéia no meio da floresta e principalmente aqueles que diáriamente fazem do SM seu ponto de passagem o que me dá um orgulho tremendo.  

Prq nunca imaginei chegar onde chegamos; nem acima nem abaixo de ng, nem melhores nem piores, simplesmente nós mesmos e vcs fizeram a diferença e enquanto deixarem como sempre digo, estaremos no ar.

E agora mais fortes ainda como corda trançada, de braços dados e abraçados fazendo aquilo que gostamos que é sentar na sala ou na garagem, meter a fita k7 no som e deixar rolar, ou botar o disco pra rodar, trocar de lado, colocar a outra parte e terminar a obra no 2 ou 3ºlp, isso sim é que é bom; o fel dos despeitados deixaremos pra acabar de corroer suas carcaças alquebradas e deformadas pelo tempo e pela maldade de suas almas.

Que o diabo as carregue!!!!!!!!!!!
On 30th November 2010 Steve Hackett and his band returned to the Shepherd's Bush Empire to resounding applause after many stops abroad with the "Around The World In Eighty Trains" tour. While show fell outside in a London blizzard, within the atmosphere was burning. The band on fine form and hot to trot were joined by special guests Steven Wilson and John Wetton.

Nick Beggs - bass, chapman stick
Steve Hackett - guitars, vocals
Roger King - keyboards
Amanda Lehmann - vocals, guitar
Gary O'Toole - drums
Rob Townsend - sax, whistle, bass clarinet

Fire And Ice captures the whole concert.

01 Intro
02 Valley of the Kings
03 Every Day
04 Emerald and Ash
05 Golden Age Of Steam
06 Watcher Of The Skies
07 Carpet Crawlers
08 Fire On the Moon
09 Ace Of Wands
10 Shadow Of the Hierophant
11 Sierra Quemada
12 The Darkness In Men’s Hearts
13 Blood On The Rooftops
14 Tubehead
15 Sleepers
16 All Along The Watchtower
17 Still Waters
18 Prairie Angel/Los Endos
19 Firth Of Fifth
20 Clocks

Obs: são quase 2gbs de vídeo, por isso quem se interessar baixe prq duvido que dure,rs

17 de out. de 2013

TEMPLE OF THE DOG - GRUNGE ROCK


Temple Of The Dog foi um supergrupo grunge formado em Seattle, em 1990, por Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, como um tributo a Andrew Wood, vocalista do Malfunkshun e do Mother Love Bone e seu amigo. A formação consistia de Stone Gossard na guitarra rítmica, Jeff Ament no baixo (ambos ex-membros do Mother Love Bone), Mike McCready na guitarra líder, Matt Cameron na bateria e Eddie Vedder fornecendo um dueto com Cornell em "Hunger Strike" e os vocais de apoio.


A banda lançou seu único álbum, o auto-intitulado Temple of the Dog, em 16 de abril de 1991 pela A&M Records. Apesar de ganhar elogios dos críticos musicais na época de seu lançamento, o álbum não foi amplamente reconhecido até 1992, quando Vedder, Ament, Gossard e McCready tiveram reconhecimento mundial com o primeiro álbum do Pearl Jam, Ten.


Temple Of The Dog (1991)



14 de out. de 2013

Genesis in Little Pieces


Falar de Genesis aqui no SM tem que ter cuidado, pois há vários especialistas no assunto. Mas vou me arriscar, pois sou um grande fã desta maravilhosa banda. O Genesis apresenta quatro momentos bem distintos, que vou organizar aqui, baseado em pesquisas rápidas na Internet e minha opinião.

1 - Início: A banda foi formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School em Londres. Com Anthony Phillips (guitarra) e Chris Steward (bateria), gravaram seu primeiro álbum "From Genesis to Revelations", em 1968, depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor. A banda gravou uma série de músicas refletindo o estilo pop leve dos Bee Gees. O álbum não foi bem e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que tinham se separado, para conseguirem quebrar o contrato que tinham com ele.  Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às atuações ao vivo, a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval. Anthony Philips deixou a banda em 1970 logo após o lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco.

File:Genesis 1967 lineup.jpg

2 - Era Peter Gabriel: A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme. Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espetáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs, considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda rapidamente se aventurou num projeto muito mais ambicioso, o álbum conceitual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974. E esta, em minha opinião, é a formação mágica, o Genesis original, e este ábuns acima citados, são o seu legado. Trabalhos posteriores da banda, ou carreiras solo, não são tão grandiosos e perfeitos como essas obras primas.


