O bom dos lobos é serem seculares e por isto parecem ter várias vidas qdo na verdade vivem muitas vidas ao mesmo tempo.
Numa destas conheci a Neide do Portfolio X e só posso dizer que até hoje é uma das mulheres mais fortes e dedicada que já vi lutar neste ringue que humanos convivem seu dia a dia e ao receber este presente fiquei sim envaidecido, mas antes de tudo fiquei grato e muito.
Normalmente as pessoas não se lixam muito em serem ou pelo menos tentarem ser gentis umas com as outras e ainda mais neste mundo internético a desconfiança é talvez a maior ferramenta; e só realmente muito despreendimento como já acontece aqui para críticas construtivas dos amigos e visitantes, conselhos e dicas de estranhos e até gentilezas dos mais desinibidos ou talvez já mais vividos.
Justo Lou que confesso nunca entendi muito bem qual é a dele, mas que sempre está nos principais lugares ou nos momentos certos na hora certa e aqui junta um pessoal da pesada pra uma "Book Music"? "Ópera Rock"? Não sei e nem conhecia até ter visto junto ao post, por isso um presente duplo que divido com muito prazer e carinhoO Corvo (1845)Alexandre Amorim
Na obra-prima poética de Poe, existem três personagens fundamentais: o narrador, a falecida Lenore e o corvo, um forasteiro que chega à casa do viúvo enquanto este tenta se reconfortar com seus livros e, por algum tempo, se esquecer da dor de sua perda. É exatamente nesse momento que o corvo bica a porta do narrador e o traz de volta às lembranças de sua ex-parceira, como se ele não pudesse ter se dado ao luxo de esquecê-la. Sua culpa é gerada pela tentativa de esquecer e descansar da dor que sente pela perda da mulher amada.
O prenúncio de sua culpa é expresso por seu medo de quem pode estar batendo à porta. O narrador, já perturbado pelo medo, responde às batidas como se fosse a própria Lenore a chegar a casa. Sua culpa o faz temer aquilo que antes era seu maior desejo: ver sua amada novamente.
Aliviado por perceber que o visitante é apenas um corvo, o narrador, de modo jocoso, pergunta ao pássaro seu nome. O animal responde pronunciando uma expressão que não poderia ser mais apropriada: “nunca mais”. Está feita a ligação entre o homem que perdeu sua amada para sempre e o pássaro que parece lembrá-lo de sua perda. Desse modo, o elemento fantástico é produzido: homem e animal se relacionam através de uma expressão que o deixa “maravilhado” e que vai se tornar o motivo de seu desespero. O protagonista passa do mundo real para um mundo onde só importam seu desejo e suas fantasias mórbidas, e cada tentativa desse homem para descobrir quando terminará sua dor acaba por ser respondida – sempre do mesmo modo – pelo corvo:
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".A resposta monocórdia do pássaro é vista como “coisa do mal”, mas o que poderia ser considerado pertencente ao mundo irreal é apenas o produto da psique do narrador. Não há dicotomia entre o que acontece e o que parece estar acontecendo, a não ser na mente desse narrador. “O que o corvo responde é apenas o que o protagonista quer ouvir e que, cada vez mais, penetra nas escuras e subliminares regiões de sua melancolia”, acrescenta o teórico Edward H. Davidson. O corvo apenas repete “nunca mais”; quem dá o valor necessário para que essa expressão se torne um tormento é o próprio narrador.
Mas o clímax da relação entre o protagonista e o reflexo de sua culpa acontece quando ele, em desespero, pede ao corvo que “esqueça sua Lenore”. É a expressão máxima de sua queda: o viúvo pede ao pássaro sua cumplicidade em se negar a lembrança da esposa falecida. A resposta é a única possível a ser articulada pelo corvo – “nunca mais”: não há chance de descanso por parte do protagonista, e ele reconhece sua culpa em tentar escapar de seu próprio fardo ao pedir para se esquecer de sua amada. Seu erro não será esquecido, sua culpa não será purificada sem dor: até mesmo seu desejo primeiro de rever Lenore tem como resposta o refrão do pássaro: nunca mais.Ao final do poema, o narrador tenta se livrar do corvo, mas não é possível se livrar de seus erros. O corvo permanece, e, na última estrofe, o viúvo afirma que sua alma está presa à sombra do pássaro, que se espalha pelo chão.
