Lá vou eu de novo navegar no terreno pantanoso das coletâneas.
Amadas por alguns como eu e odiadas por outros tantos, nunca se soube de uma que agradasse plenamente seus fãs e colecionadores ou apenas audiófilos fugazes (nossa hoje eu tô é doido,rs) enfim creio que as coletâneas são o grande filão das gravadoras para ganhar várias vezes em cima de um mesmo produto, maquiando, colocando uma capa nova, ou lançando uma musica nova no meio de 20, 30 já manjadas.
Minha relação com o Marillion é de ódio e amor total, ao extremo mesmo como todo lobo que se preza age prq ao surgirem eu os via como uma cópia mal feita e mal acabada do Genesis e como todos os puristas que critico era um tb, que não aceitava o diferente e perdi muito tempo com isso até entender a obra criada por esses caras e a fórmula usada.
E olha só que isso só foi se consolidar já na fase solo do Fish; ele então meu maior objeto de ódio por ousar copiar o Gabriel (Qta ignorância, perdoai meu Deus por tanta burrice,ré,ré...)Bem, ouvindo alguns trabalhos solo dele, resolvi voltar à ouvir com mais cuidado sua fase no Marillion e me espantei com o que encontrei, com a musicalidade, a beleza e a delicadeza com que eles tratavam a músicas e letras, apesar de regadas a álcool, maior problema e fator decisivo pra o rompimento da banda com seu ícone maior.
Qdo o Hogarth assumiu então aí sim pensei: -se já era ruim pior ficou!!, e lá fui eu mais uma vez implicar com a banda, o que não mudava em nada o nascer e o por do sol mas era meu mundo que estava sendo invadido pelo tecladista do "Europeans" (quem?); ah isso já passava dos limites..... mas foi aí que me peguei sendo arcaico e retrógrado, e senti a obrigação de entendê-los e senti-los mesmo como sempre fiz com a música.
Não sei se consegui, só sei que se tornaram das minhas preferidas desde o primeiro até o último disco e ficam ao lado do Genesis hoje na mesma prateleira,rs.
Pra quem gosta acho esta a melhor compilação de seus trabalhos e a melhor época da banda revista com os dois vocalistas, o que aqui fica muito bem delineado por alternar uma música com cada um deles e vc se pega gostando dos dois e das duas épocas e percebendo o talento de cada um dos músicos em se adaptarem ao maluco do Fish e se amoldarem ao calmo e pensador Hogarth.
Fish ou Hogarth pouco importa,assisti os dois e o Marillion ao meu ver se tornou uma das melhores bandas do mundo, e há muito estava devendo um post de verdade deles aqui na alcatéia, dívida paga e os auto falantes por aqui fazem a floresta toda tremer ao som dessa trilha sonora fantástica e harmoniosa, espero que gostem tanto qto eu e perdoem ao fã manifestar sua opinião ( o material está em 320kbps e já derrubaram tantas vz que estava esquecido num canto da alcatéia).Few bands' careers are as clearly divided into two separate eras as Marillion, whose four mid-'80s albums with exuberant vocalist Fish briefly resurrected progressive rock in all its extravagance, only to be followed by an even longer stretch ...of years and albums with the comparatively mainstream Steve Hogarth fronting the band in a generally more consumer-friendly, adult-oriented rock guise.
Without even attempting to enter into a lengthy discussion over each singer's merits, let it be said that a continuous listen through Six of One, Half-Dozen of the Other is tantamount to a wild ride through the mind of a band suffering from multiple-personality disorder -- of which Fish, admittedly, owns nine out of ten. The disc opens with the two most accomplished radio entries from each of the group's two phases, namely the beautiful "Cover My Eyes (Pain & Heaven)" from the second phase and the captivating "Kayleigh from the first. But from here on out, similarly melodic gems like "Dry Land" and "No One Can" begin to rub shoulders uneasily with such preposterous prog rock epics as "Assassing" and "Garden Party."