3 - Era Pós Peter Gabriel: Peter Gabriel deixou a banda em 1975 logo após a divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo fizeram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum solo de Gabriel, Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury Hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis. Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo em 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal. Os álbuns lançados nesta época são realmente muito bons (não se comparam aos anteriores), e seguiram uma linha de Rock Progressivo, embora mais melódicos.


4 - Era Phill Collins: Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett refletiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção. Mas na minha opinião, esta nova banda chamada Genesis, não é mais o Genesis Original... Há outras fases, porém podemos parar por aqui. O Genesis é um grande sucesso hoje, mas não se parece em nada com a banda da fase Peter Gabriel. (Deixando bem claro que essa é opinião do Véio).


A seguir, para complementar esta versão da história do Genesis, convido-os a escutar alguns álbuns:

Os dois álbuns da fase inicial:

Genesis - (1969) From Genesis To Revelation


Genesis - (1970) Trespass

Dois shows da fase Peter Gabriel:

Genesis - BBC in Concert (1972)


Genesis - (1974) Rock Theatre

Para conhecer melhor cada um dos integrantes originais do Genesis em suas carreiras solo:

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Anthony Philips: Anthony Edwin "Ant" Phillips (Londres, 23 de dezembro de 1951) é um músico da Inglaterra conhecido por sua participação na banda Genesis. Ele tocou guitarra e cantou como vocal de apoio até sua saída em 1970, seguido do lançamento do segundo álbum da banda, Trespass. Após aconselhamento médico, o músico deixou a banda por pânico de palco (apresentação em público). Nursery Cryme, o primeiro álbum da banda após a saída de Phillips, contava com duas canções da época do músico na banda, "The Musical Box" e "The Fountain of Salmacis". Em seguida, Phillips estudou música erudita e realizou gravações com Harry Williamson, Mike Rutherford e Phil Collins, entre outros. Seu primeiro álbum solo foi lançado em 1977, The Geese and the Ghost. Wise After the Event foi lançado no ano seguinte, seguido de Sides em 1979.

Anthony Phillips - (1978) Private Parts And Pieces


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Peter Gabriel: Peter Brian Gabriel (Chobham, 13 de fevereiro de 1950) é um músico do Reino Unido, um dos artistas representantes da World Music, assim como um dos seus principais incentivadores. Apesar disso, sua carreira está intimamente relacionada ao pop. Tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, partindo posteriormente para uma bem sucedida carreira solo. Peter também é envolvido em diversas causas humanitárias. Apaixonado pela soul music, Gabriel foi influenciado por diferentes fontes para seu canto, incluindo Nina Simone, Gary Brooker do Procol Harum e Cat Stevens. Ele tocou flauta no álbum de Stevens Mona Bone Jakon de 1970. No entanto, as maiores influências de Gabriel vieram posteriormente: David Bowie e Syd Barrett fundador do Pink Floyd, que estavam redefinindo a cena musical britânica no final dos anos 60 e início dos anos 70.

Peter Gabriel - 1977 (1 Car)


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Mike Rutherford: Mike Rutherford (nascido Michael John Cleote Crawford Rutherford em 2 de outubro de 1950 em Guildford, Surrey) é um músico britânico. Enquanto estudava na Charterhouse School, tornou-se membro fundador da banda de rock progressivo Genesis, inicialmente no baixo, violão de 12 cordas e vocal de apoio. Posteriormente também tornou-se guitarrista. Rutherford também liderou a banda Mike and the Mechanics. A linha de baixo de Rutherford é conhecida por ser bem construída e com grande base técnica e de inovação, tendo se destacado no movimento do rock progressivo no qual o Genesis estava inserido. Rutherford também destacava-se na execução do violão de 12 cordas. Após a saída de Hackett da banda, Rutherford assumiu seu lugar como guitarrista. Seu estilo, considerado não tão técnico quanto o de Hackett, era marcado pela harmonia e criatividade. Durante turnês, o músico alternava entre o baixo e a guitarra com o músico convidado Daryl Stuermer. Durante o hiato do Genesis, Mike gravou dois álbuns solo, Smallcreep's Day e Acting Very Strange, e liderou a banda Mike and the Mechanics.

