28 de mar. de 2014

Urban Trapeze "Single and Live"

Oi D.A.;

Aqui estão (em arquivos MP3 anexos - neste e nos próximos dois E-mails) o segundo e último álbum do grupo Urban Trapeze.
É um CD bastante difícil de conseguir (penei!!!).
Agora a postagem desse grupo fica completa.
Boa semana.

C A R L O S
URBAN TRAPEZE es un grupo de Barcelona de Rock Progresivo con un estilo que resaña a bandas de finales de los 60' y principios de los 70', Yes, King Crimson, Premiata Forneria Marconi, Emerson, Lake & Palmer, Genesis, Frank Zappa, Soft Machine,... pero solo por la sonoridad "retro" que crean, para remarcar así su manera personal de interpretar la música y que aquellas tendencias de las que provienen, tenga su sitio en el presente y que estén hoy en día en plena evolución e innovación, para mostrarnos una música propia y creativa

Hasta ahora han registrado 2 CD's: Reactived Tarkus e Single and Live

Han actuado por salas de Barcelona y por numerosas ciudades de Cataluña, presentando su propio repertorio y con más de 2 horas de actuación, música con intensas atmósferas que van desde pasajes sumamente melódicos y espontáneos, a momentos puramente intensos.
SINGLE & LIVE
Urban Trapeze

Symphonic Prog

Live, released in 2007
Songs / Tracks Listing

1. Within My Flesh  
2. Create Your way  
3. Reactivated Tarkus  
    a) Revenge / Coda 
    b) Ironfish 
    c) Quicksands 
4. Dreams & Legends in the Iceberg's Heart 
5. My Body
6. Answer? 
7. Drum Solo
8. Free - impr -
9. Evolution - impr - 
Line-up / Musicians

- Daniel Seglers / keyboards, vocals
- Jan Satorras / guitars
- Daniel Fernández / bass, vocals
- Marc Viaplana / flute
- Juan Camilo Anzola / drums 

Guest
- Juliette Thiry / backing vocals (2)

26 de mar. de 2014

Geraldo Vandré 37 anos depois.....(2010)



Há uma grita muito grande e maquinações até maquiavélicas para partido "a" combater partido "c" e "b" destruir o "d"pra depois passarem o mandato fingindo que trabalham 3 dias por semana e quesão inimigos mas cada um querendo mais pra si entrando hoje pensando em se vitalizar no cargo como alguns conseguem mesmo, sem que as pessoas se dêem conta que uma eleição não é a megasena (pra nós prq eles que entram saem milionários) e não é um fla-flu ou san-são.
Eleição é quem irá cuidar de uma cidade, um estado ou um pais e no caso o nosso Brasil.

Marchas por isso e aquilo, militares ameaçando botar a cabeça de fora de suas carapaças (prq não colocaram até agora se juraram servir a bandeira e ela está sendo espoliada desde que a democracia foi implantada) afim de colocar ordem no país.

Mas no fundo mesmo, o povão que paga as contas fica nesse meio sendo comprado por meia dentadura ou por uma caixa d'água (cisternas né? que no NE são a solução mas não são instaladas onde precisa e até em casa de político tem mas na roça mesmo picas) e denuncia-se tudo isso, mas de efeito mesmo o que se faz?

Talvez se houver perspicácia em prestar atenção a entrevista do menestrel dos festivais qdo existiam menestréis e festivais, se absorva um pouco do tudo que sempre falo.

Nunca fui amante da ditadura, amo meu país que infelizmente é conduzido por grotescos rascunhos de políticos e que lesam a pátria enquanto a população passa miséria como no congo; não precisa ir pra lá, não precisa mandar nada pra lá, aqui como disseram muito bem Gil e Caetano é o Haiti, o Congo, a África; querem ajudar? Olhem pro lado.

Como Vandré, de há muito deixei de acreditar em fadas e duendes como meu amigo Dércio Marques, mas aqui nessa entrevista, que tem tudo a ver com a musica e política quem tem cabedal fala, quem não tem cala.

E ele cala a poderosa globo simplesmente e deixa o repórter sem palavras, pra entrada de um gc com uma explicação chinfrim.....bem está aí pra quem quiser e daqui a pouco um pouco da música desse mestre que infelizmente se desiludiu e desistiu........

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!

22 de mar. de 2014

Daryl Hall & John Oates - Change of Season

Daryl Hall and John Oates - 1990 - Change of Season

Change of Season is the fourteenth studio album from Daryl Hall & John Oates, released in 1990. The lead single "So Close" was co-written with Jon Bon Jovi and Danny Kortchmar, and hit a high of #11 on the Billboard Hot 100. It was the second and final album for Arista.
Side 1

    "So Close" (Daryl Hall, George Green, with additional music by Jon Bon Jovi and Danny Kortchmar) - 4:40
    "Starting All Over Again" (Phillip Mitchell) - 4:06
    "Sometimes a Mind Changes" (Hall) - 4:09
    "Change of Season" (John Oates, Boby Mayo) - 5:43
    "I Ain't Gonna Take It This Time" (Hall) - 3:55
    "Everywhere I Look" (Hall) - 4:24

Side A

    "Give It Up (Old Habits)" (Terry Britten, Graham Lyle) - 4:02
    "Don't Hold Back Your Love" (Richard Page, Gerald O'Brien, David Tyson) - 5:14
    "Halfway There" (Hall) - 5:31
    "Only Love" (Oates, Jo Cang) - 4:37
    "Heavy Rain" (David A. Stewart) - 5:26
    "So Close (Unplugged version)" - 4:54

The Band

    Daryl Hall: Lead and Backing Vocals, Piano, Synthesizers, Keyboards, Electric and Acoustic Guitars, Mandolin, Mandola, Synclavier 9600 Tambourine
    John Oates: Lead and Backing Vocals, Electric and Acoustic Guitars, Bongos, Clay Drum
    Tom "T-Bone" Wolk: Electric and Acoustic Guitars, Bass Guitar, Wurlitzer Piano, Percussion, Tambourine, Backing Vocals
    Jimmy Ripp: Electric and Acoustic Guitars
    Bobby Mayo: Backing Vocals, Hammond B-3 Organ, Synthesizers, Keyboards
    Charlie DeChant: Saxophone
    Mike Braun: Drums, Percussion
    Jimmy Bralower: Akai MPC-60 Drum Programming
    Mike Klvana: Additional Synth Programming
    Pete Moshay: Sequencing, Electronic Programming, Tambourine
 Additional Musicians

    Kenny Aronoff, Pat Mastellotto, Joe Franco: Drums, Percussion
    Waddy Wachtel, Danny Kortchmar, Bob Cadway, Buzz Feiten, Michael Thompson, David A. Stewart: Additional Guitars
    Randy Jackson, Doug Stegmeyer, Bob Glaub: Bass Guitar
    Dave Tyson: Keyboards, Bass Guitar
    Benmont Tench, Rich Tancredi, Dean Kraus: Keyboards
    Eileen Ivers, Regis Iandorio: Violins
    Jesse Levy: Cello
    Olivia Koppell: Viola
    String Arrangements by Arif Mardin
    Susie Davis: Backing Vocals
Obs: O Viking postou um som fantástico de uma dupla que marcou época em seu estilo, e nós dois gostamos, nem sei se ele havia terminado mas resolvi fazer uns adereços só pra enfeitar o bolo, prq já tava pronto, mas o Elric e os Daryl and Oates merecem , basta ver quem os acompanha nesse trabalho.

