12 de mai. de 2013

"Discos de vinil voltam ao mercado e aquecem comércio de São Paulo"


Do PEGN TV

Em um mundo cada vez mais digital, os discos de vinil, que marcaram época, retornam ao mercado com força total e também impulsionam a venda de toca discos e agulhas. Em São Paulo, o comércio disparou e o mercado dos chamados “bolachões” só cresce.

Eles voltaram. Os discos de vinil, LPs, ou simplesmente “bolachões” estão na moda de novo, depois de 20 anos fora do mercado, dominado pelos CDs. Hoje, em livrarias, o vinil já convive lado a lado com os CDs e ganha cada vez mais espaço.

“É um pouco de saudosismo. É um pouco de conhecimento das pessoas mais jovens que começam a adquirir musica através do vinil, então eles acabam pulando o CD, saindo do digital e indo diretamente para o vinil”, avalia o coordenador da livraria, João Paulo da Silveira Bueno.

Pequenas empresas perceberam a tendência e a oportunidade de ganhar dinheiro nesse mercado.
Em uma charmosa galeria no centro de são Paulo, a Nova Barão, nos últimos anos, o perfil do comércio mudou. Um andar já é conhecido como galeria do vinil. São várias lojas, com milhares de “bolachões” à venda. Novos, usados, raros. Até na parede, coloridos, como decoração.

O dono da loja, Marcelo Batista, era torneiro mecânico. Largou a profissão para montar o negócio próprio. E se deu bem. “De uns quatro anos para cá, você observa que tem umas pessoas mais novas, gente que por causa do pai procura o disco, que o irmão curtia nesse formato”, explica.

Marcelo investiu R$ 80 mil na reforma da loja e no estoque de 7 mil discos do gênero punk e rock metal. O empresário fatura R$ 10 mil por mês. Ele vende LPs usados e novos. Há disco a partir de R$ 20. Marcelo criou até um selo e também lança ele próprio discos de vinil.

“É eu peço autorização para as bandas, escolho os formatos, pego os formatos que melhor se encaixa para aquelas musicas, lanço, tenho catálogo, tenho site e as pessoas descobrem isso ou já sabem disso e compram”, explica.

O empresário Marcio Custódio é outro que apostou no mercado e na galeria. Com R$ 50 mil, ele reformou uma loja e fez um pequeno estoque inicial. Hoje, tem 5 mil discos de vinil, a maioria usados, dos gêneros rock e MPB. O trabalho dele é garimpar discos entre colecionadores e revendê-los, com margem de lucro de 30% a 100%. Uma edição rara importada, por exemplo, sai por R$ 150.

Assim como outros lojistas, Marcio tem custo fixo baixo na galeria. Paga R$ 1 mil por mês de aluguel. Hoje, ele fatura de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês.

“Eu acredito que o mercado de vinil vai bombar, o mercado vai ficar mais aquecido do que está, eu acho que é o formato físico que veio para ficar mesmo, entendeu?”, sugere.
Toca discos
Na movimentada Rua Santa Ifigênia, também no centro de São Paulo, são vendidos os toca discos, necessários para quem compra vinil. E a cadeia de negócios se amplia.

Faz 56 anos que a loja funciona no mesmo lugar e vende o mesmo produto, toca discos.

O empresário Luiz Peres Mixeu herdou a loja do pai. Ele conta que durante 20 anos só comercializou toca discos antigos, porque não havia aparelhos novos para vender. Nos últimos quatro anos, os modelos novos, todos importados, inundaram o mercado e as vendas cresceram 80%.

“A quantidade de vendas aumentou demais, em relação a esse produto. Uma coisa que não existia praticamente não vendia antes, os distribuidores não traziam esse produto para cá”, diz.

A loja oferece 25 modelos de toca discos. Eles vêm com entrada para USB e pen drive. O modelo mais barato custa R$ 480. O mais caro é este toca discos de R$ 2.850, com motor de alta precisão e controle eletrônico de rotação. Tem também as vitrolas que já vêm com autofalantes acoplados por R$ 1200.

A loja vende 280 aparelhos por mês. Também não perde a oportunidade de ganhar dinheiro com acessórios: agulhas, receivers e caixas acústicas. O faturamento, de R$ 280 mil por mês, cresce sem parar.