Mike Rutherford - 1980 Smallcreep's Day


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Tony Banks: Tony Banks (nascido Anthony George Banks em 27 de março de 1950, em Sussex, Inglaterra) é um compositor, letrista e tecladista britânico. Foi um dos membros fundadores do Genesis, e junto com o guitarrista e baixista Mike Rutherford foi o único a pertencer à banda desde o princípio. Banks possui formação em piano clássico, e foi autodidata ao aprender guitarra. Estudou na Charterhouse School em meados da década de 1960, na qual conheceu Peter Gabriel em 1965. Junto com o baterista Chris Stewart eles formaram a banda The Garden Wall. Ela foi fundida com a banda Anon, que incluia Mike Rutherford e Anthony Phillips. Gravaram alguns demos que acabaram conduzindo a formação do Genesis. Os solos elaborados, com timbragens de órgão Hammond, Mellotron e diversos sintetizadores menos conhecidos, juntamente com o uso de progressões harmônicas nas composições são as marcas mais fortes da musicalidade de Banks. Embora não seja tão citado quanto os colegas Rick Wakeman ou Keith Emerson, o talento de Banks deu estatura não só ao som do Genesis, mas ao estilo que foi cunhado pela imprensa britânica como rock progressivo. Algumas de suas composições mais características são Firth of Fifth, The Cinema Show e Home by the Sea, que ajudaram a estabelecer a identidade sonora do Genesis. Após a saída de Gabriel e Hackett, Banks foi o primeiro dos três remanescentes a lançar um álbum solo, entretanto, não atingiu grande sucesso de público como Mike Rutherford e Phil Collins.

Tony Banks - A Curious Feeling (1979)


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Steve Hackett: Stephen Richard Hackett (12 de fevereiro de 1950, em Pimlico, Inglaterra) é um compositor e guitarrista britânico. Ganhou fama como um dos integrantes da banda de rock progressivo Genesis, da qual tornou-se membro em 1970. Hackett permaneceu por oito álbuns, deixando a banda em 1977 a fim de iniciar uma carreira solo. Em 1986 Hackett cofundou o supergrupo GTR junto com outro guitarrista de rock progressivo, Steve Howe do Yes e Asia. Lançaram um álbum auto-intitulado no mesmo ano, que atingiu a 11ª posição da Billboard 200 nos Estados Unidos. Com sua saída da banda em 1987 o grupo acabou terminando suas atividades. Hackett então reassumiu sua carreira solo e vem lançando álbuns e participando de turnês desde então. Também fez uma participação especial no primeiro álbum de Ritchie, Vôo de Coração em 1983, compôs em parceria com o conterrâneo radicado no Brasil a música-título e gravou o solo de guitarra, que o próprio já assumiu ser um de seus favoritos. Steve Hackett também ficou famoso por ser o criador da famosa técnica de tapping, muito popularizada por Eddie Van Halen.

Steve Hackett - (1975) Voyage of the Acolyte


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Phil Collins: Philip David Charles Collins, (Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito na carreira solo. Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como Bone Thugs'N'Harmony, Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Roland Orzabal, Roger Taylor, Robert Plant, Ringo Starr, John Lennon,Elton John, Mike Oldfield, Sting, Anni-Frid Lyngstad do ABBA, Mark Knopfler, Peter Gabriel, e Bee Gees. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears, também participou do álbum Break Every Rule de Tina Turner, tocando bateria em músicas como Typical Male e Girls, e também colaborou com a banda Led Zeppelin no Live Aid, tocando bateria. Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins assumiu os vocais. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo. Phil Collins é considerado por muitos responsável pela transformação POP do Genesis, que após o hit "Follow You, Follow Me", se distanciou do Rock Progressivo. Eu não sou muito chegado no Genesis, era Phil Collins e também na carreira solo. Embora tenha tido muito sucesso, é muito POP para meu gosto. Mas considero Phil Collins um grande músico e um grande batera. Segue um trabalho paralelo de Phil, com uma excelente banda de Jazz Rock Fusion, a Brand X.

Brand X - (1975) Unorthodox Behavior




E, caso cruzem com um dos integrantes do Genesis, eles estão assim hoje:




ENJOY!!!!

10 de out. de 2013

ELOY - "Visionary" - 2009



O título deste álbum, "Visionary", faz jus ao seu criador Frank Bornemann, que sem dúvidas alguma é um visionário que está sempre muito além de seu tempo, nos surpreendendo a cada novo trabalho e o melhor de tudo é que ele não tem pressa, pois este álbum é lançado onze anos depois de "Oceans 2", apto a atrair a quem o escutá-lo uma única vez.