Obs II: Mano Dead, obrigado pelo carinho em me ajudar neste post, ficou muito legal. Mais até do que se eu tivesse terminado ele sozinho.

Gosto de Hall & Oates, gosto mesmo.

Este é um dos trabalhos que mais admiro desta dupla de "rock and soul".  O primeiro lado é impecável. Primeiro lado? Sim, é que eu comprei o LP quando foi lançado, por isso me refiro como primeiro lado as 6 primeiras faixas.

Recomendo que prestem atenção a gravação de "Starting All Over Again". Linda, simplesmente linda. E, seguida de "Sometimes a Mind Changes" e "Change of Season", me faz querer que, por uns momentos, o tempo pare. O segundo lado é um pouco mais "elétrico", aqui, eu sugiro que ouçam "Only Love" seguida de uma das minhas preferidas: "Heavy Rain".

Talvez muitos, por aqui, não gostem desse tipo de música, mas eu gosto. Gosto de cantores que colocam a alma no trabalho, que sabem dosar bem o cantar com a parte instrumental das canções que interpretam. Que  respeitam e valorizam os músicos que os acompanham, sem ficar repetindo "ad eternum" versos e refrões só por serem os "cantores".

Aqui.

ou aqui.

Um abraço!

16 de mar. de 2014

Blind Boys Of Alabama - Higher Ground

Pra quem tem mais de 50 discos em uma carreira tão longeva não tem o que se falar mas mesmo assim trouxe uma bela ilustração abaixo do tamanho e da importância deste grupo pra música mundial

Queria escrever o qto os amo, o qto os admiro e respeito e quem assistiu "RAY" lembra-se da cena onde sua mãe o deixa esperando o ônibus que o iria levar pra uma escola de cegos em outro estado; com roupas maltrapilhas e um papelão no peito escrito à mão seu destino!

Olha, o filme inteiro é emocionante mas essa cena em específico e o desfecho do filme retratam bem o que passaram os cegos nos EUA e como sofreram sim mais que os outros negros e que essa safra de músicos cegos foi causada pelo próprio país e sua falta de cuidados com venenos nas "roças" em que os escravos trabalhavam.

Mas ouvir os BBoA é viajar ao som da música divina, não por religiosidade, divina por respeito ao público, respeito à eles e respeito à um ser superior como eles mesmo dizem e todos sabem que citam ao Deus cristão e são sim cristãos cantores de "godspell" como sempre gosto de lembrar.

Gospel é uma abrasileirada numa palavra que deveria ser respeitada prq como os BBoA fazem eles cantam pra Deus e pra quem quiser ouvir, ou seja, "cantar pra Deus" ou "falar com Deus"; essa é a origem do termo original numa das vertentes do Blues; "Godspell" que nem os seguidores religiosos brazucas sabem prq não estudam o suficiente pra isso e só recebem mastigado o que lhes passam outros que menos sabem ainda.

Por isso os BBoA valem por uma aula,um culto, uma missa, uma prece ou uma oração; ouvi-los mesmo como aqui em covers é como estar em verdadeira comunhão com o alto, com os céus em louvores magníficos interpretados por negros cegos e lindos por dentro e por fora.

E se no céu tem som com certeza eles já fazem parte da trilha sonora!!!!!!
Os Blind Boys of Alabama andam com fé. Há mais de 70 anos na estrada, os integrantes do celebrado grupo americano de gospel ouviram o estouro do rock nos anos 1950, testemunharam a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos na década seguinte e atravessaram, quase incólumes, todas as variações do mercado fonográfico, da psicodelia à disco, do punk à eletrônica.

o recém-lançado “I’ll find a way”, produzido por Justin Vernon, do Bon Iver — e um histórico que inclui 50 discos oficiais, seis prêmios Grammy e três apresentações na Casa Branca, a mais recente durante uma cerimônia em torno do presidente Barack Obama, em 2010.

— Foi um privilégio cantar na Casa Branca sabendo que havia um presidente negro no comando — conta Ricky McKinnie, baterista e um dos vocalistas do grupo, sem recorrer ao “afro-americano” do vocabulário politicamente correto.

— Foi uma espécie de coroação nossa também, após percorrermos essa longa jornada com uma mensagem de fé e esperança.

Para um grupo que chegou a cantar para os soldados americanos durante treinamentos para a Segunda Guerra Mundial, ainda com o nome The Happy Land Jubilee Singers, o ponto de partida foi o ano de 1948, quando foi lançado o compacto “I can see everybody’s mothers but mine”, já como The Blind Boys of Alabama.

Na década seguinte, seus integrantes — dos quais Jimmy Carter é o único da formação original ainda em atividade — resistiram à tentação de seguir o pastor Little Richard e outras “ovelhas” pelos caminhos do rock, mantendo-se firmes no universo gospel.
— Nunca fomos fechados a outros estilos, mas naquele momento, como sempre lembra Jimmy, o rock e o blues tinham outras histórias e outros temas para contar e se desenvolver, muitas vezes envolvendo mulheres e bebida — conta McKinnie, que está na banda há “apenas” 23 anos, embora conheça Carter desde os 5 anos de idade. — E, quando você cresce num ambiente religioso, é difícil se afastar dele.

A música dos Blind Boys of Alabama sempre foi sobre a fé num ser superior acima de qualquer coisa, sempre foi sobre a devoção a Ele

Ao longo de sua trajetória, que inclui até mesmo participações em discursos do pastor Martin Luther King (morto em 1968), o grupo teve que lutar contra o preconceito em dose dupla: pela cor dos seus integrantes e pelo fato de eles serem cegos.

— Outros sofreram mais do que nós, que sempre tivemos amigos para nos proteger. Mesmo assim, durante muitos anos não pudemos tocar em determinados locais ou mesmo frequentar restaurantes de algumas cidades em nossas turnês — lembra McKinnie.

— Mas a deficiência nunca nos impediu de fazer nada.

A vida não é sobre o que você não pode fazer e sim sobre o que você é capaz de fazer.

Nós cantamos gospel.