“O CD encobriu o toca disco durante muito tempo, mas voltou, voltou, voltou e voltou com uma força total. E o CD não vai conseguir recuperar isso daí”, diz Mixeu.
CONTATOS
DISCO 7 VINIL
Contato: Empresárias Marina Silveira, Elienai Silveira
Rua Sete de Abril,154, Rua Alta, Loja 24– Centro
São Paulo/SP – CEP: 01044-001
Telefone: 3231-1193

EXTREME NOISES DISCOS
Contato: Empresário Marcelo Rodrigues Batista
Rua Sete de Abril,154, Rua Alta, Loja 26 – Centro
São Paulo/SP – CEP: 01044-001
Telefone: (11) 3129-1655
www.extremenoisediscos.com.br

LOCOMOTIVA DISCOS
Contato: Empresário Gilberto Custódio, Márcio Custódio
Rua Barão de Itapetininga,37, Loja 51
Rapública/SP – CEP: 01042- 001
Telefone: (11) 3257-5938

LIVRARIA CULTURA
Contato: Analista de Negócios João Paulo Bueno
Av. Paulista, 2073 – Bela Vista
São Paulo/ SP – CEP: 013 11- 300
Telefone: (11) 3170-4033
www.livrariacultura.com.br

CASA DOS TOCA DISCOS
Contato: Empresário Luiz Peres Mixeu
Rua Santa Ifigênia,398 – Centro
São Paulo/SP – CEP: 01207-000
Telefone: (11) 3221-3537
www.catodi.com.br
Obs: Qdo falo de vinyl logo em seguida no G1, filiado as empresas plim plim, a noticia de capa era essa, que coisa não, que coisa, e o burro sou eu?

Não, sou um lobo estepario!

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!

9 comentários:

  1. Dead,

    As grandes cadeias de lojas como a Saraiva, Fnac, Cultura e outras, também se renderam a este mercado que ano a ano tem mostrado o seu franco crescimento......

    Eu não vejo este crescimento como um saudosismo, mas sim, como uma exigência de quem realmente ainda compra música, é quer ter um produto de qualidade, com som analógico, muito próximo da realidade auditiva, sem ter que escutar um som metalizado ao extremo e que venha acompanhado com um encarte descente, com as letras das músicas e com uma ficha técnica que possa identificar a origem do trabalho....

    O som do álbum quadrifônico, do Pink Floyd, "Atom Heart of Mother", é infinitamente superior ao seu similar em cd e quem já teve o privilégio de escutá-lo, sabe a que estou me referindo...

    O primeiro álbum solo de Jon Anderson, "Olias of Sunhilow" tem um trabalho gráfico riquíssimo e inigualável, mas que infelizmente em uma capinha de 12,5 x 12,5 cm se perde totalmente......

    Valeu velhão, por mais esta resenha.....

    Abraços,

    Gustavo


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  2. Virou modinha. Tem uma nova leva de consumidores alimentando esse mercado: a geração que não cresceu com vinil. Não é a toa que um monte de bandas novas tem suas edições limitadas e especiais em vinil assim e vinil assado, e que custam mais caro, lógico. Mercado, filão. A indústria do disco não é boba. Diante da "decretada morte do CD", é um outro modo de faturar em cima da geração download. Deixa de ser só a música, vira um objeto de cobiça na vitrine. Aliás, tem muita banda que lança o digital e o vinil, nem se incomoda mais com CD. Daqui a pouco tá todo mundo comprando toca-discos, de novo ou pela primeira vez. rs

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  3. Engraçado. Eu nunca larguei o vinil, mas confesso, digitalizei todos. E joguei para o PC, pelo mesmo motivo. Preservar o disco e poupar a agulha. A diferença, é que antes gravava em fitas cassete e hoje transformo em MP3. O CD foi lançado em meados da década de 80 (anos 80? de novo não, rs). Lembro que um bando de bestas desovou seus discos de vinil, que eram vendidos a preços módicos. Os donos das lojas de discos usados mal tinham tempo para catalogar. Foi assim que aproveitei a explosão do CD. Comprando discos de Vinil. Uma ocasião consegui numa só compra, uns 5 álbuns do Camel, dentre eles, aquele duplo A Live Records. Detalhe: importado. Vocês devem lembrar a diferença que existia entre um disco prensado no exterior e os prensados no Brasil. O mais triste, é que na década de 90 e no início deste nosso milênio, era muito comum o comércio de ambulantes vendendo discos de Vinil expostos no chão. Foi do chão que peguei um álbum duplo do The Who, Tommy, vendido por R$15,00. Depois de terem jogado fora, resolveram dar valor de novo? Então, é um bom momento para comprar CD's, rsrs, brincadeira.
    Abraços a todos

