29 de jul. de 2013

Chet Baker and Jan Erik Vold "Telemark Blue"

Creio não ser nenhum mistério o amor que tenho pelo chamado "fallen Angel" Chet Baker e literalmente o apelido tem tudo a ver com ele mesmo.

Não vou repetir a história, está contada de várias formas em vários locais, ele era um mestre no sopro, se envolveu com traficantes que arrebentaram seus dentes qdo foi preso por posse de drogas.

Teve de reaprender a tocar com dentaduras o que nem sempre fazia e baixar o tom de voz tb prq tudo ficou mais difícil.

Esse disco me foi dado como idéia pelo Aponcho (tá sumido né? to com saudades daquele chileno, muito especial pra mim...) e como a benção da minha internet é uma novela vc até desanima prq pra fazer um post é uma novela.

Tô navegando a menos de 400 kbs, menos que uma discada e parece que existe agora uma solução que direi só depois de pronta, não acredito mais em palavras só em milagres, rs

Bem, segundo consta alguns registros que traduzi (aliás a tradução abaixo não foi feita pela Lucy viu? Por isso nem levem certas coisas em consideração, um lobo nascido na moldávia e criado pelo mundo traduzindo do norueguês e do inglês só poderia dar nisso.

Mas voltando ao assunto, consta ter sido a última gravação de Chet antes de despencar da janela de um apto, e por isso retomo o apelido que ele tinha de há muito tempo, por causa das drogas que parece ironia ter morrido assim.

Alguns críticos ingleses (arghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!) dizem que o álbum é horrível, que Chet é uma caricatura que Jan nem poeta é e etc, mas a vendagem do álbum, a receptividade pelos fãs e estudiosos (não curiosos) me levaram sim a guardar com carinho pra um momento legal e acho que é agora, ele tinha dificuldades, todos nós temos e eu as minhas, e qdo escuto Chet Baker, qualquer música de qqr época me emociono as lágrimas mesmo, o amo de paixão e ele consegue despertar em mim algo incompreensível e indescritível.

Sei que gosto é gosto mas assim é Chet Baker pra mim.

A foto abaixo nada tem a ver com o álbum mas é uma das mais lindas que já vi dele fora a outra tb acompanhado mas como se estivesse sendo ninado, e ele precisava sim de amigos e amores e não demônios pra ajudar na queda.

Enfim..........é só pra ilustrar dois momentos do maior trompetista que ouvi em tudo, em vida e depois de sua morte, sei que não é unânime e não quero mesmo que seja, só quero me expressar e extravasar.

Lucy grato por sua amizade Always!!!!!!!!!!
eJazzNews relata que uma das últimas gravações da carreira de Chet Baker, Telemark Blue também foi o primeiro álbum jazz-e-poesia .

Gravado com o poeta norueguês Jan Erik Vold em 1988, três meses antes da morte de Baker, o álbum finalmente viu um lançamento internacional adequado da Noruega Hot Club Records.

Vold trabalhou com muitos músicos de jazz ao longo de sua carreira (antes ele era um poeta amplamente divulgado e tradutor, ele era um jornalista jazz), e a colaboração com Baker foi de sua iniciativa.

Como jazz e poeta, Jan Erik Vold tem sido constantemente ativo há mais de quarenta anos, desde seu primeiro álbum dos Briskeby Blues foi produzido.

Com Jan Garbarek ele fez três álbuns de 1969-1977, e com Egil Kapstad oito álbuns 1986-2008.

Love, Rain (1974) é um jogo de rádio baseado na poesia de Robert Creeley.

Rainy Day Women (1977) é uma tradução de 70 canções de Bob Dylan, o que resultou na canção de Dylan song album Stones.

Rains (1981), em colaboração com o guitarrista de blues Kåre Virud.
The Day Lady Died (1986) é um álbum com poemas de Frank O'Hara. Storytellers (1998) traz a poesia internacional por Rimbaud, DH Lawrence, Paul Celan, Ekelöf, Szymborska.
O produto final foi o resultado de Baker, Vold, o guitarrista Philip Catherine e músicos noruegueses.

Apesar de suas diferentes origens e desempenho dos poemas estar inteiramente em Nowegian nativo do Vold, o processo foi suave e o álbum tornou-se "o santo graal de Chet Baker albums" ao longo dos anos, apesar de seu título original que se refere à busca de um blue goat .