Ironically, it is the Fish-era material that sounds most uniform -- if only for its outlandish diversity -- when compared to the often clumsy experiments (see the ill-advised pop metal of "Hooks in You" and "Uninvited Guest") of the band's second incarnation. A less democratic but gentler approach would have been to sequence these tracks in chronological order, but truth be told, Marillion is the kind of band that simply defies greatest-hits packages. Dedicated progressive rock fans would be better suited to just shell out for the recently remastered and repackaged original albums. ~ Eduardo RivadaviaPersonnel
Fish - vocals on tracks 2, 4, 6, 8, 10, 12
Steve Hogarth – vocals on tracks 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 14
Steve Rothery - guitars
Mark Kelly - keyboards
Pete Trewavas - bass
Mick Pointer - drums on track 8
Ian Mosley - drums on tracks 1-7, 9-14
Track listing
"Cover My Eyes"
"Kayleigh"
"Easter"
"Warm Wet Circles"
"The Uninvited Guest"
"Assassing"
"Hooks In You"
"Garden Party"
"No One Can"
"Incommunicado"
"Dry Land"
"Lavender"
"I Will Walk On Water"
"Sympathy"
Enjoy!!!!!!!!!!!!!
26 de ago. de 2011
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"Audiofilos fugazes"?! rs
ResponderExcluirCaro Morto ou Vivo,
Gostei da sua resenha. Até mesmo não sabia q o amor do Fish por um golo, foi o maior motivo do rompimento deles.
Minha saga com o Genesis, perdão, Marillion foi confusa. Quando eles surgiram, com seu primeiro álbum, gostei muito. Evidente que percebi a semelhança com o Genesis, mas achei legal, percebendo que era raro, nos anos 80, gravarem discos com apenas 6 músicas.
O segundo álbum gostei bem mais ainda! Já o terceiro, não achei essas coisas... E comecei a tomar antipatia da banda, com uma grande implicância a respeito do Fish, achando-o forçado, um simples imitador do Peter Gabriel, cujos companheiros, não passavam de músicos coadjuvantes.
Acabei passando meus três discos do Marillion. Um dia, quando eu estava numa loja, a qual tinha o costume frequentar, estava rolando o "Fugazzi", aquela introdução triunfal, me fez ter saudade, fiquei com o disco de novo.
Gostei muito do primeiro trabalho com o Steve Hogart(inclusive gosto mais dele do que do Fish-como cantor). Adquiri o disco seguinte, assim como os outros vinis, gravados pelo Marillion, incluindo uma coletânea.
É uma boa banda, mas que, na minha modesta opinião, não chega nem aos pés do grande Genesis. Fui injusto com o Fish, que canta bem e é muito carismático(tenho seus dois primeiros trabalhos solos). Porém, o Marillion era, a meu ver, Fish's Band, isso mesmo a banda de Fish, que o acompanhava. O Genesis, apesar do carisma e da teatrilidade(existe essa palavra?rs) de Peter Gabriel, era uma banda, bem democrática, com instrumentistas do primeiro time, já os players do Marillion eram músicos comuns. Até mesmo Ian Mosley foi bem comum na banda. Será que era pq o Fish não deixava? Ou , nos anos 80, o esquema era outro?
Abraços, malungo!
Sempre bom tê-lo e lê-lo,Enjoy!!!!!
ResponderExcluirDead e RV,
ResponderExcluirTambém rendo minha admiração e respeito pelo Marillion (ambas as fases). Curti muito os 2 primeiros LPs ("Fugazzi" marcou uma bela época de minha vida). Depois tive a oportunidade de vê-los no Morumbi, com o SH nos vocais, abrindo pro Bon Jovi...!!!...???. Interessante frisar que ná época, vim de ônibus de Sorocaba (onde eu morava) pra São Paulo, e quando acabou o set do Marillion, eu simplesmente me levantei e fui embora. A molecada (90%) que lotou o Morumba, deve ter achado que eu era doido, pois fui embora (graçcas a Deus) antes do famigerado Bon Jovi entrar.
Anos mais tarde, numa de minhas viagens a trabalho (por este mundão), tive a oportunidade de ver o Fish (solo) ao vivo.
Posso dizer que ambos os "concertos" valeram a pena.
E que bom ver um post deles aqui no Som Mutante.
Abraços "piscianos",
-- zm
Caro ZM,
ResponderExcluirEu me comportaria como vc se comportou: fugindo do Bon Jovi.
Muito engraçado... o pessoal achar q vc era louco...rs
Obrigado, Dead!
Abraços
na minha singela opinião o fish era imbatível, perfeito pra banda, ninguém comenta do disco clutching at straws. um petardo! acredito que ate melhor que o Misplaced se nao estou exagerando. Marillion com o Hoggarth eu tentei mas não da.
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