A metáfora que percorre toda a obra é concluída: a culpa expressa pelo viúvo e reforçada pela expressão repetida pelo corvo é reconhecida como uma falta a ser compensada. Poe resolve a questão do fantástico: o narrador reconhece que a voz do pássaro é sua própria voz e finalmente aceita que Lenore nunca será esquecida. A culpa se origina no homem e deve ser reconhecida e trabalhada por ele.Além deste primor de obra (ao meu ver, me permitam)segue junto como veio uma outra obra que se pode chamar de "book music" ou "opera rock" ou até conceitual prq pra mim dá no mesmo, Lou Reed eu nunca entendi muito bem mesmo, só sei que sempre está nos lugares de destaque da música mundial e é um marco também.
E aqui ele reune de novo um puta de um time pra acompanhá-lo que só quem tem muito cacife consegue fazer,não é qqr um que se junta a qqr um pra isso, um obra conceitual ou sei lá o quê, um belíssimo disco.
For the album by The Stranglers, see The Raven (The Stranglers album).
The Raven is a concept album by Lou Reed released in 2003. Its goal is to recount the short stories and poems of Edgar Allan Poe through word and song. Both "The Bed" and "Perfect Day" are new and very different versions of well-known Reed songs from previous albums, and the song "Fire Music" is noise music. In addition to Reed it features a number of guest vocalists including Laurie Anderson, David Bowie, Antony Hegarty, Steve Buscemi and Willem Dafoe. The producer, Hal Willner, had previously overseen the Poe tribute album Closed on Account of Rabies.
The recording was simultaneously released as a two-disc set of recordings and in an edited single-disc version.
Album art and photography from New York painter Julian Schnabel.
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
"'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door-
Only this, and nothing more."
“Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais
«Uma visita», eu me disse, «está batendo a meus umbrais.
É só isso e nada mais.»”
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
“Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
From my books surcease of sorrow- sorrow for the lost Lenore-
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão) a amada, hoje entre hostes celestiais —
...sorrow for the lost Lenore
.
For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore-
Nameless here for evermore.”
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!”
Thrilled me- filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating,
"'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door-
Some late visitor entreating entrance at my chamber door;-
This it is, and nothing more."
“Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,
«É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isso e nada mais».”
"Sir," said I, "or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you"- here I opened wide the door;-
Darkness there, and nothing more.”
“E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
«Senhor», eu disse, «ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi...» E abri largos, franquendo-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.”
Doubting, dreaming dreams no mortal ever dared to dream before;
But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, "Lenore?"
This I whispered, and an echo murmured back the word, "Lenore!"-
Merely this, and nothing more.”
“A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais —
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isto só e nada mais.”
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
"Surely," said I, "surely that is something at my window lattice:
Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore-
Let my heart be still a moment and this mystery explore;-
'Tis the wind and nothing more!"
“Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
«Por certo», disse eu, «aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.»
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
«É o vento, e nada mais.»”
“Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door-
Perched, and sat, and nothing more.”
Mas com ar solene e lento pousou sobre meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
Foi, pousou, e nada mais.”
.
“Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore.
"Though thy crest be shorn and shaven, thou," I said, "art sure no craven,
Ghastly grim and ancient Raven wandering from the Nightly shore-
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!"
Quoth the Raven, "Nevermore."
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,
Though its answer little meaning- little relevancy bore;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door-
Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door,
With such name as "Nevermore."
“E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
«Tens o aspecto tosquiado», disse eu, «mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.»
Disse-me o corvo, «Nunca mais».”
“Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
That one word, as if his soul in that one word he did outpour.
Nothing further then he uttered- not a feather then he fluttered-
Till I scarcely more than muttered, "Other friends have flown before-
On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before."
Then the bird said, "Nevermore."
“Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
"Doubtless," said I, "what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful Disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore-
Till the dirges of his Hope that melancholy burden bore
Of 'Never- nevermore'."
“Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, «Amigo, sonhos — mortais
Todos — todos lá se foram. Amanhã também te vais».
Disse o corvo, «Nunca mais».”
“A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
«Por certo», disse eu, «são estas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este «Nunca mais».”
