Mostrando postagens com marcador Rock Progressivo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rock Progressivo. Mostrar todas as postagens

5 de mar. de 2014

Chris Squire & Steve Hackett (Squackett)

Uma união que simplesmente nos deixa curiosos... A guitarra comedida e precisa do Genesis, com o baixo marcante e fraseado do Yes. Dois soberbos dinossauros, sobreviventes da era de ouro do Prog, tentam resgatar este passado nesta pequena obra. Gostei do álbum... Confiram.

A Life Within a Day is the debut studio album by Squackett featuring Chris Squire (Yes) and Steve Hackett (ex-Genesis). It was released on 28 May 2012.[1] The title track, "A Life Within a Day" won the 'Anthem' award at the 2012 Progressive Music Awards.[5] The song "Aliens" began as a Yes song titled "Aliens (Are Only Us from the Future)" (credited to Squire) and was performed during Yes' In The Present world tour and was dropped shortly after, the song was rumoured to be included on the recent Yes album, Fly from Here (2011). Hackett had previously worked with Squire's bandmate Steve Howe in the band GTR.



Tracks:
1."A Life Within a Day" 
2."Tall Ships"
3."Divided Self" 
4."Aliens"
5."Sea of Smiles" 
6."The Summer Backwards" 
7."Stormchaser" 
8."Can't Stop the Rain" 
9."Perfect Love Song"  

Musicians
Chris Squire — bass, vocals
Steve Hackett — guitars, harmonica, vocals
Roger King — keyboards
Jeremy Stacey — drums
Amanda Lehmann — backing vocals
Dick Driver — double bass
Richard Stewart — cello
Christine Townsend — viola, violin


17 de fev. de 2014

Sound Factory (Prog Brasil)

Em 13 de abril de 1970, o Sound Factory entrou no estúdio da Castelinho, no centro da cidade, para iniciar as gravações do que viria a ser o primeiro e único LP da banda. A banda era formada por Antônio Ricardo Canízio Sampaio, no baixo, Izidro Martins Neto, no órgão, Trajano Luis Lemos Junior, na bateria, e o norte-americano Kevin Valentine Peter Brennan na guitarra. Entre os 10 temas gravados, dois são de autoria de Kevin (Restless Time e Let's Go), um de Ricardo (Midnight Inspiration) e os demais covers do Traffic (Withering Tree e Shangai Noodle Factory), Blind Faith (Can't Find My Way Home), Johnny Winter (I'm Yours And I'm Hers), It's A Beautiful Day (Wasted Union Blues), Jefferson Airplane (Lather) e Robert Johnson (Crossroads). Produzido por Raimundo Bittencourt, com fotos de capa e contra-capa de Gilson Sérgio Cruz, o disco, que tem o nome do conjunto como título, só viria a ser lançado em agosto. Com tiragem reduzida de 300 unidades o LP acabou se transformando numa das maiores raridades do rock brasileiro, sendo também objeto de cobiça de colecionadores do mundo inteiro. 

Sound Factory (1970)



Tracks:
01. Restless Time (Kevin Brennan) - 4:46
02. Crossroads (Robert Johnson) - 3:39
03. Can't Find My Way Home (Steve Winwood) - 3:18
04. I'm Yours And I'm Hers (Johnny Winter) - 3:17
05. Whithering Tree (Steve Winwood, Jim Capaldi) - 3:00
06. Shanghai Noodle Factory (Steve Winwood, Jim Capaldi, Chris Wood) - 4:34
07. Wasted Union Blues (David Laflamme) - 3:01
08. Lather (Grace Slick) - 2:42
09. Let's Go (Kevin Brennan) - 2:28
10. Midnight Inspiration (Antônio Ricardo Canizio Sampaio) - 4:12

Personnel:
- Kevin Valentine Peter Brennan - lead vocals, all guitars, dulcimer, percussion
- Antônio Ricardo Canizio Sampaio - lead vocals, bass, piano, percussion
- Izidro Martins Neto - organ, piano, percussion, backing vocals
- Trajano Luis Lemos - lead vocals, drums, percussion

