12 de out. de 2012

Agora F.........mesmo ?????????????

Atenção frequentadores dessa alcatéia prq tenho um papo que julgo pertinente.

Desde a queda do muro de Berlim muita coisa vem caindo junto com a abertura própriamente dita e decantada, mas com ela também se infiltra em nossas vidas falsos libertadores (vide nossos governantes) e leis esdrúxulas que enquadram o inocente e libertam o culpado, mas isso acontece desde que o mundo é mundo e se a história é correta até o criador, liberou Caim de seu assassinato, amaldiçoando quem encostasse nele para fazer justiça etc e tal.

Mas esse papo nasceu de duas coisas que li ontem, num blog amigo o responsável se lamenta pela falta de acessos, de apoios e colaboradores e com isso seguiria até onde desse e se desse.

Em outro que posso citar por ter liberdade pra isso "A Casa de Roderick", ele tb de outra maneira discorre a dificuldade de manter um blog com qualidade e as postagens costumeiras por vários motivos, mas no fundo vc percebe aquilo que todos nós que militamos nos bastidores uma hora nos pegamos: O desânimo, não o desamor, mas simplesmente o desânimo.

E não sou imune a isso, tive vários e tb me expressei, mas acho que com o tempo entendi o mecanismo e percebi (me desculpem os mais sensíveis e retirem as crianças da sala)que pouco importa se tenho um ou mil visitantes e pouco importa se baixam mais de cinco mil discos do VdGG (viu PH, só um disco meu tem isso do PH e bando?) e tô pouco me lixando ou me fudendo se gostam ou não do que faço porque não estou aqui pra agradar ninguém e sim pra postar e discorrer coisas que gosto e acho interessantes.

Daí em diante querer agradar é uma enorme e longa distância!!!!

No começo de minha jornada nem dormia qdo não haviam downloads, e qdo metiam o pau no que eu escrevia, pqp, onde foi que errei se havia feito o melhor que podia?

E assim minha caminhada em blogs desde 2008 (pouco tempo eu sei) me trouxe atá aqui, vendo posts meus sendo retirados enquanto estampados na capa de outros blogs por semanas, links deletados por delatores que só basta um click no host e vc roda, depois de levar horas pra fazer uma porra de um upload.

Uma hora desisti e quis desistir mas percebi que aqui nada mais é que um reflexo do mundo aí fora, um fudendo o outro, e nunca dando o devido valor a quem merece por egoísmo, maldade ou timidez.

Vi blogs muito bons sendo fechados por seus responsáveis por isso e outros motivos, afinal entendo o que passam, outros me afastei prq qdo começaram pediram pra divulgá-los e depois de um tempo passo por lá e meu blog não consta na relação deles de nada, que gente fdp não?

Outros porque os caras desistiram simplesmente prq queriam aceitação e não tiveram a devida, e sentindo-se depreciados, invisíveis e etc fecharam o boteco e foram cuidar da vida.
Acho que aprendi com o tempo, que faço o blog como uma espécie de diário, sem comprometimento com data e hora, formato e estilo, posto o que gosto e não pense prq me enviam algo me obrigo a postar, prq só posto aquilo que acho valer a pena e recebo diáriamente uma enormidade de idéias e links e até posts prontos.

Mas me dou ao direito de fazer como quero, as vz estou com um post meu pronto ou fazendo, como esse que vem abaixo, só que valorizo tb o esforço e a amizade de quem perdeu tempo comigo e conosco e claro que posto estes primeiro em consideração a amizade e tudo o mais, mas se for uma caca, fica pra lá mesmo.

Já perdi amigos assim, e paciência prq não eram amigos, queriam mandar nessa alcatéia sem dono e ditar regras, vão pro raio que o parta que já foram tarde.

Com o tempo, a filtragem foi natural, só ficaram os bons, uns mais ácidos que eu como o Celso, que escreve prum monte de gente e aqui só desce a lenha, mas aprendi a conviver com ele e sinto falta qdo não aparece e encontro em outros como ontem,rs

Safo, recebe uma fortuna e me deixa na mão; o ZM se tornou um amigo das horas difíceis como o Poucosiso que sem net praticamente me socorriam pra que o blog não parasse, respassando posts fantásticos e shows antológicos que perdemos muito na queda do mega.

Não conseguirei citar todos, como o Mauri que só torra meu saco prq o timinho dele depois de 50 anos vai viajar pro japão e o meu pro caldeirão da segundona, só que ao sumir ele me deixa só mesmo prq já me acostumei com sua amizade.

A Lucy então agora muito ocupada e concorrida me deixa de lado, mas começamos nosso relacionamento numa postagem que analisei em outro blog a pedido do responsável e de lá pra cá nos tornamos unha e carne, as vezes muita unha na carne, mas tudo bem ng precisou de pontos,rs

A Luciana Aun é a única roqueira que conheço (uma chata com os progs dela que ama tanto e não deixava eu postar minhas viagens, mas a amo assim mesmo) que tem e mantém apesar de tudo um blog de primeira qualidade em tudo, sonoridade, raridades e qualidade; tb teve seus momentos de solidão e dificuldades e quis chutar o balde.

Qdo surgiu a net, disseram que o jornal de papel acabaria, como disseram que o surgimento da tv o rádio acabaria e com o surgimento da mulher acabaria o sossego dos homens, ainda bem que lobos não enfrentam esses problemas.

Ouvi uma asneira outro dia de um dos fundadores do rádio ainda vivo e recebedor de uma enormidade de prêmios, de que tv no celular não pegaria!!!!!!
Ele já old, esquece que a galera mesmo que compra os xing lings da vida, se penduram em trens, ônibus e caminham horas a pé ( o nordestino tem uma expressão interessante: De pés.....)e só dá neguinho de fone no ouvido pra tudo que é lado e vendo tv sim sr, mas quem questiona o homem se ng tem peito de dizer a verdade?

Pegou e veio pra ficar, e ele?
Vendendo seu peixe cada vez mais junto com outro que dizem terem feito a história do rádio e da tv; Ora bolas trabalhei na emissora de um cara que junto ao Roquete Pinto instalou a primeira antena no país e antes de morrer conversávamos sobre tudo e ele não tinha essa arrogância e ignorância tamanha.
Me lembro quando fui a hi-fi eu acho e comprei o Destroyer do Kiss, foi só uma das vezes que comprei, prq vivia trocando e perdendo,rs

Nunca mais deixei de gostar das enormes variações que fizeram e vejo hoje um bando de gente torcendo o nariz pro Kiss, mas porque?

Uma puta banda, uma puta sonoridade, de qualidade musical muito acima da média e um R'R de primeira, qual é? Preconceito? Elitismo? Ah quem não gostar que não ouça, veja ou baixe, eu gosto de me lembrar moleque ouvindo Detroit Rock City a mil em minhas caixas feitas a mão por mim e meus pré e amplificadores tb montados que passavam dos 200 watts rms, vibrando tudo e feliz da vida.

Porra eu era feliz ouvindo eles e continuo sendo, sou feliz ouvindo AC/DC à mil, gosto mesmo de Iron Maiden e nem por isso deixo de assistir ao velho Buddy Guy, ou BBKing, porque o Blues é minha praia e digo, conheço muito mesmo porque desde que me lembro gente ouço e só pra constar tenho o segundo lp original do BBKing e depois relançado em cd mas da época, sim original; fora uma enormidade de discos que duvido muitos que aparecem até em revistas mostrando suas discotecas possuem.

O que me impede de ser eclético?

Tomava cerveja no JB Sambar onde nasceu uma geração de samba em sampa que muitos torcem o nariz, mas e daí se fuderam a idéia inicial?

Tem muita gente boa que nasceu lá e se fez lá, e daí se vc não gosta de samba? Se acha Jorge Aragão um chato, ou Arlindo Cruz um bobo? Alcione ou Dona Zica nomes estranhos? Tô me lixando, se não gosta de clássico ou se só os clássicos são considerados música?
Esse é vc e eu sou eu, e cada um poderia pensar assim um pouco, refletir e ser feliz como dá com o que é e não com o que querem que sejamos.

Gosto de Cartola e Noel, Chico e Vinicius, Toquinho é um dos maiores violonistas vivos e quem fala dele?
Os experts torcem o nariz ao ouvir ou ler sobre João Gilberto, que é chato, maníaco isso e aquilo, mas o engraçado é que o pessoal do bairro gosta muito dele, sempre gentil e educado, agora fazer show com som ruim, gente mal educada e despreparada num dá né?

Numa ópera, pedem pra sair a família toda se não se comportam, porque num show dele tem que ter vaias e assobios, gritos e susssurros se quem vai sabe que ele não gosta e não se sente bem?

Tem posts que amo de paixão e qdo vejo as visitas caem de 5 mil dia pra 800 e tal, porque?
A maioria não gostou?
Foda-se eu gostei e postei e se só um gostasse eu já estaria satisfeito, não sou taxista que ganho por km rodado ou acessos chegados, um amigo tinha um puta blog e qdo recebeu 25 mil visitas/dia recebeu tb uma visita dos "homi" avisando que ou ele fechava ou rodava!!!!!!!!!!!!

Ditadura essa porra?
Ia pro porão como o Herzog? Ser suicidado se não obedecesse leis que dizem que aquilo que vc compra não é seu e se vc repassar vc é bandido?

Batam palmas, aplaudam os fazedores de leis brazucas que só defendem os próprios bolsos, enquanto seus filhos estudarem em escolas de primeiro nível, seus salários forem acompanhados de benesses tais que um presidente do senado não tem moral suficiente pra segurar o pinto dentro da calça e sai com uma jornalista e nada acontece.

Onde menores são sempre as preferidas dos poderosos debaixo dos olhos da justiça (ah esqueci que ela é cega como estamos vendo no julgamento do mensalão); onde quem rouba e desvia nosso dinheiro leva anos pra ser julgado e qdo julgados os togados tem a cara de pau de fingirem ser honestos e absolverem bandidos piores que os dos morros que pelo menos são as claras o que são, estes se escondem nas saias das togas e das leis que eles mesmo fizeram pra se defender prq vão roubar, nasceram pra isso e vão morrer assim e se quem executa a lei acha errado tb se abstenha e seja claro prq fez, agora jogar pra plateia é ser conivente.
Não seremos sempre felizes, eu não sou mesmo, até sou considerado deprê, talvez pelo tanto de coisa que já vi e vivi sofri e fiz sofrer, mas nunca me dobrei e nem me vendi.

Um down?
Nenhum?
Um comentário ou nenhum, fiz a minha parte, e acho que é o que importa pra minha vida que no final vai acabar mesmo, por isso vamos ouvir um Kiss a toda, um Ramones a mil, os velhos Stones que lançaram duas faixas do novo trabalho depois dos 60 anos,ré,ré,ré, Deep Purple, mas sem preconceito de quem quer ouvir Chet Baker ao invés de Miles, o que aproximou muito mais minha amizade com o Aponcho que é chileno e lá fica mas estamos sempre juntos.

Isso é o que importa.

Olhasó já dei a volta nos trastes e protetores de links, os downs estão sendo derrubados numa puta velocidade por isso não tá tão fácil achar, mas taí em flac pra quem quiser e quem pensa em parar, pense em si primeiro, é o que quer?

Então pare!!!

Gosta do que faz?

Sigamos até onde der e pudermos juntos. Hoje ao som do Kiss com muito orgulho.

Kissssssssssssssssssssssssssssssssss,rs

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!

_____________________________________________

Obs: Seguem os comentários sobre o texto acima:

Outra obs: Meu amigo Carlos "The Ancient" achou legal esse esquema de comentários a mostra qdo o assunto se faz mais pertinente e digo não pra gosto próprio mas por justiça que se não me engano comecei qdo ainda existia o Voo7177 numa briga com uma banda furreca de MG que pedia pro Mactatus retirar seus discos que atrapalharia a edição do segundo cd, e até hoje anos depois a banda agora pede pra ser divulgada enão decolou como se dizia.