O título original do álbum era BLÅMANN! BLÅMANN!,

Que refere-se a uma música folclórica norueguesa amada, sobre a busca de um garoto por sua cabra azul-Irresistível (blåmann = corpo azul), perdido nas colinas de Telemark.

Na Noruega, este foi um álbum mais vendido por mais de vinte anos.
A versão em Inglês dos poemas, traduzidos pelo poeta, foi lido e editado em 2009 do Rainbow Studio, Oslo.

Chet Baker estava muito feliz com as sessões de gravação em Paris. 

Ele escreveu ao produtor Jon Larsen: "Tivemos um grande tempo, de agradecer muito". 

Para o poeta norueguês: "Nós temos que fazer isso de novo em breve". 

Da possibilidade de traduzir os poemas: Claro, que lhe daria um público muito maior. "

By Harriet Staff
Chet Baker (Chesney Henry Baker Jr.) (Yale, Oklahoma, 23 de Dezembro de 1929 – Amsterdam, 13 de Maio, 1988) foi um trompetista de jazz norte-americano.

Criado até os dez anos numa fazenda de Oklahoma, parte para Los Angeles no final dos anos 30, quando começa a estudar teoria musical.

Chet Baker sempre foi influenciado por seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone.

Amante do Jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do gênero logo em seu primeiro disco.

Ainda bem jovem, passou a integrar o grupo de renome da música americana da época.

Seus primeiros trabalhos foram com a Vido Musso's Band e com Stan Getz, porém Chet só conheceu o sucesso depois do convite de Charlie Parker (Bird) em 1951 para uma série de apresentações na costa ocidental.

Em 1952 entrou para a banda de Gerry Mulligan, alcançando grande notoriedade com a primeira versão de "My Funny Valentine".

Entretanto, em razão dos problemas de Gerry com as drogas, o quarteto não teve vida longa, sustentando-se por menos de um ano.

O talento de Chet logo o transformaria num ídolo.

Apresentou-se por toda América e Europa.
Especialistas dividem a vasta obra do músico em duas fases: a cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico e a segunda parte, a partir de 1957, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente.

Avesso às partituras, isto não lhe impediu, entretanto, de integrar as grandes bandas americanas.

Baker era dotado de extrema criatividade, inaugurando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada.

Chet teria exercido grande influência em músicos brasileiros, como João Gilberto e Carlos Lyra, alguns dos grandes nomes da Bossa Nova.

Esta versão é, contudo, bastante controvertida.

Sizão Machado, numa visão chauvinista, chegou a dizer, certa feita, que a Bossa Nova é que teria influenciado os músicos americanos, e não o contrário.

Para tocar as músicas pedia apenas o tom.

Econômico nas notas (ao contrário de outros trompetistas que preferiam o virtuosismo, como Dizzy Gillespie), Chet improvisava com sentimento.

Certo dia, deram-lhe o tom errado de uma música de propósito, e mesmo assim Chet Baker conseguiu encontrar um caminho harmônico.

Valorizava as frases melódicas com notas longas e encorpadas, o que acabou lhe valendo o rótulo de cool
Spilleliste
 
01 – Et Nytt Møte Arranged By – Anne Haavie Composed By – Egil Kapstad Lyrics By – Jan Erik Vold 3:40
 02 – In Memory Of / I:Den Svimle Svingen / II: Der Bjørketreet Stod / III: En Trane Letter Composed By – Tadd Dameron Lyrics By – Jan Erik Vold 4:37
 03 – Balladen Om Smørblid Composed By – Egil Kapstad Lyrics By – Jan Erik Vold 3:44
 04 – I Går Ja Composed By – Chet Baker Lyrics By – Jan Erik Vold 0:45
 05 – Jeg Ser (1893) Composed By – Egil Kapstad Lyrics By – Sigbjørn Obstfelder 2:57
 06 – At Fuglene Ikke Synger Composed By – Hoagy Carmichael, Walter Donaldson Lyrics By – Jan Erik Vold 5:26
 07 – Elg Composed By – Walter Donaldson Lyrics By – Jan Erik Vold 2:25
 08 – Wigwam Composed By – Johnny Green Lyrics By – Jan Erik Vold 4:07
 09 – Fuglen Fra Kapingamarangi Composed By – Egil Kapstad Lyrics By – Jan Erik Vold 3:24
 10 – 6 Hekt Composed By – Cole Porter Lyrics By – Jan Erik Vold 4:26
 11 – Koan For En Kulturbyråkrat Composed By – Morgan Lewis Lyrics By – Jan Erik Vold Scat – Chet Baker 2:29
 12 – Furukonglesang Composed By – Sammy Fain Lyrics By – Jan Erik Vold 6:40
 13 – Ingefærblomstenes Duft Composed By – Victor Young Lyrics By – Jan Erik Vold 5:15
 14 – “Han Brant, Fordi Han Brant” Arranged By – Egil Kapstad Composed By – André Gréty Lyrics By – Jan Erik Vold 1:58
 15 – Uten Ord, Fire Island Composed By – Murray Menscher Lyrics By – Jan Erik Vold 4:11

