Me desculpem aqueles que até possam não concordar, mas além de qualidade sonora, grau de satisfação ao ouvir e beleza da "alma musical", também preciso me identificar, sentir e muito aquilo que posto.Não gosto simplesmente de postar pra ter algo novo, melhor ou raro.
Gosto como digo sempre de compartilhar emoções, e o que é o ser humano senão 70% de água salgada e suas emoções?
Nesse quesito eu tenho muito respeito e admiração pelo trabalho de Eric Clapton; um cara que já participou das maiores bandas do cenário mundial, que já desceu ao inferno das drogas e como uma fênix renasceu contra todas as expectativas, perdeu um filho tragicamente mas se mantém cada vez mais coerente e maduro.
Alguns de seus trabalhos são de resgate de músicos que deveriam estar no asilo, na sarjeta ou já mortos, mas ele como um "anjo vingador" os busca do limbo e os trás para a luz como quem diz: "Vocês já me chamaram de deus, mas vejam quem são meus professores e vejam quem merece ser cultuado; vejam de onde bebi e onde me formei, conheçam meus pais e mães, irmãos e irmãs, senão....... não entenderam nada ainda"
Por isso é que além de gostar de todo tipo de boa música, sou um aficcionado pelo Blues e suas histórias, porque pra mim são as histórias de todos os seres humanos, brancos, negros, amarelos, vermelhos, azuis, ou frutacor e ao ouvir sempre consigo forças pra continuar a lutar pela vida como eles fizeram.
A excelente estréia auto-intitulada de Clapton, lançada em 1970, foi puxada por uma versão antológica de uma canção de Cale, “After Midnight”. Além disso, “Cocaine”, talvez a música mais famosa da carreira do guitarrista, também foi composta por Cale. Mas Clapton não se limitou apenas às regravações. O estilo manhoso de Cale tocar a sua guitarra é uma das maiores influências de Clapton. Basta ouvir e comparar para perceber. Além disso, a maneira tranquila com que Cale canta suas músicas também foi transferida para Clapton, virando uma de suas marcas registradas.A idéia que fez surgir “The Road To Escondido” partiu de um convite de Clapton para que J.J. Cale produzisse seu novo disco solo. Como já era de se supor, a afinidade entre as duas lendas foi tão grande no estúdio que tudo se transformou, mais que naturalmente, em um álbum dividido pelos dois.
Musicalmente, o que temos está muito mais próximo da carreira de Cale do que da de Clapton. Aliás, J.J. Cale faz o vocal principal na maioria das músicas, com Clapton se comportando de maneira reverencial ao seu antigo mestre. As canções vêm carregadas de influências de estilos como blues, rock e jazz, fundidos em um só. O que se ouve em “The Road To Escondido” é o que se ouve nos álbuns de Cale, acrescentado do enorme talento de Eric Clapton. Sendo assim, não é difícil para qualquer conhecedor da carreira dos dois sacar o tamanho da magia, do brilho e do apelo que “The Road To Escondido” traz em suas quatorze faixas. Só de sacanagem, para colocar ainda mais água na boca de qualquer fã de boa música, a banda que acompanha Cale e Clapton traz nomes como o baterista Steve Jordan, o baixista Pino Palladino, os guitarristas Albert Lee e Derek Trucks, além de participação especial de John Mayer. Se tudo isso já não bastasse para transformar o álbum em um clássico instantâneo, ele ainda traz o último registro do tecladista Billy Preston, falecido há pouco tempo.Obs: Repostando de 17/01/09
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

oi, Dead, tem um premio pro seu blog lá no meu blog.Beijão
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ResponderExcluir320Kbps
Boa veio ,concordo plenamente.
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