Não me entenda mal Carlos e Gustavo que amo como irmão e ele sabe disso, mas não fui eu que inventei só adaptei pra minha realidade e acho que em 2008 no outro blog tb fiz isso, prq o que é um blog sem os participantes?
Mesmo sendo 01 ou 1000l?

E continuam os coments sobre essa idéia discutida.

V2 disse...
Dead, apoiado e assinado em baixo... Valvulado
9:38 AM

Peter Hammill disse...
Hello, good people...

Vou aproveitar o seu desabafo, e "brindar" os amigos deste blog com um álbum SENSACIONAL, que estava perdido na semi-obscuridade de meu inconsciente há anos, e que nesta semana, após muita pesquisa e trabalho, consegui re-encontrar...

(Mesmo sabendo que serão "pérolas atiradas aos porcos"..isto é...ninguém prestará a devida atenção...estaremos empatados, então)

"Suite Pic Nic" de Claude Bolling...

Se vocês não conhecem, nunca ouviram falar, ou "o que é isto?", está na hora de ouvir algo FENOMENAL....

Não farei uma longa dissertação a respeito de Claude Bolling, apenas leiam:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Claude_Bolling

E para você, amigo DEAD em especial, para ajudá-lo a atingir o tão desejado NIRVANA, neste momento de crise, os links estão abaixo, "chupados" diretamente do "permissivo" portal Avaxhome, no mais puro formato flac...

Para descompactar os 7 movimentos distintos desta Suite, utilizem o Medieval CUE Splitter (PC) - v1.2 encontrado em :

http://www.medieval.it/cuesplitter-pc/menu-id-71.html

o caminho para o NIRVANA, em 4 pequenas partes, ainda ativo:

http://rapidshare.com/files/12926354/Picnicbolling_tdev.part1.rar
http://rapidshare.com/files/12929375/Picnicbolling_tdev.part2.rar
http://rapidshare.com/files/12956330/Picnicbolling_tdev.part3.rar
http://rapidshare.com/files/12958885/Picnicbolling_tdev.part4.rar

Um bálsamo......genial, o gênio criador do crossover....mistura barroco+clássico+jazz+blues com um encanto único. Aproveitem e DESCUBRAM outras jóias deste mestre, perdidas no cyberspace...(nuvens??)

Ouvindo este álbum, é muito fácil dizer:

"""█▓▒░ ★ Life Gets Sweeter Everyday ★ ░▒▓█"""

Peter Hammill - SP

11:41 AM

Anônimo disse...
Meu amigo concordo com vc e resumo em uma frase: O IMPORTANTE É SER FELIZ!!! Grande abraço. Beto de Niteroí
11:45 AM

Ricardo disse...
Disse tudo e não deixou faltar nenhuma letra para acrescentar. Mas pelo menos, eu não podia de deixar dizer: -Parabéns! e torcer pela continuidade deste e dos Blogs parceiros.
Abraços a todos!
12:36 PM

Daniel disse...
Você está certo. O problema do blogueiro é que se importa demais com os outros, com o que vão achar, com a falta de apoio, a falta de comentários, sabe parece que você escreve pro nada. Esse o mal do blog de downloads e depois tenta reformular, como aconteceu com o meu. O mais gostoso da música é debater ela e não apenas "curtir".
Abraço
Daniel
1:53 PM

mauri disse...
Oh Véio,se fala hem (Como diria meu amigo Tite,"fala muito" kkkkkk)mas fala bem pra caramba,seu blog é obrigatório pra quem gosta de boa musica e de uma boa amizade.Valorizo demais seu trabalho.qto ao outro assunto,muda..."vem pro bando voce tambem".
Abs.
6:56 PM

Aponcho disse...
Detroit Rock City Rules!
FIRST I DRINK, THEN I SMOKE
START UP THE CAR, AND I TRY TO MAKE THE MIDNIGHT SHOW...

Me gusta leer tus post, a veces me siento tan identificado, otras no tanto, pero lo dices con una fuerza y convencimiento que lo menos que puedo hacer es apoyarte, aunque no esté de acuerdo (lo de Chet es solo un botón). La has pasado mal últimamente y tienes todo el derecho de "desabafar" hasta vomitar todo eso que te hace mal, y siento que hacerlo te hace bien. Tienes un ángel especial para escribir, no importa el tema y sabes por que? porque escribes desde las tripas.
Saludos!
11:41 PM

Carlos "The Ancient" disse...
Prezado Véio Dead
Phoda-se a quantidade de acessos, phoda-se os downloads, phoda-se os movimentos e a cassação...
O que importa é o espaço para divulgar as ideias e promover os debates...O que vale é a liberdade de expor os pensamentos e usar estes espaços para ampliar e contribuir para que as novas gerações comecem a botar de novo a massa criativa para funcionar...
A perda de cultura e o emburrecimento das novas gerações vão acabar levando a humanidade para uma nova idade média, a da pobreza de espírita, banalização da violência e perda de referência do que é bom e belo......Nós somos os Heróis da Resistencia, O Exército de Brancaleone, Os Sete Samurais, A Sociedade do Anel......E nosso instrumento de luta é o conhecimento adquirido e blogs como seu e o do Mano Véio ........Tem algo mais importante que downloads...eu sou do tempo em que para conseguir um disco tinha que economizar grana um mês....Eu consegui meu Destroyer na base da troca....
Rockeiro que é Rockeiro de verdade, fuça, vai atras até achar o disco que ele quer....É assim que funciona....
A maior riqueza dos blogs não está na facilidade e velocidade dos downloads...mas na expressão das ideias....
Concordo com você, temos que escancarar e admitir nossos gostos......Temos que ser verdadeiros, Eu gosto do Grupo Capote e do Odair Cabeça de Poeta, Tenho o Clara Crocodilo e sou fã do KC and Sunshine Band, tenho a discografia do Wasp e Motley Crue e não tenho pudor em afirmar que os Ramones foram gênios
Continue firme...que pelo menos um seguidor eu garanto pra você....Eu!!!!!
ABRAÇO....FORÇA....SUCESSO!!!!
Carlos “The Ancient”
10:33 AM

jcarlosgv disse...
Fica difícil dizer mais alguma coisa depois de todos estes comentários, não tenho e estou muito longe de ter o nível de vocês por isso pouco falo e muito escuto (leio) me desculpem se não faço comentários mas tenham certeza que sou frequentador assíduo destes vários blogs. Mais do que ficar baixando, eu curto demais os comentários, resenhas e tudo mais, meio sumido, meio escondido, são as vicissitudes da vida mas não desaparecido. Dead, tenha certeza que vc assim como os amigos e parceiros que aqui frequentam tem em mim um grande admirador e seguidor, o dia que você tentar me agradar deixará de me ajudar. Seja sempre você, fazendo o que você gosta, isto é verdadeiro, é por isto que eu venho aqui.

Abçs josé Carlos

V2 disse...
Caro Dead, vc é fueda mesmo... todos te apoiam, e se manifestam, não importa a música que coloque... vc foi além das postagens, meu caro...

Abs a vc, ao Jazz Rock e vamos nessa, porque se desistirmos quem apaga a luz?
Valvulado
2:09 PM

V2 disse...
Peter Hammil: segue um outro link...
http://www.4shared.com/file/4lingD9i/Bolling_Claude_-_Picnic_Suite_.htm?aff=7637829
O som é demais... Obrigado pela dica.
Valvulado
2:21 PM

V2 disse...
Dead, o link que enviei do Claude Bolling é de partituras... Um som legal de Claude Bolling pode ser baixado neste link: ( http://www.mediafire.com/?cqybf76h3i68h95 ). desculpe a confusão...
V2
5:04 PM

Gustavo disse...
Dead,
Isto tudo que você está falando é a mais pura verdade.....
O trabalho dos blogs é um inestimável serviço gratuito para a cultura e mesmo assim são vistos como criminosos, piratas e tudo mais.....
Existe todo um trabalho de pesquisa e dedicação que não é encarado como um trabalho sério....
Fora isto, some-se o desinteresse dos vampiros, que só aparecem para fazer downloads e são incapazes de deixar uma simples mensagem....
Entendo perfeitamente o seu desabafo, mas blogs como o seu, da Luciana Aun e tantos outros, não podem acabar nunca, pois são uma fonte inesgotável de cultura .....
Mudando de assunto, li a respeito do Conor Fynes, e o cara é uma fera mesmo, e tem uma bela história de vida....
Não desista nunca da sua alcatéia.....
Abraços,
Gustavo
10:55 PM

Luciana Aun disse...
Somente agora vi esse post...
Também postei algo parecido esses dias.
Só tenho a lamentar por tudo isso...
Nós, blogueiros, sabemos bem o que é manter um blog de qualidade em pé. Sofremos xingamentos, denúncias infundadas mas nunca desistimos.
Tenham certeza de que se depender de mim e desse lobo cabeça dura, ainda vamos longe, compartilhando música boa e tomando na cabeça.
Abraços e beijos a todos.
Luciana Aun
www.progrockvintage.com
1:44 AM

Edson d'Aquino disse...
Apoiado em gênero, número, grau e declinação, DOA!
Está difícil seguir com ânimo com tão pouca participação. Meu penúltimo post foi com a Five Alarm Funk, uma baita banda, e os comentários -que já rarearam bastante diante da média de 50 com picos de + de 200 a que já estava acostumado antes da I Guerra Virtual Mundial- foram NULOS!
Os ouvidos estão viciados e a simples menção da palavra 'funk' foi suficiente para espantar a 'ignorantzia' musical, aquela mesma que ataca o monopólio da música de baixa qualidade que hoje impera nas rádios mas vira a cara a tudo que não se enquadre em seu obtuso mundinho roquenrou.
Viva a diversidade! Eu, pelo menos, seguirei tentando, hehehe.

[]ões

PS: grande dica a do Hamill com a 'Suite Pic Nic' do Bolling, tô seriamente tentado a baixá-la em Flac.
12:20 AM

Poucosiso disse...
Grande DOA!

Parece que foi ontem que nos conhecemos nas paragens da net, e a impressão é que ja nos conheciamos há muito...
Acho que na evolução dessa virose do compartilhamento temos fases distintas, fui lendo e relembrando das minhas neuras a repeito dos comentários, das visitas... todos passamos por isso.

Mas quando eu ja tinha assimilado e superado veio o golpe fatal no PE, que tinha tudo no mega por causa do espaço requerido pelos arquivos q eu gostava de compartilhar.
Sem solução para continuar ainda busco uma maneira e levar os meus achados aos interessados. Não desisti ainda.

E ultimamente ando me exigindo por outras áreas, principalmente profissional. Então a busca para a solução da continuidade do Poucosisodaextrada fica meio morna, mas não esfriou.

E enquanto isso fui executando outros projetos; o som finalmente ficou pronto, não tem 200 watts mas ta tremendo tudo aqui na minha sala :) satisfatoriamente!

O sonho de voar ta mais próximo, apesar de não ser bem o que eu mentalizava vai ser executado.


Hj sigo suas pegadas virtuais pq eu fiquei pra trás. Vc é a referencia.
E como é bom trilhar meu caminho ouvindo o seu!

Isto foi escrito para vc mas vale ai para todos que correspondem com o DOA pq todos tem blogs referencia e tenho o DOA como ponto de encontro favorito dos melhores bloguistas de todo o país.
Para mim é gratificante poder ter contribuido um dia de alguma maneira, e esse hj é meu mais novo combustível.
Não vou citar blogs ou nomes pq posso esquecer de alguém e eu curto todos, de todos os estilos, prog, funk, rock, metal, erudito, classico e até brega!

O DOA é um ponto de encontro!

Fico feliz por fazer parte!
Sds!

Poucosiso.

8:29 AM

10 de out. de 2012

Porcupine Tree " Stars Die " The Delirium Years

Sabe qdo criança dá aquele show pra chamar atenção da mãe em supermercado?
Xilique mesmo!!!!!!!
Um dia dei uma bronca numa que calou rapidinho, mas ela esperneava no chão, gritava, chorava e a mãe nem aí,rs

O que tem a ver com nosso post de hoje?