E foi isso que nos manteve de pé, orgulhosamente, durante toda a nossa carreira.

Além de proteger, diversos amigos ajudaram os Blind Boys of Alabama e foram ajudados por eles em discos e shows.

A lista de colaboradores do grupo é extensa e incluiu trabalhos com Lou Reed, Prince, Tom Petty, Willie Nelson, K.D. Lang e Yo la Tengo.

Com Ben Harper, lançaram o emocionante “There will be a light”, em 2004, e o ao vivo “Live at the Apollo”, em 2006. (obs:já postado aqui)

Mas a relação mais marcante foi com Peter Gabriel, que levou o grupo para seu selo, Real World, e excursionou com ele por cerca de dois anos.

— Ben Harper foi marcante para nós, mas Peter Gabriel nos deu um suporte incrível.

Fizemos 30 shows com ele pela Europa e pelos Estados Unidos, o que abriu muitas portas para a banda — afirma o cantor, que elogia também o produtor do novo disco. (obs: um show desses o de Milão postado aqui tb)

— Justin é um jovem muito talentoso, que conseguiu dar um formato atual ao nosso som, sem tirar as suas características. É como se ele, de alguma forma, fizesse parte da banda agora.

— Não gostamos de tocar para plateias quietas — diz McKinnie. — Gostamos de gente que nos aqueça com seu calor e nos guie com seu barulho.
Higher Ground, the Five Blind Boys of Alabama's second album for Real World, is even more of a crossover effort than 1997's Spirit of the Century. It sports a classics-heavy track listing, including great choices of inspirational material from R&B legends Stevie Wonder ("Higher Ground"), Curtis Mayfield ("People Get Ready"), Aretha Franklin ("Spirit in the Dark"), Prince ("The Cross"), Jimmy Cliff ("Many Rivers to Cross"), and George Clinton ("You and Your Folks"). Another inspired choice is the backing band, sacred-steel guitarist Robert Randolph and the Family Band, who provides a rock-solid rhythm, yet also lends the feeling necessary to frame the vocals. Leads Clarence Fountain and George Scott, who've been performing together for over 50 years, direct the ensemble with gospel fire; Fountain's original, "Stand By Me," is a rollicking jubilee number done with all the energy of his mid-'50s performances. 
Elsewhere, Randolph contributes some great licks to "I May Not Can Se," another group original, and Ben Harper stops by to deliver a piercing high tenor on "People Get Ready." Admittedly, the Five Blind Boys aren't able to add much to often-heard classics like "Higher Ground" or "Many Rivers to Cross," and even their performance of the gospel standard "Wade in the Water" is quite wooden.
Review by John Bush

Higher Ground, the Five Blind Boys of Alabama's second album for Real World, is even more of a crossover effort than 1997's Spirit of the Century. It sports a classics-heavy track listing, including great choices of inspirational material from R&B legends Stevie Wonder ("Higher Ground"), Curtis Mayfield ("People Get Ready"), Aretha Franklin ("Spirit in the Dark"), Prince ("The Cross"), Jimmy Cliff ("Many Rivers to Cross"), and George Clinton ("You and Your Folks"). Another inspired choice is the backing band, sacred-steel guitarist Robert Randolph and the Family Band, who provides a rock-solid rhythm, yet also lends the feeling necessary to frame the vocals. Leads Clarence Fountain and George Scott, who've been performing together for over 50 years, direct the ensemble with gospel fire; Fountain's original, "Stand by Me," is a rollicking jubilee number done with all the energy of his mid-'50s performances. Elsewhere, Randolph contributes some great licks to "I May Not Can Se," another group original, and Ben Harper stops by to deliver a piercing high tenor on "People Get Ready."
On the follow-up to their Grammy-winning album Spirit of the Century, the three gospel-singing septuagenarians celebrate the holy side of secular songs in hopes of connecting with “the generations that are behind us,” as founding member Clarence Fountain put it. Always alert to the potent message of God’s mightiness, they exuberantly spiritualize the Stevie Wonder title track and Curtis Mayfield’s “People Get Ready,” as well as choice picks from the songbooks of Prince (“The Cross”), George Clinton (“You and Your Folks,” grafted onto the 23rd Psalm!), Ben Harper (“I Shall Not Walk Alone”), and others (Harper guests on three tracks). A few uplifting traditional gospel numbers turn up, too. Throughout the program, Blind Boy Jimmy Carter’s stirring tenor voice is a minor miracle. And “sacred steel” guitarist Robert Randolph and his Family Band are important to the success of the album, supplying genuine fervor to grooves that complement the elders’ heaven-bound vocals.
Reviews

This might just be the gospel and rock albums of the year rolled into one.
Rhythms (Australia)

'If you love gospel, blues, soul and funk then you'll want to own this album. Actually, if you love music (and I guess you do as you're reading this) buy this album.'
Hmv (UK)

Album of the Week
'Gospel and R&B, long intertwined, file into the same pew on this often inspired disc...a sound that will indeed take you higher.'
People (USA)

Really, really old gospel group makes magic
'Happily, the Blind Boys' second collection of funkafied gospel is even better than the first...This is another stunning set of songs from Alabama's finest, and more proof of gospel's influence on R&B and rock & roll.'
Rolling Stone (USA)

CD Spotlight
'Their golden years have gone platinum...Higher Ground is arguably a younger-sounding record - bluesier, rougher, funkier.'
Milwaukee Journal (USA)

'This is music for the people. This is music for everybody.'
The Education Digest (USA)
Songlines Recommends
'...it goes without saying that there won't be a better gospel record this year. Another Grammy surely beckons.'
Songlines (UK)

Gospel CD of the Week
'It'll sanctify your soul.'
Birmingham Post (UK)

Soul survivors
'...the harmonies are as delicious as ever...'
Wanderlust (UK)

'Higher Ground is a joyous triumph that has both a positive cohesion and formidable substance. It is a remarkable achievement for a group that was founded 60 years ago.'
Froots (UK)

'This stirring outfit puts punchy gospel singing over Sixties-style wailing guitar and tremulous Hammond organ, and the distinctive feature on Higher Ground is a soul/funk repertoire... The finale is a gem...'
Bbc Music (UK)

'It's hard to believe they could top their Grammy-winning Spirit of the Century, but they have.'
Usa Today
...two of the most thrillingly soulful albums to come from the gospel, blues, or soul genres in recent years
2001's Spirit of the Century and the new Higher Ground... Faith, soul and quality by the truckload.'
Billboard (USA)

The vocal somersaults are wondrous...
...particularly on the self-penned Stand By Me and Jimmy Cliff's Many Rivers To Cross. Ben Harper's three-song cameo is a treat...
Q Magazine (UK)