Voice (Poetry) – Jan Erik Vold
Trumpet – Chet Baker
Bass – Terje Venaas
Guitar – Philip Catherine
Piano – Egil Kapstad
Telemark Blue (1988)
 01 – A New Meeting
 02 – In Memory Of: The Dizzy Bend / Where The Birch Tree Stood / The Wing Beats Of A Trane
 03 – The Ballad Of Buttersmile
 04 – That Was Yesterday
 05 – Sigbjorn Obstfelder: I Look
 06 – That Fact That No Birds Sing
 07 – Elk
 08 – Wigwam
 09 – The Bird From Kapingamarangi
 10 – Six Frantics
 11 – Koan For A Cultural Bureaucrat
 12 – The Pine Cone Song
 13 – The Scent Of Ginger Flowers
 14 – “Han Brant, Fordi Han Brant” / “He Burned, Because He Burned”
15 – No Words, Fire Island

 Voice (Poetry) – Jan Erik Vold
 Trumpet, Vocal (on track II) – Chet Baker
 Bass – Terje Venaas
 Guitar – Philip Catherine
 Piano – Egil Kapstad

Enjoy!!!!!!!!!!!

6 comentários:

  1. Não por isso. Eu é que até peço desculpas, porque eu demorei pra cair em mim sobre seu problema de internet. A minha também é lenta e tal, mas anda e eu não fico sem. Não, assim, por dias seguidos. Só se chove muito, aí cai tudo aqui, mas essa época do ano já passou. Enfim... Espero que isso se resolva logo. Tomara que, dessa vez, de verdade venha uma solução.

    O disco... Eu já vi essa capa em algum lugar e em algum momento já ficou em alguma fila das minhas milhares... Certamente perdido no meio de quase 10 mil bookmarks... Então eu vou baixar já, pra escutá-lo finalmente.

    É, no mínimo, um disco diferente, até pra quem já gosta do Chet. Acho meio difícil falar em disco ruim quando se trata dele.Se é poeta ou não, pouco me importa. O que interessa é a foto da capa, parece coisa de amizade mesmo. A gente sabe que o Chet passou muito tempo na Europa e lá morreu, acho que foram seus últimos dez anos ou algo assim. E ele gravou muita coisa. Deve ter várias coisas de amizade assim no meio.

    Quero quer que ele não ficou sozinho e que coisas assim mantiveram sua alma aquecida. Como eu poderia não ouvir? Thanks. :)

    Aponcho! Onde quer que você esteja, um beijo.

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  2. Eu tô num modo mellow insuportável... Melhor eu pôr de volta minha cara de brava. rs

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  3. Excepcional....

    Somente para iniciados....mas o primeiro link não está "Funfando"....

    Obrigado por esta JOIA!!

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  4. Dead, obrigado por este post. Não conhecia este disco.
    A história de Chet Baker é muito triste, como também seu final de carreira. Acho que morreu na Itália, bem deprê.

    este registro deve ser sua última gravação, sua última manifestação ao mundo que já o esquecia, nesta época...

    Abs

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  5. Me dan unas ganas tremendas de hablar, pero primero voy a escucharlo y después comento...
    Cosas de Fanáticos de la otra esquina, tu sabes.
    Saludos!

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  6. Senti no ar um "que" irritação em meu querido aponcho?

    Se vc tá na outra esquina eu to onde então?

    Floresta num faz curva,rs

    Que bomo que reapareceu, tava com saudades de hablar con usted.......
    Enjoy!!!!!!!!

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