Queria fazer o mesmo, ré,ré,ré e ninguém me dar bronca me deixar xingar essa merda de internet que um dia o upload tá o dobro do down e no outro vc não tem força pra subir uma imagem pra postar, que merda......

Aquilo vai te dando um nervoso porque são anos assim e sei que não é só problema meu, perto da alcatéia que é servida por uma tal de net, a cidade para as vezes e não falo da roça onde fica nossa toca mas uma cidade onde gira uma boa parte do pib brazuca simplesmente não funciona a tal da net e só vê o pessoal chamando técnicos achando que é virus, problemas operacionais e etc e tal

Mas não, é a porra da maldição desse pais de fdps que tudo roubam pra implantar, onde é pra ter uma camada de 6 cm de asfalto eles passam 3, e embolsam o resto, a rod carvalho pinto tem um dos pedágios mais caros do país mas ela é subsidiada pela passagem de cabos de fibra ótica ligando os dois maiores pólos que é a capital a sj dos campos, os caras pagam uma puta fortuna, mas ainda assim o governo ainda fica com esse papo furado de manutenção e o escambau pra enfiar a faca na gente.

Bando de políticos corruptos do inferno que foram eleitos por traficantes e bandidos, todos ligados a máfias de lixo, de ônibus, de transportes variados e quem paga a conta somos nós que recebemos um serviço de quinta por um preço de primeira (se alguém duvidar, peguem os processos dos governos qdo assumem relativos aos serviços se lembrarão das famosas latas de molho com ervilha pelo dobro do preço, ônibus sucateados mas funcionando todo o governo dos caras, coleta de lixo que para no final de ano e tem de fazer contratação de emergência e se o prefeito não é o dono da que ganhar vai ser ou então já é sócio ou ganha "pedágio" e ainda capaz de me processarem como faziam no rádio, mas nunca deixei de falar e nunca perdi uma)

Aí desanima mesmo, vc querer fazer um simples post e cada dia essa merda funcionar de um jeito, antes lutei anos com o speedy e os técnicos me explicavam como era por dentro dos dgs, sucateados, onde um vinha e desligava o outro e o outro vinha e desligava aquele prq faltavam as famosas portas, mas vc sabia que pagando por fora vc consegue uma pra vc com até 10 mbs????????????

E chega nessas épocas eles vêm com a solução mas de dentro dos presídios de segurança máxima os caras continuam mandando no país, matam, ameaçam com os sequestros por telefone celular, negociam droga o qto querem e qdo dá ainda fazem fugas espetaculares que só uma segurança incompetente não vê que vai rolar, mas eles dizem que deixam pra ficarem um passo a frente e saberem dos planos da bandidagem e fazem cada vez mais leis brandas que torna o crime compensador, PORQUE SERÁ não??????????

Olha e ainda tô precisando de um so original com todas as versões do win 7, quem tiver e quiser subir agradeço prq isso tb não presta, essa é a melhor versão das janelas do sr gates, mas como dá pau meu pai, não é seu pc não, pode ser um 386 (ainda exite?)não é ele o culpado é a porra do so sim que já vem bichado e torna sua vida um inferno pra técnicos incompetentes ganharem a vida fingindo que entendem.

Já ensinei uma cambada como resolver problemas que eles estudaram pra aprender, mas continuo apanhando do so, por isso se quiserem fazer uma boa ação um aio do 7 original alguém tem?

Rá,rá,rá......(risos nervosos ao final do texto que leva de nada a lugar nenhum) e assim posso dizer que escrevendo e ouvindo me deliciei mais uma vez com o som desses caras que não conhecia mesmo, e com um nome mais doido que o Lynird Skyrnid, uns dizem que se refere á um porco espinho, outros inventam teorias mil e eles dizem que é de uma árvore em frente à um pub londrino que se chama Porcupine simplesmente, mas independente disso, mais uma vez com a mão do ZM aqui está um disco duplo que ele comprou na França (ulálá,rs)e compartilhou com esse lobo doido que agora vos posta.

E tenho dito....

Stars Die: The Delerium Years 1991–1997 is a double album compilation by British progressive rock band Porcupine Tree, first released in March, 2002. The cover is the same one used for Moonloop EP.

Amém!
Porcupine Tree é uma banda britânica formada em Hemel Hempstead, Hertfordshire, Inglaterra.

É o projeto musical de maior sucesso e projeção do músico Steven Wilson, como evidenciado pela popularidade da banda.

É constituída por uma mistura de rock progressivo, rock psicadélico, experimentalismo avant garde e heavy metal. Apesar disso, o vocalista Steven Wilson não possui a mesma opinião.

Ele cita que a música de sua banda é muito simples, sem elementos complexos.

A complexidade está na produção, na maneira como os álbuns são construídos

Em 1987, o Porcupine Tree começou como um projeto solo de Steven Wilson, e, de certo modo, nasceu como uma brincadeira.

Wilson cita que foi iniciado logo quando ele possuía dinheiro suficiente para comprar seu próprio equipamento para estúdio.

Também diz que quando você possui um estúdio em casa você faz coisas que não faria quando paga para usar um estúdio profissional, justamente pela falta de tempo disponível.

No início de 1989, Steven classificou algumas de suas gravações para compilar uma fita de oitenta minutos intitulada Tarquin's Seaweed Farm, que era acompanhada de um encarte de 8 páginas com informações sobre membros obscuros da banda, como Sir Tarquin Underspoon, Timothy Tadpole-Jones e Linton Samuel Dawson.

Wilson enviou cópias da compilação para pessoas que ele julgava interessadas no projeto.

Uma delas se dirigiu a revista britânica underground Freakbeat, dirigida por Richard Allen e Ivor Trueman.

Desconhecidos de Steven na época, eles estavam em processo de criar seu próprio selo musical.

Apesar de terem feito críticas negativas ao álbum na revista, eles convidaram o Porcupine Tree para contribuir em uma música para seu primeiro lançamento, um álbum de compilações dos melhores grupos de música psicodélica no meio underground.

Em 1990, Wilson pode tornar a música sua carreira, quando seu outro projeto No-Man assinou contrato com gravadoras de respeito.

Este projeto recebeu boas críticas da imprensa. Livre de seu antigo trabalho, Steven começou a distribuir a música do Porcupine Tree através da fita sucessora, The Nostalgia Factory, acompanhado novamente de livretos com uma história imaginária sobre a banda e outras informações de fantasia.

As fitas provocaram interesse no meio underground.

Logo depois, Steven foi convidado pelo novo selo para ser um dos primeiros artistas a assinar contrato com a Delerium.

O convite original era para relançar as duas primeiras fitas em um álbum duplo, mas Steven decidiu compilar o melhor material em um álbum que se tornou o On the Sunday of Life.... O resto do material se tornou uma edição especial intitulada Yellow Hedgerow Dreamscape.

O próximo álbum da banda foi Up the Downstair.

A partir desse momento o perfil do Porcupine Tree era grande o suficiente para apresentações ao vivo.

Tanto que em dezembro de 1993 a banda começou a se apresentar em shows com Steven na voz e guitarra, Colin Edwin no baixo, Chris Maitland na bateria e Richard Barbieri no teclado.

Todos os três novos membros do grupo trabalharam com Steven em vários projetos antecedentes.

Essa nova formação formou uma boa química, como ilustrada posteriormente pelo álbum Spiral Circus, em 1997.

Lançado em 1995, o terceiro álbum da banda The Sky Moves Sideways se tornou um sucesso entre fãs do progressivo, com a banda sendo ovacionada com o Pink Floyd dos anos 1990. O álbum era uma experimentação melódica do rock.

Personnel:

Disc one:
Steven Wilson - vocals, all instruments
Richard Barbieri - electronics on track 8
Suzanne Barberi - voice on track 8
Gavin Harrison - drums on tracks 8 & 9 (rerelease only)

Disc two:
Steven Wilson - vocals, electric and acoustic guitars, keyboards, tapes, samples, mellotron, programming, bass on track 3, all instruments on track 6
Richard Barbieri - keyboards, electronics, synthesizers, hammond organ (except tracks 1, 3 & 6)
Colin Edwin - bass guitar (except tracks 3, 6 & 7), double bass on tracks 9
Chris Maitland - drums, percussion (except tracks 6 & 7), backing vocals on tracks 4 & 10

Stars Die : The Delerium Years 1991-1997
March 2002 (Delerium Records/Kscope SMADD0851)
Disc A - 1991-93

Radioactive Toy
Run through forests on a hot Summer day Trying to break down walls of numbing pain
Give me the freedom to destroy Give me radioactive toy
Taste the water from a stream of running death Eat the apple and cough a dying breath
Feel the sun burning through your black skin Pour me into a hole, inform my next of kin Run through graveyards on a dusty Winter day Spit the dirt out and try to say...

Nine Cats
The butterfly sailed on the breeze Past a field of barbed wire trees Where golden dragons chased around Pampered poppies on the ground Two silver trout sat way on high And watched a royal samurai Plant two black orchids in a box And strap it to a laughing fox A minstrel bought a crooked spoon He gave it to a blue baboon Who filled it full of virgin snow And watched it in the afterglow
Fat toad stood in his ballet shoes Teaching sixteen kangaroos How to skip across a lake They found it hard to stay awake A pharaoh played a merry tune And watched nine cats dance on the moon I didn't know what all this meant I didn't know why I'd been sent.
The Insignificance version of Nine Cats has the following additional verse at the end:
I threw 5 clocks down on my bed The chimes danced out on golden threads And turned to footprints on my wall Sequined tears began to fall
Past a field of barbed wire trees Where golden dragons chased around Pampered poppies on the ground Two silver trout sat way on high And watched a royal samurai Plant two black orchids in a box And strap it to a laughing fox A minstrel bought a crooked spoon He gave it to a blue baboon Who filled it full of virgin snow And watched it in the afterglow
Fat toad stood in his ballet shoes Teaching sixteen kangaroos How to skip across a lake They found it hard to stay awake A pharaoh played a merry tune And watched nine cats dance on the moon I didn't know what all this meant I didn't know why I'd been sent.
The Insignificance version of Nine Cats has the following additional verse at the end:
I threw 5 clocks down on my bed The chimes danced out on golden threads And turned to footprints on my wall Sequined tears began to fall

And the Swallows Dance Above the Sun
I'm sitting in the concrete I'm listening for a heartbeat I'm sitting in the painting I promised I'd be waiting I'm sitting in the window I'm listening to the wind blow I'm sitting in an hour glass I'm waiting for the march past
I'm sitting in the doorway I'm wishing for a new day I'm choking in the landscape I'm cutting through the red tape I'm sitting in the concrete I'm listening for a heartbeat
And the joke has crossed the line And the final word is mine And the mist has touched the wood And the words are understood And the sand has drifted high And the blind man gave a cry And the swallows dance above the sun And the swallows dance above the sun Yeah
I'm sitting on the ceiling I had to know the feeling I'm sitting in the shelter I'm going down helter skelter I'm sitting in the concrete I'm listening for a heartbeat
Every time I turn around There's another face watching me Every time I turn around There's another voice calling me Every time I turn around There's another fool reading me Every time I turn around There's another silence drowning me

The Nostalgia Factory
A Caterpillar crawled to me one day and said "Oh what the hell goes on inside your swollen head? I don't believe that you can see as much as I Now close your eyes and tell me what do you say?"
"I watched nine cats dance on the moon A flamingo stalked into my room It bowed its head to me and knelt To reveal the cards it had dealt An ace, three jacks, two queens, four kings Then turned them into burning rings The flames jumped out and chased four mice Caught by their tails they turned to ice
A cloud appeared outside my door And through the window saw four more And on the back of each cloud sat Two rainbow smiles in wizard's hats They threw five clocks down on my bed The chimes danced out on golden threads And turned to footprints on my wall Sequined tears began to fall"
The caterpillar gasped at me and said "My god if that's what's going on inside your head You can see so much more than I I think it's time to turn into a butterfly."

