(Direto do blog Pirata do Rock)
Depois de baixar este som direto do blog do meu irmãozinho Pirata do Rock, não acreditei no que ouvia, não me lembro de ter ouvido à época, não me lembro de tê-lo na mão, enfim pra mim uma completa surpresa, que posso daqui a pouco sei lá recordar ou o que valha, mas é simplesmente algo alucinante.
Peso, qualidade, e técnica misturados á um bom gosto na escolha do playlist e dos participantes que vejo sim, mas não com tanta facilidade assim.
Uma bolacha pra matar a saudades desse velho lobo convalescente de uma bela pneumonia devido a friagem da noite em busca do som perdido, rs
Trouxe um release em português que achei muito apropriado, prq no post original o Pirata só colocou as capas e é sua forma de fazer, mas senti a necessidade de acrescentar algo, mas como se era uma incógnita pra mim?
Eu? Um lobo vivido e rodado comendo bola num disco clássico desses? Por onde será que eu andava quando isso acontecia heim?
Divirtam-sem como eu me diverti e curtam um som que pode-se dizer "magnifíque"!!!!Entre 1972 e 1973, a carreira de Eric Clapton estava no auge, principalmente devido ao lançamento de algumas coletâneas (como Story of Eric Clapton). Porém, o guitarrista estava afastado de todas suas antigas atividades. Totalmente viciado em heroína, havia comparecido aos palcos pela última vez em agosto de 1971, no Concerto para Bangla Desh, organizado por George Harrison.
Então, Pete Townshend, do The Who, convenceu Clapton a realizar dois shows, sendo que ambos aconteceriam no mesmo dia. Apesar de estar sem banda, Eric sempre fora muito querido no cenário musical inglês - todos o consideravam, além de exímio guitarrista, uma pessoa doce e formidável - e não foi difícil mobilizar inúmeros amigos para montar um supergrupo que acompanharia o Deus da guitarra naquelas apresentações. Atendendo ao chamado, vieram membros de bandas como Traffic (Steve Winwood e Jim Capaldi) e os Faces (Ronnie Wood), entre outros músicos itinerantes de diversos grupos (Rick Grech, Rebop e Jimmy Karstein). Por 10 dias, ensaiaram o repertório na casa de Ron Wood. Havia um clima de comoção no ar. A ideia era, com os shows, juntar dinheiro suficiente para internar Clapton numa clínica de tratamento contra as drogas e salvá-lo da morte certa.
Assim, o Rainbow Theatre de Londres foi tomado por fãs e admiradores no dia 13 de janeiro de 1973. Como não podia deixar de ser, a apresentação foi um sucesso. A banda desfilou músicas pinçadas de diversas fases da carreira de Eric, além de ótimas covers, como "Little Wing" de Jimi Hendrix e "After Midnight" de J.J. Cale. Teve espaço até para "Pearly Queen", do Traffic, já que metade da banda estava no palco.
O auge se deu exatamente à meia-noite, quando Townshend foi ovacionado por ter organizado a apresentação e, então, o supergrupo executou "Crossroads", oriunda do repertório do Cream e presença obrigatória em shows de Clapton. A música de Robert Johnson narra o lendário pacto do blueseiro com o demônio, feito numa encruzilhada exatamente naquele horário.
Em setembro daquele ano foi lançado o LP Eric Clapton’s Rainbow Concert. Porém, a bolacha continha apenas seis canções e menos de trinta minutos de boa música - eram elas: "Badge", "Roll It Over", "Little Wing", "After Midnight", "Presence of the Lord" e "Pearly Queen". Mas, para a alegria dos fãs, no dia 25 de julho de 1995 (mais de vinte anos depois da apresentação) foi lançada uma edição em CD contendo nada menos que 14 faixas (74 minutos de êxtase). Então, com o show na íntegra, vieram a público "Layla", "Blues Power", "Bottle of Red Wine", "Bell Bottom Blues", "Tell the Truth", "Key to the Highway", "Let It Rain" e "Crossroads".
Reza a lenda que, após o concerto, Eric teria pego todo o dinheiro e corrido para a casa do seu traficante. Pouco importa. E por mais que alguns xaropões insistam que Clapton não estava em boa forma (por estar afastado dos palcos a dois anos) ou mesmo inspirado (devido ao vício), aquele dia já entraria na história simplesmente pelo time que Pete reuniu. Um show digno de respeito.
Por Rodrigo de Andrade
Jornalista e Colecionador
Os ArmêniosEric Clapton - lead guitar & vocals
Pete Townshend - guitar & vocals
Ronnie Wood - guitar & vocals
Ric Grech - bass guitar
Steve Winwood - keyboard & vocals
Jim Capaldi - drums
Jimmy Karstein - drums
Rebop Kwaku Baah - percussion
Original 1973 release
Side one
1."Badge" (Clapton, Harrison) – 3:32
2."Roll It Over" (Clapton, Whitlock) – 6:43
3."Presence of the Lord" (Clapton) – 5:37
Side two
1."Pearly Queen" (Capaldi, Winwood) – 7:00
2."After Midnight" (Cale) – 5:12
3."Little Wing" (Hendrix) – 6:32
1995 remastered edition
1."Layla" (Clapton, Gordon) – 6:25
2."Badge" (Clapton, Harrison) – 3:18
3."Blues Power" (Clapton, Russell)– 6:03
4."Roll It Over" (Clapton, Whitlock) – 4:38
5."Little Wing" (Hendrix) – 4:36
6."Bottle of Red Wine" (Bramlett, Clapton) – 3:51
7."After Midnight" (Cale) – 4:25
8."Bell Bottom Blues" (Clapton) – 6:25
9."Presence of the Lord" (Clapton) – 5:18
10."Tell the Truth" (Clapton, Whitlock) – 6:04
11."Pearly Queen" (Capaldi, Winwood) – 4:55
12."Key to the Highway" (Broonzy, Segar) – 5:46
13."Let It Rain" (Bramlett, Clapton) - 7:46
14."Crossroads" (Johnson)– 4:19
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Dead,
ResponderExcluirOpa... pneumonia?
Se cuida irmão lobo.
Nada que um chazinho de malte escocês não possa ajudar a aliviar!!!