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird, and bust and door;
Then upon the velvet sinking, I betook myself to linking
Fancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore-
What this grim, ungainly, ghastly, gaunt and ominous bird of yore
Meant in croaking "Nevermore."
“Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele «Nunca mais».”
To the fowl whose fiery eyes now burned into my bosom's core;
This and more I sat divining, with my head at ease reclining
On the cushion's velvet lining that the lamp-light gloated o'er,
But whose velvet violet lining with the lamp-light gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!”
“Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!”
Swung by Seraphim whose footfalls tinkled on the tufted floor.
"Wretch," I cried, "thy God hath lent thee- by these angels he hath sent thee
Respite- respite and nepenthe, from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe and forget this lost Lenore!"
Quoth the Raven, "Nevermore."
“Fez-me então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
«Maldito!», a mim disse, «deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».”
Whether Tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,
Desolate yet all undaunted, on this desert land enchanted-
On this home by Horror haunted-
Is there- is there balm in Gilead?- tell me- tell me, I implore!"
Quoth the Raven, "Nevermore."
By that Heaven that bends above us- by that God we both adore-
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels name Lenore-
Clasp a rare and radiant maiden whom the angels name Lenore."
Quoth the Raven, "Nevermore."
“«Profeta», disse eu, «profeta — ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».”
.
"Be that word our sign in parting, bird or fiend," I shrieked, upstarting-
“«Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!, eu disse. «Parte!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath spoken!
Leave my loneliness unbroken!- quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!"
Quoth the Raven, "Nevermore."
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».”
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted- nevermore!”
“E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!”
Personnel
Lou Reed - vocals, guitar
Mike Rathke - guitar
Fernando Saunders - bass, guitar
Tony "Thunder" Smith - drums
Friedrich Paravicini - piano, keyboards
Jane Scarpantoni - cello, string arrangement
Doug Wieselman - baritone & tenor saxophone
Paul Shapiro - tenor saxophone
Steve Bernstein - trumpet, horn arrangement
Art Baron - trombone on "Broadway Song"
Ornette Coleman - alto saxophone on "Guilty"
Frank Wulff - hurdy gurdy, oboe
Kate & Anna McGarrigle - backing vocals
Antoine Silverman - violin
Marti Sweet - violin
Patrick Carroll - bass & drum programming on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Shelly Woodworth - English horn on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Russ DeSalvo - guitar & keyboards on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Rob Mathes - string arrangement on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Ric Wake - production on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Laurie Anderson - vocals on "Call On Me"
Antony Hegarty - vocals on "Perfect Day", backing vocals
David Bowie - vocals on "Hop Frog"
The Blind Boys of Alabama - backing vocals on "I Wanna Know (The Pit And The Pendulum)"
Willem Dafoe - voice on "The Conqueror Worm", "The Raven" and "The Cask"
Steve Buscemi - voice on "Broadway Song", "Old Poe" & "The Cask"
Elizabeth Ashley - voice on "The Valley Of Unrest"
Amanda Plummer - voice on "Tripitena's Speech"
Disc 1: Act 1
1."The Conqueror Worm"
2."Overture"
3."Old Poe"
4."Prologue (Ligiea)"
5."Edgar Allan Poe"
6."The Valley of Unrest"
7."Call on Me"
8."The City in the Sea / Shadow"
9."A Thousand Departed Friends"
10."Change"
11."The Fall of the House of Usher"
12."The Bed"
13."Perfect Day"
14."The Raven"
15."Balloon"
Disc 2: Act 2
1."Broadway Song"
2."The Tell-Tale Heart (Pt. 1)"
3."Blind Rage"
4."The Tell-Tale Heart (Pt. 2)"
5."Burning Embers"
6."Imp of the Perverse"
7."Vanishing Act"
8."The Cask"
9."Guilty", spoken
10."Guilty", sung
11."A Wild Being from Birth"
12."I Wanna Know (The Pit and the Pendulum)"
13."Science of the Mind"
14."Annabel Lee - The Bells"
15."Hop Frog"
16."Every Frog Has His Day"
17."Tripitena's Speech"
18."Who Am I? (Tripitena's Song)"
19."Courtly Orangutans"
20."Fire Music"
21."Guardian Angel"
Enjoy!!!!!!!!!!