Neste trabalho, nós somos remetidos à fase áurea do rock progressivo, pois os conceitos mais fundamentais desta complicada vertente musical são resgatados e adaptados à nova realidade em que vivemos e ao mesmo tempo em que estes elementos do passado são utilizados a sensação é de escutar algo novo, sem o ranço de um saudosismo recuperador que às vezes nós mesmos buscamos por falta de novas opções musicais.


Frank Bornemann está como sempre esteve, ou seja, irresistível em suas composições, sua guitarra está mais afiada que uma navalha e sua voz pouco mudou com tempo e como sempre, não se fez de rogado, montou a estrutura da banda da melhor forma possível, já que o Eloy praticamente a cada álbum tem uma nova formação, então um velho e conhecido parceiro, Klaus-Peter Matziol que teve a honra de participar da melhor fase da banda entre 1975 e 1980, reúne-se mais uma vez ao grupo e dá sua fundamental contribuição.

Não bastasse isso, nos teclados, Michael Gerlach e Hannes Folberth dão um show à parte com seus sintetizadores e Bodo Schopf fazendo muito bem a sua parte na bateria e percussão, fecham o primeiro escalão da banda que ainda recebeu um reforço extra com músicos convidados que fecham o elenco que formou a banda para este álbum.


A música de abertura, "The Refuge" já indica o que se pode esperar de um álbum tão tardio, tão fora de sua época, a não ser uma gratíssima surpresa, com um conjunto de músicas muito bom e que certamente agradará a quem já está ou não familiarizado com a banda, tendo em vista que é um trabalho vigoroso com poucos momentos de tranquilidade, mas com muitos sintetizadores nervosos orquestrando o complexo enredo musical criado a partir da louca e genial mente de Frank Bornemann.


Gostaria apenas de destacar três musicas que me chamam muito a minha atenção, "Age of Insanity", "The Challenge" que é uma continuação para "Time to Turn" e “Age of Insanity", primeiramente por serem músicas com uma qualidade musical que há muito tempo eu não escutava e em um segundo plano, este de ordem pessoal, todas as vezes que as escuto, me lembro de situações vividas a mais de trinta anos atrás em que a trilha sonora fatalmente era algum álbum do Eloy ou alguma outra grande banda, pois naquela época era o que eu mais escutava, juntamente com Yes, ELP, Camel e Genesis, me proporcionando momentos de profunda alegria e bem estar que renovam a alma profundamente.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Musicians: 
Frank Bornemann (lead vocals, guitar)
Michael Gerlach (keyboards)
Hannes Folberth (keyboards)
Klaus-Peter Matziol (bass)
Bodo Schopf (drums, percussion)

Guest Musician:
Anke Renner (vocals)
Tina Lux (vocals)
Volker Kuinke (flute)
Christof Littmann (keyboards and orchestrations)
Stephan Emig (percussion)

Tracks:
01. The Refuge 4:54
02. The Secret 7:44
03. Age of Insanity 7:55
04. The Challenge (Time to Turn Part II) 6:43
05. Summernight Symphony 4:27
06. Mystery (The Secret Part II) 9:01
07. Thoughts 1:24

7 de out. de 2013

Frank Marino & Mahogany Rush


Uma grande banda canadense, assim como Triumph, Rush, Neil Young. Mahogany Rush é uma banda de Rock liderada pelo guitarrista Frank Marino. a banda atingiu seu auge na década de 70, onde se apresentou no California Jam II, dividindo o palco e as atenções com outras bandas de peso, tais como Aerosmith, Ted Nugent e Heart. Um sonzaço, com uma guitarra que lembra muito Jimi Hendrix, a principal influência de Frank Marino.


Uma breve historinha em inglês: " Mahogany Rush was moderately popular in the 1970s. Their records charted in Billboard, and they toured extensively, playing such venues as California Jam II (1978). Toward the end of the 1970s, the band began to be billed as "Frank Marino and Mahogany Rush." Not much later, Mahogany Rush split up and in the early 1980s Marino released two solo albums on CBS. The band reformed and continued to perform throughout the 1980s and 1990s. In 1993, Marino retired from the music industry. Marino returned in 2001, inspired in part by a fansite, www.mahoganyrush.com: "I always knew we had fans, I just didn't know I'd find half a million of them on the Web," he said in an interview with Guitar Player in 2005. He released Eye of the Storm, and went on tour again, playing more improvisational shows. Frank is still active, recording and touring under his own name. He has also been involved in blues recordings with other artists as well, playing on tribute albums to Albert King and Stevie Ray Vaughan. (Wikipedia)