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  4. Eu ainda tenho meus discos de vinil. Não tenho mais a vitrolinha e moro muito longe da Santa Efigênia. Já me mudei umas 5 vezes, em 5 estados diferentes e as bolachas vão comigo. A cada 6 meses dou uma limpada e meu filhão de 6 anos ajuda... Olha fascinado meus 600 álbuns e digo a ele que é um tesouro, que um dia vai ser tudo dele. Outra coisa que faço é olhar as capas, os encartes... Que pequenas obras de arte são as capas do Yes, Marillion, Osibisa... Vejo os selos de onde comprei: Sebo de Elite, Woodstock Discos, HiFi e aí é uma outra história (ou será estória). Obrigado Dead, na minha próxima viagem a capital maldita, vou visitar estes locais. Grande post, meu velho. Paro por aqui, pois fiquei saudosista demais e tenho apenas 45 anos.

    Abs a todos

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  5. Mas o grande lance do vinyl era qdo o dono ou gerente da loja não era um idiota (o que poucos não eram) e deixavam a molecada ouvir os discos. Eles sempre achavam que passavamos tempo pra um cinema na loja ouvindo discos e não compravamos nada e era verdade, mas sempre depois voltávamos já com uma lista,muitas vz fui retirado da hi-fi no shop Iguatemi por causa disso, aí fiquei puto e conheci uma loja que ficava ao lado da Gazeta e Objetivo e lá o cara passava horas conosco ouvindo, conhecendo, ensinando e não tinha uma vez que não saia com 4 ou 5 discos, fora os amigos, fazíamos até lanche na loja que era bem chique mas os preços legais e lançamentos ídem, por ex numa tacada comprei, Camel rain dances, Stix Cornerstone,Scorpions Fly to the raibown e Babe Ruth steaking home e se errei alguns nomes me perdoem que a memória não é a mesma e isso era acho que 79/80. Mas o lance foi que depois os caras da hi-fi já decadente por causa das frescuras onde só riquinhos podiam ouvir nas cabines em toca discos philips seus discos, eram os mesmos vendedores, grentes e donos quebrados puxando vc pra comprar 3 e pagar 2 e eu ria mesmo, como ri na galeria de alguns pseudo intelctuais que queriam saber mais que quem ia comprar o que queria, era um sarro os entendidos vir explicar pra amigos e pra mim, fãs alucinados de Zappa, quem ele era com histórias de revistas, e a gente por muitas vz tinha comprado discos fora e assistido shows e até filmado e ficavámos ouvindo aquele papo furado, prq depois que peguei bronca só ia no Chicão meu irmão mesmo da Baratos e Afins.
    Sei lá só umraio de memória.
    Enjoy!!!!!!!!!

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  6. Anônimo2:52 AM

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  7. Anônimo4:03 PM

    O som grave do vinil nunca O CD VAI TER E SO

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  8. http://www.recordplanet.nl/en/

    Dead, esta feira da Holanda é a maior feira de vinil do mundo acontece todo ano em Abril e Novembro
    Saludos!

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  9. Anônimo11:26 AM

    Para quem curte os "wows" e "flutters" ou mesmo os ruídos causado por riscos e eletricidade estática, os vinis CONTINUAM INSUPERÁVEIS!!!!

    Confirme em: http://en.wikipedia.org/wiki/Wow_and_flutter_measurement

    Realmente a "mania" sempre existiu...no início da produção dos cd's, lembro-me bem, os maníacos de plantão da GALERIA do ROCK, vestiam camisetas com a frase: "BACK TO THE MONO"....como forma de "protesto"...???????

    Este blá-blá-blá deve ser devidamente fundamentado e com respaldo tecno-científico para ter alguma validade....

    "Impressões" subjetivas e "tendenciosas" não estão alinhadas com os resultados obtidos quando confrontamos os sinais de um cd e de um vinil (com a mesma masterização e equalização, por favor!!)frete a um analisador de espectros....

    Então percebemos que a única saudade que o vinil nos trás, é quanto a arte das capas.....o resto, é saudosismo,,,

    Mas lembrem-se...muitas vezes remoer o passado é sinônimo de sofrer duas vezes!!!!

    Agora relançam a obra dos THE BEATLES em vinil, numa embalagem luxuosa por "módicos" R$1800,00 e ainda existe público para isto!!!!

    Sugiro aos amantes do vinil que façam um feedback total: adquiram também um gravador de rolo AKAI 4000-DS, (fácil fácil em lojas de usados!!!)e gravem os vinils utilizando a função SOS (sound on sound) e curtam chiados e ruídos com "eco".....eca..opsssssssss....ehehehehehehe

    Wanderley - SP




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