'This follow-up to the marvellous Grammy-winning Spirit of the Century...
...extends further the venerable gospel combo's forays into mainstream pop and rock territory, with covers of secular songs of righteous sentiment. It's an effective formula that serves to reinvigorate classic soul material...Revelatory stuff.'
The Independent (UK)

...there is no mistaking the passion and authenticity...
...of this session...music and message combine to stirring effect.
Sunday Times (UK)

Listen to their brilliant voodoo blues cover of Funkadelic's You And Your Folks...
The Observer (UK)

'Proving more popular than ever, the group were recipients of a deserved Grammy award last year for their Spirit Of The Century album. I wouldn't be at all surprised if this album accomplishes the same feat... The Blind Boys are backed by the excellent guitarist Robert Randolph and his Family Band, whose robust, organic arrangements imbue the music with a funky, blues-inflected edge. Sublime sanctified soul from a veritable gospel institution.'
Blues & Soul (UK)

It is gospel to make you gasp and funk to flex the soul.
Scotland On Sunday (UK)

"Inspirational"
Vanity Fair (USA)

"The Blind Boys freshen up classics, masterfully riffing off of familiar melodies. But their honey-and-gravel voices are never predictable. They're always hunting for - and finding - the perfect note or harmony that lifts an old tune into the sublime."
Time (USA)

In the music on Higher Ground, genres melt away...
...holiness and sanctity are synonymous with the grain of the human voice as it longs for the well of the heart's fulfilment; genres are transformed into the quest for an expression that belies all artificial constructs and aspires to pure spirit.
- All Music Guide Review (USA)
People Get Ready
Spirit in the Dark
Wade in the Water
Stand by Me
The Cross
Many Rivers to Cross
Higher Ground
Freedom Road
I May Not Can See
You and Your Folks/23rd Psalm
I Shall Not Walk Alone
Precious Lord

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!

13 de mar. de 2014

Urban Trapeze "Reactivated TARKUS 2006"

Oi D.A.;

        Tudo bem com você?
        Sei que não nos comunicamos muito, e não lhe envio material em quantidade.
        Mas aqui vai mais uma raridade (este álbum de um grupo de rock progressivo espanhol homenageando, fazendo uma "sequência" de uma grande obra de Emerson, Lake & Palmer).
        Espero que você goste e poste no blog (disponibilizando para todos).
        Um abraço.

                               C A R L O S
Line-up / Musicians
- Daniel Seglers / keyboards, vocals
- Jan Satorras / guitars
- Daniel Fernández / bass, vocals
- Marc Viaplana / flute
- Juan Camilo Anzola / drums
Urban Trapeze biography

URBAN TRAPEZE was founded in 2004 under the confluence of keyboardist Daniel SEGLERS, guitarist Jan SANTORRAS, bassist Daniel FERNÁNDEZ and drummer Juan Camilo ANZOLA, with flutist Marc VIAPLANA joining in shortly after. SEGLERS was still fresh from a progressive musical project that he had started back in 2001, eventually being aborted not long before the birth of URBAN TRAPEZE. The new band was tightly compact and determined to state a well-defined progressive personality. Domestic influences such as GOTIC, FUSIOON and PEGASUS, as well as foreign influences such as YES, ELP, KING CRIMSON, ZAPPA, HAFIELD, CARAVAN and PFM, are some of the main references that the band cites, intending to bring them out with an innovative attitude within the avant-garde rock scene. From then onwards, the band's touring activity has been constant, grasping lots and lots of Catalonian live gig locations. URBAN TRAPEZE has a strong penchant for improvised passages and jams inserted between their composed tracks. 

In 2006, the band released "Activated Tarkus" in an independent, limited format. The album is a pure manifestation of the band's eclectic interests in the realm or progressive rock, alternating the bombastic approach of ELP, the jazzy dynamics of Canterbury bands, the lyrical vibe of classic symphonic prog from Italy and Catalonia, and the intensity of KING CRIMSON. Less than one year later, URBAN TRAPEZE released a single CD with two tracks, in a very limited format: a short time later, the band released "Single & Live", which comprised the aforesaid single plus seven pieces from a 2005 live performance. 

Right before the end of 2006, ANZOLA leaves the band to be replaced by August CORMINAS, and just in the first half of 2007, Roberto CANTONI (GECKO'S TEAR alumni) and Pablo SELNIK replaced FERNÁNDEZ and VIAPLANA, respectively. The entry of CANTONI proved to be fruitful, since he added Theremin inputs besides his usual bass guitar duties, but his presence in the band didn't last too long. He was subsequently replaced by Lluis GENER. The line-up continued to change when Daniel SEGLERS had to leave the band as well, due to health problems: currently, the keyboards spot is occupied by Daniel's brother Txema. Despite these symptoms of instability, URBAN TRAPEZE remains active in their country's avant-garde rock circuits. 
Studio Album, released in 2006

Songs / Tracks Listing

1. Reactivated Tarkus (20:05)
    a. Revenge/Coda 
    b. Ironfish 
    c. Quicksands 
    d. Desert's wind 
    e. Spider of fire 
2. Ki Ko Ku Ken (Including Crazy Colours) (4:09) 
3. Urban Trapeze (7:15)
4. Infinite Sea (9:00)
5. Evolution (Improvisation Live) (11:55) 

Total Time 52:24

9 de mar. de 2014

Blues: Guitar Women

Uma pequena homenagem às mulheres guitarristas que marcaram presença no Blues. Nada mais sexy que uma mulher, tirando um solo de blues na guitarra!!!


1. Can't Quit the Blues - Lara Price Band/Laura Chavez
2. Takin' It All to Vegas - Debbie Davies
3. The - Alice Stuart Man Is So Good
4. Mediterranean Breakfast - Sue Foley
5. The - Deborah Coleman River Wild
6. Living on the Road - Joanna Connor
7. Navajo Moon - Ana Popovic
8. Judgement Day Blues - Carolyn Wonderland
9. Lonely Lonely Nights - Eve Monsees
10. It's a Blessing - Maria Muldaur/Bonnie Raitt
11. Dreamland Blues - Erja Lyytinen
12. Lynn's Blues - Barbara Lynn
13. Goin' Down - Tracy Conover
14. Baghdad Blues - Beverly "Guitar" Watkins
15. Woke up This Mornin' - Ruthie Foster


Blues - Guitar Women (2005) Vol 02

1. Fool Me Good - Precious Bryant
2. Going Down This Road - Algia Mae Hinton
3. Doggie Treats - Sue Foley
4. Fixin' To Die - Rory Block
5. Dead End Street - Ellen McIlwaine
6. Rather Be The Devil - Alice Stuart
7. Streamline Train - Jessie Mae Hemphill
8. Nothing's Changed - Gaye Adegbalola
9. One Dime Blues - Etta Baker
10. Ain't Nothing In Ramblin' - JoAnn Kelly
11. Down The Big Road Blues - Mattie Delaney
12. Motherless Child Blues - Elvie Thomas
13. Skinny Legs Blues - Geeshie Wiley
14. In My Girlish Days - Memphis Minnie

"When a woman gets the blues, she hangs her head and cries.
When a man gets the blues, he catches a train and rides."
(Traditional blues verse, author unknown)



ENJOY Vol 01 !!!