1 de fev. de 2014

Tangerine Dream - The Virgin Years (1977-1983)

Continuando com a minha série de posts 'megalomaníacos' aqui no Som Mutante (ou seja, ábuns duplos, triplos e quíntuplos), temos agora um post de 7 álbuns da banda Tangerine Dream. O box em questão é o Tangerine Dream - The Virgin Years (1977-1983), que reúne em cinco CDs, sete ábuns de sua fase na gravadora inglesa Virgin. Interessante notar que mesmo para os fãs mais ardorosos da banda, este box tem lá sua atratividade, pois vem recheado de bonus-tracks, além do "ao vivo" ENCORE, de 1977.




Tangerine Dream é uma banda alemã, formada em 1967 por Edgar Froese (tecladista, o único remanescente da formação original do grupo), considerada como um grande expoente do rock progressivo eletrônico, junto com o Kraftwerk .

A carreira da banda é dividida em várias fases. A primeira iniciada em 1969 e terminada em 1973, marca uma sonoridade inspirada no Pink Floyd (fase Syd Barrett), com várias intervenções de teclados, e efeitos sonoros, e próxima da cena progressiva alemã denominada Krautrock. Destaque para os discos Zeit (1972) duplo com uma proposta ousada de uma "sinfonia eletrônica espacial", e Atem (1973) que incluía elementos tribais em algumas faixas.

A segunda, entre 1974 a 1982,considerada por muitos a fase de ouro do grupo, marca uma guinada na sonoridade da banda, que mesmo ainda apostando em longas suítes, marca uma maior independência sonora, em que o grupo adquiria uma identidade própria, e uma maior, e melhor utilização de teclados, sintetizadores e efeitos sonoros e, em algumas faixas, uma proposta um pouco mais acessível, mesmo que ainda bastante experimental. Destaque para os discos Phaedra (considerado a obra-prima da banda, de 1974), Stratosfear (1976), Cyclone (o único com vocais, de 1978) e Force Majeure (1979).

A partir de 1983 o grupo começa a seguir numa linha mais comercial, mesmo que em alguns trabalhos ainda aposte em suítes; o grupo adquire uma sonoridade mais direta, por vezes pop. Destaque para os discos Hyperborea (1983), Optical Race (1988) e Mars Polaris (1999).

Uma característica do grupo, é a constante troca de formações entre os membros da banda, onde somente Froese (que também possui trabalhos a solo) se mantendo no grupo desde 1969. Outros ex-integrantes da banda, como Michael Hoening, Peter Baumman e Christopher Franke, tem carreiras solo que merecem citação.

Maiores informações, "disco a disco", podem ser obtidas na Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Tangerine_Dream 
http://en.wikipedia.org/wiki/Tangerine_Dream_discography 


Tangerine Dream. The Virgin Years: 1977-83. 5CD.
Tangerine Dream - The Virgin Years (1977-1983) contains 7 of Tangerine Dream’s catalog releases and each includes bonus tracks & rarities Starting with the live album “Encore” (1977), the album was recorded on their American tour with the line-up of Chris Franke, Peter Baumann and Edgar Froese, followed by the single ‘Monolight’ b/w ‘Hobo March’, available on CD for the first time. “Force Majeure” (1979) reduced to the duo of Christopher Franke and Edgar Froese, recorded at Hansa Studios in Berlin. “Tangram” (1980) The band were joined by Johannes Schmoelling. The album comprises of two lengthy, 20 minute pieces and became their fifth biggest selling album. “Exit” (1981) First track “Kiew Mission” features a female voice chanting in Russian, set with the backdrop of the Cold War era. The voice chants the names of the worlds continents, pleading to end the threat of nuclear war. The album is complemented by two bonus tracks. White Eagle (1982) also had great success in Germany where a remix of the title track became theme music for the German TV Series “Tatort” .“Logos” (1982) live two part album; 50 minutes taken from the 2 hour concert recorded at London’s Dominion theatre in November 1982. “Hyperborea” 1983’s completes this seven album collection. Hyperborea the album title refers to an idyllic land in Ancient Greek, where the sun shone 24 hours a day.