Para conhecer melhor esta banda, nada melhor que os dois primeiros álbuns:


1972 Maxoom


1974 Child of the Novelty

4 de out. de 2013

Guitarra Brasilis - Talentos que não podemos deixar de admirar



Caros amigos e visitantes do "Som Mutante",

Este é mais um post feito pelos convidados do querido Dead or Alive, neste caso, é a minha singela contribuição para esta comunidade de admiradores da boa música, seja ela de que cor, credo e sotaque possa ser. O que todos aqui temos em comum, é a paixão, a 'adoração' pelos sons que nos embalam e que de alguma maneira mexem com nossos sentimentos e emoções.

Depois de tantos posts e sons de rara qualidade aqui postados pelos colegas/amigos e agora companheiros de trabalho: Luciana Aun, Véio, Gustavo, V2 e Javanês, fico até melindrado em tentar compartilhar algo que possa ser do mesmo quilate. Não pela qualidade dos três artistas aqui comentados, que é inegável - e vocês irão poder comprovar e concordar (ou não...) comigo; mas sim pela falta de prática em postar aqui  no blog (tive um, mas mandei para Saturno).

Para compensar esta falta de traquejo, vou acabar copiando grande parte do texto deste post de fontes de terceiros (seja de cada um dos artistas retratados, seja do Wikipedia, seja de outras revistas e jornais). Se bem que postar é muito parecido com andar de bicicleta - mas mesmo os ciclistas mais experientes às vezes levam um tombinho... Não é mesmo, Aponcho?

Notem que para o grande Marcio Bach (e eu diria, um de meus guitarristas brasileriros prediletos), quase não consigo nenhuma informação além daquela constante no encarte do CD. Assim, contribuições para enriquecer este post serão muito bem vindas. Aqui não é o texto de um, mas a soma do trabalho de todos.

Espero que gostem e se possível apoiem estes heróis da resistência comprando seus álbuns em seus sites e lojas especializadas. Assim, chega de conversa mole (ou seria teclado mole?), e vamos às biografias de cada um deles.


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ALEX MARTINHO

Biografia:

Formado pelo GIT (Musicians Institute - USA) em 1992, Alex é colaborador efetivo de conceituadas revistas especializadas em música, como Cover Guitarra (onde tem uma coluna mensal desde 1999), Guitar Player e Música e Tecnologia. Em 1998 e 1999, acompanhou a banda do Celso Blues Boy. Ele é endorser das empresas NIG, N Zaganin, Snake, Sergio Rosar e Powerclick.

Discografia:

Solo
1994 - "Alex Martinho"
2001 - "Evolution"
2011 - "Universo em Mim"

Em parceria com Sydnei Carvalho
(2004) - "Intensity"
(2006) - "Intuition"2
(2009) - "Double Vision" (DVD Duplo)

Com a Banda Homônima
2005 - "RHUNA"

Prêmios e Indicações:

1995 - Prêmio Sharp de Música - CD "Alex Martinho" (indicado)
2005 - Prêmio Claro - Melhor Cd de musica instrumental do ano (CD "Intensity")
2007 - Prêmio Toddy/Revista Dinamite de Música Independente - Melhor CD Instrumental do Ano (CD "Intuition")



Entrevista na Revista GUITAR PLAYER, Fevereiro/2002 
Pág. 31 - "ALEX MARTINHO - Bom Gosto Instrumental ", 
por Vera Kikuti  

O rock instrumental será sempre um estilo fascinante enquanto músicas bonitas e guitarras de bom gosto forem seus principais ingredientes. É o que mostra Alex Martinho em seu mais recente CD, "Evolution", um álbum repleto de belas composições, melodias marcantes, riffs legais e solos arrasadores.

O nome do novo CD de Alex reflete o momento atual do guitarrista. "Meu primeiro trabalho foi feito em uma época em que eu queria tocar com muita técnica e velocidade. Já o segundo álbum está mais maduro em relação à execução no instrumento e à composição", revela o guitarrista. "Entre o primeiro e o segundo CD, voltei um pouco para as origens. Ouvi muito Jimi Hendrix, Eric Clapton, Jimmy Page, Rush e Yes. Procurei fazer uma abordagem de banda neste disco. O meu primeiro trabalho foi mais de guitarrista."