ENJOY Vol 02 !!!

5 de mar. de 2014

Chris Squire & Steve Hackett (Squackett)

Uma união que simplesmente nos deixa curiosos... A guitarra comedida e precisa do Genesis, com o baixo marcante e fraseado do Yes. Dois soberbos dinossauros, sobreviventes da era de ouro do Prog, tentam resgatar este passado nesta pequena obra. Gostei do álbum... Confiram.

A Life Within a Day is the debut studio album by Squackett featuring Chris Squire (Yes) and Steve Hackett (ex-Genesis). It was released on 28 May 2012.[1] The title track, "A Life Within a Day" won the 'Anthem' award at the 2012 Progressive Music Awards.[5] The song "Aliens" began as a Yes song titled "Aliens (Are Only Us from the Future)" (credited to Squire) and was performed during Yes' In The Present world tour and was dropped shortly after, the song was rumoured to be included on the recent Yes album, Fly from Here (2011). Hackett had previously worked with Squire's bandmate Steve Howe in the band GTR.



Tracks:
1."A Life Within a Day" 
2."Tall Ships"
3."Divided Self" 
4."Aliens"
5."Sea of Smiles" 
6."The Summer Backwards" 
7."Stormchaser" 
8."Can't Stop the Rain" 
9."Perfect Love Song"  

Musicians
Chris Squire — bass, vocals
Steve Hackett — guitars, harmonica, vocals
Roger King — keyboards
Jeremy Stacey — drums
Amanda Lehmann — backing vocals
Dick Driver — double bass
Richard Stewart — cello
Christine Townsend — viola, violin


28 de fev. de 2014

La Confraternita di regali Prog "Banco del Mutuo Soccorso - Gli Anni 70"


Obs: Este post me foi passado pela organização do evento e adorei prq pra mim é um dos melhores posts que já rodou por aqui em nossa alcatéia (postado originalmente em 11/11 e 22/11/12 com quase 20 mil acessos) e nada melhor que o melhor pra homenagearmos como estamos tentando fazer em vários blogs ao mesmo tempo essa banda fantástica e seu maravilhoso vocalista que nos deixou à pouco.

Acho mesmo que nada ficou desatualizado prq a história é a mesma só que com um personagem a menos e com muitos mais blogs hoje juntos, o que cobrava antes de vários e tá bem explicado abaixo; mas o tempo passou e eles e outros com nomes estranhos tb passaram a ser reconhecidos e cultuados com conhecimento, o que só me dá contentamento.

Nós mais velhos estamos conseguindo passar um pouco do legado que recebemos; pena não sermos gênios como nossos mestres mas acho que o esforço compensa sim alguma lacuna e o resultado só poderia ser esse; mais uma postagem animal em série e que venham mais.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!
Se tem um animal mais chato do que o lobo eu tô pra descobrir, prq enquanto um lobo não consegue fazer exatamente o que quer pode até morrer no meio da empreita mas que vai tentar isso vai e não adianta impedir.

Desde que frequento o mundo musical, como muitos aprendi um pouco sobre cada coisa o que não significa nada no universo musical, mas alguns posts atrás dizia que muitos blogs simplesmente postam por postar até pela sonoridade do nome da banda ou do artista e não pelo conteúdo que possam apresentar ou tenham construído afinal nem conhecem nada sobre.

O "Banco" é um desses exemplos que vejo espalhado pela net como praga mas com quase ou nenhuma informação do prq são importantes na Itália, na Europa e no mundo; sim eles são importantes para o mundo e não só por suas músicas ou apresentações, mas criaram estilos que muitas bandas do eixo EUA/Europa/Brasil seguem até hoje, só que falta muita informação e isso só um dicionário de música poderia ensinar e não um mero blog e uma destrambelhada alcatéia que nem sabe se amanhã estará aberta.Como não desisto nunca, o ZM em uma de suas voltas pelo mundo trouxe este belo trabalho que pode resumir tudo isso que digo e repito; e talvez ilustrar um pouco mais o valor da música italiana saindo do eixo PFM, Le Orme e etc que amo de paixão mas que beberam em fontes como esta e cresceram juntos, tocaram e tocam até hoje juntos.

Graças ao ZM posso encher o saco dos puristas que sempre acham saber de tudo e torcem os narizes pra qqr coisa que os contradiga e apresentar pra aqueles que querem ouvir, conhecer e entender uma obra na íntegra um trabalho com dois discos e ainda trouxe do blog oficial de seu fã clube todas as informações possíveis e só não trouxe mais senão seria mais fácil colar o blog aqui,rs

Atenção desavisados, segue abaixo a história de uma das maiores bandas de música do mundo, um pouco de sua vida e junto de brinde e gratuito (graças ao ZM) um duplo pra viajar enquanto vc perde um pouco de tempo ao ler em italiano essa jóia que se chama "BMS".
Agora sim me dou por satisfeito e posso continuar a ver a variedade de posts deles por aí prq quem quiser pode saber o "porque" deles existirem.Gli anni ’70 si sono caratterizzati per la nascita del movimento progressive che, partendo dalla terra di Albione Inghilterra, si è diffuso e sviluppato in tutta Europa assumendo connotati specifici nei vari paesi ma con un unico “humus”: la voglia di cambiare gli schemi e le regole, di arricchire l’intrattenimento con l’espressione di valori, di creare insospettabili agganci tra le varie arti. Tutto è nato dalla musica, arte storicamente considerata minore, ma con quell’unica caratteristica di immediatezza nella fruizione che la rende tanto speciale.

Erano gli anni in cui si ricercavano nuovi suoni mescolando musica classica e musica pop, in cui si approfondivano e rendevano poetici e sognanti, favolistici, metaforici i testi, in cui si usava il tratto, pittorico, fumettistico ... per “visualizzare” le note, per sommare idee alle idee, gli stimoli agli stimoli ... in un coinvolgente mix di graphic art, musica, pittura, poesia...

Erano gli anni dei “concept album”, delle “opere manifesto”, che analizzavano e approfondivano i problemi, che cercavano di dare spiegazioni, che prendevano posizione ...

Erano gli anni del “continuo divenire”, del non fermarsi mai a riflettere, della ricerca dell’individuo più che della massa, quando nomi come Genesis, Pink Floyd, Jethro Tull, King Crimson .. facevano sognare ad occhi aperti e facevano sentire parte di un tutt’uno.Erano gli anni del PROGRESSIVE.