Espero que apreciem este Tangerine Dream, pois o outro só foi liberado no Uruguai e em alguns estados nos EUA por enquanto.

21 de jan. de 2014

Focus - Dutch Prog Rock


O Focus é uma banda de rock progressivo holandesa fundada em 1969 pelo organista e flautista Thijs van Leer, considerada uma das grandes bandas nesse estilo musical. Suas extensas e quase exclusivas composições instrumentais e improvisações continham várias referências à música erudita. Um exemplo é a referência a ópera de Monteverdi na canção "Eruption", do álbum Moving Waves. Outra demonstração está na referência à Johann Sebastian Bach em "Carnival Fugue", do álbum Focus 3, ou ainda das referências ao Renascimento de "Anonymus II", do mesmo álbum.


O Focus surgiu em 1969 pelo organista e flautista Thijs van Leer, pelo baixista Martin Dresden e pelo baterista Hans Cleuver. A ideia inicial era seguir o estilo de Traffic, o que não aconteceu por percalços com a versão holandesa de Hair. Após a temporada do musical o grupo pode produzir seu primeiro álbum, em 1970, já com a presença de Jan Akkerman na guitarra. Descontente com a falta de sucesso do primeiro álbum, Jan Akkerman deixou a banda para formar outra banda com o baterista Pierre Van der Linden e o baixista Cyril Havermans. Quando soube das notícias sobre a nova banda, Thijs os contactou e eles o convidaram para participar da banda, assumindo somente então o nome Focus. O quarteto gravou o álbum Moving Waves, primeiro álbum de impacto da banda, recebendo críticas positivas em âmbito internacional. O álbum incluía a obra símbolo da banda, "Hocus Pocus". Este clássico do rock consistia na repetição de um riff de guitarra recorrente e interlúdios de vocal falsete.


No final de 1970, conheceram o produtor Mike Vernon, que ajudou a promover a banda pelo mundo. A expansão começou na Inglaterra em 1972, mesmo ano do álbum Focus 3, um disco duplo que continha o hit "Sylvia". Nesse álbum Bert Ruiter tomou o lugar de Cyril Havermans. Em maio de 1973 a banda fez uma grande apresentação no Rainbow Theatre em Londres, o que resultou no álbum Live at the Rainbow.
Logo após, Pierre Van der Linden deixou a banda após desentendimento com Ruiter sobre a direção da banda. Collin Allen o substituiu, e então a banda gravou Hamburger Concerto, um retorno ao estilo erudito. Gravaram posteriormente Mother Focus, um álbum mais comercial. Durante as gravações do álbum Allen deixou a banda, sendo substituído pelo estaduniense Devid Kemper. Em 1976, após a finalização do álbum, Jan Akkerman também deixou a banda pelas diferenças musicais entre ele e Thijs, iniciando o fim gradual da banda até o anúncio do fim em 1978. Ainda em 1977 a banda retornou com o vocalista P. J. Proby se integrando à banda, que nessa época contava com Thijs Van Leer, Bert Ruiter, o guitarrista Eef Albers, o também guitarrista Phillip Catherine e o baterista Steve Smith.



Seguem meus álbuns preferidos:














13 de jan. de 2014

Jumbo - Prog Rock Italiano


A Itália e suas maravilhosas bandas de Rock Progressivo! O que aconteceu no país da Bota para ser tão rico, tão abundante em bandas progressivas, principalmente na querida década de 70. Encontrei esta banda há uns cinco anos e gostei muito. Trata-se de mais um Prog Italiano, um pouco mais Folk que o anterior (Atlantide), mas também de primeira qualidade. Segundo alguns blogs, o som pode ser classificado como um blues progressivo em estilo italiano muito não-tradicional. Mais informações da banda neste LINK.