Voyage 34 - Phase One
[instrumental]

Synesthesia - extended version
I'm sending you a letter Because I don't think there's much time Time to lear the cobwebs Time to bear the crime
It's only a number It's only a death Another soldier died in action The telegram regrets
I'm lying on a stretcher They're lyring to my face There's no-one left to help me I'm just a waste of space
It's a matter of moments I'll be dead before you've read There's blood on the table And my back is full of lead

Phantoms
I look at all the sad story people Lost in the seasons passing them by Inside my head lies a life on an island Flooded with darkness deep into the sky
But they're only the strangers on a train Passing through my mind again and again
But it's lonely to stand in this heat Deep in the woods who knows who you'll meet But I didn't know the hill would be the steep And I didn't know the sea would be this deep
And I'm sorry I treat you this way
Deep inside the shell I crawl into Crying alone I know I'll get by Please stay away I just don't want to see you The things that you say I know they're all lies
But I don't understand what the story's about Explain to me please how the sunlight got out
Please don't leave me here Dreaming alone with phantoms

Up the Downstair
Sleep Until the colours dissolve Leave the dream to rain-soak forever In blessed moments Viewed from trains of half-truths
Monuments burn into moments Up into other worlds Other ascensions Without deep sorrow to endure
Black Sunday of sleep Open for small angel escapes Moved by buildings to tears They week in the rain Am I at home? Am I in heaven? Gentle Architecture

Fadeaway
I sat in the room with a view The girl in the photograph knew Can't you see? Why is she laughing at me?
I stumbled through the dark unaware The face in the hall isn't there Tomorrow has gone Where do the voices come from?
Watching the leaves as they blew Lost in the room with a view Climb the walls You did not know me at all
I fell through a hole in the floor The audience cried out for more Fadeaway It's just another day
Hit heaven far too high.

Rainy Taxi
[instrumental]
Disc B - 1994-97
Stars Die
The moon shook and curled up like gentle fire The ocean glazed and melted wire Voices buzzed in spiral eyes Stars dived in blinding skies
Stars die. Blinding skies.
Tree cracked and mountain cried Bridges broke, window sighed Cells grew up and rivers burst Sound obscured and sense reversed
Idle mind and severed soul Silent nerves and begging bowl Shallow haze to blast a way Hyper sleep to end the day

The Sky Moves Sideways - Phase One
We lost the skyline We stepped right off the map Drifted in to blank space And let the clocks relapse
We laughed the rain down Slow burn on the lawn Ghosts across the lawn Swallowed up the storm
Sometimes I feel like a fist Sometimes I am the colour of air Sometimes it's only afterwards I find that I'm not there
In the dream dusk We walked beside the lake We watched the sky move sideways And heard the evening break
Sometimes I feel like a fist Sometimes I am the colour of air Sometimes it's only afterwards I find that I'm not there

Men of Wood
Come together men of wood Burning sunsets where you stood Like three hats lying in the snow There's nowhere left for you to go

Light escaping through the door Leaking pain across the floor There's nothing more for me to say Men of wood turn white to grey

Sweet men of wood

Men of wood Where you stood
An old man sitting beside the pier Prepared himself to disappear He raised his head for one last look Then closed his eyes and left the book
Sweet men of wood
Waiting
Waiting... to be born again
Wanting... the saddest kind of pain Waiting for the day when I will crawl away
Nothing is what I feel Waiting... for the drugs to make it real Waiting... for the day when I will crawl away
Waiting... to be disciplined Aching... for your nails across my skin Waiting... for the day when I will crawl away

The Sound of No-one Listening
Colourflow in Mind
I cross the city backwards There's a lot of soul to find A million ways to loose control I've got colourflow in mind
I find a safer haven And get myself a line Feel the urge to climb the walls I've got colourflow in mind
Turn on, tune in, shut down It's a way to pass the time Check out of my braincell again I've got colourflow in mind

Fuse the Sky
Signify II
Every Home is Wired
Modem load and failsafe Electric teenage dust Hit the solvent keypad Start the neural rust
Power on the highway Data in my head Surfing on the network Part of me is dead
Every Home is Wired
Swimming in the circuit Somebody has expired This world will be the future
Every home is wired


Sever
Telepath Carbon trapped under stone Brother mother pale body is thrown Only way I know to have fun Fill up my blood, my veins, my lungs
ESP city - rainy and blue Burn down this town, I give it to you Aero shallow, photograph blind Stage fright, black light, coma divine
No sense of time Sever tomorrow Exitless mind - ESP Sever tomorrow
School out invective, losing my voice Film shredding on in multiple choice America calls, I must go Oprah saviour, I feel that low

Dark Matter
Inside the vehicle the cold is extreme Smoke in my throat kicks me out of my dream I try to relax but its warmer outside I fail to connect, it's a tragic divide
This has become a full time career To die young would take only 21 years Gun down a school or blow up a car The media circus will make you a star
Dark matter flowing out on to a tape Is only as loud as the silence it breaks Most things decay in a matter of days The product is sold the memory fades
Crushed like a rose In the river flow I am I know

CD1 tracks 6,7 and CD2 tracks 3 and 8 previously unreleased.
CD1 tracks 8, 9 and CD2 track 5 are new mixes.
The 3 remixed tracks do not differ substantially from the original versions but were remixed to improve the sonic quality and instrument separation.


PT 01
PT 02

Enjoy!!!!!!!!!!!!

7 de out. de 2012

Charlie Musselwhite "The Well"

Tava com uma saudade danada de ouvir um Blues rasgado e verdadeiro, sem frescuras e firulas, sem odes e acordes recortados,só um Blues simples e natural.

E não é que numa dessas saídas encontro na loja de um amigo por apenas $9,90 este trabalho que antes de ouvir sabia fantástico?

O cara é o "Cara" e ponto final.

Ele toca harmônica (fala gaita pra ele fala) e guitarra muito antes de muitos lobos terem sequer sonhado nascer, e compõe , brinca e vive , faz amigos é venerado pelo mundo afora e participa de alguns trabalhos mas andava sim sumido e justo este disco marca seu retorno ao cenário musical como vcs podem ler abaixo.

Já postei um dele que num para o link vivo de jeito nenhum, mas posso dizer que amo de paixão o trabalho dele, Blues de verdade, Bluezeiro de verdade, coração no Blues e o Blues nas notas.

Nesse trabalho ele reconta um pouco de sua vida em cada música, digo assim prq quem o acompanha sabe que teve no fundo do poço com bebida, perdeu a mãe com 93 anos de idade morta num assalto, o amigo Mavis e volta agora contando e cantando tudo isso e mais um pouco.

Contando como chegou até aqui depois de mais de 30 discos e 40 e tantos anos de carreira com seus 68 anos completados em 31 de janeiro data tb do aniversário de uma das pessoas mais importantes na vida deste lobo e que se sabe algo aprendeu muito com ela, que ajudou minha mãe a me criar e me deu as oportunidades que tive pra me arriscar e se não me saí melhor culpa dela que não foi,rs

Além do que mais uma coincidência em nossas vidas Mr Charlie tb não teve contado com o pai e só a mãe acompanhou toda sua carreira onde tenho mais sorte de ainda estar com a minha vivinha por aqui.

Amo o Blues então o amo tanto como e não teve jeito, comprei mesmo e valeu cada moeda, subir já era pra ter subido, mas como andei postando material que tb me interessava ele ficou esperando um pouco, mas agora pra começar mais uma página, o Mestre e pra ser ouvido bem alto sim sem medo de ser feliz.

Welcome Mr Musselwhite, welcome back!!!!!!!!!!!
We've heard many a song or album described as the most personal thing an artist has ever done, whether by a critic or the artist themselves.

I don't know if The Well is the most personal record of Blues Hall of Famer Charlie Musselwhite's career but I can't imagine how much deeper he can dig than he has on The Well, his first album in four years.

A trio of tracks on this album takes us deep inside the heart of Charlie Musselwhite through some of the most painful, powerful moments of his life.

"Dig The Pain" and "The Well" take us along his road of alcohol addiction and the path that led him to recovery.

Each song is powerful and personal on their own but sequencing them together adds to that.

"The Well" is two remarkable stories in one; Musselwhite tells us about learning about baby Jessica McClure falling and becoming trapped in a well in Texas in 1987.

He was so affected by the event he pledged he'd not have a drink until she was rescued.

Three days later, McClure was rescued and in a sense, so was Musselwhite who has been sober for 22 years.

He also opens up about the 2005 murder of his mother in Memphis in "Sad And Beautiful World."

The song is almost like a letter he's written her, telling her things he wishes he'd told her before her death and also updating her on how he's coping with it all five years later.

The great Mavis Staples duets with him and even though this isn't a dialog between mother and son, her warm, gentle vocal evokes a materal presence that only makes this song more poignant.

Sad and beautiful, indeed.

He continues the personal touch in "Cook County Blues."

Musselwhite isn’t writing and singing about a fictional character or a chap he knows.

This is his story of getting tossed in Chicago's Cook County Jail.

The story is retold years after the fact and there's a little touch of humor in the presentation, although you know this is one of those stories that wasn't a bit funny at the time.
"Rambler's Blues," the lead track is one of the best on the record, pushing Musselwhite's signature harp out front over a thick backing guitar track that has just a little crunch and just a little ring to it.

Musselwhite has perfected a blend of blues that combines Chicago and Memphis and this is a textbook example.

His vocal is easy and relaxed, delivered with just a little drawl and just a fraction behind the beat.

The instrumental "Clarksdale Getaway" opens with a Muddy Waters/Jimmy Rogers pure-Chicago riff, followed by Musselwhite's harp, amplified and sounding like something recorded in a small room on Michigan Avenue 60 years ago.

Nothing is rushed. Nothing is rocked.

This is Chicago blues with stately Southern charm.
"Where Hwy 61 Runs" is as close as he gets to raising his voice beyond the laconic drawl heard throughout most of the record.

Lyrically this is another "road song" with the blues as a constant companion, riding shotgun.

His deep, Southern roots make him an ideal tour guide and this is obviously a man who has traveled many a mile with those blues that, as he sings in the opening lines of the song, found him at an early age.

Taken as a whole, The Well is deep and overflowing with emotion.

The sound is never harsh nor does it get too loud or aggressive and the music is deep, rich, and beautifully realized.

Musselwhite's harp is captured with and without amplified distortion and is alternately pushed front and pulled back in the mix and his playing is as magical as ever.

As the final kiss from that harp is blown at the end of "Sorcerer's Dream," you feel you've traveled a familiar road with a familiar friend but you've seen things you never before noticed.

Have they always been there or did they spring forth like magic?

Lower your bucket back into The Well and maybe you'll find your answer, or maybe you'll decide it really doesn't matter.

View the original article on blogcritics.org


Musselwhite is accompanied here by a stellar band:
guitarist Dave Gonzales,
bassist John Bazz,
and drummer Stephen Hodges

Tracklist:

01. Rambler's Blues
02. Dig the Pain
03. The Well
04. Where Hwy 61 Runs
05. Sad and Beautiful World
06. Sonny Payne Special
07. Good Times
08. Just You, Just Blues
09. Cadillac Women
10. Hoodoo Queen
11. Clarksdale Getaway
12. Cook County Blues
13. Sorcerer's Dream

Total time: 47:41

Enjoy!!!!!!!!!!!!

3 de out. de 2012

Glenn Gould "A State of Wonder" The Complete Goldberg Variations, 1955 & 1981

Sabedor da fase extremamente desgastante que este lobo anda atravessando nosso parceiro de jornada ZM, vem até a alcatéia e traz um som envolvente, diferente do rotineiro e muito mas muito bom.

Só diz assim: "Dead, ando com esse som nas ruas no carro pra esquecer um pouco de tudo que atrapalha nosso bem viver, porque vc não experimenta?

Bem, falar algo sobre J.S. Bach é chover no molhado, óbvio que muitos não gostam e fico as vezes puto qdo cai vertiginosamente o nºde acessos só prq não postei algo que a maioria que aqui visita curte e tb me desculpem; apesar de puto me lixo, prq quem quiser uma vitrine particular monte a sua.