Seppur in ritardo rispetto al resto d'Europa il movimento progressive arrivò anche in Italia. Nacquero numerose band più o meno legate dalla stessa voglia di cambiare; in alcuni casi solo per puro esercizio stilistico, in altri per raggiungere effettivamente una nuova espressività. Queste band furono a tutti gli effetti le “teste di ponte” che avvicinarono l’Italia al resto d’Europa. Tra queste una delle più attive e coerenti fu il Banco del Mutuo soccorso che è riuscita negli anni a creare uno stile espressivo e comunicativo che ancora oggi porta sui palchi di tutto il mondo.
Gli esordiTutto ha inizio nel 1968 quando Vittorio Nocenzi, già affermato tastierista, assieme al fratello Gianni al pianoforte, Franco Coletta alla chitarra, Fabrizio Falco al basso e Mario Achilli alla batteria si sono uniti per un’audizione presso la RCA per presentare alcune sue composizioni. L'audizione ebbe esito positivo. Ma i veri primi passi il Bnco li muove nel 1970 a Marino (Roma), città natale di Vittorio e di suo fratello Gianni, dove il gruppo ha la sua sala prove (la mitica “Stalla”). Le prime registrazioni del Banco del Mutuo Soccorso furono tre brani inclusi in 'Sound 70', una compilation (pubblicata solo su nastro) che presentava nuove formazioni e che permise alla band di incidere Vedo il telefono, La mia libertà e Padre Francesco. Della prima “embrionale” formazione accanto a Vittorio, Gianni Nocenzi e Fabrizio Falco, troviamo ora Claudio Falco alla chitarra e Franco Pontecorvi alla batteria. E con questa line-up furono registrati altri brani che rimasero a lungo inediti. Questi stessi brani sono stati pubblicati in Donna Plautilla nel 1989.

La reale svolta avvenne nel 1971 quando al II° Festival Pop di Caracalla a Roma, i fratelli Nocenzi incontrarono il chitarrista dei Fiori di campo Marcello Todaro, Francesco Di Giacomo (voce), Renato D'Angelo (basso) e Pierluigi Calderoni (batteria della band Esperienze) decidendo di unire le forze.

Si passa così dalle canzoni del primo periodo, fortemente influenzate dal beat, a composizioni lunghe e complesse, che riflettono il grande amore per la musica classica dei fratelli Nocenzi. E' per merito della bravura ed innovatività della band, oltre che di Sandro Colombini e Franco Mamone, che il gruppo viene messo sotto contratto dalla Ricordi Dischi che pubblica i primi tre album destinati a passare alla storia del nascente pop italiano, e che verranno apprezzati, non poco, anche all'estero.Il successo

Agli inizi del 1972 la band pubblica per la Ricordi il primo disco, omonimo, "Banco del Mutuo Soccorso", destinato a diventare una pietra miliare nella nascente scena italiana del rock. L'album contiene brani di grande impatto e notevole lirismo dove i testi di Francesco Di Giacomo si sposano alla perfezione con le composizioni di Vittorio Nocenzi.
In particolare "R.I.P. (Requisecant In Pace)", "Il Giardino del Mago" e "Metamorfosi" sono brani di struggente bellezza che rimarranno impressi nella mente degli appassionati per la loro grande poesia, per la loro alternanza di umori, di sfumature, di momenti di pieno strumentale a cui fanno seguito frasi appena sussurrate.
E' un'opera prima incredibilmente matura, che la dice lunga su quello che sarà il percorso artistico futuro della formazione. Di grande impatto è anche l'artwork, con una copertina a forma di salvadanaio, ed una fessura (quella utilizzata per introdurre il denaro) da cui può essere estratta una striscia di cartoncino su cui sono stampate le foto dei componenti del gruppo. Una vera rarita' per i collezionisti.

A pochi mesi di distanza dal disco d'esordio il Banco è di nuovo al lavoro per realizzare "Darwin !" (1972), un'opera concept (prima in Italia) basata sul un tema dell'evoluzione dell'uomo teorizzata da Charles Darwin.
La nuova avventura del gruppo reca con sé altre composizioni che lasceranno il segno. "La danza dei grandi rettili", "La conquista della posizione eretta" e "750000 anni fa... l'amore?" sono affreschi dalle mille sfumature in cui la band esprime in modo efficace il caos primordiale e l'apparizione dell'uomo, un essere dotato di coscienza e di sentimenti con un suo bisogno d'amore, ancora molto animale nell'aspetto ma già avviato a diventare l'essere più evoluto del pianeta.L'anno successivo vede il primo avvicendamento nelle file del Banco, il chitarrista Marcello Todaro viene sostituito da Rodolfo Maltese (proveniente dagli Homo Sapiens), che partecipa alle sessioni di registrazione del terzo album della band, "Io sono nato libero" (1973), ma viene accreditato solo come ospite. In realtà fa già parte del gruppo e ne diventerà, di lì a poco, una colonna portante.

Ancora una volta la band propone brani di altissimo livello, in cui la poesia e l'impegno dei testi scritti da Di Giacomo trovano il loro degno completamento nelle notevoli composizioni di Vittorio e Gianni Nocenzi (che firma la pregevole " città sottile"). Il nuovo lavoro contiene solo cinque brani, di cui due ("Non mi rompete" e "Traccia II") destinati ad entrare nella storia della formazione. Non sono certo da meno i rimanenti brani "Canto nomade per un prigioniero politico", il già citato brano di Gianni Nocenzi e "Dopo... niente è più lo stesso".

Il quarto album della band, "Come in un'ultima cena" (1976) è l'ennesima dimostrazione del talento della formazione. Spiccano "Il Ragno", brano in scaletta da più di vent'anni, "E' così buono Giovanni, ma...", "Si dice che i delfini parlino", "Fino alla mia porta" ... tutti brani di notevole bellezza, che non temono confronti a livello internazionale e che daranno grosse soddisfazioni al Banco nel corso del successivo tour europeo, condotto come gruppo spalla ai Gentle Giant.

Dell'album viene realizzata anche una versione in lingua inglese ("As in a Last Supper") con testi tradotti da Angelo Branduardi.L'estero

(1974-1976)

Dopo i primi tre album il Banco lascia il contratto con la Ricordi, ma è ormai una realtà e non solo a livello nazionale. Si parla di un interessamento da parte della Warner Bros ed alla fine il gruppo viene messo sotto contratto da Greg Lake e Keith Emerson per la Manticore Ltd, etichetta che ha già in scuderia la P.F.M. e che è disposta ad investire sui promettenti gruppi italiani.

