Vez por outra eu preciso dar uma chacoalhada nos neurônios para botar a cabeça em ordem para poder seguir em frente, portanto sempre procuro algo fora do eixo do rock progressivo para esta tarefa e em minha busca, me deparei com um gordão fazendo cara de mau, chamado Stevie Cochran, em uma apresentação na edição de 2003 do Festival de Montreux.
Baixei o dito álbum e comecei a escutá-lo e fração de segundo depois eu já estava batendo o meu pezinho, tamanho 44, no ritmo da música, completamente hipnotizado por um som que caracteristicamente não faz parte do meu cotidiano, portanto, surpreso com o fato, quem seria esta figura totalmente desconhecida para mim?
Pois bem, vamos aos fatos: este cidadão já participou de nada menos do que cinco edições deste mesmo festival e desde a metade dos anos noventa faz turnês pela Europa e Japão, sendo ele, um exímio guitarrista de blues, possuindo uma bela voz, potente e afinadíssima, compositor de mão cheia, que começou a tocar guitarra pelos idos de 1966.
Ele vem de uma família musical que inicialmente o ensinava jazz, entretanto, ele não resistiu aos apelos da Beatlemania e da invasão britânica no blues-rock e a partir de 1968 passou a escutar incansavelmente a obra de Jimi Hendrix e Eric Clapton e em torno de 1973, altamente influenciado por esses Deuses da guitarra, desenvolveu sua própria guitarra.
Como se não bastasse todos os seus predicados, ele neste álbum está acompanhado de mais três feras e essas feras tem nome e tem função, então vamos lá, pois nos teclados temos Dan Kean, no baixo, Alan Katz e na bateria, Matt Miller, que é também produtor deste delicioso e dançante álbum, cabendo ressaltar que todos sem exceção, são músicos de primeiríssima categoria.
As músicas deste álbum são de sua autoria com alguns parceiros, a exceção de “No Quarter” do Led Zeppelin, que tem como autores, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones, que audaciosamente foi executada pela banda com toda a pompa e circunstância que uma música como esta assim o exige, permitindo que Stevie Cochran pudesse revelar o seu lado rock’n roll.
Para os que já me conhecem, todos sabem que este estilo musical não é a minha praia, mas como esta música é muito estimulante, tomei coragem para escrever estas poucas linhas para poder dividir com os amigos a satisfação de ter entrado em contato com uma música que é simples por natureza, mas grande o suficiente para atingir a alma e conquistar o coração.
ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!
Band:
Stevie Cochran
Dan Kean
Alan Katz
Matt Miller
Tracks:
01 - I've Got A Reason
02 - Maybe It's You03 - Some Times
04 - Why Do They Kill
05 - What You Do To Me
06 - Underground Theme
07 - Misunderstood
08 - Headed For Trouble
09 - You Amaze Me
10 - Got To Have A Song
11 - No Quarter
12 - In One Ear - Out The Other
Guis só pra dar um pitaco posso?
ResponderExcluirO Danny é cego e tá ate no hall da Fama já qqr coisa olha aqui quem é o cara pra quem quiser mais http://www.reverbnation.com/dannykean .
Matt Miller passou por uma fase bravíssima com câncer e até campanha na net rodou, inclusive juntando o pessoal do Blood Sweat and Tears com quem tocou e produziu mas até onde sei se safou, difícil novas, mas aqui vc encontra muita coisa http://www.moderndrummer.com/site/2011/08/matt-miller-of-cymbals-eat-guitars/#.UvJZ9emPIdU
Já do Alan fico devendo prq não lembro realmente dele e o que procurei não foi suficiente, prometo acrescentar com um pouco mais de calma e menos calor prq com quase 50º é impossível até prum lobo raciocinar.
Enjoy!!!!!!!
Dead,
ExcluirSem saber de nada disso que você escreveu sobre os músicos, pois eu realmente não conhecia nenhum deles até chegar a este álbum, fui digamos assim, atraído pela música deles, não pelo virtuosismo, mas sim por uma “entrega” pessoal de cada um pois a leitura que eu fiz desse álbum é que, por mais simples que a música pudesse soar, eles não estavam tocando com a razão e sim com a emoção.
Portanto, a mensagem subliminar introduzida na música, me fez escrever ao final da resenha, “uma música que é simples por natureza, mas grande o suficiente para atingir a alma e conquistar o coração”, pois nela está contida tudo o que você disse a respeito desses músicos.......
Eles tocam com a emoção a flor da pele....
Muito bom!!!!
Valeu velhão!!!