Mas Bach é um desafio até pra mim que gosto dele por sua riqueza de detalhes e o trabalho que teve em montar nota por nota de tudo que fez e não foi pouco; aqui reunido pelo GG as famosas variações que levaram em 1741 o nome de "Clavierubung" porque são específicas pra Cravo e demonstra todo o talento de Bach em um instrumento dificílimo de se tocar qto mais pra se compor.

É considerado por seus maiores intérpretes como o trabalho mais sério e ambicioso já composto para cravo e o mais importante para o todo do conjunto barroco.

Ecoa pela floresta desde então aplacando as dores dos lobos solitários em suas jornadas, e daqueles que são perseguidos simplesmente por serem lobos....... vales, montanhas, rios e pradarias carregam a alma de Bach e retornam pra alcatéia e pra toca desse lobo que não se cansa em ouvir tão rico presente.

Como "comi bola" devido a falta de atenção o autor me corrige e aqui está na íntegra a msg que me enviou com os detalhes dessa obra fantástica, que já está entre os 10 mais baixados.

Nota do Editor:
zm.jazzrock disse...

Dead e amigos,

Excelente post, com um texto maravilhoso, digno do "menino maluquinho" Glenn Gould.
Outra nota interessante é que o GG sempre usava a mesma cadeira para se sentar em frente às teclas de marfim e ébano, fosse onde fosse o recital/concerto. Era uma cadeira de botequim, com assento todo esfarrapado e com os pés devidamente encurtados. Assim, ele ficava numa posição semelhante a de um jogador de basquete sentado numa carteira escolar de jardim de infância. Esta era apenas uma de suas esquisitices geniais.
Realmente esta obra atemporal é de enlevar o espírito e encher de energia qualquer coração minimamente sensível à belleza da música clássica (barroca, para ser mais exato).
Fica aqui apenas uma observação: este upload especialmente dedicado ao amigo Dead e ao seu momento, é de um CD do pianista Abdras Schiff (pelo mítico selo ECM), que esteve recentemente aqui na Sala São Paulo. Se os amigos da alcatéia quiserem, posso subir a gravação histórica de 1955 e depois a regravação de 1981. Mas acho que seria uma "overdose" de Bach aqui no SM (se é que é possível de se ter uma overdose de Bach, Beethoven, Mozart e cia ltda; como bem escreveu nosso amigo PH no comentário anterior.
Abraços bachianos a todos,
--zm

Glenn Herbert Gould(25 September 1932 – 4 October 1982) was a Canadian pianist who became one of the best-known and most celebrated classical pianists of the 20th century.

He was particularly renowned as an interpreter of the keyboard music of Johann Sebastian Bach.

His playing was distinguished by remarkable technical proficiency and capacity to articulate the polyphonic texture of Bach's music.

Gould rejected most of the standard Romantic piano literature and, after his adolescence, avoided Liszt, Schumann, and Chopin.

Although his recordings were dominated by Bach, Gould's repertoire was diverse, including works by Beethoven, Mozart, Haydn, Brahms, pre-Baroque composers such as Jan Pieterszoon Sweelinck, and such 20th-century composers as Paul Hindemith, Arnold Schoenberg and Richard Strauss.

Gould was well known for various eccentricities, from his unorthodox musical interpretations and mannerisms at the keyboard to aspects of his lifestyle and personal behaviour.

He stopped giving concerts at the age of 31 to concentrate on studio recording and other projects.

Gould was also known as a writer, composer, conductor, and broadcaster.

He was a prolific contributor to musical journals, in which he discussed music theory and outlined his musical philosophy.

His career as a composer was less distinguished.

His output was minimal and many projects were left unfinished.

There is evidence that, had he lived beyond 50, he intended to abandon the piano and devote the remainder of his career to conducting and other projects.

As a broadcaster, Gould was prolific.

His output ranged from television and radio broadcasts of studio performances to musique concrète radio documentaries about life in the Canadian wilderness.
This album was nominated for the 2002 Grammy Award for Best Album Notes.

The career of the singular and idiosyncratic pianist Glenn Gould is probably best defined by his two recordings of Bach's Goldberg Variations.


The first, his major-label debut recorded in 1955, was Gould's breakthrough.

A brashly virtuosic performance, it blew the doors off the established notions of playing Bach and catapulted the pianist into superstardom.
The second, recorded shortly before his death in 1982, finds a more deliberate Gould giving a poised, introspective reading of the work that brilliantly articulates its emotional intensity.

A STATE OF WONDER offers these legendary recordings in remastered versions along with a third disc of outtakes from the 1955 sessions and Gould's carefully scripted final radio "interview."

The side-by-side comparison afforded by this excellent package makes for a fascinating listening experience.
The two versions are vastly different but both bear the unmistakable stamp of the iconoclastic pianist's characteristic clarity, precision, and dedication. Each could easily be considered a quintessential performance.

The remastering is of particular value to the later recording, rescuing it from the unfavorable sound quality of primitive digital technology.

This elegantly produced set is a fitting tribute to a remarkable and individualistic artist. It deserves a place on any music lover's shelf.

3cds-A State Of Wonder (1955 & 1981)

Enjoy!!!!!!!!!!!!!

1 de out. de 2012

Wild Horses - Stand Your Ground - 1981 by OGS

Avisei que fazia tempo e tempo é uma coisa que não ando tendo, mas num esforço descomunal surrupiei mais um disco do OGS e trago aqui quase como foi postado ou vcs acham mesmo que não iria meter minha pata?

Show heim? Como sempre OGS!!!!!

Wild Horses was formed in the summer of 1978 by ex-Thin Lizzy guitarist Brian Robertson and ex-Rainbow bassist Jimmy Bain. At an early stage the line-up featured former Stone The Crows and Wings guitarist Jimmy McCulloch and former Small Faces drummer Kenney Jones, but eventually stabilised with the addition of drummer Clive Edwards (ex-Pat Travers, Uli Roth) and guitarist/keyboardist Neil Carter (ex-Wilder, Gilbert O'Sullivan). This line-up recorded the Trevor Rabin-produced eponymous album in 1980, released by EMI who signed the band after their 1979 Reading Festival appearance.


Carter left the band in August 1980 after the band's UK tour with Ted Nugent in order to join UFO and later Gary Moore. His replacement was guitarist John Lockton (ex-The Next Band, Red Alert) whose first appearance was on the band's Japanese tour in the autumn of 1980 followed by the release of the Stand Your Ground album in the spring of 1981.

Brian Robertson - Guitar, Backing Vocals, Piano, Synths
Jimmy Bain - Vocals, Bass, Rhythm Guitar, Piano, Synths
John Lockton - Lead & Rhythm Guitar
Clive Edwards - Drums

Wild Horses were a British rock band, active during the late 1970s and early 1980s.

01. I'll Give You Love
02. In The City
03. Another Lover
04. Back In The U.S.A.
05. Stand Your Ground
06. The Axe
07. Miami Justice
08. Precious
09. New York City
10. Stake Out
11. Everlasting Love (Bonus Track)
12. I'll Give You Love (Bonus Track)
13. Stake Out (Bonus Track)
14. Stand Your Ground (Bonus Track)




Wild Horses was formed in the summer of 1978 by ex-Thin Lizzy guitarist Brian Robertson and ex-Rainbow bassist Jimmy Bain. At an early stage the line-up featured former Stone The Crows and Wings guitarist Jimmy McCulloch and former Small Faces drummer Kenney Jones, but eventually stabilised with the addition of drummer Clive Edwards (ex-Pat Travers, Uli Roth) and guitarist/keyboardist Neil Carter (ex-Wilder, Gilbert O'Sullivan). This line-up recorded the Trevor Rabin-produced eponymous album in 1980, released by EMI who signed the band after their 1979 Reading Festival appearance.

Carter left the band in August 1980 after the band's UK tour with Ted Nugent in order to join UFO and later Gary Moore. His replacement was guitarist John Lockton (ex-The Next Band, Red Alert) whose first appearance was on the band's Japanese tour in the autumn of 1980 followed by the release of the Stand Your Ground album in the spring of 1981.

In June 1981, Robertson and Edwards both left Wild Horses in the wake of the band's Paris Theatre show in London. Robertson teamed up with Motörhead a year later and recorded Another Perfect Day in 1983, before moving on to join fellow Scotsman Frankie Miller on the Dancing in the Rain album in 1986. Edwards continued with a number of different acts, including Bernie Marsden's S.O.S., Grand Prix, and Lionheart.

Bain assembled a new Wild Horses line-up featuring Lockton, former Lautrec stepfather and son team, Reuben (vocals) and Laurence Archer (guitar), and The Def Leppard E.P. credited drummer Frank Noon. The Archers and Noon left only months later and went on to form their own band, Stampede, and Wild Horses ceased to exist, with Bain joining his former Rainbow bandmate Ronnie James Dio in Dio, while Lockton became a member of German hard rockers Victory.

Wild Horses members Laurence Archer and Clive Edwards were part of the UFO line-up that recorded the High Stakes & Dangerous Men and Lights Out in Tokyo albums in the early 1990s, before spending time in Medicine Head. They are both now founding members of X-UFO

Both Wild Horses and Stand Your Ground were re-issued on CD in Japan and Europe in the 1990s; the latest set of re-issues came on 26 May 2009 through UK-based Krescendo Records.
Members

Wild Horses Mk I
Jimmy Bain - bass/vocals
Brian Robertson - guitar
Jimmy McCulloch - guitar
Kenney Jones - drums

Wild Horses Mk II - UK tour 1978 line-up:
Jimmy Bain - bass/vocals
Brian Robertson - guitar
Neil Carter - guitar/keyboards
Dixie Lee - drums

Wild Horses Mk III - 'The First Album' line-up (1979/80):
Jimmy Bain - bass/vocals
Brian Robertson - guitar/vocals
Neil Carter -guitar/keyboards
Clive Edwards - drums

Wild Horses Mk IV - 'Stand Your Ground' line-up (1980/81):
Jimmy Bain - bass/vocals
Brian Robertson - guitar
John Lockton - guitar
Clive Edwards - drums

Wild Horses Mk V - final live line-up (1981):
Reuben Archer - vocals
Jimmy Bain - bass/vocals
John Lockton - guitar
Laurence Archer - guitar
Frank Noon - drums

Discography

Studio albums
Wild Horses (EMI, 1980 / Toshiba-EMI/Insideout, 1993 / Zoom Club 1999 / Krescendo 2009)[1]
Stand Your Ground (EMI, 1981 / Toshiba-EMI/Insideout, 1993 / Zoom Club 1999 / Krescendo, 2009)

UK singles
"Criminal Tendencies" / "The Rapist" (EMI, 1979)
"Face Down" / "Dealer" (EMI, 1980)
"Flyaway" / "Blackmail" (EMI, 1980)
"I'll Give You Love" / "Rocky Mountain Way" (live) (EMI, 1981)
"I'll Give You Love" / "Rocky Mountain Way" (live) / "The Kid" / "Saturday Night" (live) (EMI, 1981 - double single pack)
"Everlasting Love" / "The Axe" (EMI, 1981)

Japan singles
"Face Down" / "Dealer" (EMI, 1980)
"Fly Away" / "The Rapist" (EMI, 1980)

References

1.^ Roberts, David (2006). British Hit Singles & Albums (19th ed.). London: Guinness World Records Limited. pp. 602. ISBN 1-904994-10-5.


pass => onlygoodsong
Enjoy!!!!!!!!!!!

27 de set. de 2012

Flower Travelling Band "Satori"

Há anos estou para postar este trabalho e por causas variadas não o fiz.

Achei uma das melhores resenhas sobre uma banda e um disco que já li e guardei desde então e como vivo me enrolando em meus backups encontro só duas letras "fp" e óbvio que se fosse um código de auto destruição teria rodado porque cutuquei pra ver o que era.

Sei que já foi e ainda é postada essa banda por aí, mas eu ainda não havia feito, então juntei a idéia do cara que assina abaixo e ilustrei como gosto de fazer meus posts, enormes e extensos e sei que tem gente que qdo quer vai direto lá embaixo e baixa ou então nem isso por outras formas nem passa pelo blog.