Todas as músicas do Evolution são composições próprias. "Procuro sempre estar com o meu gravador. Registro todos os riffs e melodias que vão surgindo, faço uma coletânea do material e depois vou juntando temas e polindo idéias", explica. "Se estou sem um instrumento por perto, gravo a idéia cantando e depois tiro a melodia na guitarra."

A história de Alex com as seis cordas começou depois que ele assistiu ao Rock in Rio 1, em 1985. "Fiquei fascinado por bandas com grandes guitarristas, como Iron Maiden, Queen e Whitesnake", diz ele. Aos 13 anos, iniciou seus estudos no instrumento. "Meu irmão ganhou uma guitarra de presente de Natal, tentou aprender a tocar, mas depois desistiu. Comecei então a ter aulas e a tirar músicas de rock nacional." O próximo passo do guitarrista foi montar uma banda e, para acompanhá-lo, incentivou seu irmão, Rodrigo Martinho, a tocar bateria. Convidou também um amigo da escola, Fabio Lessa, para cantar no grupo, e, como não acharam um baixista, Alex o motivou a tocar baixo. O jovem trio começou a fazer shows em bares do Rio de Janeiro, tocando covers de bandas como Van Halen, Bon Jovi e Faith No More. A química deu certo. Rodrigo Martinho e Fabio Lessa gravaram os dois trabalhos solos de Alex Martinho e até hoje o acompanham em shows. "Hoje nós três somos músicos profissionais. Crescemos tocando juntos", conta o guitarrista.

Alguns anos após seu primeiro contato com o instrumento, Alex Martinho conheceu um outro jovem estudante de guitarra, Marcelo Gomes, que lhe mostrou músicas de Joe Satriani, Steve Vai e Yngwie Malmsteen. "O Marcelo foi estudar nos Estados Unidos e depois de seis meses convenceu meus pais a apostarem em mim e fiz um ano de curso no GIT", lembra Alex. "Lá, aprendi a me organizar e a dividir meu tempo de estudo, pois eu tinha uma quantidade enorme de material para estudar", relembra Alex. O guitarrista também reservava parte de seu tempo para tirar músicas e compor, colocando em prática o que aprendia. Depois de terminar o curso, Alex voltou para o Brasil com músicas prontas e gravou seu primeiro CD. Em seguida, tocou na banda de Celso Blues Boy por quase dois anos. "Viajávamos e fazíamos muitos shows. Abrimos para o Robert Cray e tocamos no ATL Hall, no Rio de Janeiro, e no DirecTV, em São Paulo", conta. "Foi um ótimo período de aprendizado e adquiri bastante experiência de palco."

Em "Evolution", Alex assumiu o controle total da gravação. "Em vez de gravar em um grande estúdio, com orçamento e tempo limitado, preferi as vantagens de registrar o álbum em meu próprio estúdio", diz ele. O CD foi gravado em hard-disk com sistema Yamaha DSP Factory. O velho amigo de Alex, Marcelo Gomes, que hoje mora nos Estados Unidos e é engenheiro de som de Steve Vai, co-produziu o trabalho. "O Marcelo veio para o Brasil e me deu muitas dicas sobre microfonação. Ele não pôde participar de todo o processo, mas eu ligava com frequência para lhe fazer perguntas e enviava gravações para ele escutar. Alguns meses depois, ele voltou para realizar a mixagem e me ajudou a lapidar os sons de guitarra", relata Alex.

Para as gravações, Martinho usou sua guitarra Condor FC45OFM, equipada com captadores EMG (um humbucker 81, na ponte, um 85, no braço, e single-coil SA, no meio) e encordoada com cordas NIG .009. Ele também empregou sua fiel Ibanez RG570 - que o acompanha desde seus estudos no GIT -, equipada com humbuckers DiMarzio Fred, na ponte, e Seymour Duncan Full Shred, no braço.

Alex pluga as guitarras direto em um Line 6 AX2-212, um combo com simulação de amplificadores e efeitos embutidos. "Tive cabeçotes, caixas e racks efeitos, mas, para os shows, eu precisava de ajudantes para carregá-los", conta. "Quando conheci o Line 6, gostei dos timbres e da praticidade de plugar a guitarra e ter o som pronto."

O disco de Alex Martinho foi lançado de forma independente e pode ser adquirido através do site www.martinho.com 

"O importante é sempre seguir em frente e não se importar com as dificuldades. A pior coisa que alguém pode fazer é cruzar os braços ou desistir", afirma Alex.