Um som que vale a pena dar uma conferida.

Palhinha:





Jumbo - DNA (1972)




9 de jan. de 2014

Atlantide - Prog Rock Italiano


Um som progressivo, meio hard rock. Um disco raro. E uma banda rara também, pois são quatro irmãos de uma pequena cidade italiana da região de Basilicata, chamada Cirigliano, com uma população de 450 habitantes. Os quatro irmãos lançaram esta álbum na Alemanha (Rottweil), porém não alcançou grande sucesso. O som lembra um Deep Purple, pesado mas com teclados suaves, muito bem tocados.



Atlantide - Francesco Ti Ricordi 1976

Faixas:
Todas as faixas escritas por Domenico Sanseverino / Francesco Fortuna. 
01. L'uomo ed il cane - 05:02 
02. Sporcandosi di sangue - 04:58 
03. QUANDO la luna - 11:00 
04. Se perdesse la vita così - 05:32 
05. Il pagliaccio - 06:44 
06. Francesco Ti Ricordi - sete sete 

The Band:
- Mimmo (Domenico) Sanseverino - guitarra, vocal 
- Leonardo Sanseverino - Organ, Synthesizer 
- Mario Sanseverino - Baixo 
- Matteo Sanseverino - bateria

Palhinha:




3 de dez. de 2013

Kimio Mizutani - Progressive Jazz Rock


Kimio Mizutani - um grande guitarrista Japa, membro fundador do famoso grupo japonês Out Cast, Love Live Life + 1. Por ser muito eclético, já foi classificado como Underground, ou Frank Zappa Oriental...

Segue Biografia do Prog Archives:
Kimio MIZUTANI was born in Japan on June 17th, 1947. He appeared on stage as a guitarist in his teenaged days and formed OUT CAST in 1966, which currently were considered as the Japanese Garage Punk progenitor. 1971 was the special year for him. He carried out two important progressive rock project - LOVE LIVE LIFE + ONE and PEOPLE - with his improvised guitar play and terrific sound production. And also as a solo player he released 'A Path Through Haze' in the same year. He is very active as a session guitarist and sound creator but for over 30 years he had not released any album under his credit.  But at last in 2003 the project of Kimio and Hiro Yanagida named MA-YA produced an album 'Floating'. 

'Try to do something new just when you get confident in yourself and everything gets well for you.' is Kimio's motto. ( http://www.progarchives.com/artist.asp?id=5609 ).



Kimio Mizutani - (1971) A Path Through Haze

Faixas:
01. A Path Through The Haze (Masahiko Satoh) - 5:55 
02. Sail In The Sky (Hiromasa Suzuki) - 7:17 
03. Turning Point (Kawachi Kuni) - 3:45 
04. Diga-me o que você viu (Kimio Mizutani) - 4:51 
05. One For Janis (Masahiko Satoh) - 6:25 
06. Sable do Sabbath Day (Kawachi Kuni) - 4:00 
07. Uma garrafa de codeína (Hiromasa Suzuki) - 7:15 
08. Way Out (Kimio Mizutani) - 03:57 

Pessoal:
- Kimio "Junho" Mizutani - guitarra elétrica, violão folk 
- Masaoki Terakawa - baixo elétrico 
- Takeshi Inomata - bateria 
- Masahiko Satoh - órgão Hammond, piano, sintetizador Moog 
- Hiromasa Suzuki - piano elétrico 
- Hideaki Takebe - baixo elétrico 
- Kayoko Isshu - Scat vocal 
- Toyama Cordas Quartette - cordas 
- Etoh Madeira Quartette - sopros 
- Norihiro Sawada - produtor


Palhinha:


15 de nov. de 2013

Quill - Sursum Corda (1977)







Descobri esta banda há pouco tempo e achei muito parecida com ELP, Triumvirat. Há pouca informação na Internet sobre a mesma e achei que é um sonzão para partilhar aqui.