Mas tb sei que alguns como eu são ávidos por informação e histórias e perdem um pouco de tempo pra tal, pra estes e pra nós aí está.


Sem duvida alguma um dos mais belos trabalhos dessa maravilhosa banda nipônica . Retratando os horrores do Japão na Segunda Guerra Mundial , essa banda nos faz viajar dentre todos os acordes sombrios desse album fantástico .

Formed :1969, Tokyo, Japan
Disbanded : 1973

Members :
Hideki Ishima (guitar),
Akira "Joe" Yamanaka (vocals),
Joji Wada (drums),
Jhun Kowzuki (bass)



Até o final dos anos noventa eu mantinha uma ignorância completa em relação a bandas de Rock nipônicas dos anos setenta, achava que o gênero, principalmente na sua vertente mais "pesada", não tivesse florescido por lá tal qual em outras partes do mundo, já que só conhecia a FAR OUT/ FAR EAST FAMILY BAND, combo Progressivo de onde sairia KITARO (sim, aquele mesmo...).

Eis que um belo dia um conhecido me mostra o único registro do FOOD BRAIN, um ensandecido quarteto que me fez desconfiar que devia existir mais alguma coisa interessante no quesito "hardão setentista" daquela época lá na Terra do Sol Nascente, embora neste trabalho o grupo tivesse uma pegada um tanto quanto jazzística.

Coincidentemente, pouco tempo depois começaram a pipocar discos de bandas que até então me eram desconhecidas: APRYL FOOL, FLIED EGG, STRAWBERRY PATH, THE MOPS, SPEED GLUE & SHINKI, MURASAKI, etc. Mas nesta leva vinda do Japão, digamos que elegi como sendo meu preferido o pessoal do BLUES CREATION.

O grupo teve diversas formações e abreviou seu nome para CREATION em meados dos anos setenta, deixando para a posteridade um fantástico trabalho ao vivo, muito mal editado (os intervalos entre as faixas parecem ter sido "cortados" por um facão cego) porém com boa qualidade de som para a época, onde literalmente põe abaixo a platéia em um festival de 1971!

Mas o que todos estes conjuntos fizeram - tal qual rolou praticamente em todo o mundo - foi copiar o que as bandas inglesas e americanas vinham fazendo, alguns com um pé bem fincado no psicodelismo (caso do THE MOPS), outros no Blues (BLUES CREATION) e aqueles que imitaram na cara dura grupos famosos (MURASAKI, espécie de "clone nipônico" do DEEP PURPLE).

Por isto, apesar de tencionar escrever sobre o BLUES CREATION, concluí que deveria falar primeiro sobre o FLOWER TRAVELLIN' BAND, que lançou um excelente álbum ("Made In Japan") e outro de proporções colossais, o "Satori", o único disco que tenho notícias que conseguiu mesclar com maestria o som pesado da época com influências de música tradicional japonesa!

Alguns com certeza dirão que se trata de exagero de minha parte, mas não sou só eu quem pensa assim: diversos artigos na internet enaltecem este álbum, tal qual este do Allmusic, este outro do The L Magazine ou este do SonicWave. Julian Cope também escreveu um excelente texto sobre o disco para o headheritage.co.uk, que não está mais online pois ele pretende ampliá-lo para publicar em um livro sobre o Rock japonês.

Paradoxalmente, desencavar informações sobre o FLOWER TRAVELLIN' BAND (para diminuir meu trabalho de digitação, passarei a chamá-los de FTB) demonstrou ser um trabalho hercúleo, cheguei a usar um tradutor de japonês e passei vários dias googleando, copiando e colando tudo que achava que pudesse ter alguma relação com o FTB, sem obter muita coisa concreta, apenas informações perdidas sem nenhuma conexão entre si... well, vamos lá!

Yuya Uchida começou sua longa carreira artística no final dos anos cinqüenta, e na década seguinte lançou alguns compactos e álbuns onde se dedicava a reinterpretar clássicos do Rock'n'Roll, principalmente de ELVIS PRESLEY e dos BEATLES, que podem ser vistos na seção de covers de seu site oficial, até que em 1967, durante uma viagem à Europa, toma contato e se encanta com artistas como CREAM, JIMI HENDRIX e THE WHO.


De volta ao seu país, resolve formar uma nova banda, chamando Hiroshi Chiba e Remi Aso para dividir os vocais, juntamente com Katsuhiko Kobayashi na guitarra, Ken Hashimoto no baixo e George Wada na bateria. A estréia do grupo, que a esta altura do campeonato havia sido batizado de "YUYA UCHIDA AND HIS FLOWERS" e já vinha angariando uma certa fama nos clubes locais, ocorre com o compacto "Last Chance", lançado no início de 1969, que traz no lado A a canção homônima e "Flower Boy" no lado B, nenhuma das duas aparecendo no LP que seria lançado alguns meses mais tarde: "Challenge".


O álbum é composto de uma canção instrumental de autoria própria chamada "Hidariashi No Otoko" e nove releituras - coisas como "Combination Of The Two", "Summertime" e "Piece Of My Heart" de JANIS JOPLIN; "I'm So Glad" e "White Room" do CREAM e "Hey Joe" e "Stone Free" de JIMI HENDRIX, todas em versões um tanto quanto embebecidas em ácido, mas nada que não tenha sido feito naquela época. Unusual mesmo - ainda mais no Japão, creio eu - é a capa, que traz seis sujeitos e uma garota nua, ainda mais ao constatarmos que está faltando alguém, já que nos créditos do disco constam apenas seis integrantes, conforme consta no parágrafo anterior.
Existe ainda uma compilação chamada "Rock N'Roll Jam '70", gravada ao vivo em um festival e que traz no lado B do disco algumas faixas do grupo, e que apesar de ter sido relançada em CD em meados dos anos noventa eu até hoje não consegui nem a original, tampouco uma cópia... se alguém tiver, por favor me mande um email... @:-)

Por algum motivo que não consegui apurar, após lançar mais um compacto chamado "Fantastic Girl" com outras duas músicas não constantes no LP, o FLOWERS literalmente se desmancha, e Yuya resolve montar uma nova banda, onde passaria a atuar apenas nos bastidores, passando a ser o produtor e espécie de mentor intelectual da coisa; do antigo grupo aproveita apenas o baterista George Wada, e chama Jun Kozuki para o baixo, Hideki Ishima para a guitarra e Joe "Akira" Yamanaka para o vocal.

O primeiro registro do quarteto se trata de uma verdadeira epopéia com quase meia hora de duração chamada "I'm Dead", repleta de experimentalismos, no que seria uma espécie de "Krautrock jam session", algo mais ou menos na linha do que bandas como CAN e AMON DULL começavam a produzir a milhas de distância!

O resultado não agradara Yuya, tanto que só viria a público décadas mais tarde, com o lançamento do "From Pussies To Death In 10.000 Years Freak Out", disco "pirata" que apesar de ser creditado somente ao FTB, traz também material registrado na época do FLOWERS - incluindo uma versão interessantíssima de "How Many More Times" do Led Zeppelin, numa levada um tanto quanto funkeada...

"Pussies" foi lançado somente em LP, portanto achar uma cópia se trata de algo bastante difícil, até que em 2002 aparece no mercado uma edição digital sob o nome "Music Composed Mainly By Humans", que também traz a épica "I'm Dead", acrescida de material inédito que seria registrado nos meses seguintes, principalmente da época em que Yuya decide então experimentar o tecladista Kuni Kawachi, que havia tocado em uma banda chamada THE HAPPENINGS FOUR, e com isto o quinteto registra uma série de canções com um apelo um pouco mais Pop/ Progressivo (cortesia da influência de Kuni), que mesmo assim acabam por não agradar Yuya, sendo no fim das contas o projeto deixado de lado.

As gravações deste período sairiam algum tempo mais tarde, creditado a KUNI KAWACHI & THE FLOWER TRAVELLING BAND, no disco que é conhecido por alguns como "Kirikyogen", canção que abre o trabalho. Trechos de duas faixas podem ser conferidos no site na Aquarius Records: justamente a "Kirikyogen" e "Classroom For Women".

Alguns meses depois, de novo reduzido a um quarteto, o FTB retorna ao estúdio e é decidido que seriam reaproveitadas duas idéias do finado FLOWERS: em primeiro lugar, seriam registradas apenas releituras, dentre elas a tradicional "House Of The Rising Sun", aqui em uma versão folky-lacrimosa de Joe; "21st Century Schizoid Man" do KING CRIMSON, transformada em uma inusitada canção de mais de treze minutos de puro jazz rock, e "Black Sabbath", primeira releitura da canção que deu origem à banda de Iommi & Cia que se têm notícia, conforme mencionado no FAQ do black-sabbath.com.

Em segundo, a capa do "Anywhere" traz os caras rodando de moto em uma estrada, no que seria uma alusão à liberdade de seguir para qualquer lugar, liberdade tamanha que novamente todo o pessoal estava pelado! No artigo de Julian Cope, há uma citação que não fica clara que seria de Yuya ou se trata de uma intervenção poética do autor, onde se diz: "Sure, we’re still Flowers but now we’re a travellin’ band like the Creedence man said. Naked? Sure, we’re still naked and free but now we’re naked on low slung easy rider choppers cruising the highways of uptight Japan.

Destination? Anywhere!" ("Sim, ainda somos os Flowers mas agora somos uma banda itinerante como diz aquela canção do Creedence [Clearwater Revival]. Nus? Certamente, ainda estamos despidos e livres mas agora estamos nus em nossas motos 'sem destino' cruzando firmemente as rodovias do Japão. Destino? Qualquer lugar!")

Novamente trechos de outras duas faixas estão disponíveis no site da Aquarius Records: "Louisiana Blues" e "Black Sabbath".

Caso a história terminasse aqui, eles passariam para a posteridade como um bando de japoneses malucos que adoravam andar sem roupa e gravar releituras... mas o melhor ainda estava por vir!
Reza a lenda que um belo dia Yuya surgiu com a idéia que trabalhassem em um material mesclando a tradição japonesa com a música pesada ocidental - BLACK SABBATH seria a principal influência.

Daí o vocalista Joe teria sugerido que fizessem um álbum baseado no conceito do "Satori", descrito no início deste texto, e o resultado foi o álbum homônimo, dividido em cinco suítes sob o nome "Satori I", "Satori II", "Satori III", "Satori IV" e "Satori V", cuja sonoridade é muito difícil de ser descrita - imaginem uma espécie de hardão psicodélico recheado de riffs a lá BLACK SABBATH com pitadas de Kraut Rock, em canções que são verdadeiros "mantras" com andamentos cadenciados, ora emulando um pouco de música folk japonesa, ora o que viria a ser conhecido futuramente como "Doom", em alguns momentos misturando tudo isto com British Blues, criando uma atmosfera mística e lírica, agonizante e confortadora ao mesmo tempo...

Justiça seja feita: um dos grandes responsáveis pelos climas do "Satori" é o guitarrista Hideki Ishima, seus riffs certeiros, solos precisos e bases marcantes fazem com que o ouvinte literalmente viaje a um lugar e tempo não definidos, onde samurais tocam guitarra e cantam sobre a "iluminação"...

"Satori" obteve um bom êxito local, apesar da tendência do público japonês aparentemente ser de intolerância em relação ao produto local no quesito "Rock Pesado", dando preferência ao que vinha de fora, hábito que se solidificaria ao longo dos anos, vide a quantidade de bandas ocidentais que até hoje são aclamadas por lá.

As edições posteriores do "Satori" trazem uma faixa adicional chamada "Map", que foi editada originalmente em um compacto, antes mesmo do lançamento do LP, assim como outro compacto trazendo somente "Satori II".