Da questa esperienza nascono i primi album presentati all'estero, primo fra tutti "Banco" (1975) che contiene rielaborazioni di brani già editi ma in lingua inglese (con testi di Marva Jan Marrow). Tra questi "R.I.P." ("Outside"), "Non mi rompete"("Leave Me Alone"), "Dopo... niente è più lo stesso" ("Nothing's the Same") e "Metamorfosi" ("Metamorphosis") oltre alla strumentale "Traccia II" e alle inedite "Chorale (from Traccia's Theme)" e "L'albero del pane("The Bread Tree)".

Questo album, che a tutti glli effetti si può considerare il quarto lavoro del BMS, viene presentato al Teatro Malibran di Venezia, con Keith Emerson presente, e viene accolto con entusiasmo dalla stampa italiana internazionale.

Solo un anno dopo anche "Come in un'ultima cena" (1976) viene realizzato in versione in lingua inglese con il titolo "As in a Last Supper", con testi tradotti da Angelo Branduardi.

Il primo film

Il 1976, oltre che per l'uscita di "Come in un'ultima cena", è caratterizzato dalla realizzazione della colonna sonora del film tratto da un romanzo di Elio Vittorini, per la regia di Luigi Faccini.

"Garofano Rosso", primo album solo strumentale di cui Francesco Di Giacomo ha curato le ricerche storiografiche, è il primo passo della band verso nuovi orizzonti e nuove sperimentazioni che ne hanno fatto una delle identità culturali italiane più prolifiche, continue ed importanti.Nel 1978 esce forse il lavoro più complesso del Banco.

L'album viene intitolato "...di terra" e si presenta come un LP completamente strumentale in cui la band, accompagnata dall'Orchestra dell'Unione Musicisti di Roma, si avvicina molto alla grande tradizione classica e ad umori legati al jazz.

E' forse uno dei punti più alti toccati dalla formazione. Per l'occasione viene lasciato da parte Francesco Di Giacomo che è comunque l'autore dei versi che presi singolarmente formano i titoli delle sette composizioni presenti.

Nel cielo e nelle altre cose mute ....

... Terramadre

... Non senza dolore

... Io vivo né più di un albero non meno di una stella

... Nei suoni e nei silenzi

... di terra

La poesia della musica etnica

Il mitico decennio degli anni 70 si chiude con la pubblicazione di "Canto di primavera" (1979), lavoro che contiene otto fresche composizioni intrise di gioia pastorale.

L'album si apre con la strumentale ciclo che richiama il susseguirsi delle stagioni e che splendidamente introduce "Canto di Primavera", vero e proprio inno alla gioia pieno di suoni ed odori.

Da ricordare sono anche l'altra strumentale "Circobanda" che chiude l'album, e le intense "E mi viene da pensare", ancora oggi riproposta in versione acustica, e "Lungo il margine".

Per finire non si può non sottolineare "Sono io la bestia", classico brano del Banco fatto di contrappunti strumentali e vocali con un testo al di sopra della media.Il gran rifiuto

1986-1989

La fine del decennio si consuma con quattro anni di silenzio interrotti solo dalla pubblicazione di "Non mettere le dita nel naso", attribuito al solo Francesco Di Giacomo, ma prodotto da Vittorio Nocenzi e suonato da quello che è il Line-Up del Banco in quel momento: accanto a Nocenzi e Di Giacomo troviamo gli inossidabili Rodolfo Maltese e Pierluigi Calderoni, Cinzia Nocenzi (sorella di Vittorio) alle tastiere, Tiziano Ricci al basso e Pietro Letti al sax.

L'album di Francesco con il Banco contiene la bellissima "Qualcosa che rimane", come pure "Ti taglio i viveri" e "Non ci siamo" in cui trapela un certo amore per il Soul e per il Rhythm'n'Blues da parte del cantante.

Da segnalare la cover di "Hey Joe" di Jimi Hendrix realizzata in coppia con Sam Moore e pubblicata inizialmente su singolo, per poi essere inserita nella ristampa in CD di "Non mettere le dita nel naso".La riconferma

All'inizio degli anni '90 il gruppo si riappropria dell'antica sigla Banco del Mutuo Soccorso, ma non è l'unica novità.

In concerto vengono ripresi i brani del primissimo periodo e si torna ad eseguirli con gli arrangiamenti originali. E' un grande momento per i sostenitori di vecchia data della band, di lì a poco viene infatti pubblicato un cofanetto a forma di salvadanaio intitolato "Da qui messere si domina la valle" (1991) che contiene nuove incisioni dei brani dei primi due album.

Un ritorno all'antico che genera nuovo entusiasmo nella band, come nei suoi fan e che dimostra quanto ancora siano attuali brani come quelli contenuti in "Banco del Mutuo Soccorso" e "Darwin".

Non c'era modo migliore per aprire gli anni '90.La nuova vena

Alla fine del 1994 esce un nuovo lavoro del Banco, il primo in quasi dieci anni ad essere pubblicato a nome del gruppo. "Il 13" (1994) è un album che si mantiene in equilibrio tra passato e presente, in cui è presente un chiaro riferimento alla tradizione del gruppo come pure all'esigenza di una maggiore comunicativa.

E' impossibile comunque non provare un brivido lungo la schiena all'ascolto di "Bisbigli", brano per solo piano quasi sussurrato da Vittorio Nocenzi, o nella trascinante "Emiliano". Altri momenti splendidi dell'album sono "Guardami le spalle", "Bambino", "Rimani fuori" e "Tirami una rete".

Gli anni '90 sono anche stati caratterizzati da un ritorno massiccio alle performance live del gruppo che hanno toccato non solo l'Italia ma anche il Giappone, il Messico, l'Argentina ...

In questi anni nasce anche l'esperimento "Acustico", la voglia cioè di presentare i brani storici, e non solo, nella loro veste più vera,più comunicativa, ricercando le sensazioni provate nel momento di comporli. A questo esperimento partecipano i tre membri storici del Banco Vittorio Nocenzi, Francesco Di Giacomo e Rodolfo Maltese più il giovane Filippo Marcheggiani in qualità di secondo chitarrista.Il pubblico sembra gradire l'alternanza tra versioni acustiche ed "elettriche" tanto che da uno dei concerti di maggior successo in Giappone (On Air West, il 25 e 26 Maggio 1997) viene tratto un nuovo album, intitolato "Nudo" (1997).

L'album, un doppio CD che per volere della band viene commercializzato al prezzo di un singolo, consiste di un estratto di quel mitico concerto dove la potenza sonora ed espressiva della band risaltano in modo inequivocabile, e della registrazione in studio dei brani 'Unplugged' in versione acustica.