Segue uma palhinha para quem não conhece: http://youtu.be/3vfUogrG93s

Quill biography
Founded by three musician friends back in 1975, QUILL was the result of the pairing of individual longings for the creation of rock music with a strong artistic drive: of course, the parameters of prog rock provided the main clue for this enterprise. Keyboardist Ken DeLoria, bassist/guitarist Keith Christian and drummer/percussionist Jim Sides joined forces after years spent covering pop music's top billing hits. From day one, they intended their original material to be epic and ambitious, full of mood shifts and orchestral-oriented structures: their power-trio formation allowed DeLoria's keyboard inputs to take center stage in the melodic department, although their material doesn't get as bombastic as ELP. The band's nuclear sound actually isn't too related to the prototypical pomposity of ELP or TRACE; QUILL is more focused on the meticulously melodic approach that YES, GENESIS and early 70's-RICK WAKEMAN has perfected so majestically in their hey-day. In this way, QUILL manages to create a musical proposal that turns out to be somewhat original while firmly rooted in the school of symphonic prog.

"Sursum Corda", a concept-album that combines the magic of fairy tales and the affirmation of the self, was recorded with private funding at a resort studio between late '76 and early '77, eventually being issued to the format of pre-release vinyl. The band gained a cult following but not much support from the industry. While they were struggling to make their music known more broadly, they managed to write and record another epic concept-album, titled "The Demise of the Third King's Empire". For a couple of years they managed to perform their material, properly staged according to its artistic nature, to pleased audiences, but there came a time when the band got tired of struggling. And so, QUILL parted ways. All three members remained and still remain close friends (even business partners, at some time).

QUILL's repertoire is recommended to all devoted lovers of symphonic prog, particularly that inspired by the most renowned British pioneers: the "Sursum Corda" album will surely make a valuable item in any good prog collection.


Obs: Java peguei emprestado pra completar o post do Hardvacas a quem agradeço até pelo trabalho de repostagem que está fazendo, qqr coisa desculpa aí heim,rs


e aqui postado pelo Ricardo pra colaborar com aqueles que preferem o mediafire, como eu, sempre prestativo Ricardo, valeu!!


14 de out. de 2013

Genesis in Little Pieces


Falar de Genesis aqui no SM tem que ter cuidado, pois há vários especialistas no assunto. Mas vou me arriscar, pois sou um grande fã desta maravilhosa banda. O Genesis apresenta quatro momentos bem distintos, que vou organizar aqui, baseado em pesquisas rápidas na Internet e minha opinião.

1 - Início: A banda foi formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School em Londres. Com Anthony Phillips (guitarra) e Chris Steward (bateria), gravaram seu primeiro álbum "From Genesis to Revelations", em 1968, depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor. A banda gravou uma série de músicas refletindo o estilo pop leve dos Bee Gees. O álbum não foi bem e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que tinham se separado, para conseguirem quebrar o contrato que tinham com ele.  Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às atuações ao vivo, a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval. Anthony Philips deixou a banda em 1970 logo após o lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco.

File:Genesis 1967 lineup.jpg

2 - Era Peter Gabriel: A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme. Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espetáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs, considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda rapidamente se aventurou num projeto muito mais ambicioso, o álbum conceitual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974. E esta, em minha opinião, é a formação mágica, o Genesis original, e este ábuns acima citados, são o seu legado. Trabalhos posteriores da banda, ou carreiras solo, não são tão grandiosos e perfeitos como essas obras primas.


3 - Era Pós Peter Gabriel: Peter Gabriel deixou a banda em 1975 logo após a divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo fizeram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum solo de Gabriel, Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury Hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis. Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo em 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal. Os álbuns lançados nesta época são realmente muito bons (não se comparam aos anteriores), e seguiram uma linha de Rock Progressivo, embora mais melódicos.


4 - Era Phill Collins: Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett refletiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção. Mas na minha opinião, esta nova banda chamada Genesis, não é mais o Genesis Original... Há outras fases, porém podemos parar por aqui. O Genesis é um grande sucesso hoje, mas não se parece em nada com a banda da fase Peter Gabriel. (Deixando bem claro que essa é opinião do Véio).