E para quem não conhece, dois trechos do disco, mais uma cortesia da Aquarius Records: "Satori p.2" e "Satori p.3". E boa parte do álbum pode ser conferido em streaming audio no mp3.com.
Aparentemente o FTB nunca tocou na Europa e muito menos nos EUA, mas sabe-se lá por qual motivo em 1971 os caras foram parar no Canadá, onde o "Satori" chegou a ser editado com capa e seleção de faixas diferentes: as três primeiras partes de "Satori", "Kamikaze", "Hiroshima", "Unaware", "Gimmie Air" e "Lullaby", ou seja, uma espécie de coletânea do álbum "Satori" e do seguinte, "Made in Japan".

O curioso é que o "Made in Japan" só seria lançado no Japão em 1972, ao passo que aparentemente a tal compilação canadense é datada de 1971, e não faço a mínima idéia de onde saiu a última faixa ("Lullaby"), pois não aparece em nenhum outro álbum do FTB, tampouco em lados-B de compactos (em tempo: "Gimmie Air" aparece na edição japonesa do "Made In Japan" sob o nome "Aw Give Me Air")

Mais curiosa ainda foi a informação que obtive nas minhas andanças pela internet, após visitar o site de um grupo canadense chamado CHROME, onde consta que um de seus integrantes, John Lambdin, seria o único com experiências musicais anteriores, tendo tocado com ninguém menos que o FTB! Quem quiser conferir, é só ler a história da banda. Eu presumo que o sujeito tenha tocado ao vivo com o conjunto durante a tal turnê pelo Canadá, deve ser isto...

Embora não seja tão impactante quanto seu antecessor, "Made In Japan" é outra verdadeira pérola perdida, talvez até um pouco mais "dark" e "pesado", e liricamente bem mais cru, já que ao contrário do "Satori", ao invés de abranger um tema talvez um tanto quanto abstrato, aqui as canções são explicitamente pé no chão, e boa parte do disco se dedica a expurgar a dor e sofrimento pelo qual passou a geração pós-guerra, como fica patente no título de duas canções: "Kamikaze" e principalmente "Hiroshima".

Esta última, cuja letra retrata a tragédia ocorrida no final da Segunda Guerra ("Once upon a summer day / in their midst, a mushroom grew / they never saw, they never, never knew / they're walking on the street / making shadows on the wall / they're sitting on the steps / melting into the stone / children of the mushroom (3x) / aren't we all, aren't we all"), foi construída sobre a mesma parte rítmica da introdução de "Satori part.3", espécie de mantra que gerou uma situação extremamente curiosa, que relatarei mais abaixo.

Prá não perder o costume, mais dois trechos sob cortesia da Aquarius Records: "Hiroshima" e "That's All".
Neste ponto a trajetória da banda fica um tanto quanto confusa; algumas fontes dão a entender que eles retornaram ao Canadá, mas é fato que no final de 1972 eles andaram tocando pelo Japão, tanto que tenho uma gravação creditada apenas como tendo sido realizada no "Hibaya Open Air" em 13 de agosto de 1972, que cheguei a colocar num site de torrents prá ver se aparecia alguém com maiores informações, mas apesar de alguns japoneses terem me agradecido pela oferta (todos surpresos pela existência da gravação, que eu consegui com um cara na Alemanha!), ninguém soube me dizer maiores detalhes... entretanto, é incontestável que a banda continuava mandando ver, já que apesar da péssima qualidade de som (gravado da platéia), o vocalista Joe e o guitarrista Hideki estão ali no palco marcando presença de forma marcante.

Mas não é isto que acontece no derradeiro trabalho da banda, o "Make Up", lançado em 1973; apesar da edição original do LP duplo (o CD também é) ser muito bonita e luxuosa, pois vinha envolto em uma pequena mala como pode ser visto acima, o conteúdo deixa muito a desejar se comparado com os dois antecessores.

Na realidade, o disco se trata de uma mescla de material inédito de estúdio e gravações ao vivo realizadas no Yokosuka Cultural Center em setembro de 1972, incluindo uma energética versão de quase 25 minutos de "Hiroshima" com direito a solo de bateria e o escambau, em minha opinião, disparada a melhor coisa do álbum!

O problema é que nos registros de estúdio o FTB soa como se fosse outra banda, totalmente diferente da que registrou o "Satori" e o "Made In Japan", e nem a adição do velho conhecido Kuni Kawachi nos teclados, que aparentemente fica tentando soar como se fosse Jon Lord, do DEEP PURPLE, consegue salvar as composições, um tanto quanto desinspiradas...

Desânimo? Quem sabe esta tenha sido a causa do fim da banda, que se desintegrou no início de 1973.
Não consegui descobrir o paradeiro do baixista Jun Kozuki, cujo nome aparece em alguns lugares como sendo Jhun Kowzuki; o baterista George Wada, também creditado como Joji Wada, aparentemente também desistiu da carreira artística, mas tocou em uma espécie de "recriação" do "Satori", num evento realizado em 19 de setembro de 1998, cujas fotos podem ser vistas neste link. Kuni Kawachi também gravou alguns discos, inclusive com a participação do guitarrista Hideki, e nas minhas pesquisas, descobri que há um astrólogo homônimo pelo visto bastante famoso no Japão - ou seria a mesma pessoa?

Hideki Ishima se aprofundou nos estudos da cítara, e gravou/ participou de vários discos posteriores, tendo se tornado um músico bastante respeitado. Quando comecei a redigir esta matéria, achava que o primeiro integrante do FTB a lançar um solo teria sido o vocalista Joe, mas descobri que a primazia coube ao guitarrista, com um álbum solo chamado "One Day", editado em 1973, sobre o qual eu nunca tinha ouvido falar até me deparar com o relançamento em CD no catálogo da Freak Emporium, onde inclusive consta a capa.

Falando no Joe, em 1974 ele lança o tal solo com a participação de Hideki, primeiro de uma série de álbuns que gravaria em sua longa carreira; posteriormente ele produziria/ registraria discos de Reggae, gênero pelo qual viria a se apaixonar. Algumas fontes ainda afirmam que ele teve uma breve passagem pelo FAR OUT, embora não tenha deixado nada registrado.

Joe é um artista bastante conhecido no Japão, tanto que já em 1975 é editada uma compilação chamada "Times", creditada a JOE WITH FLOWER TRAVELLING BAND, e no decorrer dos anos ele excursionou com freqüência pelo país natal - em uma destas turnês ele teve o auxílio de Tony Levin (KING CRIMSON). Ainda em 1975, Joe subiu ao palco com Felix Pappalardi (MOUNTAIN), durante um festival realizado em Tokyo, produzido e organizado por Yuya Uchida, e algumas gravações deste evento (principalmente a do JEFF BECK) circulam por aí, conforme pode ser visto neste link.

Ele têm um site oficial, pouquíssimo informativo, que sequer menciona sua incursão no cinema em vários filmes, como em "Ulterior Motives" de 1992, lançado no Brasil somente em VHS sob o título "Caçada Internacional", onde Joe Yamanaka faz o papel de... Joe Yamanaka! Uma breve resenha e a capa do vídeo podem ser conferidos aqui.

Mas detentor de uma carreira cinematográfica bastante ativa é Yuya Uchida, que antes mesmo de Joe, ainda nos anos sessenta, vêm atuando nas telas do cinema: dentre os filmes mais famosos que participou estão "Black Rain" ("Chuva Negra"), onde no papel do inspetor Nahida Fake contracena com Michael Douglas e Andy Garcia, e "Merry Christmas Mr. Lawrence", conhecido no Brasil sob o título "Furyo - em Nome da Honra", com David Bowie interpretando o personagem principal e Yuya o comandante de uma prisão militar - mais detalhes (em português) podem ser vistos no webcine.com.br.

E ambos trabalham juntos em um filme de 2002, cuja trilha sonora é nada menos que o "Satori" tocado na íntegra: "Deadly Outlaw Rekka", cujo título em inglês é "Violent Fire", e se trata de uma história de vingança envolvendo a temida Yazuka, cujo enredo, a julgar pela descrição contida neste link é muito interessante, já que usa as músicas do álbum como estrutura para o andamento - o filme começa com um assassinato, emoldurado pelo agudo que Joe solta no início da primeira faixa... quem sabe um dia isto sai no Brasil?
Existe um tributo ao FTB feito por bandas japonesas - na realidade um EP com seis faixas, mas pelo visto é meio obscuro, já que a única referência que encontrei foi no site da Amazon do Japão. E uma espécie de homenagem à banda foi feita por uma espécie de superbanda nipônica formada por integrantes do GHOST e outros, que chegou a lançar em 1999 um álbum chamado "Help Your Satori Mind".

Porém, o fato mais bizarro de todos foi constatar que o MARDUK, uma respeitada banda de Black Metal, usou um trecho de "Satori Part 3" em uma composição chamada "Summers End", lançada no disco "La Grande Danse Macabre", de 2001! Pode ser que eles tenham se inspirado na recriação que o próprio FTB fez deste trecho em "Hiroshima", ou de repente pode até ser que se trate de uma composição erudita que eu desconheço, o fato é que nos créditos do CD consta apenas os nomes de dois integrantes: "Music: M. Steinmeyer Hökansson/ B.War e lyrics by M.S.H."

Piração? Pois bem, então confira este trecho de um minuto de ambas canções (arquivo .rar, 3mb) e depois me diga se é loucura minha ou se eu sem saber atingi o Satori e estou percebendo coisas que a maioria não percebe?

Quem me dera... mas um dia eu chego lá!

Tracklist:

A) 1 Satori Part 1 5:22
2 Satori Part 2 6:56
3 Satori Part 3 9:40
B) 1 Satori Part 4 10:53
2 Satori Part 5 6:56

Por Marcos A. M. Cruz | Em 19/01/06

Enjoy!!!!!!!!!

Obs: Para completar o box, seguem mais 04 faixas extras que só saiu no Japão, devidamente upado by ZM.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

26 de set. de 2012

Roadrunner "Buddy Miles" by Celso Loos

"Please note: This image is a general representation of the album cover, but the actual product may differ slightly in terms of color shading, logo placement, borders, or other small details. If the item offered is a used, second-hand item, please note that there may be some cosmetic differences as well."

Obs: a pedidos repostando mais uma das inúmeras vezes.....

Um dos ombudsmans desta alcatéia, o irmãozinho Celso Loos me acorda um dia gritando na porta da caverna:

"Dead que porra de disco é esse que nem na discografia do cara aparece?????"

Cara, como tem maluco nessa floresta....os caras nem dormem direito e ainda não deixam os que vivem mais a noite cochilar um pouco (apesar que já passava do meio dia eu acho, afinal lobos não usam relógio) e ainda por cima encanam com uma coisa que só na cabeça doida deles tem algum significado.

Mas vai que o camarada teve um sonho ou uma visão e tal, aí tem que ver qualé prq senão vc não tem mais sossego,rs.
E nessas peguei a encomenda, um papel riscado com um nome e uma observação que depois me enviaria o link!!!!!

Ai meu saquinho, como é dura a vida de um lobo sem juízo, mas ao mesmo tempo é isso que faz o sangue pulsar dentro das veias e a abertura é só pra chamar a atenção pra mais um do Buddy considerado obscuro, raro ou sei lá o quê e até a imagem do álbum tem observação e deixei como encontrei; obscuro.....é uma palavra bem interessante pra um cara como o Buddy não acham?

Tocou com os melhores, foi um dos melhores e ainda é reverenciado no mundo todo, mas as tais majors não soltam o material do cara, não dão e não emprestam e as que vendem é a preço de ouro sem nenhuma informação ou o que quer que o valha mostrando total desrespeito pelo artista e sua obra e por isso teimoso que sou (maluco que sou diria meu irmãozinho Raul,rs) insisto e tá aí mais um do Buddy Miles que não roda por aí prq só tem aqui,aí pai do céu ficar acordado dá nisso até rima quer inventar.

Baixem com fé e logo, aproveitem como se deve e se possível espalhem com rapidez prq a alcatéia adverte: "Este som faz muito bem pra alma", valeu Celso."Did not chart

Obscure album by Buddy Miles for the Tulsa-based T. Town label, released in 1977. After the synth-heavy 'More Miles Per Gallon', and the somewhat better 'Bicentennial Gathering' for Casablanca, this LP is a breathe of fresh air: low-fi production, raw and funky. Actually has some 'meep meeps' in the mix.