Abraços,
Gustavo
Vc sabe do meu amor pelo Blues, sei lá não adianta, as vz qdo dá pra navegar vejo e leio cada asneira que me deixa louco. Sou aficcionado mesmo, não é como torcida de futebol que é doença é amor, amo a história de meu povo afinal sou sim descendente de negros tb, entre portugueses e espanhóis. Acho que ela não foi contada como devia e nosso brazil tão jovem tem os negros ou como cozinheiras, ou como faxineiras ou como empregadas ou como putas, e negro ou é bandido de morro, nego de rolezinho e officce boy. Há anos que saiu uma revista que se naõ me engano era só Black o nome nos eua e mostrava a realidade de empresários de sucesso, em todos os ramos, suas compras suas mansões suas vidas e doutorados enfim, que descobriram esse nicho do mercado que chamam de um dos maiores do mundo. Acho que foi anos 80 se não me engano e daí pra frente existem sim dois mundos não mais separados só pelas estações de metrô onde brancos só podem ir até tal ponto; mas um mundo sim onde negros vivem e curtem suas vidas, cultura e forma de viver. Baseado em tudo isso, vcposta um grupo branco fazendo Blues e já te disse que o melhor é o Warren Haynes, mas claro que temos o Coco Montoya cria do JohnnMayall, Eric cria do Mayall (ele que ressuscitou das drogas qdo saiu do birds) e esse "gordo" como vc chamou que ri muito. Esse cara é feríssima e só quis acrescentar informação minha, e nunca deixá-lo constrangido tipo "olha Dead não os conhecia e etc". Pouco importa Gus eles te impactaram e vc os abraçou assim levaremos o blues na nossa geração e outros virão. Então sei que vc foi gentil e agradeceu mas me desculpe se pareceu querer ser, mas não foi, queria ilustrar seu post mais ainda prq além dele vc precisa ouvir o Bob Margolin, até meio sarará,rs, mas sempre nos aniversários da Alligators junto aos monstros ele tem duas ou 3 músicas, tenho o de 40, os anteriores e o de 50 anos e lá está ele, então foi isso, me sinto tão em liberdade que participei sem ser convidado do seu post, mas sem maldade mesmo, e me desculpe o mau jeito se ouve não foi intencional, é que seu post mexeu de novo comigo como só o Blues faz. Obrigado.
ExcluirPelo amor de Deus não é sua praia mas ouça pelo menos Blues Lover do seu novo disco, esse é o cara too,rs
http://bobmargolin.com/
Bob Margolin is a Blues guitarist and singer. He tours worldwide today as a bandleader or guest with both legendary and contemporary musicians. Bob played guitar in Muddy Waters’ band from 1973-’80. He delivers exciting Blues guitar and an entertaining, friendly stage presence.
In 2013, Bob was nominated for The Blues Foundation’s Blues Music Award for Traditional Male Blues Artist. He has won Blues Music Awards for guitar in 2008 and 2005.
Enjoy!!!!!!!!!!!!!
Dead meu velho,
ExcluirNem em um milhão de anos-luz de distância, passou pela minha cabeça o que disse...... não se preocupe com isso, pois não há constrangimento algum e para mim, estar aprendendo algo novo, é sempre um imenso prazer, principalmente quando a matéria é a “música”.
Essa resenha surgiu de uma forma tão absurda, que só para você ter uma ideia, o que me chamou atenção deste álbum, foi a capa com o “gordão fazendo cara de mau”, portanto baixei o álbum e comecei a escutar as músicas e na terceira faixa eu já estava fazendo a resenha que logicamente não teve pesquisa alguma sobre os músicos e o pouco que escrevi sobre o “Stevie” é porque estava escrito na contracapa e quanto aos demais, absolutamente nada, sendo que a única coisa que poderia escrever sobre eles,obviamente é que eles são bons demais.
Você fez o favor de contar sobre a vida deles, o que é muito relevante, faltando apenas um e a justificativa deles serem tão bons e esse álbum ter me atingido instantaneamente, tem em grande parte a haver com a história de vida de cada um deles que você mencionou, pois em muitos casos, as adversidades da vida a que somos submetidos, se transformam em “superação” para vencer qualquer tipo obstáculo ou preconceito .......
Esse álbum em especial é dirigido a quem simplesmente gosta de música, boa é claro, independente da tribo que mais o atraia, pois esta música está em um formato irresistível, e mesmo quem normalmente não frequenta a “praia” do Blues, não resiste a dar uma mergulhada com um som desses....... muito bom mesmo!!!
No mais velhão, um forte abraço e um excelente final de semana...........
Gustavo
Nunca tinha ouvido. Muito bom esse som, Dead!
ResponderExcluirAbração!
Tano agradeça essa jóia a Coco Montoya ao Gus que diz não ser praia dele, rs tá ficando negrão quem nós, quero só vr.......Valeu Tano sabe que sempre feliz em te ver aqui ou no Plus, pax irmãozinho pra vc e pra os seus.
ResponderExcluirEnjoy!!!!!!!!!!!!!