A seguir, para complementar esta versão da história do Genesis, convido-os a escutar alguns álbuns:

Os dois álbuns da fase inicial:

Genesis - (1969) From Genesis To Revelation


Genesis - (1970) Trespass

Dois shows da fase Peter Gabriel:

Genesis - BBC in Concert (1972)


Genesis - (1974) Rock Theatre

Para conhecer melhor cada um dos integrantes originais do Genesis em suas carreiras solo:

___________________________
Anthony Philips: Anthony Edwin "Ant" Phillips (Londres, 23 de dezembro de 1951) é um músico da Inglaterra conhecido por sua participação na banda Genesis. Ele tocou guitarra e cantou como vocal de apoio até sua saída em 1970, seguido do lançamento do segundo álbum da banda, Trespass. Após aconselhamento médico, o músico deixou a banda por pânico de palco (apresentação em público). Nursery Cryme, o primeiro álbum da banda após a saída de Phillips, contava com duas canções da época do músico na banda, "The Musical Box" e "The Fountain of Salmacis". Em seguida, Phillips estudou música erudita e realizou gravações com Harry Williamson, Mike Rutherford e Phil Collins, entre outros. Seu primeiro álbum solo foi lançado em 1977, The Geese and the Ghost. Wise After the Event foi lançado no ano seguinte, seguido de Sides em 1979.

Anthony Phillips - (1978) Private Parts And Pieces


__________________________________
Peter Gabriel: Peter Brian Gabriel (Chobham, 13 de fevereiro de 1950) é um músico do Reino Unido, um dos artistas representantes da World Music, assim como um dos seus principais incentivadores. Apesar disso, sua carreira está intimamente relacionada ao pop. Tornou-se famoso por ser o vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, partindo posteriormente para uma bem sucedida carreira solo. Peter também é envolvido em diversas causas humanitárias. Apaixonado pela soul music, Gabriel foi influenciado por diferentes fontes para seu canto, incluindo Nina Simone, Gary Brooker do Procol Harum e Cat Stevens. Ele tocou flauta no álbum de Stevens Mona Bone Jakon de 1970. No entanto, as maiores influências de Gabriel vieram posteriormente: David Bowie e Syd Barrett fundador do Pink Floyd, que estavam redefinindo a cena musical britânica no final dos anos 60 e início dos anos 70.

Peter Gabriel - 1977 (1 Car)


__________________________________________
Mike Rutherford: Mike Rutherford (nascido Michael John Cleote Crawford Rutherford em 2 de outubro de 1950 em Guildford, Surrey) é um músico britânico. Enquanto estudava na Charterhouse School, tornou-se membro fundador da banda de rock progressivo Genesis, inicialmente no baixo, violão de 12 cordas e vocal de apoio. Posteriormente também tornou-se guitarrista. Rutherford também liderou a banda Mike and the Mechanics. A linha de baixo de Rutherford é conhecida por ser bem construída e com grande base técnica e de inovação, tendo se destacado no movimento do rock progressivo no qual o Genesis estava inserido. Rutherford também destacava-se na execução do violão de 12 cordas. Após a saída de Hackett da banda, Rutherford assumiu seu lugar como guitarrista. Seu estilo, considerado não tão técnico quanto o de Hackett, era marcado pela harmonia e criatividade. Durante turnês, o músico alternava entre o baixo e a guitarra com o músico convidado Daryl Stuermer. Durante o hiato do Genesis, Mike gravou dois álbuns solo, Smallcreep's Day e Acting Very Strange, e liderou a banda Mike and the Mechanics.