"Faço a música que gosto e é gratificante ver meu trabalho crescendo. Vou conseguir meu espaço, assim como qualquer pessoa que tenha força de vontade, talento e determinação."


Baixe o DVD do show de 20 anos (disponibilizado de graça pelo próprio Alex) aqui: http://www.martinho.com/dvd20anos/Alex_Martinho_20_anos_(720p).mp4


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TIAGO DE MOURA

Nascido na cidade de Passo Fundo em 1974, Tiago de Moura teve seu primeiro contato com a música ainda no berço já que é filho de músico. Aos 7 anos já havia ganhado um violão de seu pai. No entanto, gostava mesmo era de percussão, pois tinha o costume de “bater lata” o dia inteiro. Mais tarde, aos 16 anos, começou a se interessar pela guitarra. No início, sua influência era o trash metal e foi nesse estilo que montou sua primeira banda chamada Vogelgesang, precursora do estilo na região. Nesse mesmo período, Tiago começou a conhecer músicos da noite e compositores, que lhe trouxeram outras influências, como a MPB e o rock nacional dos anos 80. Foi a partir daí que elaborou um repertório com alguns desses músicos e passou a tocar nas casas noturnas, mais especificamente em barzinhos, tocando justamente esses estilos, mas mantendo, até então, apenas a intuição e a pegada que o metal lhe dera.

Mas foi aos 20 anos que Tiago conheceu um guitarrista local chamado João Neto, que acabou dando uma guinada na forma como encarava a música e a guitarra. Passou a estudar seriamente as técnicas do instrumento e os elementos teóricos da música, o que o levou a entrar no curso de Música da Universidade de Passo Fundo e a participar de diversos cursos com músicos de renome como Pollaco (Guitarra, harmonia e improvisação), Alexandre Carvalho (Improvisação para todos os instrumentos), Julio Herrlein (Harmonia e improvisação), além de Edílson Ávila, Frank Solari, Sólon Fishbone, Mozart Mello e Joe Mograbi.

Assistiu também a workshops de inúmeros instrumentistas, como, Edu Ardanuy, Juninho Afram, Kiko Loureiro, Sydnei Carvalho, André Martins, Dudu Trentin, Kreg Owens, Paul Gilbert, Rafael Bitencourt, Arismar do Espírito Santo, Tiago do Espírito Santo, Marcinho Eiras, Artur Maia, Michel Leme, entre outros.

Tocou em bandas de baile e bandas covers durante vários anos.

Desde 1997 Tiago vem publicando periodicamente suas gravações. A primeira foi uma fita demo, lançada neste mesmo ano, contendo algumas composições próprias. Em seguida lançou mais dois CDs demo, que tiveram participações de importantes músicos como Guinha Ramires (violonista do Grupo Instrumental Dr. Cipó) e Alessandro Kramer (acordeonista do grupo Dr. Cipó e sideman de Yamandú Costa, Alegre Corrêa e outros instrumentistas brasileiros).

Depois de receber destaques em revistas especializadas como Cover Guitarra e Guitar Player, Tiago de Moura lançou em 2004 seu primeiro CD oficial, que lhe rendeu significativos comentários e resenhas meritórias por parte da crítica especializada. A partir daí, passou a receber convites para vários workshops.

Em 2007 Tiago de Moura lançou no mercado, pelo selo Café com Leite, o CD “Menino”, que considera o melhor disco de sua carreira. O disco contém composições próprias e também de grandes compositores, como Raul Boeira, Sandro Cartier, Tyaraju Moura e Welington Bonfim. Graças a esse disco, Tiago de Moura foi indicado como Melhor Instrumentista no prêmio Açorianos de Música que é a premiação mais importante do cenário musical do Rio Grande do Sul.

Em 2009 lançou o CD "Rain", que mostra seu amadurecimento artístico, promovendo a fusão de ritmos e fraseados brasileiros com as várias vertentes do rock instrumental, com temas melhor estruturados e com a participação de músicos e técnicos de renome.


O ano de 2010 veio recompensar Tiago de Moura pela sua dedicação. Participou do “Guitar Experience”, encontro que reuniou em Buenos Aires grandes guitarristas da América do Sul. Também foi destaque na edição de outubro da Revista Guitar Player Brasil”, na Seção Artistas/Pegada. E foi um dos vencedores do Projeto Rumos do Itaú Cultural, ao qual concoreram milhares de músicos de todo o país. Como prêmio, integrará uma banda formada por outros vencedores, que se reunirá em São Paulo com vistas a produzir um repertório que resultará em show no Itaú Cultural e gravação em áudio e vídeo do mesmo, além da criação de um programa de TV de 30 minutos, contendo os ensaios, entrevistas e partes do show.