More to come on this rarity...

Singles from the LP:
- "Roadrunner Stomp" b/w "I Love You More and More"


Buddy Miles - RoadRunner

Data de lançamento:1977

Gravadora:T Town RecordsSinopse

Produced by: Buddy Miles and Monty Stark
Co Produced By: John Stevenson and Jim Paris
Associate Producer: "The RoadRunners"
Director: Jim Paris
Engineer: Monty Stark
Mixers: Monty Stark, Buddy Miles, Jim Paris
Contractor: Jim Paris
Rhythm Leader: Buddy Miles
Horns Leader: Tobie "Big Homy" Wynn
Horns Arranged By: Buddy Miles and Rusty Higgins
Song Arrangement by: Buddy Miles
Design Art Direction and Illustration: Richard OlesonMusician Credits:

Richard Cole
Richard Fortune
Rusty Higgins
Gary Hoppy Hodges
Peter Hysen
Ron Johnson
Gary Johnston
Fitzpatrick Magee
Buddy Miles
John Murray
Eddie Reddick
John Stevenson
Nah Wah Watsow
Tobie Wynn
Jimmy McKinney

Background Vocals:

Colleen Fortune
Moreen Thorton.Tracklist:

1 RoadRunner RoadRunner Stomp

2 I Love You More and More

3 Rambler

4 Pretty Bird

5 Stink Rock

6 Like in a Full Moon

7 Gentle Thoughts

8 Take Care of Yourself


Enjoy!!!!!!!

24 de set. de 2012

Vicente Amigo "Vivencias Imaginadas"

Que tal começarmos a semana de maneira diferente?

Aliás tudo por aqui é diferente, estão me enchendo de pedidos pra repostar o Buddy Miles e aguardem que virá, mas não é só de musica que esse lobo vive e o blog pra se repostar o que perdeu acaba as vezes sendo uma caça aos arquivos perdidos,rs

Fora isso tem uma velha novidade que muitos passaram desapercebidos, que foi o fechamento mais uma vez do Demonoid.me que era antes Demonoid.com e só com convites pra entrar.

Abriram pra todos e deu no que deu, derrubaram um dos mais fortes e maiores sites de torrent do mundo assim como fumaça, simples mesmo, puf!!!!!!!!

Ou seja, os braços da tal lei estão estendendo seus tentáculos pra lugares nunca dantes navegados, até agora mesmo o Avax permanece apesar de ser ameaçado diariamente e como participo de algumas redes sei mais ou menos dos bastidores, mas na velocidade que vai, muita coisa vai rolar ainda.

Bem, graças a boa vontade da Lucy temo hoje o que chamo de música caliente, baseada no Flamenco, que pra mim tinha no mestre Paco de Luccia talvez o maior expoente dessa nossa geração, mas óbvio que ele não foi único e nunca seria e aqui está uma bela mostra.

O resto fica por conta da Lucy nos contar.
No embalo dos quentes ares latino-ibéricos -- refiro-me à trilha do filme "Vicky Cristina Barcelona" --, passemos agora ao flamenco e a Guadalcanal, que fica perto de Sevilha e é a cidade natal de Vicente Amigo, un virtuoso de la guitarra flamenca.

Não vou fazer aquele name dropping clássico, ficar citando nomes com quem ele já tocou, referências musicais ou prêmios porque são muitos, e você pode ler todinhos na Wikipedia. Apenas saiba que vai de Paco de Lucía e Manolo Sanlúcar a David Bowie e Keith Richards, passando pelos brasileiros João Bosco e Milton Nascimento.

Qualquer disco dele é mandatório se você aprecia flamenco. Não fiz uma escolha musical particular ao selecionar este "Vivencias Imaginadas", apenas o fiz pelo nome, que considero especialmente poético.
Como já dizia Einstein, imaginação é mais importante que conhecimento. Seríamos prisioneiros (da realidade, do mundo, de nós mesmos e até do conhecimento que possuímos) sem a capacidade de imaginar.

Muitas vezes, ela nos protege em situações extremas. E a imaginação não nos escapa como o sonho, não é um mistério, mas um exercício poderoso ao alcance. E não preciso nem dizer como a música embala a imaginação... Fecha parênteses.

Amigo esteve por aqui no ano passado. Se você gosta de flamenco e não quer perder eventos pelo País, de música, grupos de dança e outros, recomendo o site Flamenco Brasil -- seção Agenda.

Amigo no Municipal de São Paulo
http://www.youtube.com/watch?v=hyO00JqnQfk


Enjoy!!!!!!!!!!!!!

20 de set. de 2012

Chris Robinson Brotherhood "Big Moon Ritual" by Elric the Viking

O Elric foi um dos poucos amigos que permaneceram ao meu lado nesse período que navego pela selva cibernética e não fosse pessoas como ele hoje tenho certeza que invejosos e pilantras como sempre já me teriam desviado desse caminho que tanto gosto que é a música.

Em outras vidas conheci gente que me chamava de "mano" mas estavam mais pra vampiros e só queriam sugar o que eu sabia pra seu proveito próprio e foi o que aconteceu, mas como quem sabia era eu, a empreitada dos sacanas deu com os burros n'água e nós prosseguimos juntos e amigos, Elric, Poucosiso, Lucy, Luciana, Lamarca, Sr do Vale e muitos outros que não dão ouvidos a pessoas que antes de lidar com o próximo deveriam se tratar em alguma clínica e não só prq pararam de "usar" achar que se curaram, prq a adicção é um defeito de caráter e a droga uma consequência, e se não se tratar o defeito nunca haverá a cura mesmo que se pare o uso.

Prq falo isso?
Lidei com adictos, tive problemas em volta da alcatéia e trabalhei pra eles tb, e o que um adicto tem a maior dificuldade é admitir seus defeitos de caráter, e culpa assim a droga, a bebida, o sexo desenfreado e etc.

Não, é a maldade do caráter que faz com que um filho bata num pai, roube uma mãe, pilhe sua própria casa, pra usar todo tipo de drogas que depois de viciados aí sim, o círculo se completa.

Digo isso, prq as pessoas que convivi eram e são assim e passam a vida trocando de pares os culpando por seus insucessos e fracasssos enquanto eles é que são os verdadeiros problemas de suas vidas e por isso repito que sobraram poucos como o Elric, mas que bom que sobraram os "Bons" como ele.

E recebo um email dele com uma dica: "Mano Dead, ouça com atenção e me diga o que acha".

Fiz melhor, baixei, ouvi, e subo agora pra que ouçamos e cada um tire suas próprias conclusões prq dica do Elric the Viking tem de ser levada a sério.
"Em um mundo cada vez mais frenético, nervoso e individualista, o ato de ouvir música passou por uma transformação profunda. Há poucos anos atrás, escutar um disco era uma atividade tangível.

Você comprava o LP, levava pra casa, abria o plástico da embalagem, tirava o disco com todo cuidado, colocava o vinil na vitrola e curtia sem pressa aquilo que o artista havia criado. Hoje não é mais assim.

Atualmente, você ouve um amigo falar de uma banda, ou escuta uma canção na TV, e vai já correndo para o computador atrás do arquivo para baixar, colocar no seu MP3 player e ouvir entre as centenas de faixas que estão ali. A música não tem mais cara e ficou resumida a um arquivo sem identidade perdido entre tantos outros.

Na contramão dessa correria toda, em um 2012 cercado de suposições motivadas por supostas profecias maias e textos de Nostradamus, eis que desabrocha um antídoto para o borrão que virou o cotidiano da maioria das pessoas. Como um Messias hippie deslocado no tempo e extremamente orgulhoso de sua condição, surge no horizonte a figura de Chris Robinson, vocalista do Black Crowes.

Sem o irmão quase siamês Rich ao seu lado devido ao hiato no qual os corvos se encontram, Chris chamou o guitarrista Neal Casal (que tocou com Ryan Adams por muito tempo), o tecladista Adam MacDougall (parceiro nos Crowes), o baixista Mark Dutton (Burning Tree) e o baterista George Sluppick (que tocou com um sem número de grupos).

O quinteto excursionou por um ano pelos Estados Unidos azeitando a química entre os integrantes, e, felizmente, conseguiu transportar para o estúdio toda a alquimia sonora construída entre os músicos.

Batizado como Chris Robinson Brotherhood, o grupo lançou em 5 de junho passado o seu primeiro disco, Big Moon Ritual. O play tem apenas sete faixas - mas que 7 faixas! O astral aqui é contemplativo, tirando o ouvinte da correria, desacelerando o seu organismo e colocando-o em outro estado de espírito.
Quatro das faixas tem mais de sete minutos. Duas delas ultrapassam os nove. E “Tulsa Yesterday”, que abre a bolacha, quase supera a barreira dos doze minutos.

Big Moon Ritual proporciona uma espécie de comunhão hippie entre a banda e os felizardos que ouvem o álbum. A sonoridade é calma, baseada no blues embebido com onipresentes características de soul e do country. Isso dá uma cara bem rural e interiorana para a coisa toda.

Chris Robinson chama você para um papo, acende um cigarro, serve um whisky e conta histórias sem pressa. Ao final da garrafa ambos os lados, banda e fãs, são como velhos amigos, integrantes de uma mesma irmandade, despreocupados com o mundo e ligados realmente no que importa: a vida, e apenas ela.

Não há destaques individuais, assim como nenhuma música se sobressai às outras. O que temos aqui é um trabalho conjunto de uma banda formada em torno de uma mesma visão de mundo, um disco que é muito maior que a soma de suas faixas.

Big Moon Ritual é o contraste necessário, o carro que vem na direção contrária, o cara que contesta o senso comum.

É o pensar diferente da maioria, acreditando que é possível ter uma vida muito mais completa que a que temos, cercados por computadores, cumprindo prazos cada vez mais apertados buscando alcançar expectativas sempre mais elevadas.

Big Moon Ritual é o inverso disso tudo. Ele faz a gente colocar os pés no chão e repensar se a correria e o stress do dia-a-dia realmente valem a pena. E, ao final de sua deliciosa audição, a resposta está na ponta da língua: é claro que não.

Você um dia acordou e percebeu que o verdadeiro prazer está nas pequenas coisas, em estar perto de quem você ama, junto de quem te conhece quase mais do que você mesmo. Big Moon Ritual é a trilha para esse sentimento."

Artist: Chris Robinson Brotherhood
Title Of Album: Big Moon Ritual
Year Of Release: 2012-06-05
Label: Silver Arrow
Genre: Rock / Southern Rock / Blues
Quality: 226kbps avg
Total Time: 60:29 min
Total Size: 103.44 Mb
In 2011, after more than 20 years of intense gigging and recording, Chris Robinson set off to shape something
new, a fresh rock mythology, a breathing kaleidoscopic thing stuffed with chooglin soul, bedrock boogie and shuffling wisdom birthed in intimate clubs and amongst the tall trees of the Golden State and eventually taken nationwide as the Chris Robinson Brotherhood evolved.

What began as an experiment without expectations turned into a 118-show journey for Robinson (lead vocals, guitar), Neal Casal (guitar, vocals), Adam MacDougall (keys, vocals), George Sluppick (drums) and Mark Dutton (bass, vocals) that surprised these seasoned pros as music of unshakeable solidity and exuberant reach poured out of them, a New Cosmic California sound with tendrils reaching to the original Fillmore West, Topanga Canyon
and outwards towards far horizons.

The music of the Chris Robinson Brotherhood finds its fruition on their studio debut album Big Moon Ritual
due out June 5 via Silver Arrow/Megaforce Records, to be followed by companion album The Magic Door in September.
Tracklist:

01. Tulsa Yesterday 11:54
02. Rosalee 9:06
03. Star Or Stone 9:32
04. Tomorrow Blues 7:07
05. Reflections On A Broken Mirror 7:37
06. Beware, Oh Take Care 7:46
07. One Hundred Days Of Rain 7:27

Enjoy!!!!!!!!! or in the comments too...