Mike Rutherford - 1980 Smallcreep's Day


___________________________________________
Tony Banks: Tony Banks (nascido Anthony George Banks em 27 de março de 1950, em Sussex, Inglaterra) é um compositor, letrista e tecladista britânico. Foi um dos membros fundadores do Genesis, e junto com o guitarrista e baixista Mike Rutherford foi o único a pertencer à banda desde o princípio. Banks possui formação em piano clássico, e foi autodidata ao aprender guitarra. Estudou na Charterhouse School em meados da década de 1960, na qual conheceu Peter Gabriel em 1965. Junto com o baterista Chris Stewart eles formaram a banda The Garden Wall. Ela foi fundida com a banda Anon, que incluia Mike Rutherford e Anthony Phillips. Gravaram alguns demos que acabaram conduzindo a formação do Genesis. Os solos elaborados, com timbragens de órgão Hammond, Mellotron e diversos sintetizadores menos conhecidos, juntamente com o uso de progressões harmônicas nas composições são as marcas mais fortes da musicalidade de Banks. Embora não seja tão citado quanto os colegas Rick Wakeman ou Keith Emerson, o talento de Banks deu estatura não só ao som do Genesis, mas ao estilo que foi cunhado pela imprensa britânica como rock progressivo. Algumas de suas composições mais características são Firth of Fifth, The Cinema Show e Home by the Sea, que ajudaram a estabelecer a identidade sonora do Genesis. Após a saída de Gabriel e Hackett, Banks foi o primeiro dos três remanescentes a lançar um álbum solo, entretanto, não atingiu grande sucesso de público como Mike Rutherford e Phil Collins.

Tony Banks - A Curious Feeling (1979)


________________________________________
Steve Hackett: Stephen Richard Hackett (12 de fevereiro de 1950, em Pimlico, Inglaterra) é um compositor e guitarrista britânico. Ganhou fama como um dos integrantes da banda de rock progressivo Genesis, da qual tornou-se membro em 1970. Hackett permaneceu por oito álbuns, deixando a banda em 1977 a fim de iniciar uma carreira solo. Em 1986 Hackett cofundou o supergrupo GTR junto com outro guitarrista de rock progressivo, Steve Howe do Yes e Asia. Lançaram um álbum auto-intitulado no mesmo ano, que atingiu a 11ª posição da Billboard 200 nos Estados Unidos. Com sua saída da banda em 1987 o grupo acabou terminando suas atividades. Hackett então reassumiu sua carreira solo e vem lançando álbuns e participando de turnês desde então. Também fez uma participação especial no primeiro álbum de Ritchie, Vôo de Coração em 1983, compôs em parceria com o conterrâneo radicado no Brasil a música-título e gravou o solo de guitarra, que o próprio já assumiu ser um de seus favoritos. Steve Hackett também ficou famoso por ser o criador da famosa técnica de tapping, muito popularizada por Eddie Van Halen.

Steve Hackett - (1975) Voyage of the Acolyte


________________________________
Phil Collins: Philip David Charles Collins, (Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito na carreira solo. Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como Bone Thugs'N'Harmony, Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Roland Orzabal, Roger Taylor, Robert Plant, Ringo Starr, John Lennon,Elton John, Mike Oldfield, Sting, Anni-Frid Lyngstad do ABBA, Mark Knopfler, Peter Gabriel, e Bee Gees. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears, também participou do álbum Break Every Rule de Tina Turner, tocando bateria em músicas como Typical Male e Girls, e também colaborou com a banda Led Zeppelin no Live Aid, tocando bateria. Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins assumiu os vocais. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo. Phil Collins é considerado por muitos responsável pela transformação POP do Genesis, que após o hit "Follow You, Follow Me", se distanciou do Rock Progressivo. Eu não sou muito chegado no Genesis, era Phil Collins e também na carreira solo. Embora tenha tido muito sucesso, é muito POP para meu gosto. Mas considero Phil Collins um grande músico e um grande batera. Segue um trabalho paralelo de Phil, com uma excelente banda de Jazz Rock Fusion, a Brand X.

Brand X - (1975) Unorthodox Behavior




E, caso cruzem com um dos integrantes do Genesis, eles estão assim hoje:




ENJOY!!!!