Tiago de Moura vem intensificando suas apresentações, além de promover inúmeros workshops coletivos com importantes guitarristas tupiniquins. Seu nome já desponta como uma das grandes revelações da música instrumental do Brasil.


Entrevista para a "Guitar Player", 
em 2010

Tiago de Moura é um guitarrista gaúcho que vem se destacando no Sul do Brasil por sua criatividade e técnica afiada. No final de 2009, ele lançou seu mais recente CD instrumental, intitulado Rain, que traz dez faixas que vão do rock pesado ao fusion. Tiago contou com a participação de grandes músicos, como Edu Ardanuy. Em entrevista, Tiago fala sobre a criação e a gravação do novo disco.

Como foi o processo de composição das músicas de Rain?

Em meu primeiro e segundo CDs – Tiago de Moura e Menino –, o norte das composições foi unicamente a inspiração. Já em Rain, tive maior preocupação com a estrutura das músicas, definindo sempre a quantidade de compassos de cada parte. Isso facilitou a construção das melodias e solos de cada faixa.  É claro que a inspiração também esteve presente, já que sem ela é impossível fazer algo interessante.

Como foram feitas gravação, mixagem e masterização?

Faz tempo que montei meu home studio, mas eu o utilizava apenas para aulas e registro de ideias que surgiam. Então, decidi gravar de verdade e adquiri os equipamentos que faltavam. A partir daí, comecei o processo de gravação das guias e gravei todas as bases e solos – alguns ficaram no registro final, outros foram refeitos. Em seguida, enviei os arquivos para o Studio JNT, onde foram adicionados baixo, bateria e alguns teclados. Foram realizadas gravações adicionais de teclados no Studio Lazzarotto e no home studio de Michel Dorfman. A mixagem foi feita por Átila Ardanuy, no Bavini Studio, o que fez toda a diferença no resultado final. A masterização foi realizada no Studio Lazzarotto.


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MARCIO BACH
Aguardando contribuições sobre a biografia deste grande guitarrista.


Márcio Bach - segurando a guitarra branca



Baixe os 3 CDs aqui:

Alex Martinho - "EVOLUTION"
Enjoy at: http://www.sendspace.com/file/rq0o7d

Marcio Bach - "MARCIO BACH"
Enjoy at: http://www.sendspace.com/file/t07mzt

Tiago de Moura - "RAIN"
Enjoy at: http://www.sendspace.com/file/g9kp3m


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Caso algum dos músicos aqui "retratados" não queira que seu trabalho seja compartilhado no blog, basta me mandar um email ( zm.jazzrock at gmail.com ) e o link será imediatamente removido. 
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Não percam o próximo post do SM.
Stay tuned!

2 de out. de 2013

Hüsker Dü - Alternative Rock


Este é um post que estava sendo preparado faz um tempo. Uma banda do jeito que gosto, Baixo, Guitarra e Bateria, fazendo um som pleno, cheio, reinventando estilos e criando o seu próprio. Original, meio punk, meio hard rock, meio psicodélico. De certa forma, obscura.


Hüsker Dü foi uma banda americana de rock alternativo formada em Minneapolis-Saint Paul em 1979, que começou como uma banda de hardcore punk nos moldes de Black Flag e Minor Threat, tornando-se posteriormente uma mistura entre rock psicodélico dos anos 1960 com o punk e o hardcore que tocavam antes. Suas canções eram notáveis por unir a velocidade e agressividade do punk com o senso de melodia e sentimentalismo do pop, distanciando-se do engajamento político que apresentavam as demais bandas de hardcore. Frequentemente tida como uma das pioneiras do rock alternativo, a banda experimentou relativo sucesso nas rádios universitárias, mas separou-se, em 1987, antes de atingir sucesso comercial.

Integrantes:
Bob Mould - guitarrista e vocalista 
Grant Hart - baterista e vocalista 
Greg Norton - baixo


Hüsker Dü - Candy Apple Grey (1986)
Candy Apple Grey é o quinto álbum de estúdio da banda Hüsker Dü, lançado em Março de 1986.
O disco atingiu o nº 140 da Billboard 200.