E "dulcis in fundo", viene inciso un brano nuovo di zecca, Nudo, che ripresenta la freschezza compositiva sia musicale che lirica dei tempi migliori. Il brano, di lunga durata in tre movimenti, rappresenta la nuova vena che accompagnerà la band nel nuovo millennio.Il presente

Sembra ieri ma sono già trascorsi 25 anni da quando Nocenzi & Co hanno iniziato ad introdurre piccole monete in un salvadanaio... quello stesso salvadanaio che oggi, a distanza di anni, riesce ancora a rivelarci tesori di valore inestimabile.

L'avventura continua ...
Line-up / Musicians
- Francesco Di Giacomo / vocals
- Marcello Todaro / guitar
- Gianni Nocenzi / keyboards
- Vittorio Nocenzi / keyboards
- Renato D'Angelo / bass
- Pierluigi Calderoni / drums

Obs: link ok

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

26 de fev. de 2014

Muere genio de la guitarra española Paco de Lucía

Apesar do Ricardo dizer que vai parar de ler notícias espero que não, prq ao abrir a caixa de emails hoje logo de cara me deparo com essa nota.

Uma vez acho que o Tano ou o Gustavo falaram que o SM iria virar um obituário se continuasse postando os falecimentos, partidas, idas, sei á o nome que queiram dar, mas não seria honesto comigo mesmo se não prestasse uma singela homenagem aos meus ídolos que muitos confundem com religião e nem se atrevem a usar esse termo.

Ídolo é uma pessoa que poderia ser como nós mas se tornou muito mais por seu trabalho e que fica imortalizado pela história.

Qtos conseguem se esquecer de Wagner, Chopin, Beethoven, Chaplin, Hendrix, SRV e tantos que já partiram e nos deixaram seu legado, seu trabalho, seus dias sem dormir e sem comer como meu querido Chet Baker que teve a boca arrebentada na prisão prq devia aos traficantes e passou a usar dentadura ou não pra tocar e cantar e assim foi sua carreira?

Se um cara desse não é um herói ele para e vai pedir esmola nas esquinas mas não ele decide que não vai ficar caído apesar de ser apelidado de "fallen angel" ou "broken heart" prossegue e isso os torna diferentes de nós; eles morrem sim, mas não são apagados, esquecidos e por mais que despostas e ditadores de quinta categoria, queimem tudo, destruam tudo nunca destruirão aquilo que não existe e ao mesmo tempo está entranhado nas veias e mentes de cada um de nós.

A Espanha passou por ditaduras e destruições obtusas de líderes obtusos, como a Itália de nosso Francesco do BMS no post anterior, mas vejam se parou de produzir e criar e inventar e melhorar e resgatar e revirar pelo mundo; como participei de um processo dos anos 60/70 de resgate da música italiana e muito do que se dava como perdido foi encontrado e revivido e aqui no Brasil com "S" o Charles Gavin é um dos que tem revirado nossa história e relançado discos seminais e feito programas maravilhosos no Canal Brasil.

Por isso ídolos, por isso heróis, por isso eternos!!!!!!!!!

Paco de Lucia, só o nome já soa como música e ele era sim um ídolo de uma geração ou várias e que aprendeu o Flamenco enquanto os Stones arrebentavam o R'R entre outros, e ainda se juntou a monstros como Al Di Meola, Mahavisnhu, Larry Corryel que escuto agora no Meeting of Springs e vc nem sabe o que está sentindo direito ao dedilhar estas linhas enquanto eles dedilham seus violões; só sente que dói de novo.


MADRI, 26 Fev 2014 (AFP) - O violonista espanhol Paco de Lucía, lenda do flamenco, morreu no México aos 66 anos, anunciou nesta quarta-feira a prefeitura de Algeciras, sua cidade natal, que decretou três dias de luto pela perda do "maior violonista de todos os tempos".

O músico foi vítima de um infarto, informou a prefeitura, sem especificar o local exato do óbito.

A morte do músico representa "uma perda irreparável para o mundo da cultura, para a Andaluzia", declarou o prefeito de Algeciras, José Ignacio Landaluce.

"A morte de Paco de Lucía transforma o gênio em lenda. Seu legado perdurará para sempre, assim como o carinho que sempre mostrou por sua terra. Apesar dele ter partido, sua música, sua maneira genial de interpretar, seu caráter, sempre estará entre nós", afirmou o prefeito em um comunicado.
O município de Algeciras decretou três dias de luto oficial e convocou para o meio-dia um minuto de silêncio em "memória do maior violonista de todos os tempos".

Francisco Sánchez Gómez, mais conhecido como Paco de Lucía, nasceu em 21 de dezembro de 1947 nesta cidade andaluza da província de Cádiz.

Durante a carreira se tornou um artista famoso em todo o mundo, que conseguiu modernizar o flamenco tradicional combinando o estilo com o jazz e outros gêneros musicais variados, incluindo a bossa nova.

Em 2004, o músico, que começou a carreira aos 12 anos e divulgou o flamenco em todo o planeta, recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes.

"A partir do violão flamenco, aprofundou também o repertório clássico espanhol - de Albéniz a Falla -, na emoção da bossa nova e no sentimento do jazz", considerou o júri.

"Tudo que pode ser expressado com as seis cordas do violão está em suas mãos, que se animam com a emocionante profundidade da sensibilidade e a limpeza da máxima honradez interpretativa", completou o júri.

Apesar da fama mundial, Paco de Lucía sempre foi discreto. Ele preferia a expressão nos palcos e nas gravações musicais, ao invés da imprensa.
Ele também morou e trabalhou no México, em Toledo e em Madri.

O violonista gostava de lembrar que devia a carreira ao pai, um cantor de flamenco desconhecido.

"Os ciganos são melhores porque escutam a música desde que nascem. Se não tivesse nascido na casa de meu pai, eu não seria ninguém hoje. Não acredito no gênio espontâneo. Meu pai me obrigou a tocar violão desde que era criança", afirmou no livro "Paco de Lucía. Una nueva tradición para la guitarra flamenca".

A lenda dizia que seu pai o amarrava ao pé da cama em sua casa de Algeciras para impedir que o menino saísse e forçar a prática.

"Não era assim, era mais psicológico. Ele perguntava 'durante quanto tempo você praticou?'. Eu respondia '10 ou 12 horas' e via sua cara de felicidade", afirmou De Lucía.

O início precoce nos palcos flamencos, ambientes noturnos repletos de fumaça, permitiu que ganhasse dinheiro para ajudar a família. Mas aos 15 anos já colaborava em gravações de discos em Madri e, quando atingiu a maioridade, assinou contrato para o primeiro álbum.

Na época, conheceu outro músico talentoso, que virou um mito do flamenco moderno, Camarón de la Isla, que então com 15 anos acabara de desembarcar com seu talento na capital espanhola.
A amizade foi imediata e os dois artistas foram grandes colaboradores até a morte, em 1992, de Camarón, conhecido pelos excessos e vítima de um câncer.

Fuente e Caudal